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Avisos e liturgia das Unidades Pastorais de Fornos de Algodres e Aguiar da Beira

Apresentamos aqui a liturgia do 26ºdomingo e avisos das Unidades Pastorais de Fornos de Algodres e Aguiar da Beira

A liturgia do 26º Domingo do Tempo Comum deixa claro que
Deus chama todos os homens e mulheres a empenhar-se na
construção desse mundo novo de justiça e de paz que Deus sonhou e
que quer propor a todos os homens. Diante da proposta de Deus, nós podemos
assumir duas atitudes: ou dizer “sim” a Deus e colaborar com Ele, ou escolher
caminhos de egoísmo, de comodismo, de isolamento e demitirmo-nos do
compromisso que Deus nos pede. Na primeira leitura, o profeta Ezequiel
convida os israelitas exilados na Babilónia a comprometerem-se de forma séria
e consequente com Deus, sem rodeios, sem evasivas, sem subterfúgios.

01-10-2017_PeAndré

Cada
crente deve tomar consciência das consequências do seu compromisso com
Deus e viver, com coerência, as implicações práticas da sua adesão a Jahwéh e
à Aliança. A segunda leitura apresenta aos cristãos de Filipos (e aos cristãos de
todos os tempos e lugares) o exemplo de Cristo: apesar de ser Filho de Deus,
Cristo não afirmou com arrogância e orgulho a sua condição divina, mas
assumiu a realidade da fragilidade humana, fazendo-se servidor dos homens
para nos ensinar a suprema lição do amor, do serviço, da entrega total da vida
por amor. Os cristãos são chamados por Deus a seguir Jesus e a viver do mesmo
jeito, na entrega total ao Pai e aos seus projectos.
Antes de mais, a parábola dos dois filhos chamados para trabalhar “na
vinha” do pai sugere que, na perspectiva de Deus, todos os seus filhos são
iguais e têm a mesma responsabilidade na construção do Reino. Deus tem um
projecto para o mundo e quer ver todos os seus filhos – sem distinção de raça,
de cor, de estatuto social, de formação intelectual – implicados na concretização
desse projecto. Ninguém está dispensado de colaborar com Deus na construção
de um mundo mais humano, mais justo, mais verdadeiro, mais fraterno. Diante
do chamamento de Deus, há dois tipos de resposta… Há aqueles que escutam o
chamamento de Deus, mas não são capazes de vencer o imobilismo, a preguiça,
o comodismo, o egoísmo, a auto-suficiência e não vão trabalhar para a vinha
(mesmo que tenham dito “sim” a Deus e tenham sido baptizados); e há aqueles
que acolhem o chamamento de Deus e que lhe respondem de forma generosa.
Não bastam palavras e declarações de boas intenções; é preciso viver, dia a dia,
os valores do Evangelho, seguir Jesus nesse caminho de amor e de entrega que
Ele percorreu, construir, com gestos concretos, um mundo de justiça, de
bondade, de solidariedade, de perdão, de paz. Como me situo face a isto: sou
um cristão “de registo”, que tem o nome nos livros da paróquia, ou sou um
cristão “de facto”, que dia a dia procura acolher a novidade de Deus, perceber
os seus desafios, responder aos seus apelos e colaborar. O Evangelho diz como
se concretiza o compromisso do crente com Deus… O “sim” que Deus nos
pede não é uma declaração teórica de boas intenções, sem implicações práticas;
mas é um compromisso firme, coerente, sério e exigente com o Reino, com os
seus valores, com o seguimento de Jesus Cristo. O verdadeiro crente não é
aquele que “dá boa impressão”, que finge respeitar as regras e que tem um
comportamento irrepreensível do ponto de vista das convenções sociais; mas é
aquele que cumpre na realidade da vida a vontade de Deus.

Reflexão do Bispo D.Nuno Almeida–Semana dos Seminários

IMG_4008Nesta Semana dos Seminários, reavivamos a consciência de que o caminho da evangelização passa pelo nosso testemunho de vida e o de muitas famílias e comunidades, que se sentem felizes por estar fundadas em Cristo.
Importa também darmo-nos conta de que, possivelmente, os jovens têm, atualmente, mais dificuldade em seguir modelos e ideais, mas procuram avidamente experiências e vivências. Não querem somente ouvir testemunhos, mas sobretudo sentir e vivenciar realidades.
Se isto é verdade, a atitude fundamental terá de ser a de “perder” tempo com os jovens: conhecê-los, ouvi-los e crescer com eles e não ter medo de lhes propor, como possibilidade para as suas vidas, o sacerdócio.
É no Seminário que se preparam os candidatos ao sacerdócio para o serviço do povo de Deus. Por isso, dele beneficia cada diocese, paróquia, família e cada cristão. Todos devemos sentir-nos corresponsáveis na formação dos futuros padres! Esta corresponsabilidade começa por prestarmos atenção ao Seminário e leva-nos à oração, a apoiar os formadores e jovens seminaristas, a convidar adolescentes e jovens para conhecerem esta casa, etc.
Durante esta semana, rezemos pelos nossos Seminários, pelos seminaristas e seus formadores. Imploremos ao Senhor mais vocações sacerdotais,

 

Por:D.Nuno Almeida, Bispo auxiliar da Diocese de Braga

Padre Carlos celebrou Missa Nova na Cortiçada

IMG_1352 Em ambiente festivo

Perante um cenário de intenso calor a Igreja da Cortiçada foi mais uma vez pequena para acolher tanta gente para assistir à Missa Nova celebrada pelo Padre Carlos que foi à sua terra iniciar este novo ciclo.

Pode- se dizer que estas gentes mais uma vez souberam acolher mais um sacerdote , é já o quarto a ser ordenado desta localidade.IMG_1340

Com muitos colegas padres a apadrinhar esta celebração, assim como pessoas ilustres do concelho de Aguiar da Beira, como o Presidente do Município, Prof. Joaquim Bonifácio entre outros autarcas da diversas freguesias.

Foi um passo importante na vida deste sacerdote que para já vai estando na Unidade Pastoral de Fornos de Algodres com o Padre Jorge Luís.

A festa IMG_1382terminou com um lanche convívio no salão multiusos da localidade.

Por:António Pacheco

1ºdomingo da Quaresma-Ano C

O orgulho, o egoísmo, a auto-suficiência também levam o homem a prescindir de Deus

Estamos no começo da atividade pública de Jesus. Ele acabou de ser batizado por João Baptista e recebeu o Espírito para a missão (cf. Lc 3,21-22). Agora, confronta-se com uma proposta de atuação messiânica que pretende subverter a proposta do Pai.
Também aqui não estamos diante de uma reportagem histórica, feita por um jornalista que presenciou o desafio entre Jesus e o diabo, algures no deserto… Estamos, sim, diante de uma página de catequese, cujo objetivo é ensinar-nos que Jesus, como nós, sentiu a mordedura das tentações. Ele também sentiu a tentação de prescindir de Deus e de seguir um caminho humano de êxitos, de aplausos, de poder e de riqueza; no entanto, Ele soube dizer não a todas essas propostas que O afastavam do plano do Pai.

MENSAGEM

Lucas (como já o havia feito Mateus) vai apresentar a catequese sobre as opções de Jesus, em três episódios ou “parábolas”. O relato constrói-se em torno de um diálogo em que tanto o diabo como Jesus citam a Escritura em apoio da sua opinião.
A primeira “parábola” sugere que Jesus poderia ter optado por um caminho de facilidade e de riqueza, utilizando a sua divindade para resolver qualquer necessidade material… No entanto, Jesus sabia que “nem só de pão vive o homem” e que o caminho do Pai não passa pela acumulação egoísta de bens. A resposta de Jesus cita Dt 8,3, sugerindo que o seu alimento – a sua prioridade – é a Palavra do Pai.
A segunda “parábola” sugere que Jesus poderia ter escolhido um caminho de poder, de domínio, de prepotência, ao jeito dos grandes da terra. No entanto, Jesus sabe que esses esquemas são diabólicos e que não entram nos planos do Pai; por isso, citando Dt 6,13, diz que só o Pai é o seu “absoluto” e que não se deve adorar mais nada: adorar o poder que corrompe e escraviza não tem nada a ver com o projeto de Deus.
A terceira “parábola” sugere que Jesus poderia ter construído um caminho de êxito fácil, mostrando o seu poder através de gestos espetaculares e sendo admirado e aclamado pelas multidões (sempre dispostas a deixarem-se fascinar pelo “show” mediático dos super-heróis). Jesus responde a esta proposta citando Dt 6,16, que manda “não tentar” o Senhor Deus: aqui, “tentar” significa “não utilizar os dons de Deus ou a bondade de Deus com um fim egoísta e interesseiro”.
Apresentam-se, portanto, diante de Jesus, dois caminhos. De um lado, está a proposta do diabo: que Jesus realize o seu papel na história da salvação como um Messias triunfante, ao jeito dos homens. Do outro, está a escolha de Jesus: um caminho de obediência ao Pai e de serviço aos homens, que elimina qualquer concepção do messianismo como poder.

ATUALIZAÇÃO

Refletir sobre as seguintes coordenadas:

• Frente a frente estão, hoje, a lógica de Deus e a lógica dos homens. A catequese que o Evangelho nos apresenta neste primeiro Domingo da Quaresma ensina que Jesus pautou cada uma das suas escolhas pela lógica de Deus. E nós, cristãos, seguidores de Jesus? É essa a nossa lógica, também?

• Deixar-se conduzir pela tentação dos bens materiais, do acumular mais e mais, do olhar apenas para o seu próprio conforto e comodidade, do fechar-se à partilha e às necessidades dos outros, é seguir o caminho de Jesus? Pagar salários de miséria aos operários e malbaratar fortunas em noitadas de jogo ou em coisas supérfluas (enquanto os irmãos, ao lado, gemem a sua miséria), é seguir o caminho de Jesus?

• Dentro de cada pessoa, existe o impulso de dominar, de ter autoridade, de prevalecer sobre os outros. Por isso – às vezes na Igreja – os pobres, os débeis, os humildes têm de suportar atitudes de prepotência, de autoritarismo, de intolerância, de abuso. A catequese de hoje sugere que este “caminho” é diabólico e não tem nada a ver com o serviço simples e humilde que Jesus propôs nas suas palavras e nos seus gestos.

• Podemos, também, ceder à tentação de usar Deus ou os dons de Deus para brilhar, para dar espetáculo, para levar os outros a admirar-nos e a bater-nos palmas. A isto Jesus responde de forma determinada: não utilizarás Deus em proveito da tua vaidade e do teu êxito pessoal.

Por:Portal dos Dehonianos

Diocese da Guarda quer definir roteiros de turismo religioso

Fonte: Guarda Digital

 

Está em curso a inventariação de todo o património de arte cristã.
A
Diocese da Guarda tem em curso a inventariação de todo o património de
arte cristã de forma a definir roteiros de turismo religioso. D. Manuel
Felício explicou ao Jornal A GUARDA que «este trabalho
insere-se já nas preocupações gerais de colaborarmos com o turismo
religioso, no exercício do que chamamos pastoral do turismo». Nesse
sentido, o Bispo da Guarda diz que está a decorrer, a bom ritmo, «a
inventariação do património de arte cristã espalhado por toda a
diocese», que pretende «fazer a apresentação com qualidade deste valioso
património», estando em estudo as formas de articulação com o museu de
arte sacra da Diocese. É também objetivo da Diocese da Guarda «definir
roteiros de turismo religioso» de forma a «facilitar ao máximo a
acessibilidade aos mesmos, quer divulgando-os, quer preparando pessoas
que sejam capazes de fazer falar este valioso património». D. Manuel
Felício considera que o património de arte cristã «está a interessar
cada vez mais visitantes». Para o Cónego Eugénio Sério, coordenador do
Departamento Diocesano do Património Cultural, na Diocese da Guarda são
locais de grande afluência de romeiros as seguintes festas: «Senhora da
Póvoa (Vale da Senhora da Póvoa), Senhora da Ajuda (Malhada Sorda),
Senhora do Incenso (Penamacor), Santa Eufémia (Paranhos – Seia), Senhora
das Dores (Paul – Covilhã), Santa Luzia (Castelejo – Fundão), Senhora
da Alagoa (Argomil – Pinhel), Senhor do Calvário (Gouveia); Senhora da
Fresta (Trancoso), Senhora da Graça (Sabugal e Manteigas); Santa Maria
de Aguiar (Figueira de Castelo Rodrigo); Senhora do Monte (Cerdeira),
Senhor da Barca (Almeida), Senhor Bom Jesus (Famalicão da Serra –
Guarda)». Numa altura em que tanto se fala do turismo de ambiente, a
Diocese da Guarda tem locais de culto privilegiados em termos
paisagísticos. O Cónego Eugénio Sério destaca «a Capela de Nossa senhora
em Manteigas, o Cristo da Serra da Marofa em Figueira de Castelo
Rodrigo; a Senhora da Guia em Loriga – Seia; a Senhora do Ar na Torre –
Serra da Estrela, e a Senhora do Desterro em São Romão – Seia». Neste
ponto, Joana Pereira, formada em História da Arte e que colabora com a
Diocese, aponta mais dois lugares que considera fantásticos: «A Senhora
do Campo, em Almendra e a Capela de S. Gabriel, em Castelo Melhor, ambas
no arciprestado de Figueira de Castelo Rodrigo». No tocante à criação
de roteiro de turismo religioso, Joana Pereira adiantou ao jornal A GUARDA
que «a Diocese tem potencialidades para avançar com a Rota do Azulejo, a
Rota dos Frescos, a Rota do Gótico, a Rota do Barroco, entre outras».

fonte:Jornal A Guarda