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Tag Archives: “Em Nome da Terra” Festival Literário

Marcelo Rebelo de Sousa na inauguração da Casa Vergílio Ferreira

Decorre o Festival Literário “Em Nome da Terra” em Melo – Gouveia e depois de a noite de quarta-feira ter sido a inauguração da exposição no Quartel dos Bombeiros de Melo, a música com o Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Gouveia e uma tertúlia.
Assim nesta quinta-feira, foi um dia especial com a inauguração da Casa Vergílio Ferreira,  uma Casa para Sempre na Sua “Aldeia Eterna”.
Um momento marcante, que contou com a presença de Sua Excelência o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a escritora Lídia Jorge e os Curadores da Casa Vergílio Ferreira “Para Sempre”, Valter Hugo Mãe e Adélia Carvalho.

                      Lídia Jorge dá nome a rua da aldeia de Melo
A tarde iniciou com a atribuição do nome de Lídia Jorge a uma rua da aldeia de Melo, que Para Sempre ficará ligada a Melo e a Vergílio Ferreira. Seguiu-se a visita à Casa Vergílio Ferreira e posteriormente as intervenções protocolares que decorreram na Praça Vergílio Ferreira.
Valter Hugo Mãe, artista e escritor português, foi o primeiro a tomar a palavra, tendo referido que é muito importante para ele que a Casa seja uma estrutura viva, seja toda ela vocacionada para o futuro, “não queria nada participar num projeto que fosse fantasmático. O que quero é ir ter com ele (Vergílio Ferreira) ao futuro. Para mim estamos todos convidados a ir ter com ele ao futuro, esta casa é uma máquina de se chegar ao futuro. Hoje recuperamos esta casa que é da família de Vergílio Ferreira, mas o Vergílio Ferreira é da família de todos nós.
Uma casa feita para outros criadores, artistas, escritores, outras pessoas que queriam pensar e oferecer conhecimento aos demais.”
Seguiu-se a escritora Lídia Jorge, que sublinhou o quanto aquele era um momento muito impressionante, “um momento de triunfo para a obra de Vergílio, um momento de triunfo para a sua vida dedicada inteiramente à escrita e é também, por reflexo, um momento de triunfo para a aldeia consagrada como uma aldeia literária única no nosso país.
É raro encontrar um projeto com a inteireza e justiça feita a um escritor, sem exibicionismo. O que está aqui a acontecer é uma homenagem à obra de Vergílio Ferreira, mas também à literatura portuguesa e à literatura como género”, afirmou.
Luís Tadeu Marques, presidente da Câmara Municipal de Gouveia relembrou que, em 2016, na aldeia de Melo, Sua Excelência, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, fez-nos a honra de prometer o regresso para a inauguração da Casa Para Sempre, “hoje, estando aqui, a honrar a sua palavra, é com profunda gratidão que, em nome de todos os gouveenses, lhe dirijo um sincero bem-haja. Assistimos a um dos dias mais significativos e marcantes da sua história recente de Melo. A inauguração da Casa Vergílio Ferreira “Para Sempre” simboliza com orgulho, o papel central que a cultura, a arte, e em especial a literatura, ocupam no nosso mundo contemporâneo, ao serem parte integrante dos circuitos que promovem a informação, o debate e a transformação social”, finalizou o autarca.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi o último interveniente, tendo afirmado, com satisfação, “cá estamos para mais um Festival Em Nome da Terra, a inaugurar a Casa Vergílio Ferreira “Para Sempre”. Em primeiro lugar o prometido é devido e foi cumprido. Bem haja ao Presidente da Câmara Municipal de Gouveia porque prometeu aqui há 8 anos, aquilo a que estamos a assistir hoje.
A casa que eu sonhei já era tudo, a casa que encontrei hoje é mais do que tudo. Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu ainda “a quem organizou, orientou, coordenou este projeto, aos artistas que são excecionais. Muito obrigado a tudo na Casa, à cronologia perfeita; muito obrigado pelos manuscritos expostos; muito obrigado por cada uma daquelas divisões onde encontramos fatias de Vergílio Ferreira; muito obrigado pela poltrona, onde sentimos Vergílio Ferreira a criar.
Verdadeiramente o que a Casa faz, e esta cerimónia faz, é a ponte entre Melo e o Universo, foi o que fez Vergílio Ferreira durante toda a sua vida.”
A cerimónia ficou ainda marcada pela entrega do Prémio Vergílio Ferreira 2024 a António Garcia Barreto, autor da obra “Por Amor a Leonor”.

Fonte:MG

Melo (Gouveia) acolhe “Em Nome da Terra” Festival Literário de 28 a 30 de outubro

A aldeia de Melo, no concelho de Gouveia, é o cenário escolhido para a 1.ª edição do Festival Literário “Em Nome da Terra”, um evento de celebração da palavra e da literatura, que se estreia com uma edição repleta de palavras na boca daqueles que escrevem, dedicada a todos os que as leem e escutam, levando os livros a todos os lugares.
A partir de Melo, aldeia situada na encosta norte da Serra da Estrela, que é desde sempre, e “Para sempre.” a “casa” e a “aldeia eterna” de Vergílio Ferreira, o Município de Gouveia realiza um festival literário que percorre alguns dos espaços emblemáticos da obra de Vergílio Ferreira.
“Em Nome da Terra”, uma das obras mais conhecidas de Vergílio Ferreira, foi o nome escolhido para este Festival, marcando assim um compromisso de continuidade com aquela que é a aldeia mais literária de Portugal. Desta forma afirma-se o orgulho no legado literário, tornando-o vivo e presente, através das novas iniciativas e propostas que a partir de 28 de outubro prometem vir, para ficar, na Aldeia de Melo.
UM FESTIVAL PENSADO PARA LEITORES DE TODAS AS IDADES
“Em nome da Terra” convoca assim leitores de todas as idades a marcar presença neste festival que incluirá conversas com escritores, horas de conto, oficinas de ilustração, percursos guiados por palavras, visitas a escolas, capelas, música, teatro… e até um jantar literário, porque as palavras são boas para saborear.
Esta primeira edição contará com 17 convidados entre autores, ilustradores, músicos e contadores de histórias. Teolinda Gersão, Ricardo Fonseca da Mota, Mafalda Veiga, Filipa Leal, Rui Couceiro, Isabel Rio Novo, Cátia Vidinhas, Sérgio Condeço, são alguns dos nomes que marcarão presença neste festival que promete acrescentar mais um ponto na história que se conta da Aldeia de Melo.

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