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26ª edição do CineEco – Seia em outubro

Vai ter lugar de 10 a 17 de outubro, a 26ª edição do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que decorre na Casa Municipal da Cultura de Seia. Em competição estão 78 filmes e documentários, de mais de 25 países. Ainda assim, este ano, o cinema ambiental português está em grande destaque.

Em tempo de pandemia, a 26ªedição do CineEco traz um novo olhar sobre a premente consciencialização e urgência no debate sobre os temas ambientais.

A Casa Municipal da Cultura de Seia, que detém o selo Clean & Safe, estará preparada para acolher o público, segundo todas as regras de segurança estabelecidas, nomeadamente, pela diminuição da lotação das salas para metade da sua capacidade total. Assim, o Cineteatro poderá acolher até 170 pessoas e o Auditório até 70.

Este ano, o cinema ambiental em língua portuguesa está em grande destaque, entre longas, médias e curtas-metragens, representando cerca de metade de todas as obras em competição.

A competição Internacional de Longas-Metragens conta com O Que Arde, do espanhol Oliver Laxe que trará ao CineEco a temática dos fogos florestais na Galiza. Já a alemã Kathrin Reichwald, em The Village and the Wildfire, faz uma abordagem sobre o grande incêndio de 2017 em Portugal e os projetos inovadores de reconstrução.

The Great Green Wall, do inglês Jared P. Scott, com produção-executiva de Fernando Meireles, dará a conhecer uma jornada épica pela Grande Muralha Verde de África. Uma iniciativa ambiciosa para fazer crescer um “muro” de oito mil quilómetros de árvores que se estende por toda a largura do continente para restaurar a terra e fornecer um futuro para milhões de pessoas.

Sockeye Salmon Red Fish, do russo Dmitriy Shpilenok, traz ao grande ecrã do CineEco o salmão selvagem, espécie ameaçada.

Santuário, do realizador espanhol Alvaro Longoria, conta-nos a história de uma campanha científica, política e mediática dos irmãos Javier e Carlos Bardem dedicada a preservar a última extensão virgem do planeta – a Antártida.

O Vegetariano, documentário do Italiano Roberto San Pietro, desafia-nos a refletir sobre uma cultura dominante ou uma consciência emergente. O francês Guillaume Mazeline, em Joel et Krystel Our Life to Live chega à 26ª edição do CineEco com a história de um casal que muda completamente de vida, para se dedicar aos vinhos e à busca da ‘liberdade’.

As comunidades indígenas estão espelhadas no documentário de Miguel Coelho, em El Tren de los Pies Ligeros, enquanto que o documentário do espanhol Jaime Murciego Tarrago, Cholitas, nos leva na aventura de uma forma inspiradora de ser mulher, de viver a tradição e de relacionamento com a Mãe Natureza.

A New Era, do realizador chinês Boris Svartzman, retrata o desalojamento de dois mil moradores de uma ilha devido ao desenvolvimento de projetos urbanísticos modernos.

Por último, a competição Internacional Longas-Metragens contempla Castelo de Terra, de Oriane Descou, que nos leva pela vivência pessoal da realizadora francesa quando esta decide abandonar a sua vida na Europa e ‘reencontrar-se’ no outro lado do Atlântico, em Minas Gerais.

A competição Internacional de Curtas-Metragens conta com 34 filmes, destacando-se o aumento do número de obras portuguesas, em relação às edições anteriores.

Na competição de Longas-Metragens em Língua Portuguesa destacam-se três documentários portugueses: Silêncio – Vozes de Lisboa de Judit Kalmár e Céline Coste Carlisle; Cerro dos Pios de Miguel de Jesus e A Alma de Um Ciclista de Nuno Tavares. O Índio Cor de Rosa Contra a Fera Invisível, do brasileiro Tiago Carvalho, fecha o quadro desta competição.

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