Como em muitas outras igrejas de Portugal e do Mundo, também ontem na Ermida da Nossa Senhora do Castelo de Mangualde, igreja Jubilar, designada pelo Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, se procedeu à abertura de um ano de Misericórdia.
Pouco antes das 15h00 a Ermida da Nossa Senhora do Castelo começou a receber os fiéis que se preparavam para a abertura da Porta Santa da Igreja Jubilar do arciprestado “Beira Alta”, neste Jubileu extraordinário do Ano Santo da Misericórdia. Às 15h00, o Grupo Coral de Abraveses e a Universidade Sénior de Mangualde, a convite da Santa Casa da Misericórdia, deram início à apresentação de um magnífico recital “Narrativa de Natal”, especialmente preparado para celebrar o Natal.
No final do recital, os fiéis foram convidados a sair para o exterior a fim de se realizar a cerimónia da abertura da Porta Santa, a qual teve início às 16h00 com a leitura do texto de início da Bula de promulgação do Jubileu extraordinário, a que se seguiu a abertura da Porta Santa pelo Arcipreste Padre Nuno Azevedo.
O Padre Nuno Azevedo dirigiu o cortejo processional até ao altar, acompanhado pelos Padres António Cunha, Jorge Luís e Manuel Chaves e pelos diáconos Joaquim e Carlos Rodrigues. Seguiram-se os Provedores José Tomás, Infância Pamplona e Luís Miguel ,das Misericórdias de Mangualde, Santar e Fornos de Algodres, respectivamente, elementos da Mesa Administrativa e Irmãos da Irmandade da Misericórdia de Mangualde e Comunidade.
Ao som do hino oficial do beato João Paulo II, “Abri as portas a Cristo”, pelo Grupo Coral de Abraveses, a Ermida da Nossa Senhora do Castelo ficou repleta de fiéis, que se deslocaram ao Santuário para assistir e esta Celebração.
Depois de aspergir toda a Assembleia, o Padre Nuno Azevedo celebrou a missa solene, neste que é o terceiro domingo do Advento, o dia da Alegria.
Neste ano do Jubileu acresce a obrigação de, com humildade, procurar saber se estamos à altura, todos os dias, de cumprir a nossa missão de ajudar aqueles que mais precisam, para quem Misericórdia é fazer bem, com o coração, pois é isso que pode ajudar a fazer o mundo a ser melhor, principalmente para aqueles que vivem pior.
O Jubileu convoca as pessoas a reassumir o seu compromisso com os problemas do mundo contemporâneo, de maneira criativa e evangélica. Pede sobretudo à Igreja, a transparência do testemunho, a audácia da profecia, a firmeza da esperança.
Por:Miser.Mangualde