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Mangualdenses mais perto dos seus património concelhio

«Mangualde, o nosso património!»
Vila Cova de Tavares…1663

Mangualdenses ficam mês a mês mais próximos do património do concelho
A Câmara
Municipal de Mangualde está a levar a efeito uma campanha de difusão do Património com o lema «Mangualde, o nosso património!» pretende continuar a
dar a conhecer o vasto património do concelho. Para aproximar a
população do património mangualdense, em abril, o destaque vai para Vila
Cova de Tavares…1663.
 Com
esta campanha todos ficam mais próximos de todo o esplendor patrimonial
do nosso concelho. Nesse sentido, continuam a ser colocados cartazes em
vários pontos de encontro do concelho e está disponível no site e na
Câmara Municipal informação sobre o monumento/património apresentado.

O
património material e imaterial vai sendo apresentado com uma
periodicidade quinzenal e consoante a categoria com a qual foi
classificado: arqueologia, pelourinhos, fontes, palacetes e religiosos,
bem como outros bens patrimoniais. Cada categoria será representada por
uma cor que a distingue das restantes.

Vila Cova de Tavares…1663
Os
trabalhos de prospecção arqueológica evidenciam a presença dos mais
variados testemunhos da presença humana pelos territórios. Uns são de
espontânea percepção, de fácil atribuição cronológica, de claro
entendimento. Outros, porém, não revelam imediatamente a sua
funcionalidade. Existem mesmo objetos, utensílios, estruturas que
permanecem indecifráveis e cuja explicação não passa de uma mera
suposição, de simples tentativa de interpretação. O desafio mantém-se
constante.
O
facto é que tais vestígios são pegadas do percurso do Homem, certificam
a sua ação, a sua maneira de viver, a sua forma de pensar, de intuir,
de se relacionar com o seu semelhante, com o mundo que o rodeia, com o
terreno, com o sagrado, no fundo, consigo mesmo.
Em
Vila Cova, nas antigas Terras de Tavares, podemos observar uma peça em
granito que ostenta a gravação de um cruciforme sobrepondo-se a uma
moldura contendo a inscrição 1663. É uma data que, para além de nos
remeter para uma época em que reinava Dom Afonso VI, nada mais elucida.
Estela de sepultura anónima? Marco territorial?
Está
protegida por integrar, neste momento, um muro. Ficam as coordenadas
geográficas que são, também, as da Igreja da localidade, erecta apenas
alguns anos depois, talvez no lugar de um templo mais pequeno e mais
modesto: 40º 37, 097 – 7º 35, 204.
Por António Tavares
Gabinete de Gestão e Programação do Património e Cultura
  
Foram
já vários os bens patrimoniais destacados por esta campanha nos últimos
dois anos. Em 2015, iremos continuar a aproximar a comunidade de todo o
nosso património, tendo sido apresentada nos primeiros meses do ano, a
Igreja de São Tomé de Cunha Baixa, o Fontenário dos Seabra Beltrões, em
Cassurrães e o Penedo da Cruz em Póvoa de Cervães.

 Fonte:CMM

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