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Avaliação de professores realizou-se na Guarda apesar dos protestos

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Mais   de      uma dezena de docentes sem
vínculo furaram boicote na sede do distrito, enquanto em Celorico da
Beira a prova foi anulada por falta de condições.

 

Viveram-se momentos de tensão esta manhã na
Secundária da Sé, na Guarda, uma das duas escolas do distrito onde se
realizaram as provas de avaliação dos professores.

Como forma de protesto, perto de uma centena de
docentes sem vínculo entoaram palavras de ordem no átrio do
estabelecimento de ensino e foram aplaudindo os professores que tinham
sido escalados para vigiar o exame e aderiram à greve convocada pelos
sindicatos da Fenprof.

Contudo, 18 mantiveram-se nas salas e
viabilizaram a realização da prova. O primeiro momento de tensão
aconteceu quando alguns dos docentes contestatários tentaram impedir que
os exames chegassem às salas. Mas sem sucesso. Pouco depois das 10h30 –
hora marcada para o início da prova – os docentes invadiram os
corredores na tentativa de aceder às salas onde 12 professores estavam a
fazer a prova. Contudo, a PSP barrou a sua progressão, tendo sido
chamado ao local um reforço policial constituído por agentes fardados e à
paisana.

Apesar do nervosismo e de alguns insultos
dirigidos aos docentes que furaram o boicote, não se registaram
incidentes e os manifestantes acabaram por sair para o campo de jogos,
onde gritaram “traidores” para quem estava a fazer a prova.

Em Celorico da Beira, os professores conseguiram
entrar nas salas onde «alguns docentes sem vínculo estavam a fazer a
prova» e protestaram ruidosamente para impedir o normal funcionamento do
exame, adiantou Sofia Monteiro, do Sindicato de Professores da Região
Centro, a O INTERIOR. A prova acabou por ser anulada por não haver
condições para a sua realização.

A prova de avaliação dos professores foi
anunciada no verão passado e desde logo contestada. Em novembro, na
sequência de uma reunião com sindicatos da Educação, afetos à central
sindical UGT, nomeadamente a Federação Nacional da Educação, o
Ministério estabeleceu que apenas os professores com menos de cinco anos
de carreira fariam a prova. 
fonte:o interior

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