Em comunicado a JSD Distrital da Guarda, vem assim repudiar as palavras recentes de Ana Abrunhosa: “O distrito da Guarda lamenta ter sido o local escolhido para o anúncio da morte do Ministério da Coesão Territorial. Foi na prática o que a Ministra Ana Abrunhosa veio decretar ao dizer sumariamente que não há dinheiro para o Interior.
Nunca há dinheiro para o Interior. “A verdade” é que, citando a Senhora Ministra, “não há condições financeiras”, no entanto, há sempre dinheiro para a TAP, para resgatar bancos, para os passes sociais nas Áreas Metropolitanas, entre outros.
Estará a Senhora Ministra verdadeiramente comprometida com a redução das portagens nas ex-SCUT? É lamentável que apenas fique parada e que não tome a iniciativa de cumprir a sua promessa. Para quem diz conhecer tão bem os nossos territórios, não deixa de ser surpreendente que após tantos anos continue a acreditar que o Governo vem “de mão estendida” ao Interior. Será que conhece assim tão bem os nossos territórios? Talvez assim se justifique que apelide o Governo de “o que se faz em Lisboa”.
Se diz que a melhor altura para investir é em períodos de crise, por que razão há receio de trazer esse investimento para o Interior? Se pede ações excecionais em tempos normais, não deixamos de ficar surpreendidos pela ausência de ações em tempos excecionais. O Governo Central deve aqui dar o exemplo e aplicar a abolição das portagens, tanto em tempos excecionais, como o que vivemos, mas também em tempos normais, que a este se seguirão, como temos vindo a defender na JSD Distrital da Guarda.
Esperemos que outros meios de mobilidade e de transporte do Interior não tenham também nas declarações da Senhora Ministra a sua morte anunciada.
Ainda recentemente a Senhora Ministra garantiu que, se não fosse cumprida a redução das portagens, se demitia. Esperemos que tenha a capacidade de cumprir pelo menos uma das promessas”.
Publicidade... |
|