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Um plano que valorize a Ribeira de Gouveia

João Amaro, Presidente da Junta de Freguesia de Gouveia reivindica a elaboração
de um plano que salvaguarde e valorize a Ribeira de Gouveia, já que se
trata de um “recurso único da cidade e uma potencialidade que pode constituir uma importante alavanca no nosso progresso”.
João Amaro sustentou a defesa de tal plano que, em seu entender, será “estruturante
da nossa coesão territorial, na preservação ambiental e na proteção de
um curso de água que pode, sem dúvida, ser uma mais-valia de Gouveia em
termos de desenvolvimento”.

O autarca da Freguesia expôs a sua ideia na sessão da Assembleia Municipal, que teve lugar ontem (29 de Junho), dizendo que “à
falta de um documento orientador – tipo “plano diretor” – toda e
qualquer intervenção na Ribeira de Gouveia, por mais bonita que seja,
soará sempre a improviso, fazendo transparecer algo de desgarrado, sem
lógica, feito a “olhómetro”.
“Um Plano de intervenção global implicará um estudo
multidisciplinar que terá de envolver várias especialidades: ambiente,
recursos hídricos, engenharia, arquitetura, gestão, economia”, defendeu o autarca que incitou ainda o Município a aproveitar as possibilidades de recorrer ao novo quadro comunitário
“Portugal 2020”, já que tal constitui “uma oportunidade singular para
dar início e corporizar este projeto, sabendo-se que a área dos
recursos hídricos é mais valorizada em termos de elegibilidade”.
João Amaro lembrou ainda os “flops” que foram os falhados projetos
do “Hotel de Charme” na antiga fábrica dos Carvalhos, a reabilitação da
área e pavilhões da Ex- Bellino & Bellino, a falta de explicações
para o não avanço da Pousada da Juventude ou a desistência da construção
da Barragem, sendo que todos estes fracassados investimentos têm a
Ribeira de Gouveia como denominador comum.
O Presidente da Junta rematou a sua intervenção afirmando que
“há que pensar e repensar a Ribeira de Gouveia, da nascente à foz,
definindo regras que tenham na sua base a permanente preocupação da sua
preservação e, em toda a sua envolvente, se determinem as tipologias de
intervenção, contextualizadas num raciocínio coerente de uniformidade e,
não menos importante, se afirme como instrumento propiciador do nosso
desenvolvimento”.
Por:Freguesia de Gouveia

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