A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) começou nesta quinta-feira, o 14º Congresso Nacional das Misericórdias, que decorre até 3 de junho, no auditório da Ordem dos Contabilistas Certificados, em Lisboa.
Na cerimónia de abertura, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu todo o esforço das Misericórdias Portugueses durante a pandemia, bem como de todos os Provedores, colaboradores e voluntários que se empenharam de forma excecional ao longo deste período.
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, destacou o grande peso das Misericórdias Portuguesas na coesão social e o seu contributo inestimável para os cuidados em saúde, sobretudo na gestão da pandemia, destacando ainda a importância de, no contexto atual, reforçar a Rede de Cuidados Continuados.
Manuel de Lemos, Presidente da UMP, aproveitou a cerimónia de abertura para também homenagear “todos os que connosco cuidaram dos doentes e dos não doentes; sobretudo aos Provedores e membros dos Órgãos Sociais, que tudo fizeram para que os danos fossem os mais controlados possíveis, e também a todos os trabalhadores que, vencendo ou não o medo, quotidianamente, cuidaram de quem tinham de cuidar”. Abordou também a sustentabilidade das instituições sociais, indicando que “o que está em causa é a sustentabilidade das próprias políticas públicas sociais em Portugal” reforçando que é o Estado que tem de “assegurar essa sustentabilidade”, garantindo a exequibilidade das respostas sociais.
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