Os utentes das auto-estradas A23, A25 e A24, esperam que a
conclusão do grupo de trabalho para as infra-estruturas de elevado
valor, que apontam vários constrangimentos criados pelas portagens,
levem o Governo a suspender o pagamento. “O Governo nem sequer tem de
pensar em repor isenções ou o que seja.
O Governo tem de olhar para
estas conclusões e perceber que tem de por fim a este roubo que está a
desgraçar um conjunto largo de empresas e de pessoas”, referiu o
porta-voz da comissão de utentes daquelas auto-estradas, Francisco
Almeida, em declarações à Lusa.
A reivindicação é também repetida
pelo porta-voz do movimento Empresários pela Subsistência do Interior.
Luís Veiga, porém, considera “reduzida a probabilidade de que tal
aconteça. E apela a que “pelo menos” sejam introduzidas “medidas de
discriminação positiva”. “Penso que no Interior é indispensável que
haja, pelo menos, isenção de portagens, até porque há uma razão mais do
que justificável para isso: não há alternativas à utilização das ex-scut
e é importante que todos saibam isso”, sublinhou, em declarações à
Lusa.
O grupo de trabalho, liderado pelo presidente da Associação
Industrial Portuguesa, José Eduardo de Carvalho, apontam também que o
“custo rodoviário para o transporte internacional, nas suas principais
vias de saída de Portugal, é agravado com taxas (portagens que encarecem
o custo do produto) e acrescenta que “o preço elevado das auto-estradas
tem impacto significativo na estrutura de custos e dos agentes
económicos com o respectivo incremento dos preços dos produtos e perda
de competitividade”.
Estes dois representantes não estão
surpreendidos com as conclusões do relatório e mostram-se esperançados
de que o documento mude a situação. “É caso para dizer que descobriram a
pólvora. Já há muito que dizemos, e mostramos com exemplos práticos, o
mal que as portagens fizeram às empresas e às pessoas da região. É
preciso ver que nem todos podem trabalhar à porta de casa e que agora
têm de enfrentar mais este custo, porque não há alternativas”, frisa
Francisco Almeida. Argumentos igualmente sublinhados por Luís Veiga,
recordando que antes do estudo agora apresentado, já o movimento do qual
é porta-voz tinha elaborado um outro estudo, que apresentava conclusões
similares, como a de que “o Interior passou a ter um custo adicional
dos produtos”, de que as “empresas perderam competitividade por terem de
enfrentar mais este custo extra” e que a região passou a ter menos
atractividade turística”.
Estas razões, de acordo com Luís Veiga “já
eram suficientes “para que o Governo tivesse agido”. “Como tal não
aconteceu”, este responsável espera agora que, “tendo carácter mais
oficial”, o novo documento “dê o conforto necessário ao Governo para
tomar decisões”; que seja, como disse Francisco Almeida, “mais uma
campainha” que se junta à voz dos utentes.
O documento, que foi
recebido pelo primeiro-ministro na segunda-feira e que entra hoje em
debate público, diz relativamente às portagens, que “as tarifas
praticadas permitem cobrir custos de operação e exploração apenas em
situações de elevada procura, o que não se verifica nas estradas
concluídas na última década ou ainda a construir”.
fonte:celorico news
conclusão do grupo de trabalho para as infra-estruturas de elevado
valor, que apontam vários constrangimentos criados pelas portagens,
levem o Governo a suspender o pagamento. “O Governo nem sequer tem de
pensar em repor isenções ou o que seja.
O Governo tem de olhar para
estas conclusões e perceber que tem de por fim a este roubo que está a
desgraçar um conjunto largo de empresas e de pessoas”, referiu o
porta-voz da comissão de utentes daquelas auto-estradas, Francisco
Almeida, em declarações à Lusa.
A reivindicação é também repetida
pelo porta-voz do movimento Empresários pela Subsistência do Interior.
Luís Veiga, porém, considera “reduzida a probabilidade de que tal
aconteça. E apela a que “pelo menos” sejam introduzidas “medidas de
discriminação positiva”. “Penso que no Interior é indispensável que
haja, pelo menos, isenção de portagens, até porque há uma razão mais do
que justificável para isso: não há alternativas à utilização das ex-scut
e é importante que todos saibam isso”, sublinhou, em declarações à
Lusa.
O grupo de trabalho, liderado pelo presidente da Associação
Industrial Portuguesa, José Eduardo de Carvalho, apontam também que o
“custo rodoviário para o transporte internacional, nas suas principais
vias de saída de Portugal, é agravado com taxas (portagens que encarecem
o custo do produto) e acrescenta que “o preço elevado das auto-estradas
tem impacto significativo na estrutura de custos e dos agentes
económicos com o respectivo incremento dos preços dos produtos e perda
de competitividade”.
Estes dois representantes não estão
surpreendidos com as conclusões do relatório e mostram-se esperançados
de que o documento mude a situação. “É caso para dizer que descobriram a
pólvora. Já há muito que dizemos, e mostramos com exemplos práticos, o
mal que as portagens fizeram às empresas e às pessoas da região. É
preciso ver que nem todos podem trabalhar à porta de casa e que agora
têm de enfrentar mais este custo, porque não há alternativas”, frisa
Francisco Almeida. Argumentos igualmente sublinhados por Luís Veiga,
recordando que antes do estudo agora apresentado, já o movimento do qual
é porta-voz tinha elaborado um outro estudo, que apresentava conclusões
similares, como a de que “o Interior passou a ter um custo adicional
dos produtos”, de que as “empresas perderam competitividade por terem de
enfrentar mais este custo extra” e que a região passou a ter menos
atractividade turística”.
Estas razões, de acordo com Luís Veiga “já
eram suficientes “para que o Governo tivesse agido”. “Como tal não
aconteceu”, este responsável espera agora que, “tendo carácter mais
oficial”, o novo documento “dê o conforto necessário ao Governo para
tomar decisões”; que seja, como disse Francisco Almeida, “mais uma
campainha” que se junta à voz dos utentes.
O documento, que foi
recebido pelo primeiro-ministro na segunda-feira e que entra hoje em
debate público, diz relativamente às portagens, que “as tarifas
praticadas permitem cobrir custos de operação e exploração apenas em
situações de elevada procura, o que não se verifica nas estradas
concluídas na última década ou ainda a construir”.
fonte:celorico news