Recentemente, D.Manuel Felício, Bispo da Diocese da Guarda, mostrou-se preocupado , com a catequese, isto é, a participação das crianças e adolescentes na catequese assim como a formação dos catequistas .
Face a isso, enviou uma carta a todos os padres da diocese, sobre “A Catequese da Infância e Adolescência”.
Desta maneira, D. Manuel Felício começa por lembrar que “juntamente com as celebrações das assembleias dominicais, a catequese é dos serviços com mais importância e também visibilidade nas nossas comunidades”. Refere que “os tempos de pandemia que continuamos a viver e sem abrandarem no seu rigor criam naturalmente dificuldades” não só ao serviço da catequese como a outros programas e serviços paroquiais.
O regresso às sessões presenciais de catequese, na Diocese da Guarda, foi preparado com uma reunião, no dia 19 de Setembro, no Seminário da Guarda, onde foram dados a conhecer “os necessários procedimentos”. D. Manuel Felício recorda que nas reuniões dos sete arciprestados o assunto também foi analisado. Na altura, de acordo com os testemunhos apresentados, foi referido que “algumas comunidades estavam já de regresso à catequese presencial, procurando superar as restrições da pandemia, de acordo com os procedimentos recomendados”, mas outras apresentaram receios “sobretudo vindos das famílias e de alguns catequistas”.
O Bispo da Guarda considera que esta é a hora de dar “os passos necessários e não ficarmos parados”, temendo que se venha “a perder esta importante habituação, desde há muito instalada nos nossos ambientes, e passe a considerar-se que a catequese é desnecessária”.
O Prelado considera que “algo parecido também pode estar a acontecer com a participação nas celebrações dominicais” e, por isso pede aos padres que prestem “a devida atenção” e que “como primeiros responsáveis pela vida de Fé das comunidades”, não podem “ficar parados”.
No documento, com data de 6 de Novembro, D. Manuel Felício dá conta de que “ao mesmo tempo que se faz a convocatória para a catequese”, é preciso não descurar “a formação dos catequistas, a começar por aqueles e aquelas que vêm, de novo, prestar este serviço, mesmo como auxiliares de catequese”.
O Bispo da Guarda recorda que o Departamento Diocesano da Catequese da Infância e Adolescência, coordenado pelo padre Valter Salcedas Duarte, “tem organizada uma formação inicial para catequista, em cinco sessões” que pode ser disponibilizado às paróquias interessadas.
Fonte:DG