Recentemente, Vítor Santos foi premiado com uma Menção Honrosa por parte do Plano Nacional de Ética Desportiva, em parceria com o CNID pelo trabalho realizado, assim fomos conversar com o autor que vai continuar a escrever da mesma forma.
Magazine Serrano-Qual o significado deste prémio?
Vítor Santos-Receber nova Menção Honrosa atribuída pelo PNED e o CNID é muito motivador e demonstrativa que o trabalho que tenho desenvolvido nesta área é bastante consistente. Sei que os resultados de promoção da ética e comportamentos desportivos positivos não são imediatos, mas constato que tem havido melhorias neste aspeto. A FPF e as Associações com a implementação da certificação reforçaram este papel indispensável da Ética no desporto.
Por fim o facto de este reconhecimento vir de fora. Por vezes temos de sair da nossa zona de conforto para validar o nosso trabalho.
MS -No futuro novos trabalhos seus vão surgir?
VS- Com certeza. Sinto que vale a pena continuar esta missão de promoção da Ética Desportiva. Em Portugal existe pouca cultura desportiva e o impacto do futebol profissional é muito grande e, infelizmente, é onde os principais intervenientes têm piores comportamentos. Mas existem muitos e bons positivos que não são tão mediatizados. Gostava de publicar uma segunda edição do Educar o Sonho. Os conhecimentos que adquiri durante estes anos, através das várias ações que fiz pelo país, merecem uma segunda edição.
MS-Que mensagem deixa a toda a comunidade desportiva nesta fase de desconfinamento?
VS – Nós temos um problema. Sério. Mas não vamos dramatizar. Enquanto desportistas estamos habituados a nos superar diariamente, a lidar com as incertezas dos jogos, com a dor/lesão. Por isso somos mais resilientes e vamos voltar a praticar desporto. Temos de ser mais unidos que nunca e valorizar tudo aquilo de bom que temos e que o desporto, quer em situação de treino, lazer ou jogo nos proporciona. Desistir não está no nosso vocabulário.