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Linha da Beira alta encerra 9 meses mas há plano alternativo de transporte rodoviário

Encerramento da linha a partir do dia 19 de abril (inclusive), por um período estimado de 9 meses
De forma a minimizar os impactos nos Clientes afetados pela indisponibilidade temporária do serviço ferroviário decorrente deste constrangimento, a IP tem vindo a trabalhar, em estreita colaboração com a Comboios de Portugal (CP), para disponibilizar um plano alternativo de transporte rodoviário.
Assim e tendo presente as características e duração desta interdição, este plano teve base os fluxos de passageiros, ponderando as múltiplas Origens e Destinos, visando assegurar os horários e paragens que garantam a devida resposta às necessidades de mobilidade da região.
Nesse sentido, todos os comboios do atual horário vão ter um serviço rodoviário alternativo, indicando-se na imagem da publicação os locais onde será efetuado o embarque e desembarque de passageiros.
Em Fornos de Algodres o local de paragem de autocarro para o transbordo para dos comboios Intercidades e Regionais será o Largo da Estação.
A modernização integral da Linha da Beira Alta, integrada no Corredor Internacional Norte, reveste-se de elevada importância na requalificação em curso da Rede Ferroviária Nacional, disponibilizando às empresas e passageiros um transporte ferroviário mais eficiente nas ligações ferroviárias inter-regionais, bem como na ligação a Espanha e restantes países europeus, permitindo um serviço com maior qualidade, conforto, segurança e ambientalmente sustentável, com as seguintes mais-valias:
– Aumento da capacidade (permite duplicar o numero de comboios atual e a circulação de comboios de mercadorias até 750 m, aumentando em 26%, o número de toneladas/ano transportados);
– Melhoria das condições de mobilidade e acessibilidade dos passageiros, através da remodelação das diversas Estações e Apeadeiros, incluindo o alteamento, alargamento e o prolongamento de plataformas;
– Reforço da fiabilidade de exploração, com melhoria dos tempos de percurso;
– Reforço da segurança;
– Dotação da infraestrutura ferroviária com equipamentos de controlo modernos, assim como com sistemas de sinalização e telecomunicações que cumpram os requisitos de interoperabilidade;
– Requalificação e supressão de várias Passagens de Nível;
– Reforço da segurança nos atravessamentos das estações;
– Redução de emissões, até 2046, em mais de 120 milhões de tonCO2eq.

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