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Guarda-DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS ASSINALADO

 Ao fim da tarde, desta quinta-feira, na Capela do Mileu, teve lugar uma palestra, no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, pelo historiador Paulo Fernandes que falou um pouco das origens e da arquitetura desta capela .

Templo românico que conta já com elementos de transição para o gótico. É composto por dois volumes retangulares justapostos (uma nave única e uma capela-mor), sendo a frontaria rasgada por um pórtico em arco de volta inteira com arquivoltas. Os cachorros e capitéis estão decorados com motivos zoomórficos e fitomórficos. O arco triunfal quebrado e as rosáceas anunciam já o gótico.
Seguiu se o concerto Flores de Verde Pino, perante uma plateia dezenas de pessoas.

 

Artigo de Augusto Falcão – O 8 de maio

Nesta edição , quero escrever um pouco sobre o 8 de maio. Pode achar-se estranho, eu querer escrever acerca de um dia, que ao olharmos o calendário nada assinala, mas perdoe-me, caro leitor, não quero deixar de assinalar este Dia; acompanhe-me com alguma paciência, caro leitor.

   No dia 1 de setembro de 1939, começa a Segunda Grande Guerra na Europa; o exército de Hitler inicia a invasão da Polónia, dando início à Grande Guerra. No dia 3 de setembro, o Reino Unido e a França declaram guerra à Alemanha, dando início ao conflito em solo europeu; a guerra em solo europeu desenrola-se com uma velocidade estonteante; a Wehrmacht ou exército alemão, era uma força bélica altamente moderna para a época, que utilizava táticas combinadas de apoio aéreo, tanques e infantaria obtendo efeitos devastadores no que ficou conhecido para a história como Blitzkrieg ou guerra relâmpago. As suas táticas e velocidade deixaram os exércitos britânicos e franceses sem capacidade de organizar uma defesa eficiente. Assente em três pilares básicos (efeito surpresa, rapidez de manobra e brutalidade no ataque) a guerra relâmpago alemã levou a que a França, invadida a 10 de maio de 1940 assinasse um armistício com a Alemanha em 22 de junho; em pouco mais de um mês Hitler invadia e conquistava a Bélgica, a Holanda, e a França deixando o Reino Unido isolado no combate a Hitler. Em Dunquerque, os exércitos ingleses e franceses foram cercados pelo exército alemão, tendo se dado início ao seu salvamento por via marítima através do canal da Mancha a 22 de maio; a operação de resgate terminou com mais de 300 000 soldados evacuados.

  Com a rendição da França, a Inglaterra via-se sozinha na sua luta contra o nazismo; Winston Churchill, o obstinado primeiro-ministro inglês personificou a luta contra o nazismo, impulsionando a Inglaterra na luta contra o nazismo. Os seus discursos durante a batalha de Inglaterra, são famosos pela moralização que tentou transmitir ao povo britânico durante os pesados bombardeamentos que a força aérea alemã provocou nas ilhas britânicas.

   Com o ataque japonês à frota americana do Pacífico em Pearl Harbor a 7 de dezembro de 1941, a guerra torna-se definitivamente global.

  A de 6 de junho de 1944, os exércitos aliados iniciam a invasão da Normandia na França ocupada; os exércitos de Hitler, não resistem à invasão e inicia-se a libertação da Europa ocupada.

  A 22 de março de 1945, os exércitos aliados sob o comando do general Eisenhower atravessam o Rio Reno, e iniciam a invasão em larga escala da Alemanha nazi.

  Pressionado quer pelos exércitos aliados, quer pelo exército vermelho, Hitler suicida-se a 30 de abril de 1945, em Berlim; a 8 de maio a guerra termina na Europa.

  Nesse dia, 8 de maio de 1945, o primeiro ministro inglês proclamou que nunca tantos deveram tanto a tão poucos…

Augusto Falcão

Trancoso-Casa do Bandarra comemorou 6ºaniversário

No passado domingo, a Casa do Bandarra , localizada no centro histórico da cidade de Trancoso, comemorou o sexto aniversário da sua existência.

Como todos sabem, é um  centro interpretativo que evoca a memória do poeta, profeta e sapateiro de Trancoso o seu 6º aniversário.
Por forma a assinalar a data, a Universidade Sénior do Rotary Club de Trancoso, em estreita articulação com o Município de Trancoso, proporcionou aos respetivos alunos, durante a tarde desse mesmo dia uma aula exclusivamente dedicada ao acontecimento, desta cidade que tanta história detém.

fotos:MT

Feira Medieval – A Cidade do Falcão Guarda-Mor do Reino e Senhorios de Portugal

De 3 a 5 de junho, Pinhel recua no tempo para homenagear a sua história, dando vida a memórias que vão encher de cor o centro histórico da cidade. Vai ser assim a 6ª edição da Feira Medieval – A Cidade do Falcão “Guarda-Mor do Reino e Senhorios de Portugal”, que este ano é dedicada ao tema das Guerras Fernandinas (1369-1373).

Ruas coloridas, cortejos e torneios, música, dança, artes circenses, espetáculos de fogo, encenações e muita animação de rua vão ser uma constante ao longo destes três dias em que o centro histórico da cidade de Pinhel volta a ser palco da Feira Medieval, evento que contará também com a presença de mercadores de vários pontos do país e um largo número de tabernas prontas a servir deliciosos manjares.
Os participantes terão assim oportunidade de experienciar uma verdadeira viagem no tempo que, localmente, é também uma homenagem à história de Pinhel, Cidade do Falcão, Guarda-Mor do Reino e Senhorios de Portugal.
Do vasto programa elencado para o primeiro fim de semana de junho (dias 3, 4 e 5), destaque ainda para a realização da tradicional Ceia Medieval (sábado, dia 4 de junho) que, este ano, terá lugar fora das muralhas, mais concretamente na Rua da República, rua que dá acesso ao centro cívico e religioso da cidade de Pinhel, porta de entrada para o centro histórico onde decorre o evento.

Junto ao Castelo, ponto mais alto da Cidade, terão lugar algumas das principais encenações e representações baseadas em factos históricos, assim como os momentos musicais mais emblemáticos.

Por último, importa lembrar que o Falcão é presença obrigatória nesta Feira Medieval, não fosse este o testemunho mais representativo de Pinhel, Cidade Falcão – Guarda-Mor do Reino e Senhorios de Portugal.

Programa

Sexta-feira, dia 3 de junho
14h00 | Abertura do Mercado
14h30 | Cortejo com toda a animação, entidades locais e comunidade escolar (início na sede do Agrupamento de Escolas com final na Praça do Castelo)
15h30 | Discurso de abertura – O Voo do Falcão
– “O Circo em Pinhel” (Praça do Castelo)
16h00 | A Arte da Cetraria (Praça do Município) e Demonstração de ofícios com Workshop para
os pequenos guerreiros das Terras do Falcão (Praça dos Ofícios)
16h30 | Concerto com “BARDVS” (Auditório Exterior do Centro Histórico)
– Teatro Itinerante “O Velho Arlindo” (início no Castelo até à Praça do Município)
17h00 | Teatro Itinerante “As Vendedeiras”
17h30 | Música e Danças Orientais (Praça do Município e atuação no Auditório Exterior do Centro Histórico)
18h00 | Passeio e dança com a Serpente (Auditório Exterior do Centro Histórico)
18h30 | “Diz que Disse…” (Praça do Castelo)
19h00 | “Pifaradas” (deambulante)
19h30 | Concerto com “LOBA PARDA” (Auditório Exterior do Cento Histórico)
20h00 | Gaitas e Gaiteiros nas Tabernas (Praça do Castelo)
21h30 | Música e Danças Orientais (Praça do Castelo – Palco da Torre)
22h00 | A primeira Guerra Fernandina (Auditório Natural junto à Praça do Castelo)
22h30 | “As Curandeiras” (Praça do Castelo)
23h00 | Espetáculo de Artes Circenses com Fogo (Auditório Exterior do Centro Histórico)
00h00 | Encerramento do Mercado (continuação de farra e folia nas Tabernas)
– Concerto com “GALANDUN GALANDAINA” (Palco da Praça do Castelo)

Sábado, dia 4 de junho
11h00 | Abertura do Mercado com música ao vivo (nas entradas e ruas da cidadela)
11h30 | “Os Duendes Acrobatas” (deambulante)
– Demonstração de ofícios e armas (Acampamento)
12h00 | Música e Danças Orientais (Praça do Município até à Praça do Castelo)
12h30 | Petiscos e Gulodices nas Tabernas
– “LOBA PARDA” (Praça do Castelo até à Praça do Município)
13h00 | “As Alcoviteiras” (deambulante)
14h00 | Escaramuças nas Tabernas (Praça do Castelo)
14h30 | “A Salette” (deambulante)
15h00 | Concerto com “MOUSSIÇO X” (Auditório Exterior do Centro Histórico)
15h30 | “Os Faunos” (deambulante)
16h00 | A segunda Guerra Fernandina (Auditório Natural junto à Praça do Castelo)
16h30 | O Voo do Falcão (Praça do Município)
17h00 | Músicas e Danças Medievais (Praça do Município)
17h30 | Atelier do pequeno guerreiro (Acampamento)
18h00 | Concerto com “GAITARALHOS” (Auditório Exterior do Centro Histórico)
18h30 | “As Alcoviteiras” (deambulante)
19h00 | “Artes Circenses e Malabarismos em tons e sons medievais” (Praça do Castelo)
19h30 | CEIA MEDIEVAL (sujeita a INSCRIÇÃO PRÉVIA | INSCRIÇÕES LIMITADAS)
20h00 | Petiscos e Gulodices com música e folia (Praça do Castelo)
21h00 | Música e Danças Orientais (Praça do Castelo)
22h00 | “As Curandeiras” (deambulante)
22h30 | Desfile de Cavaleiros e suas comitivas (da entrada da Feira até à Liça)
23h00 | Torneio a Cavalo | Competem as casas de D. Fernando e D. Henrique (Liça)
23h30 | Espetáculo de Fogo (Auditório Exterior do Centro Histórico)
00h00 | Encerramento do mercado (continuação de farra e folia nas Tabernas)
– Concerto com “CRUA” (Palco da Praça do Castelo)

Domingo, dia 5 de junho
11h00 | Abertura do Mercado com cortejo oriental (da entrada até à Praça do Castelo)
11h30 | O Voo do Falcão (Praça do Município)
– Malabarismos e acrobacias com tons e sons medievais (deambulante)
12h00 | ”Diz que disse”… (Praça do Castelo)
12h30 | Petiscos e Gulodices nas Tabernas (Praça do Castelo)
13h30 | Música nas Tabernas (Praça do Castelo)
14h00 | Música e Danças Orientais (da Praça do Castelo até ao Auditório Exterior do Centro Histórico)
14h30 | O Voo do Falcão (Praça do Município)
15h00 | Música (Praça do Município)
15h30 | “O Leproso” (deambulante)
16h00 | Cortejo da comitiva até à Liça (entrada principal até à Liça)
– O Voo do Falcão (Liça)
17h00 | Torneio a Cavalo | Pinhel – A Garantia do País (Liça, Castelo)
– Honras aos Vencidos e Glória aos Vencedores pelo Alcaide de Pinhel
18h00 | Espetáculo de encerramento (Liça)
19h00 | Encerramento do Mercado

Livro “Mangualde, o Nosso Património” já foi lançado

Foi lançado nesta sexta-feira o livro “Mangualde, o Nosso Património”, uma cerimónia que aconteceu no Salão Nobre da autarquia mangualdense, contou com a presença e intervenções do autor, António Tavares, do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Elísio Oliveira, do Vereador da Cultura, João Lopes, de Gertrudes Branco, prefacista do livro, e António Amaral, representante da Alcatuna. A edição da obra é da responsabilidade da Câmara Municipal de Mangualde.
Trata-se de uma obra que compila todos os bens patrimoniais do concelho de Mangualde trabalhados na campanha de promoção “Mangualde, O Nosso Património”. O livro visa, assim, dar a conhecer o património herdado e as criações contemporâneas, mas também promover a sua preservação.
A campanha de promoção “Mangualde, O Nosso Património” nasceu em 2011 e teve como objetivo catalogar o património mangualdense e dá-lo a conhecer, aproximando os mangualdenses do seu património. Quinzenalmente e, posteriormente, mensalmente era publicada uma imagem do património e uma nota explicativa do mesmo em formato de cartazes, colocados nas montras de comércio e serviços. Eram ainda produzidos postais, colocados no posto de turismo, bem como adaptada a imagem para as redes sociais e site do Município.
Os interessados em adquirir o livro “Mangualde O Nosso Património” poderão fazê-lo na Papelaria Adrião ou no Posto de Turismo de Mangualde.
O autor, António Tavares, com formação superior em História e Arqueologia, mestre em Gestão e Programação do Património Cultural pela Universidade de Coimbra, é arqueólogo e gestor do património cultural na Câmara Municipal de Mangualde. Acrescenta ainda ao seu currículo: Investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, da Universidade de Coimbra; tem realizado e coordenado trabalhos de arqueologia de salvaguarda e prevenção em obras públicas; responsável por projetos de valorização de sítios e monumentos arqueológicos; tem investigação e publicação de artigos de Arqueologia, História e Património Cultural, em revistas da especialidade e é autor e coordenador de livros, com destaque para “Património Cultural: Gestão e Programação à escala municipal” e “Mangualde desde o Pós-Segunda Guerra Mundial (1953-2015); desenvolveu intensa atividade artístico-cultural, tudo no âmbito das políticas culturais da Câmara Municipal de Mangualde.

ASTA acolhe parceiros internacionais do projeto HI-STORY TELLING

O projeto internacional HI-STORY TELLING (HST), financiado pela  União Europeia, através do programa Erasmus +, que tem como principal objetivo o desenvolvimento de uma metodologia que alie as potencialidades do teatro ao ensino de História.

O projeto é liderado pela ASTA – Associação de Teatro e Outras Artes (Covilhã-Portugal), e conta com a parceria de outras duas organizações europeias: a Associazione Nuovi Linguaggi (Loreto-Itália),e Treinta Y Cuatro Emotional Performance (Sevilha-Espanha).

O projeto centra-se na importância da aprendizagem e ensino de História, e no reconhecimento do Teatro como uma poderosa ferramenta de educação. O HI-STORY TELLING propõe a utilização do teatro como meio para fomentar o interesse dos jovens, que frequentam o ensino secundário, nas disciplinas de História e Património Cultural. Serão desenvolvidas várias atividades e criados diversos conteúdos, com o objetivo de proporcionar ferramentas e materiais didáticos úteis a professores e formadores. O projeto visa ainda promover e sensibilizar os jovens para a cidadania ativa e para os valores europeus.

O projeto tem a duração de 18 meses e será implementado em Portugal (Covilhã), Espanha (Sevilha) e Itália (Loreto).

 Atividades previstas

– Produção de ferramentas e métodos para a aprendizagem não formal de História e Património Cultural.

– Produção de um espetáculo (peça de teatro).

– Produção de um documentário sobre o projeto.

– Criação de plataformas de disseminação e interação entre professores e formadores:    Site e redes sociais.

– Sessões de formações.

A ASTA acolherá na Covilhã, entre os dias 9 e 14 de maio, um workshop do projeto, que consistirá na discussão e experimentação prática das componentes teóricas e metodológicas em desenvolvimento.

Aldeias Históricas de Portugal voltam a celebrar a cultura, as tradições e o património

As festas estão de regresso às Aldeias Históricas de Portugal! Entre junho e novembro, a cultura, a gastronomia, as tradições, os costumes, o património, as lendas e os mitos de cada uma das 12 aldeias que integram a rede, voltam a ser o mote para mais uma edição – a quinta! – do Ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa”. Uma dúzia de eventos que estão a ser preparados para a participação presencial de público, ainda que mantendo a aposta no “live streaming”, que se revelou um sucesso em 2020.

Quando o desconfinamento for uma realidade, às Aldeias Históricas de Portugal não faltam argumentos para serem um dos destinos de eleição dos portugueses. Para além da maior segurança que um destino não-massificado proporciona, há muitos segredos para descobrir ou simplesmente redescobrir: a História e o extraordinário património edificado; a natureza ainda intacta pronta a ser experienciada em atividades de lazer, desporto ou aventura; a gastronomia e os vinhos identitários; mas também diferentes propostas de cultura e animação.

Nesse particular, destaque para o Ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa”. Uma iniciativa que, pelo quinto ano consecutivo, celebra e promove o património cultural material e imaterial das Aldeias Históricas de Portugal, através de uma programação cultural genuinamente diferenciadora, assente em animações diversas, como visitas teatralizadas, workshops, novo circo, música e, claro, na gastronomia.

Com início a 5 de junho, em Trancoso, e término a 6 de novembro, em Monsanto, o Ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa” percorre as 12 Aldeias Históricas que compõem a rede. E à semelhança das edições anteriores, como ponto de partida de cada evento estará sempre algo que pertence à memória coletiva de cada aldeia, como uma personagem, uma lenda ou um conto tradicional, um acontecimento histórico ou um elemento patrimonial. Ou seja, a História, mas também as estórias e as lendas do território vão sair dos livros e do imaginário da comunidade e ganhar vida nas ruas de cada aldeia.

Uma iniciativa, que tendo em conta a conjuntura, também constitui uma excelente oportunidade para ajudar à recuperação e dinamização económica do território, uma vez que será realizada com “portas” abertas ao público, se as regras de desconfinamento assim o permitirem, mas nunca descurando a segurança sanitária e a aplicação das medidas que, na altura, estiverem em vigor. Nesse sentido, recorde-se que, em 2020, as Aldeias Históricas de Portugal foram o primeiro – e único! – destino em rede do país a implementar um rigoroso plano operacional de combate à Covid-19, com o objetivo de reforçar as 12 aldeias da rede como destino seguro e sustentável.

No entanto, independentemente da abertura do Ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa” ao público presencial, os eventos voltarão a beneficiar de cobertura “live streaming”. Uma aposta de enorme sucesso em 2020, como confirmam os números: quase meio milhão de pessoas alcançadas em 14 países e quase 82.000 minutos de visualizações. Ou seja, um tempo total que corresponde a cerca de 55 dias de visualizações!

Ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa” começa em Trancoso, no dia 5 de junho, seguindo-se Castelo Novo (19 de junho), Castelo Mendo (26 de junho), Sortelha (3 de julho), Belmonte (10 de julho), Almeida (17 de julho), Linhares da Beira (31 de julho), Castelo Rodrigo (28 de agosto), Marialva (18 de setembro), Piódão (25 de setembro), Idanha-a-Velha (30 de outubro) e Monsanto (6 de novembro).

Por último, sublinhe-se que, por ser organizado de acordo com os requisitos internacionais de sustentabilidade, o Ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa” será, pelo terceiro ano consecutivo, o único ciclo de eventos em rede, a nível mundial, com certificação BIOSPHERE© Events.

Início oficial das obras de conservação do Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão

Teve lugar a realizou-se no Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, em Mangualde, a cerimónia que assinalou o início oficial das obras de conservação da 1ªfase.

Foi presidida pela Diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, Elísio Oliveira, e da Presidente da Junta de Fornos de Maceira Dão, Lisete Rodrigues. O evento respeitou todas as regras indicadas pela Direção- Geral da Saúde (DGS).

O projeto de recuperação do Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, classificado como Monumento Nacional desde 2002, foi alvo de candidatura ao Programa Operacional Regional do Centro, aviso CENTRO-14-2016-01 – Investimento no património cultural. O concurso público para a empreitada de obras públicas foi lançado a 12 de maio de 2020, com um preço base de 447.292,45 euros. A empreitada foi adjudicada à empresa Construções Augusto Amado por 400.608,37 euros. O contrato foi assinado e inicia-se agora a construção. A Direção Regional de Cultura do Centro, entidade com responsabilidade de criar condições de acesso aos bens culturais e acompanhar ações relativas à salvaguarda, valorização e divulgação do património cultural assume o papel de dono de obra, tendo a sua equipa técnica sido responsável pela elaboração do projeto e seguindo-se agora o acompanhamento e fiscalização da intervenção.

                                    Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão

O Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão, erigido naquele local em 1173, por D. Soeiro Teodoniz, privilegiado do rei D. Afonso Henriques, pertenceu inicialmente à ordem beneditina para ingressar na de Cister. A sua localização, meticulosamente escolhida, em planície fértil e junto a um rio, permitia o sustento dos monges, a meditação e o culto religioso, numa paz edilicamente bucólica. Arquitetonicamente são visíveis as várias fases de construção do imóvel: a torre, do século XII; do século XVII é o edifício monacal e os claustros e, do século XVIII, a igreja elíptica. Inserido em área agrícola, e de microclima peculiar, o Real Mosteiro de Santa Maria de Maceira Dão está classificado como Monumento Nacional, desde 2002.

 

Monumentos e bens do património cultural bem sinalizados no concelho de Mangualde

Ficou concluída a colocação de sinalética de trânsito indicativa e de direcção de vários monumentos e bens do património cultural do concelho de Mangualde. Na cidade de Mangualde, o foco foi essencialmente a indicação das Ruínas Romanas da Quinta da Raposeira que, restauradas e conservadas, se tornam, agora, mais facilmente acessíveis aos turistas e população local em geral.

Pelo resto do território, a sinalização indica a direcção de vários monumentos, como o Dólmen de Cunha Baixa, a Orca dos Padrões, a Torre Medieval de Gandufe, entre outros.

A iniciativa, idealizada através do Gabinete de Arqueologia e Gestão do Património Cultural da Câmara Municipal de Mangualde, permite dar visibilidade e facilitar a visita ao rico património do concelho, fomentando a permanência de turistas que, deslocando-se pelo território, estimulam a economia local, promovendo desenvolvimento.

Livro “Mangualde desde o pós-Segunda Guerra Mundial (1953-2015). Estado Novo, Democracia e Integração Europeia”,apresentado

Foi lançado neste sábado, dia 3 de fevereiro, o livro “Mangualde desde o pós-Segunda Guerra Mundial (1953-2015). Estado Novo, Democracia e Integração Europeia”, uma obra de João Paulo Avelãs Nunes e Marcos Branco com coordenação de António Tavares. A sessão decorreu a meio da manhã, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mangualde, e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo, dos autores João Paulo Avelãs Nunes e Marcos Branco e do coordenador António Tavares.

 A obra é uma monografia historiográfica que pretende contribuir para um melhor conhecimento e para uma compreensão acrescida da evolução de Mangualde – localidade, concelho e região – nas últimas décadas do século XX até aos nossos dias. Trata-se de uma proposta que visa reconstituir e interpretar a história recente de Mangualde que interesse a diversos públicos, mas sem ignorar as exigências da historiografia que predomina na atualidade nos países com regimes democráticos ou demoliberais abertos.

A obra é, por isso, um ensaio historiográfico acerca do tempo presente e é, também, uma forma de comemorar e celebrar Mangualde. É editada pela Câmara Municipal de Mangualde e pela ArqueoHoje.

Por:MM