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Comissão Europeia aprova Programa Centro 2030

A Comissão Europeia aprovou o Programa Regional do Centro (Centro 2030) para o próximo
período de programação 2021-2027. Através deste Programa, gerido pela Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a região Centro dispõe de 2,2 mil
milhões de euros de fundos europeus para financiar investimentos na região.
No quadro da Política de Coesão da União Europeia, o Programa Centro 2030 destina-se a
promover a competitividade da economia, a sustentabilidade ambiental e a valorização do
território e das pessoas na região. Através deste programa pretende-se operacionalizar a
estratégia de desenvolvimento da região e as estratégias sub-regionais das Comunidades
Intermunicipais.
Para a Presidente da CCDRC, Isabel Damasceno, “a aprovação do Programa Centro 2030 marca o
fim de um longo processo de reflexão de toda a região, iniciado com a aprovação da Visão
Estratégica para a Região Centro 2030 em 2020 e com a revisão da Estratégia Regional de
Especialização Inteligente (RIS3) do Centro em 2021. O Programa Centro 2030 é, sem dúvida, uma
oportunidade para a região diminuir as disparidades económicas e sociais e responder ao
problema demográfico e aos desafios da emergência climática e da descarbonização. É um
programa muito focado nas políticas territoriais, reforçadas pelo processo de descentralização
que está a decorrer”.

O Centro 2030, alinhado com as prioridades da União Europeia, estrutura-se em cinco objetivos
estratégicos:
 Centro mais competitivo e inteligente, investindo na inovação, na digitalização, na
competitividade das empresas, nas competências para a especialização inteligente e no
empreendedorismo;
 Centro mais verde, investindo na sustentabilidade, na economia circular, na transição
energética e na mobilidade urbana sustentável;
 Centro mais conectado, através de intervenções de modernização, requalificação e
reforço de troços da rede ferroviária regional;
 Centro mais social e inclusivo (Pilar Europeu dos Direitos Sociais), apoiando o emprego de
qualidade, a educação, as competências, a inclusão social e a igualdade de acesso aos
cuidados de saúde;
 Centro territorialmente mais coeso e próximo dos cidadãos, através do apoio a estratégias
de desenvolvimento sub-regional e local e ao desenvolvimento urbano sustentável.

Além do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e do Fundo Social Europeu (FSE), o
Centro 2030 inclui o Fundo para a Transição Justa (FTJ), destinado a mitigar, no Médio Tejo, os
impactos socioeconómicos da transição para a neutralidade carbónica resultantes do
encerramento da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, através do apoio à diversificação
da atividade económica do território e aos trabalhadores afetados

CCDRC promove Catalisador Regional de Inovação para a Beira Interior e para o Pinhal Interior

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) vai assinar amanhã, dia 16 de dezembro, às 15h00, no Centro Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova, os protocolos de cooperação de constituição CR Inove – Catalisador Regional de Inovação do Centro para a Sub- Região da Beira Interior e para a Sub-Região do Pinhal Interior.
O CR Inove é uma iniciativa, liderada pela CCDRC, composta por uma rede informal de entidades do Sistema Regional de Inovação, que pretende promover um processo estruturado de cooperação e partilha de informação entre as Comunidades Intermunicipais, as Entidades do Sistema Científico e Tecnológico e as Associações Empresariais da Região Centro. Tem como objetivo mobilizar os agentes, potenciar os recursos e competências existentes no domínio da Inovação e melhorar a interação dos produtores de conhecimento e tecnologia com os seus potenciais utilizadores (empresas, entidades da administração pública e do terceiro setor). A iniciativa assenta numa lógica de partilha de recursos e reforço e complemento das iniciativas existentes na Região Centro.
A cerimónia de assinatura do protocolo de constituição do CR Inove da Beira Interior contará com a
presença dos responsáveis da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Beira Baixa, da CIM Beiras e Serra
da Estrela, da Universidade da Beira Interior, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, do Instituto
Politécnico da Guarda, do NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda, da AEBB –
Associação Empresarial da Beira Baixa, da ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios,
da AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira, da AHRESP – Associação da
Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (delegação castelo branco), do PARKURBIS – Parque
de Ciência e Tecnologia da Covilhã, do INOVCLUSTER – Associação do Cluster Agroindustrial do
Centro, da Food4Sustainability- Associação para a Inovação no Alimento Sustentável, da CATAA –
Associação Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar e do dinamizador da sub-região da Beira
Interior, António Robalo.
Para a assinatura do protocolo de constituição do CR Inove do Pinhal Interior está prevista a presença
dos responsáveis da CIM Região Beira Baixa, da CIM Beiras Serra da Estrela, da CIM Região de
Coimbra, da CIM Região de Leiria, da CIM do Médio Tejo, do Instituto Politécnico de Coimbra, do
Instituto Politécnico de Castelo Branco, da Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, do
SerQ – Centro de Inovação e Competência da Floresta, da NERLEI – Associação Empresarial da
Região de Leiria, da AEBB – Associação Empresarial da Beira Baixa, do CERC – Conselho
Empresarial da Região de Coimbra, da AESL – Associação Empresarial da Serra da Lousã, da AEDA –
Associação Empresarial do Concelho de Ansião e do dinamizador da sub-região do Pinhal Interior, Luís
Matias.
Os parceiros da iniciativa assumem o compromisso de desenvolver, de forma concertada e participada,
iniciativas conjuntas em temáticas relevantes para o processo de promoção da inovação. Comprometem-se ainda em contribuir para a sistematização e atualização de informação e
competências das entidades do Sistema Regional de Inovação pertencentes à sub-região, bem como a
criar mecanismos de partilha e divulgação de informação, promover o desenvolvimento de conteúdos,
instrumentos e metodologias de capacitação de atores e de transferibilidade do conhecimento e de
tecnologias.

Projeto (S)Em Retaguarda (Associação de Maceira) arrecadou Menção Honrosa

  No 9° Congresso de Envelhecimento Ativo e Saudável no âmbito do prémio de Boas Práticas da Região Centro, promovido pela CCDR Centro .Foram conhecidos os vencedores que são: “Laboratório do Envelhecimento”, promovido pela Câmara Municipal de Ílhavo, “Mais Alternativas Sénior” da Associação de Bem Estar Social e Recreativa de Alpedriz, “5.0 cinco ponto zero Programa de Capacitação para o Empreendedorismo” apresentado pela Fundação Bissaya Barreto e pelo Instituto Pedro Nunes, e “Estou Cãotigo”, da  Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual, são os quatro projetos vencedores da quinta edição do concurso de Boas Práticas de Envelhecimento Ativo e Saudável na região Centro, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em colaboração com os consórcios Ageing@Coimbra e AgeINfuture.
Deste modo, o projeto (S)Em Retaguarda é promovido pela Associação de Maceira em parceria com Banco BPI Fundación “la Caixa”, Município de Fornos de Algodres, Município Celorico da Beira, Município de Trancoso, foi um dos finalistas e acabou por arrecadar uma Menção Honrosa, na categoria Vida +.

CR Inove uma aposta da CCDR Centro

O CR Inove é uma iniciativa, liderada pela CCDR Centro, que pretende promover um processo estruturado de cooperação e partilha de informação entre as Comunidades Intermunicipais, as Entidades do Sistema Científico e Tecnológico e as Associações Empresariais da Região Centro.
O objetivo é mobilizar os agentes, potenciar os recursos e competências existentes no domínio da Inovação e melhorar a interação dos produtores de conhecimento e tecnologia com os seus potenciais utilizadores (empresas, entidades da administração pública e do terceiro setor). A iniciativa assenta numa lógica de partilha de recursos e reforço e complemento das iniciativas existentes na Região Centro.

Plásticos do Dão (Nelas) e Lactoceleiro (Fornos de Algodres) entre as 91 empresas Gazela

São 91 empresas Gazela repartidas por 46 municípios, sendo os concelhos de Leiria (10) e Coimbra (seis) os que têm um maior número, seguidos de Aveiro, Ovar, Torres Vedras e Viseu (com cinco empresas cada). Empregam 3.875 pessoas e geram um volume de negócios de 914 milhões de euros e 571 milhões de euros de exportações. Conclusões do último estudo efetuado pela CCDR Centro sobre as empresas Gazela existentes na região Centro em 2021, com base em informação económica disponível para 2020.

Na zona das Beiras e Serra da Estrelas são cinco empresas e de Viseu Dão e Lafões são 11 empresas.

Destacamos a Plásticos do Dão (Nelas) e Lactoceleiro (Fornos de Algodres).

Concurso Regional Centro Circular contou com participação de 2472 alunos

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) promove no dia
6 de junho, a sessão de entrega dos prémios da primeira edição do Concurso Regional Centro
Circular, que pretende promover os conhecimentos sobre economia circular junto da
comunidade escolar da região Centro.
Trata-se de um jogo online, https://www.centrocircular.pt/ ​, destinado aos alunos do 2º e 3º
Ciclos das Escolas dos 100 municípios que constituem a região Centro e que decorreu entre os
dias 19 de abril e 31 de maio de 2022. Este jogo, desenvolvido pela CCDRC, em parceria com a
Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares – DSR Centro, tem como principal objetivo
educar e sensibilizar, de forma lúdica, sobre as várias temáticas que se interligam em torno do
conceito de economia circular: eficiência hídrica; eficiência energética; eficiência material;
conceção e produção e aquisição e consumo.
Houve uma forte adesão da comunidade escolar, com a participação de 2472 alunos (610 do
2º ciclo e 1862 do 3º ciclo) e 95 professores de 65 escolas da Região. Durante toda a
competição foram criados mais de sete mil jogos de tabuleiro (que poderiam ir até 5
jogadores cada) e quase 3 mil batalhas (envolvendo apenas 2 jogadores).

Lista das Escolas Vencedoras
Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral, Belmonte
Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte, Marinha Grande
Escola Secundária de Tondela
Escola Básica João de Barros, Figueira da Foz

Diversas empresas do território CIMBSE rubricam contratos de apoio

O grande palco do TMG na cidade da Guarda acolheu a assinatura de diversas empresas da Comunidade Beiras e Serra da Estrela  de contratos de financiamento da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE), que a Guarda integra, no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN).
Uma  sessão  presidida pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, que contou com a presença da Secretária de Estado da Valorização do Interior Isabel Ferreira, a Presidente da CCDRC/Centro, Isabel Damasceno, o Presidente da Comunidade Intermunicipal Luís Tadeu, o Presidente da Câmara Municipal da Guarda Sérgio Costa e representantes de candidaturas aprovadas no PAPN, que assinaram contratos de financiamento com a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Centro 2020.

Das 122 candidaturas ao aviso de concurso n.º CENTRO-D7-2021-12 publicado em fevereiro de 2021 pela Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN), foram aprovadas 61 candidaturas, que totalizam um investimento elegível total de 9.074.310,00€ ao qual está associado um financiamento (fundo europeu FEDER) no montante de 5.133.835,00€, distribuído pelas empresas ligadas ao setor do Turismo no montante de 816.796,00€ e o restante pelas empresas ligadas ao setor da Indústria de transformação/extração no montante de 4.317.039,00€.

Estas empresas vão investir, na expansão das suas instalações, aquisição de novos equipamentos, diversificação da produção, redução de custos com energia e modernização de processos e serviços prestados.

Estas empresas operam sobretudo nos setores na CAE REV 3: Indústrias extrativas; Indústrias transformadoras; Turismo: Estabelecimentos hoteleiros, turismo no espaço rural, parques de campismo e de caravanismo, restauração e organização de atividades de animação turística.

Sérgio Costa, Presidente da Câmara da Guarda, abriu a sessão e referiu que o PAPN é um estímulo à Produção Nacional e um poderoso investimento público, reforçando que são medidas como esta que diferenciam os territórios do interior, contribuindo para uma economia mais sustentável. Salientou a importância do PAPN como instrumento de apoio direto ao investimento empresarial produtivo. Referindo, como autarca, a importância das micro e pequenas empresas para a economia local, uma vez que «dão sangue e vida económica ao nosso território». Reforçou ainda a ideia «de voltar à discussão da regionalização como fator de diferenciação e desenvolvimento territorial», como já referiu noutras ocasiões. E concluiu que «o Porto Seco da Guarda será uma realidade que trará desenvolvimento a todo o Distrito da Guarda e ao Interior». O PAPN é uma iniciativa do ministério da Coesão Territorial.

Luís Tadeu, Presidente do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela assumiu que as micro e pequenas empresas candidatas são prova da sua existência e integração na sociedade e contribuem para uma melhor e maior dinâmica da Comunidade Intermunicipal.

Salientou ainda a importância dos próximos avisos serem alargados a outras áreas, e mostra-se disponível para colaborar na operacionalização de avisos que vão de encontro às necessidades das empresas do território.

Nas palavras de Isabel Damasceno, Presidente da CCDRC/CENTRO 2020, este projeto tratou-se de uma força conjunta e concertada, usando diversos instrumentos virados para o território com características diferenciadoras, nomeadamente SI2E, + COESO emprego e agora o PAPN.

A cerimónia encerrou com o discurso da Ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa que ressalvou que esta medida é “um exemplo de coesão territorial, tratar diferente o que é diferente”.

Exposição sobre soluções e materiais de construção sustentáveis em Coimbra

O Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade (Itecons) e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) promovem, de 9 a 17 de outubro, no átrio central no piso 0 do Alma Shopping, em Coimbra, uma exposição sobre soluções e materiais de construção sustentáveis, destinada ao público em geral.

A inauguração da exposição realiza-se no dia 12 de outubro, pelas 16h, com a participação do Presidente da Direção do Itecons, António Tadeu, e da Presidente da CCDRC, Isabel Damasceno.

Esta exposição, que tem como principal objetivo a sensibilização da população para estratégias de sustentabilidade aplicadas ao setor da construção, terá a participação de cerca de 30 entidades, incluindo empresas, associações e centros de investigação.

A exposição é constituída por expositores com diferentes tipos de soluções construtivas sustentáveis: soluções para a melhoria da eficiência energética de edifícios, materiais de construção com incorporação de resíduos e subprodutos de indústrias nacionais, soluções a partir de materiais naturais, soluções para coberturas e fachadas verdes, entre outras.

Os expositores serão colocados em redor de uma estrutura central, com um conjunto de informações e conteúdos, de forma a promover experiências didáticas relacionadas com a utilização de novos materiais e com os principais conceitos que suportam as principais estratégias de sustentabilidade aplicadas ao setor da construção.

Covilhã , Fornos de Algodres e Guarda com Empresas Gazela

A região Centro conta, pela segunda vez, com mais de uma centena de empresas Gazela. São 119 empresas jovens que, num curto espaço de tempo, apresentam um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios. Trata-se de uma reduzida percentagem do universo das empresas, mas estão presentes em todos os setores de atividade e diferenciam-se, também, pelo seu posicionamento nos mercados e pela sua capacidade de gestão e de risco.

Das 119 empresas, cinco estão localizadas nos municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) Beiras e Serra da Estrela: três na Covilhã, uma em Fornos de Algodres e uma na Guarda.

De acordo com os apuramentos efetuados pela CCDRC, que pelo nono ano consecutivo faz esta distinção das Empresas Gazela na região, destacam-se os seguintes aspetos, para a CIM Beiras e Serra da Estrela:

 

  • O número de empresas Gazela identificadas na CIM Beiras e Serra da Estrela aumentou face ao ano de 2019, passando de três para cinco empresas em 2020.
  • Estas empresas têm um elevado potencial para gerar novos de postos de trabalho, tendo quase triplicado as pessoas ao serviço entre 2016 e 2019, passando de 83 trabalhadores para 237 trabalhadores.
  • O volume de negócios destas cinco empresas cresceu cerca de cinco vezes entre 2016 e 2019, pois faturaram 3 milhões de euros em 2016 e 13 milhões de euros em 2019.
  • Todas as empresas gazela da CIM Beiras e Serra da Estrela são de pequena dimensão.
  • Duas destas cinco empresas desenvolve as suas atividades na indústria transformadora, uma no setor da construção, uma nas atividades imobiliárias e uma no setor do alojamento e restauração.
  • Em termos de distribuição geográfica estão localizadas em apenas três dos 15 municípios do território da CIM Beiras e Serra da Estrela: Covilhã (3), Fornos de Algodres e Guarda (uma, em cada)

O estudo completo para a Região Centro pode ser consultado em www.ccdrc.pt

Centro 2020 apoia a Concretização do Sistema de Informação Cadastral Simplificado

O Programa Operacional Regional do Centro (Centro 2020) aprovou 16 candidaturas das Comunidades Intermunicipais e Câmaras Municipais da região Centro para a concretização do Sistema
de Informação Cadastral Simplificado no território dos municípios que não dispõem de cadastro geométrico da propriedade rústica ou cadastro predial.
Com um apoio de 9,2 milhões de euros de fundos europeus, o objetivo é que mais de 2 milhões de prédios inscritos na matriz rústica passem a ter representação gráfica georreferenciada, permitindo a identificação da estrutura fundiária e da titularidade dos prédios rústicos e mistos e, dessa forma,
ajudar a uma melhor gestão do território, em particular no interior e em áreas fortemente afetadas porfogos florestais. Trata-se de uma das medidas do Programa de Valorização do Interior que incorporou
o Programa de Estabilização Económica e Social, em resposta à pandemia causada pelo vírus COVID.
Para Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), “este é um passo decisivo para passar a dispor de um instrumento vital na gestão do
território e na definição de políticas de intervenção e valorização dos espaços rurais da região e, em particular, de cada município. É com grande satisfação que vejo uma medida que há anos defendo
começar agora a concretizar-se”.
O problema do abandono ou ausência de gestão das terras rústicas é um dos mais relevantes problemas do país e da região. A ausência de informação cadastral atualizada de grande parte do território regional, em particular nas zonas ruais e florestais, acentua os fatores de risco de incêndio, decorrente da limitada capacidade de controlo e fiscalização e, consequentemente, eficácia das medidas de proteção e prevenção. Mas também inibe o desenvolvimento de um mercado fundiário que possibilite o crescimento e a competitividade das empresas agrícolas e florestais e uma adequada valorização do território regional.