O início do próximo ano pode trazer mudanças na
administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda. O mandato do atual Conselho de Administração, liderado por Vasco Lino, termina ainda
este ano e tem havido pressões para que o Ministério da Saúde faça
alterações na equipa.
Júlio Sarmento, ex-líder da distrital do PSD e
ex-presidente da Câmara Municipal de Trancoso é apontado como o mais
provável sucessor de Vasco Lino. Mas também se coloca a possibilidade do
cargo vir a ser ocupado pelo médico Gil Barreiros que já integra o
Conselho de Administração da ULS, como diretor clínico para os Cuidados
Primários.
O atual Conselho de Administração tomou posse no final
de 2012, mas iniciou funções ainda durante o mês de Novembro. Vasco
Lino, natural da Covilhã, substituiu Ana Manso ter sido exonerada pelo
ministro da Saúde.
A sua nomeação não foi pacífica. E uma das vozes
mais críticas a esta escolha foi precisamente Júlio Sarmento, como líder
da Distrital do PSD. O social democrata manifestava-se contra a
nomeação de alguém de Castelo Branco ou da Covilhã, dizendo mesmo que
isso estava «fora de hipótese». Júlio Sarmento argumentou na altura que
«não ficaria sossegado» se a solução fosse essa, tendo em conta que há
questões de âmbito regional que têm de ser discutidas, referindo-se à
intenção do Ministério da Saúde em criar o pólo de saúde da Beira
Interior, com o envolvimento das unidades de saúde de Castelo Branco,
Guarda e Covilhã. O dirigente social democrata admitia a possibilidade
de poder vir um técnico de Viseu ou de Coimbra para o eventual futuro
Conselho de Administração, mas «nunca» de Castelo Branco e da Covilhã.
Horas
depois seria confirmada a nomeação de Vasco Lino, bem como dos
restantes elementos da equipa. Fernanda Maçoas, médica no hospital da
Guarda, foi nomeada para diretora clínica para os cuidados
hospitalares; Gil Barreiros, médico em Gouveia, indicado para ser diretor clínico para os cuidados primários; João Marques, enfermeiro no
hospital da Guarda, escolhido para assumir o lugar de Enfermeiro Diretor e Flora Moura, que integrava os serviços Entidade Reguladora de
Saúde do Porto, para vogal executiva.
A equipa foi nomeada pelo
ministro da Saúde no mesmo dia em que foi exonerada a equipa liderada
por Ana Manso, que esteve em funções menos de um ano. O grupo de
trabalho era composto por Fátima Cabral, diretora clínica para os
cuidados hospitalares; José Barreiros, diretor clínico para os cuidados
primários; Ester Vaz, Enfermeira diretora, casada com o enfermeiro que
a substituiu no cargo e Miguel Martins, vogal executivo. Este era o
único elemento do Conselho de Administração que não fazia parte dos
quadros da ULS da Guarda.
Fonte:TB
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