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Saúde

Simulacro de Incêndio no IPO de Coimbra

Segundo simulacro na Região Centro, com risco de exposição a radiações ionizantes, sendo que o primeiro também foi realizado no IPO de Coimbra, em 2021.

O IPO de Coimbra realizou no  dia 7 de novembro, um simulacro de incêndio com o objetivo de testar e avaliar a operacionalidade dos seus planos de emergência internos e a resposta colaborativa com diversas entidades externas.

O cenário simulado envolveu um incêndio provocado por um curto-circuito no irradiador de sangue, resultando num ferido com queimaduras nos braços, um profissional do serviço. Com o agravamento da situação devido à dispersão de fumo, foi feita a evacuação de todos os ocupantes do serviço para o exterior.

Dada a dimensão do incêndio e o risco de radiação, procedeu-se à evacuação de mais de 40 profissionais do Serviço de Patologia Clínica do IPO de Coimbra.

Este exercício permitiu testar a operacionalidade do Plano de Emergência Interno e do Plano Específico do Serviço, bem como o Plano de Emergência Radiológico e avaliou as ações e orientações prestadas pelo Responsável Geral em Proteção Radiológica.

Participaram neste exercício a estrutura interna do IPO de Coimbra, bem como a Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra (CBS), os Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Brasfemes, a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Coimbra, o Instituto Nacional de Emergência Médica/CODU (INEM) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Este foi o segundo simulacro na Região Centro, com risco de exposição a radiações ionizantes, sendo que o primeiro também foi realizado no IPO de Coimbra, em 2021, demonstrando o empenho contínuo do Instituto na preparação para situações de emergência de alta complexidade.

Este simulacro reforçou a capacidade de resposta a situações de emergência do IPO de Coimbra e das entidades envolvidas, assegurando a proteção e segurança dos utentes e profissionais e garantindo a eficácia dos procedimentos implementados.

Esta ação demonstra o compromisso do IPO de Coimbra com a segurança, prevenção e gestão eficiente de riscos, em conformidade com as melhores práticas de preparação e resposta em situações de emergência.

Foto:DR

Visita da e Reunião de Gestão no IPO de Coimbra

O IPO de Coimbra acolheu a visita institucional da  Secretária de Estado da Gestão da Saúde, acompanhada por elementos da sua equipa, pelo Presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, pela Presidente da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde e por elementos da equipa da Secretária de Estado da Saúde. Esta visita ocorreu no âmbito de uma Reunião de Gestão que contou com a presença dos Presidentes dos Conselhos de Administração das Unidades Locais de Saúde e dos Institutos Portugueses de Oncologia.

A  Secretária de Estado da Gestão da Saúde teve a oportunidade de visitar a empreitada em curso, assim como o Serviço de Radioterapia. No decorrer da Reunião de Gestão, o IPO de Coimbra apresentou o projeto “Via Verde do Cancro do Pulmão – da referenciação ao tratamento”, como um exemplo de Boas Práticas na abordagem e tratamento desta patologia.

Gouveia-Conferência intitulada “Violência Doméstica: um olhar multidisciplinar sobre os desafios e impactos”

No seguimento das comemorações do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres e dos 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Género, o Município de Gouveia está a organizar, para o próximo dia 21 de novembro, uma conferência intitulada “Violência Doméstica: um olhar multidisciplinar sobre os desafios e impactos”, ação que vai ter lugar na Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira, em Gouveia.
O programa tem inicio pelas 14h30, com abertura e mediação do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Gouveia, Professor Jorge Ferreira. Ao longo da tarde serão vários os convidados e intervenientes presentes, considerados verdadeiras referências académicas e jurídicas nas temáticas da violência, nomeadamente o Procurador Rui do Carmo, a Doutora Dalila Cerejo e a Dr.ª Maria Luís Machado.
Pelas 16h30, e antes do encerramento da atividade, haverá ainda espaço para algumas intervenções da audiência.
As inscrições para esta iniciativa são gratuitas, mas limitadas e obrigatórias, devendo ser efetuadas até ao próximo dia 19 de novembro para o email grodrigues@cm-gouveia.pt

Comunicado- FNAM realça: Portugal sem caminho para o reforço do SNS

Em comunicado, a FNAM refere que :O Ministério da Saúde (MS) liderado por Ana Paula Martins insiste em medidas vazias e outras que agravam ainda mais a degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Sem que estejam contempladas a melhoria das condições de trabalho e salários justos, capazes de fixar médicos e demais profissionais de saúde, Portugal está sem caminho para o reforço do SNS e condenado ao retrocesso em resultados de saúde.

As medidas anunciadas pelo MS não vão resolver os problemas do SNS. Estas medidas não preveem o reforço dos recursos humanos, mas são ricas em propaganda:
● As grávidas vão continuar reféns de linhas telefónicas em substituição do atendimento presencial. Até aqui havia, em média, 10 partos por ano em ambulâncias, mas este ano foram mais de 40, só até ao verão. É um retrocesso grave, que coloca grávidas e bebés em risco. As linhas telefónicas vão remeter para um serviço capacitado que pode existir apenas a centenas de quilómetros, ou através da marcação de uma consulta, hospitalar ou nos cuidados de saúde primários (CSP), em 48h, onde as agendas estão cheias e há falta de médicos.
● A vacinação, que sempre foi assegurada pelos CSP, é transferida para as farmácias, sem justificação válida. Esta medida acarreta custos adicionais do erário público e faz com que sejam perdidos momentos de contacto do utente com a sua equipa de saúde familiar.
● O MS é omisso nas medidas para garantir a capacidade dos serviços que tutela para receber, confirmar e tratar, em tempo útil, todos os casos de cancro da mama que vão surgir com a redução da idade do rastreio, assim como para a realização da ressonância magnética indicada após um rastreio por mamografia em mulheres com menos de 50 anos.
● O Onco-stop tem sido propagandeado, de forma enviesada e insidiosa, unicamente para servir a engenharia estatística do MS. Conforme confirmou o Polígrafo, este tratou-se de um programa avulso, que apenas garantiu a marcação da cirurgia – não a sua realização – e não evitou o aumento da lista de espera.

Devido ao SNS, Portugal apresentou, nos últimos 50 anos, dos melhores resultados na saúde materno-infantil, com redução de 37,9 mortes de crianças com menos de um ano de idade por cada mil nascimentos, para 2,45. A mortalidade materna diminuiu de 73,4 mortes por cada 100 mil nados-vivos, para 8,8. Além disso, assistimos a um aumento da esperança média de vida de 68,2 anos para 81,2 anos.
Em 2020, a taxa de mortalidade por causas preveníveis, e a mortalidade por causas tratáveis, eram respetivamente de 19% e 14%, mais baixas do que a média na União Europeia. No entanto, o país teve um aumento da taxa de mortalidade excessiva por todas as causas, no último ano, e que se estima que se agrave este inverno, em relação com a ausência do reforço das equipas com mais profissionais.
A escolha em não investir nos profissionais do SNS e não fortalecer os seus quadros, coloca estes e outros resultados em risco, devido à degradação do serviço público de saúde.
Face a um diagnóstico cada vez mais reservado do estado do SNS, e do perigo que isso constitui para os valores de excelência que apresentámos no passado, os médicos e demais profissionais de saúde continuarão a lutar na defesa do SNS, contra os atentados sistemáticos que o têm delapidado.

Penso inteligente do Politécnico da Guarda apresentado em congresso sobre feridas

O “Colorwound” é um penso inteligente que protege, trata e monitoriza feridas, indicando pelas cores que assume se as feridas têm focos de infeção ou
se já estão a cicatrizar. Foi um dos projetos de investigadores e docentes da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda – IPG apresentados no congresso científico “A Natureza das Feridas” que está a decorrer, entre 17 e 18 de setembro, no Teatro Municipal da Guarda.
O penso inteligente foi apresentado no congresso por Sónia Miguel, docente e investigadora de Ciências Biomédicas e Bioanalíticas do IPG, que coordena o projeto. Concebido por alunos e investigadores do Politécnico da Guarda, o “Colorwound” foi premiado no concurso Poliempreende em 2021 e obteve a patente internacional em 2023.
“Quer nos projetos de investigação, quer nos cursos da Escola Superior de Saúde, o IPG dá há anos uma atenção especial aos desafios de saúde colocados pelas feridas e pela procura das melhores soluções para as tratar”, afirma Maximiano Ribeiro, subdiretor da Escola Superior de Saúde da Guarda e moderador do debate sobre “Inovação, Tecnologia e Inteligência Artificial” no congresso. Para além do ‘Colorwound’, também o ‘BIO-LIGNE’ – outro projeto do Politécnico da Guarda que desenvolve a transformação da lignina, um subproduto da pasta de papel, em materiais inovadores para a administração de medicamentos – pode vir a ter aplicação no tratamento de feridas. “São vários os projetos de ciência aplicada e de formação de profissionais que o IPG tem em curso no âmbito das feridas, nomeadamente mestrados, que vão continuar a produzir resultados relevantes no futuro”, afirma Maximiano Ribeiro.

Sónia Miguel, a coordenadora do “Colorwound”, considera que o congresso “A Natureza das Feridas” é o local certo para dar a conhecer o penso inteligente: “É uma ideia simples mas muito inovadora e eficaz, que responde com precisão à dificuldade de saber o momento certo para substituir os pensos dos pacientes”. Segundo a investigadora, o novo penso “é também um contributo para a redução de custos e desperdícios associados aos cuidados primários de tratamento de feridas”.

O tema da “Pegada ecológica da ferida” será tratado noutra sessão do congresso pelo ambientalista Rui Berkemeier, da ZERO – “Associação Sistema Terrestre Sustentável”.

“Momento de formação e partilha de conhecimentos”
O congresso “A Natureza das Feridas” é uma organização da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda a que se junta, pela terceira vez, a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda – IPG. A edição deste ano contará com várias sessões paralelas, simpósios, workshops e a novidade de um curso pós- Congresso, no dia 19 de outubro: dedicado às “Últimas tendências no tratamento da Úlcera de Perna”, esta formação é destinada a enfermeiros,
médicos, alunos do curso de licenciatura de Enfermagem e a outros profissionais de saúde e da área social.
“Este é o maior congresso científico da região da Guarda, que reúne cerca de 700 participantes e envolve todas as instituições do distrito ligadas à saúde”, afirma Joaquim Nércio, coordenador da Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas da ULS da Guarda. “O grande objetivo deste congresso é melhorar o conhecimento e as práticas clínicas direcionadas para as pessoas portadoras de feridas, para tentar preveni-las e tratá-las da melhor forma, no sentido de melhorar a sua qualidade de vida”.

O “Ecossistema da Ferida”; os “Desafios do Biofilme”; a “Inovação, Tecnologia e Inteligência Artificial ”; a “Dor: O quinto sinal vital”; as “Opções Terapêuticas e Sustentabilidade”; a “Terapia por Pressão negativa”, são alguns dos temas abordados nestes dois dias. O congresso de Feridas quer ser, não apenas uma oportunidade de aprendizagem, mas também um espaço para fortalecer a rede de profissionais dedicados à excelência no cuidado com os doentes.

Maria Hermínia Barbosa, diretora da Escola Superior de Saúde do IPG e membro da Comissão Científica do congresso, afirma que este “é um momento
privilegiado de formação e partilha de conhecimentos, no qual os participantes vão ter a oportunidade de se atualizarem, otimizar diagnósticos e tratamentos, além de discutirem alternativas terapêuticas que respeitem a sustentabilidade e o meio ambiente.”

O subdiretor da Escola Superior de Saúde da Guarda sublinha a relevância dos “Algoritmos Clínicos de Apoio à Decisão” – outro dos temas da sessão que vai moderar – os quais “permitem a aquisição de informação sistemática e estruturada, capaz de ajudar na tomada de decisão sobre os cuidados a aplicar no tratamento das feridas”.

Foto:IPG

A síndrome geniturinária da menopausa em análise

A síndrome geniturinária da menopausa tem uma elevada prevalência, mas continua a ser um tema pouco abordado. Embora uma em cada cinco mulheres apresente sintomas de atrofia vulvovaginal ao longo da vida, muitas sofrem em silêncio e não se atrevem a falar com os seus médicos. Em vésperas de mais um Dia Mundial da Menopausa, Cláudio Rebelo, presidente da Secção Portuguesa de Menopausa da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, quebra tabus e alerta para a importância de diagnosticar e tratar esta síndrome.
De acordo com o médico ginecologista, a síndrome geniturinária da menopausa (vagina mais seca, fina e irritada) é o segundo sintoma mais frequente da menopausa. Está presente em 83% das mulheres na pós-menopausa em associação com outros sintomas. Apesar de 65% se queixarem de desconforto vaginal e de 72% admitirem que afeta a vida sexual, apenas 7% das que manifestam sintomas estão a ser tratadas.
“A síndrome geniturinária da menopausa decorre da diminuição da produção de estrogénio, o que faz com que se perca lubrificação, ou seja, parte da hidratação natural. Daí a importância da manutenção da hidratação vaginal, para melhorar a renovação celular, aumentar a proteção contra as agressões e a capacidade de elasticidade e flexibilidade dos tecidos”, salienta.
Para Cláudio Rebelo “nunca é demais falar desta síndrome e questionar as doentes sobre os seus sintomas. Se nós, ginecologistas, não perguntarmos, não vão ser os oftalmologistas nem os otorrinos a perguntar”, afirma o médico.
A falta de estrogénio conduz a uma cascata de reações: diminuição da elasticidade vaginal, menor trofismo vaginal – menos pregas, menos secreções e menor lubrificação – maior traumatismo da mucosa, dor nas relações sexuais e um maior risco de infeções vaginais e urinárias.
O médico alerta para as complicações sérias que podem surgir na ausência de tratamento. “Esta síndrome mata. A atrofia vulvovaginal é uma doença cumulativa. Após muitos anos de evolução sem tratamento, ela pode matar as doentes internadas e acamadas por fratura osteoporótica, mulheres com a sua prótese de anca, com 80, 90 anos, que morrem devido a uro-sépsis. Estas doentes com atrofia acabam por mais facilmente desenvolver uma ‘seleção de bichinhos´ resistentes aos antibióticos que são muitas vezes responsáveis pela uro-sépsis com o consequente destino fatal, explica.
Diagnóstico e tratamento
Cláudio Rebelo destaca a importância do exame físico no diagnóstico, que consiste em examinar a mulher, para estimular pontos dolorosos e perceber até que ponto há perda de pregas, de elasticidade e capacidade de resistência da mucosa para sofrer eventuais agressões. Em relação ao tratamento, começa por recomendar um estilo de vida saudável, evitar o aumento de peso, realizar exercícios e fisioterapia pélvica para fortalecimento do soalho pélvico e aumentar o tónus vaginal, assim como manter a atividade sexual.
Segundo o médico a terapia hormonal é o tratamento de primeira linha. Tem revelado eficácia e está recomendada em mulheres que tenham sintomas de atrofia urogenital, Frisa que os estrogénios locais melhoram os sintomas de urgência miccional e podem ajudar a prevenir infeções urinárias recorrentes na pós-menopausa.
Ácido hialurónico na prática clínica diária
Mesmo nas doentes com terapêutica hormonal, a terapêutica não hormonal é também importante no cuidado diário de hidratação vaginal. Neste tipo de terapêuticas, Cláudio Rebelo destaca os hidratantes/lubrificantes e o ácido hialurónico, este último importante para as mulheres com histórico de cancro da mama, que não podem ou não querem submeter-se a terapias hormonais. Além de o ácido hialurónico ser “uma opção eficaz e segura e com excelente tolerância para tratar a secura vaginal”, o médico salienta que “há estudos que demostram resultados equivalentes à utilização do estrogénio na atrofia dos tecidos, maturação celular, valor do pH vaginal e melhoria da dor”.
O especialista em ginecologia acrescenta que utiliza o ácido hialurónico como os dermatologistas usam os hidratantes. Em todas as situações em que é necessária hidratação de qualidade e em profundidade e, no mínimo, com aplicação vulvar e vaginal, três vezes por semana, perpetuando a ideia de que “a vulva e a vagina são como a pele da face enquanto ginecologistas”.
“Eu utilizo o ácido hialurónico na minha prática clínica diária como hidratante e cicatrizante não apenas na pós-menopausa, mas também em outras situações como pós-parto, pós-biópsias vulvares e nos tratamentos a laser”, remata o médico.

Por:Cláudio Rebelo- Biocodex

Artigo de Sara Morais —Quando o Sorriso perde o Caminho – A Hipnose Clínica

Este término do Verão revelou-se avassalador: os fogos, a luta pela sua sobrevivência e pela segurança e perpetuidade dos seus bens… Na verdade, o modo de vida foi posto em causa – falo da valorização dos pressupostos que, maioritariamente, não garantem a sua felicidade, mas apenas e, somente, a funcionalidade daquilo que gravita ao seu redor. É dentro desse eixo que surge a verdade incontornável de que vivemos como imortais, tomando tudo como garantido, mas na verdade somos frágeis em busca da tal felicidade.

Nesta aventura que é a vida, por vezes, é difícil parar para pensar no caminho porque o leitor vai caminhando, inconscientemente, vivendo da melhor forma que sabe e com as ferramentas que lhe foram dadas ao longo da vida. E, por isso, apesar de reconhecer que a vida se foi construindo, de forma, a tornar-se numa pessoa bem-sucedida parece, mesmo assim, sentir um vazio que ecoa pelo seu “eu” interior confundindo o seu sorriso até, que este, se perca dando lugar à tristeza.

Este sentimento é, frequentemente, percecionado como uma fraqueza que atira o leitor para uma posição desconfortável dentro das várias dimensões da sua vida. No entanto, o que naturalmente sucede é a necessidade de fazer desaparecer este “fogo” cálido para voltar a encontrar o equilíbrio que outrora havia no seu dia a dia.

É neste enquadramento que surge a Hipnose Clínica não só como uma ferramenta de desenvolvimento pessoal, mas, também, como um utensílio preventivo na sustentação da sua saúde mental. A terapia assente num estado fisiológico natural, permite aceder ao seu subconsciente onde todas as suas referências interiores estão guardadas e servem como linhas de orientação no ser e no sentir. Neste âmbito, o leitor desenvolve um olhar mais conhecedor, compreensivo e tolerante sobre os seus próprios limites e capacidades que lhe permitirá enquadrar os seus sentimentos e emoções de uma forma mais equilibrada e saudável. Assim, o seu mindsetting é trabalhado no sentido de expandir a sua capacidade emocional e racional para interagir com uma maior adaptabilidade do “eu” à grande quimera que é a vida.

No próximo artigo poderá saber mais sobre o impacto do sono no bem-estar da mente e o papel interventivo da Hipnose Clínica.

Sara Morais

Hipnoterapeuta

 

 

Dia Internacional do Enfermeiro de Emergência assinalado no Palácio do Gelo Shopping

O Palácio do Gelo Shopping continua a ter um foco e uma
atenção especial para com os seus clientes e visitantes incluindo, na sua Política de
Responsabilidade Social, um conjunto alargado de iniciativas que visam o bem comum
em diversas matérias importantes no dia-a-dia. A saúde é uma das áreas que motiva a
realização de diversas ações ao longo do ano.
Esta quarta-feira, não é exceção e, no contexto da celebração do Dia Internacional do
Enfermeiro de Emergência, o Palácio do Gelo Shopping disponibilizará um espaço onde
profissionais do setor irão esclarecer a população sobre diversas matérias.
Nesta ação, que decorrerá ao longo de todo o dia 9 de outubro, no piso 0, os Enfermeiros
de Emergência terão como principal objetivo fortalecer a conexão entre os enfermeiros
do Serviço de Urgência e a comunidade local, capacitar a população em Suporte Básico
de Vida e esclarecer a população sobre o Sistema de Triagem de Manchester (sistema
que ordena a prioridade no atendimento dos doentes na ida ao serviço de urgência),
desmistificando, ao mesmo tempo o seu funcionamento.
Outros dos objetivos desta importante iniciativa visa informar e incentivar a população
a recorrer aos diversos serviços de saúde – urgência hospitalar e centros de saúde –
consoante a necessidade de cada caso.

Artigo de Opinião de Luís Miguel Condeço—-50 anos de ensino de enfermagem em Viseu

 

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde de Viseu

Nos últimos cem anos, os acontecimentos relevantes para a Saúde (como a fundação de novas instituições de investigação e assistência, as descobertas científicas ou o início de tratamentos relevantes para o Homem) contam-se com a ajuda de várias mãos. Podemos até achar estranho, mas o rápido desenvolvimento da ciência, e em particular das ciências da saúde, faz-nos perceber que foi apenas nas últimas décadas que se iniciou a imunização contra o vírus da poliomielite, ou que se começou a utilizar a penicilina (antibiótico) em Portugal, ou ainda, que o Programa Nacional de Vacinação foi implementada há cerca de 60 anos.

Acredito que até os movimentos de rotação e translação do planeta têm alguma dificuldade em acompanhar esta velocidade frenética de descobertas e invenções.

Concomitante com este desenvolvimento científico que se tem vivido no último século, e que continua neste que agora nos encontramos, também a evolução no desenvolvimento da assistência às populações tem conhecido vários avanços. E para tal, muito contribuiu a aposta na formação de profissionais técnico de saúde.

Relativamente ao ensino de enfermagem, e apesar da primeira instituição em Portugal datar de 1881, foram os diplomas publicados em 1952 que permitiram a expansão do ensino de enfermeiros por todos os distritos do país, como sucedeu na Guarda, Castelo Branco e Viseu, por exemplo.

Mas é em Viseu, que quero centro o meu foco de atenção. No próximo dia 7 de outubro, terão passados precisamente 50 anos da primeira aula lecionada na então Escola de Enfermagem de Viseu. Aquele que viria a ser o grande “benefício” para a cidade, e concelhos limítrofes, só foi possível devido ao grande investimento da Fundação Calouste Gulbenkian e da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, esta última, que até abril de 1974 era a proprietária do Hospital São Teotónio (maior instituição assistencial da região).

A Fundação Calouste Gulbenkian era dirigida desde a sua criação (1956), pelo ilustre viseense José de Azeredo Perdigão, que desde logo assumiu as expensas na concretização de sonho antigo das gentes de Viseu. E caro ficou este sonho, pois apesar das evidências históricas serem imprecisas quanto à quantia disponibilizada para a obra, é consensual nos meios de comunicação social da época, que o apoio terá rondado os 12.000 contos (na moeda antiga).

Quanto à Santa Casa da Misericórdia de Viseu, sob a liderança do sabugalense Manuel Engrácia Carrilho, homem de visão estratégica e além do seu tempo, que na cidade de Viseu, ainda desempenhou os cargos de Presidente do Município e de Governador Civil. Coube a edificação e administração da escola, num terreno por si oferecido para esse fim, e que ficaria contígua ao agora existente hospital da Unidade Local de Saúde de Viseu Dão-Lafões.

  A Escola de Enfermagem de Viseu formou os seus primeiros 25 estudantes, no seu primeiro curso Curso de Enfermagem Geral que teve a duração de 3 anos. Com o passar dos anos, as escolas de enfermagem portuguesas desvincularam-se do Ministério da Saúde, para serem integrada noa Ministério do Ensino Superior, muito à custa das diversas transformações que este nível de ensino sofreu nas últimas décadas.

  Com a chegada do novo século, a instituição é integrada no Instituto Politécnico de Viseu e o seu primeiro licenciado é graduado no ano de 2003.

  As necessidades de técnicos na área da saúde continua a aumentar, e perante esta premissa a tutela transformou a instituição em Escola Superior de Saúde de Viseu, atual designação, que possibilitou a criação de novos cursos.

  Hoje a escola de enfermagem de Viseu, tem mais de 700 estudantes nos vários ciclos de estudos (licenciatura e mestrados), nas pós-graduações e cursos breves, almejando ministrar nos próximos anos cursos do 3º ciclo (doutoramentos) do ensino superior.

   Referência na formação de profissionais de saúde, a cidade e a região têm obtido importantes ganhos em saúde para as suas populações.

   Parabéns ESSV e que venham mais cinquenta.

AADIC aborda a importância da vacinação para os doentes com Insuficiência Cardíaca

A AADIC – Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca realiza no próximo dia 09 de outubro, a partir das 21h, uma sessão online subordinada ao tema “Insuficiência Cardíaca: a importância da vacinação”. Este webinar conta com as participações da Profª. Dra. Ana Teresa Timóteo, cardiologista na Clínica de Insuficiência Cardíaca do Hospital de Santa Marta, e do Prof. Dr. Filipe Froes, pneumonologista no Hospital Pulido Valente. Como habitualmente, a moderação é da responsabilidade da Dra. Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho técnico-científico da Associação. Este evento conta com o apoio da GSK e tem transmissão exclusiva na página de Facebook e canal de Youtube da Associação.

Com o programa de vacinação a iniciar, é fundamental esclarecer que as vacinas admininstradas nesta época do ano são fundamentais para minimizar o risco de infeções respiratórias como a gripe ou a pneumonia, uma vez que os problemas respiratórios podem agravar a Insuficiência Cardíaca.

É exatamente para esclarecer sobre os riscos acrescidos que representam os vírus sazonais, o seu impacto nas doenças cardiovasculares e que medidas preventivas devem adotar os doentes com Insuficiência Cardíaca no inverno, que a AADIC realiza a sessão de esclarecimento “Insuficiência Cardíaca: a importância da vacinação”.

Para isso, a AADIC convidou para este webinar a Profª. Dra. Ana Teresa Timóteo, que irá abordar a necessidade e a importância da vacinação para os doentes com Insuficiência Cardíaca, e o Prof. Dr. Filipe Froes, que vai esclarecer sobre que vacinas fazer e quando.

No final da sessão, haverá espaço para os especialistas responderem às questões e dúvidas que a assistência (doentes, cuidadores e público em geral) colocar ao longo da sessão.