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Alexandre Borges com desfecho inglório em Montalegre

Foi um desfecho inglório, para um dos principais animadores do fim de semana, em Montalegre e que promete voltar ainda mais forte para a última prova do Campeonato, agendada para os dias 14 e 15 de novembro, em Sever do Vouga.

Com duas corridas de qualificação agendadas para a tarde de sábado, o jovem piloto nelense Alexandre Borges ,entrou determinado em ser um dos protagonistas do fim de semana, averbando logo a 3ª posição, da sua série, na qualificação um, garantindo assim um lugar na primeira linha da grelha de partida, para a corrida seguinte. Na segunda e última qualificação do dia, esteve irrepreensível, assumindo a liderança da sua série, desde a primeira volta, até ao cair da bandeira de xadrez, registando ainda a volta mais rápida, tempo que permaneceu imbatível, ao longo de todo o fim de semana.

A manhã de domingo, estava reservada para a terceira corrida de qualificação, onde mais uma vez, a equipa demonstrou estar determinada, terminando na 2ª posição da sua série, o que resultou na quarta posição (devido ao fator de desempate, “tempo treinos cronometrados”), no acumulado de todas as qualificações, para a grelha de partida da Final, com os mesmos pontos do segundo e terceiro.

Na derradeira corrida do dia e partindo da segunda linha da grelha, um bom arranque permitiu assumir a terceira posição desde a primeira curva, posição que apesar da intensa luta pela segunda posição, foi mantendo ao longo de toda a Final, alterando-se apenas com a idas à Joker Lap. Até aqui, tudo parecia estar a correr dentro do plano delineado pela equipa, mas eis que, uma ultrapassagem mais forçada, nos últimos metros antes da bandeira do xadrez, encetada pelo concorrente que seguia na quarta posição, conduziu a um inevitável pião, que culminou com outro kartcross a bater violentamente no Semog Bravo e a danificar irremediavelmente a direção, forçando assim a desistência.

“Morrer na praia”, é possivelmente a expressão que melhor define a prestação do piloto da Nelasport, em Montalegre. “Ser forçado a desistir, quando rodava em 3º e com o pódio praticamente certo, a pouco mais de 100 metros da bandeira de xadrez, não é uma “ementa” fácil de digerir”, lamenta Alexandre Borges.

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