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50 anos- ADFA-Uma geração dos anos 80 que merecia ter sido campeã

                                                       Imperava o verdeiro amor à camisola
A Associação Desportiva sempre foi um clube referência na formação e no escalão sénior, no distrito da Guarda, face a isso, a geração dos anos 80 da formação sénior merecia ter conquistado um título nesse escalão dada a qualidade que apresentava dentro das quatro linhas.
Desta forma, um plantel recheado de ótimos jogadores, onde alguns deles ainda viriam a vestir outras cores no Nacional da 3ªdivisão. Nesta foto que apresentamos, podemos verificar um vasto leque de jovens fornenses e depois algumas mais-valias de concelhos vizinhos.
Como Guarda-redes, Rui Melo, um homem muito completo dentro e fora dos postes, que sempre mostrou toda a qualidade e ainda veio mais tarde a defender as cores de “Os Vilanovenses” no Nacional. Depois estava Orlando um jovem guardião oriundo de Mangualde, que esteve na sombra do titular. Carlos Pina, outro guarda-redes que tinha qualidade mas esteve algum tempo na sombra do titular. Outro grande esteio entre os postes, era o Cunha , um guardião muito completo que desde muito jovem veio representar o clube e tornou-se uma referência para todos os guarda-redes que passaram neste clube.
No eixo defensivo, João Pacheco (Pote), um lateral direito que defendia e atacava fortemente, muito seguro e duro na posse de bola. Manuel Duarte era um polivalente no eixo defensivo, Carlos Nunes (Gito) foi um lateral esquerdo muito seguro tanto a defender como a atacar, Nen era um jovem esquerdino que fazia bem a ala esquerda, Girão era o patrão desta defesa, o esteio que dava as coordenadas, devido à sua larga experiência dos Nacionais, quando vestia as cores do Sp.Covilhã e mais tarde, ainda na 3ªdivisão jogou nos Vilanovenses.
Braga, um central que juntamente com Girão formavam uma dupla goleadora, pois chegaram a marcar imensos golos e a resolver muitas partidas. A completar o eixo defensivo, Tó Lopes outro jovem do concelho que através da sua elevada estatura defendia bem de cabeça e era muito importante no jogo aéreo e desenvolveu muito com Braga e Girão e mais tarde veio a afirmar-se como patrão do eixo. Rui Pina foi um jovem que jogava bem no eixo direito e esquerdo, mas tinha pela frente dois titulares muito fortes, mas ainda assim lutou imenso e mostrou o seu valor.
Zé Carlos, um grande defesa central que cedo se percebeu a grande qualidade e pouco tempo esteve no Fornos, aproveitou a maré e foi cedo para os Nacionais onde permaneceu durante longos anos e alcançou muitos triunfos por vários clubes.
Tó Lopes (Lúcio), um jovem médio que passou pela Briosa em Coimbra, depois foi ficando no Fornos e mais tarde afirmou-se no eixo defensivo direito do clube.
Titó outro jovem que foi singrando no eixo defensivo, onde permaneceu longos anos.
No setor intermédio, Vítor Tejo (Pinóia) era o grande maestro desta equipa, aliás devido à sua formação foi um atleta que nos dias de hoje andava pela II Liga sem problema.
To-Zé (Cancá) um recuperador de bolas nato, jogava bem na frente dos centrais e abria sempre o leque para que a equipa se organizasse. O jovem João Gomes ia surgindo aos poucos no onze, pois sempre que chamado procurava fazer sempre o que lhe era solicitado.
Nando Pompeu era outro elemento muito importante na manobra do eixo intermédio.
Prata da casa era o lema
José Ventura(Zé da Rita) outro homem forte no setor intermédio a recuperar bolas e sempre que podia usava o remate de meia distância, por sua vez Tó-Zé (Formigo), outro médio sempre importante no setor intermédio que fazia bem o pedido pelos técnicos.
Na frente de ataque, Fernando (Benfica) um jogador que cedo se impôs no plantel e no onze, fazia sempre, muitos golos, não era o nº9, era mais um avançado móvel que descaia bem nas alas e usava a velocidade como arma muito importante.
Jorge, um dianteiro que jogava em cunha no eixo dianteiro, também foi muito importante quando chamado e apontou alguns golos importantes.
Carlos Ventura, um dianteiro nato, sempre no lugar certo entre os centrais, ou melhor um quebra-cabeças para as defesas contrárias e fez alguns golos importantes.
Abú foi um jogador que jogava bem na esquerda ou como fixo, usava a velocidade como arma e foi um jogador que trouxe mais-valia ao plantel.
José António era um jogador muito forte com a bola nos pés e com velocidade que abria caminho para muitas assistências e grandes golos também apontou.
Os treinadores nesta fase foram Teixeira, Puskas e Girão.
Eram temporadas onde no distrito também abundavam grandes equipas, com grandes valores individuais, agora não existiam grandes saídas dos distritais para os Nacionais devido à vida profissional dos atletas, todos tinham os seus empregos.

 

AD Fornos de Algodres celebra 50 anos com Gala das Bodas de Ouro

Deste modo, a AD Fornos de Algodres em comunicado refere que comemora neste ano 2020, 50 anos de existência de dedicação à comunidade, construídos por gente de fibra que elevou esta associação a maior clube do distrito da Guarda.
Para assinalar a data, a direção e estrutura do clube liderado por Bruno Costa, tem já planificada uma série de eventos e iniciativas que pretendem dignificar e valorizar todo o património humano e desportivo conquistado.
Ao longo do ano vão revelar algumas surpresas, sendo o ponto alto desta celebração a
realização da GALA 50 ANOS ADFA, a ter lugar a 30 de maio, onde serão homenageados os sócios mais
antigos, atletas campeões e se fará uma viagem ao passado da nossa associação, sempre de
olhos postos no futuro.