AVISO À POPULAÇÃO – PRECIPITAÇÃO, VENTO FORTE E AGITAÇÃO MARITIMA
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foto:VV |
No
seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(IPMA) realizado hoje, dia 14 de setembro, no Comando Nacional de
Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil
(ANPC), salienta-se para as próximas 72 horas um agravamento excecional
das condições meteorológicas nas regiões Norte e Centro:
- Precipitação
forte a partir da próxima madrugada e até à tarde de 16 de setembro,
sendo muito forte no período 12H-24H de 15 de setembro, prevendo-se
acumulados da ordem de 150 mm/24H e configurando valores que podem
superar 40 mm/h ou 60 mm/6H; - Vento médio a soprar de sudoeste
forte de forma persistente (até 100 km/H) nas terras altas do Norte e
Centro, com rajadas que podem atingir 130 km/h. No litoral vento a
soprar moderado a forte (até 45 km/h) com rajadas da ordem dos 90 km/h.
Não são de excluir eventuais fenómenos extremos de vento, - Agitação marítima com ondas até 4m na costa ocidental a Norte do cabo Raso.
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
- Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água ou acumulação de neve ou gelo;
- Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- Danos em estruturas montadas ou suspensas;
- Possíveis acidentes na orla costeira;
- Danos em estruturas junto à orla costeira;
- Possíveis fenómenos de galgamento costeiro;
- Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes pela perda da sua consistência.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A
ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado,
sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em
particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a
observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para
estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos
sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros
objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre
escoamento das águas; - Adotar uma condução defensiva, reduzindo a
velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e
formação de lençóis de água nas vias; - Não atravessar zonas
inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para
buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; - Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter
especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas
arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e
árvores, em virtude de vento mais forte; - Ter especial cuidado na
circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente
mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a
circulação e permanência nestes locais; - Não praticar atividades
relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos
náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de
veículos na orla marítima, - Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança
Por ANPC