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Avisos e Liturgia do 32º Domingo Comum (Ano C)

a)      As celebrações, ocorridas nos dias 1 e 2 de Novembro, convidaram-nos a pensar em todos aqueles que seguiram Jesus e que gozam, agora, da glória celeste, ou que esperam ser purificados. Também as leituras deste Domingo, e dos próximos, nos falam desta temática. Estamos a terminar o Ano Litúrgico. Nestes últimos Domingos, os textos irão abordar o fim dos tempos. Neste Domingo, reflectiremos sobre a ressurreição, dada por Jesus, o Senhor da Vida, a todos os que Nele acreditam.

 

b)      Na leitura do livro dos Macabeus, encontramos o exemplo de uma mulher admirável que, com a sua profunda fé, anima os seus filhos a serem fieis a Deus, vencendo todas as tentações e sofrimentos que lhes causam para os desviar do verdadeiro caminho. Comer ou não determinados alimentos não tem uma grande importância: mais importante é a fidelidade que os judeus têm a Deus entre os pagãos que os perseguem e os torturam. S. Paulo anima, também, os cristãos de Tessalónica, na Grécia, para que sejam perseverantes no caminho da fé, pois serão um motivo de edificação para todas as comunidades. Apesar de saber que eles irão sofrer perseguições, Paulo diz-lhes: “O Senhor é fiel: Ele vos dará firmeza e vos guardará do Maligno”, “para que a Palavra de Deus se propague rapidamente e seja glorificada, como acontece no meio de vós”. No evangelho, Jesus, perante a questão dos sete irmãos que se casaram com a mesma mulher, indica-nos qual é a sua visão sobre a vida futura: Deus preparou-nos, depois da ressurreição, uma nova vida.

10-11-2019

c)       Um cristão distingue-se pela fé, em clima de esperança, que ilumina a nossa ideia sobre a vida presente e a vida futura. Acreditamos que o que Deus nos prepara é a vida e não a morte. Na leitura do Antigo Testamento, aqueles irmãos professavam a sua fé: “o Rei do Universo ressuscitar-nos-á para a vida eterna, se morrermos fiéis às suas leis”. Esta frase é confirmada com as palavras de Jesus: “Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos”. A vida terrena é uma passagem (peregrinação) para a vida definitiva, apesar de não se conseguir explicar, racionalmente, a transformação da nossa existência presente numa vida definitiva.

 

d)      As celebrações do início de Novembro e destes próximos Domingos convidam-nos a olhar não só para o nosso passado e presente, mas também para o futuro. Pensar “na outra vida” não é de pessoas que querem fugir aos compromissos deste mundo. É de pessoas sensatas que dão importância àquilo que deve ser valorizado e que relativizam tudo o resto. Somos um povo que avança, como se canta algumas vezes. Uma comunidade que tem como meta o Reino dos Céus, apesar de não termos experiência de como é e de não termos resposta para muitas perguntas. Confiamos plenamente em Jesus, o Mestre, que nos vai orientando nesta caminhada. Vamos no bom caminho. A nossa fé e a nossa participação activa na Eucaristia são, segundo Jesus Cristo, a garantia e a antecipação da vida definitiva: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia”.

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Ano C - Tempo Comum - 32º Domingo - Boletim Dominical