O momento oficial de lançamento do projeto DRIVES – Development and Research on Innovative Vocational Educational Skills decorreu na passada semana em Ostrava, na República Checa, e Mangualde é o único município envolvido no projeto. Portugal irá receber mais de 600 mil euros em financiamento comunitário para promover ações de formação e educação. O projeto terá a duração de quatro anos e pretende criar uma aliança de competências que passa pela produção de veículos, fornecedores da indústria, vendas e serviço pós-venda. Até 2025, a indústria automóvel deverá criar mais de 900 mil postos de trabalho.
DRIVES – DEVELOPMENT AND RESEARCH
ON INNOVATIVE VOCATIONAL EDUCATIONAL SKILLS
“Somos o único município envolvido, numa clara aposta para a valorização e qualificação da nossa mão-de-obra, dos nossos recursos humanos e um voto de confiança no nosso tecido industrial.”
“Até 2025, a Comissão Europeia estima que será necessário preencher mais de 900 mil postos de trabalho no setor automóvel, metade dos quais exigirão qualificações de alto nível. Tendo consciência desta realidade e conhecendo bem o nosso tecido industrial claramente ligado a este setor, não podíamos ficar parados.” – afirma João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde.
Uma vez que este setor detém uma força de trabalho envelhecida, não possuindo por isso perfis de ciência, tecnologia e matemática dos empregos da área da Engenharia, o automóvel enfrenta forte concorrência de outros setores na captação de recursos qualificados.
João Azevedo sublinha ainda que “uma vez que o setor não detém recursos em número suficiente face a esta realidade, é fundamental avançar para a formação e foi isso que fizemos ao aderir ao projeto Drives. Somos o único município envolvido, numa clara aposta para a valorização e qualificação da nossa mão-de-obra, dos nossos recursos humanos e um voto de confiança no nosso tecido industrial.”
O projeto DRIVES – Development and Research on Innovative Vocational Education Skills, contempla quatro milhões de euros, dos quais cerca de 600 mil euros vão chegar a Portugal, trazidos por um consórcio criado pela Câmara Municipal de Mangualde, onde se integram a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, Grupo Antolín, Instituto Politécnico de Viseu, Universidade do Minho, IDESCOM e Eupportunity.