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“De Sol a Sol”para sensibilizar as comunidades

A iniciativa “De Sol a Sol”, em parceria com a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), tem como objetivo aumentar o conhecimento sobre os riscos que os trabalhadores que exercem as suas atividades ao ar livre correm e irá estar presente em vários pontos de norte a sul do país, nos meses de julho e agosto.

A sensibilização da população para os riscos do Sol e do Trabalho ao ar livre é importante ao permitir alertar para os riscos da exposição solar excessiva e cumulativa decorrente de atividades profissionais no exterior, bem como informar sobre medidas de prevenção.

O número de casos de cancro da pele está a aumentar a nível mundial e estima-se que em Portugal sejam diagnosticados anualmente mais de 12 mil novos casos, sendo que 11 mil são cancros de pele não melanoma[1].

As profissões que envolvem trabalho ao ar livre (como por ex. agricultura, pesca, construção civil, jardinagem, …)  estão associadas à exposição a doses elevadas de radiação UV durante muitas horas, por vezes nas horas de maior perigo2. Zonas como as orelhas, rosto e antebraços são especialmente afetadas e gestos simples como o uso de chapéu de abas largas e camisolas de manga comprida, aplicação de proteção solar nas partes do corpo expostas ao sol e evitar as horas de maior intensidade dos raios UV poderão ajudar a prevenir um problema oncológico grave e com elevadas consequências físicas e emocionais. Mudando comportamentos simples diários podemos prevenir a ocorrência de número significativo de cancros da pele.3

De acordo com João Maia e Silva, Presidente da APCC, “Queremos alertar para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. É fundamental que as pessoas com profissões onde ocorre uma maior exposição aos raios UV tenham cuidados redobrados em relação à sua pele pois a mesma memoriza as agressões pelo Sol ao longo da vida. O excesso de exposição ao Sol e sobretudo as vermelhidões ou queimaduras solares são fator de risco. Por outro lado, importa também destacar a importância do diagnóstico precoce para o tratamento dos Cancros da Pele, relembrando que a realização do autoexame, e a consulta de um médico dermatologista sempre que existam dúvidas sobre um sinal é importante para uma deteção atempada.”.

A realização do autoexame e a marcação rápida de uma consulta de Dermatologia são determinantes, uma vez que quando diagnosticados precocemente, a maioria dos cancros da pele é curável.

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