Recentemente foi apresentado o
Orçamento e Grandes Opções do Plano da
Câmara Municipal da Guarda para 2021
–na reunião de Câmara pelo seu
presidente, Carlos Chaves Monteiro –
prevê mais de 4,1 milhões de euros para
apoiar as medidas sanitárias de prevenção
e combate à COVID-19, para combater os
efeitos sociais da pandemia e para ajudar as empresas locais a ultrapassarem a crise económica.
«Fruto do trabalho de equilíbrio financeiro dos últimos anos, ao qual estive diretamente
ligado, a Câmara da Guarda pode hoje responder de forma musculada à crise sanitária, social e
económica que a pandemia da COVID-19 colocou ao concelho e à cidade”, afirma Carlos
Chaves Monteiro. «Este Orçamento para 2021 tem três prioridades: apoiar quem trabalha
diretamente com doentes, a começar pelas IPSS; combater os danos que a crise social está a
causar nas famílias economicamente mais frágeis; e apoiar as pequenas e médias empresas
que operam no concelho, assim como aqueles com as quais estamos a negociar para que cá se
instalem».
O Orçamento para 2021 prevê receitas e despesas no montante global de 51.180.152 euros.
Neste montante incluem-se 475 mil euros de apoios para a criação líquida de empregos, assim
como 450 mil euros de incentivos ao investimento. A este montante soma-se 1,3 milhões para
a 2ª fase de ampliação da Plataforma Logística, assim como um investimento de 400 mil euros
no Mercado de São Miguel e mais 150 mil euros para intervir no espaço da feira. Acrescem
ainda as isenções de taxas, as quais se traduzem numa perda de receita da ordem dos 100 mil
euros.
«Vamos também manter ou acentuar as reduções ao IMI Familiar, ao IMI e à taxa fixa do IRS, o
que equivale a uma perda de receitas na ordem dos 800 mil euros, dinheiro esse que se
traduzirá diretamente num aumento do rendimento disponível das famílias da Guarda em
2021», afirma Carlos Chaves Monteiro. A este montante deverá somar-se cerca de 200 mil
euros, o custo da redução na cobrança de água às famílias.
Para apoios diretos ao combate sanitário à COVID-19, a Câmara da Guarda conta com 250 mil
euros no seu orçamento para 2021. Esta verba inclui o pagamento de testes COVID durante
três meses às IPSS do concelho que não estavam abrangidas pelos apoios do Estado para o
efeito.
No total, estas parcelas compõem a verba global de 4 milhões e 125 mil euros de apoio diretos
e indiretos para que as famílias, e também as empresas da Guarda, enfrentem os efeitos
sanitários, sociais e económicos da pandemia da COVID-19.
«A urgência imposta pela pandemia sanitária não elimina e tão pouco condiciona a visão do
Executivo de projetar o futuro deste território e das gentes que o definem», afirma Carlos
Chaves Monteiro, citando a introdução do Orçamento e Grandes Opções do Plano hoje
apresentado. «Pensar e agir para lá da pandemia é a nossa obrigação e uma exigência
permanente, pelo que “decretamos” a promoção e captação de investimento estratégico que
potencie o desenvolvimento sustentável e inteligente na Guarda e a reforce como uma nova
centralidade de interior de Portugal e da fronteira com Espanha», conclui.