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Guarda – Apresentação de “O Escritor de Epitáfios de Pedro Gil de Vasconcelos

A Galeria de Arte Evelina Coelho, na Guarda, vai ser o palco da apresentação de “O Escritor de Epitáfios”, na próxima terça-feira, dia onze de março, às 17.00 horas, um romance com a assinatura de Pedro Gil de Vasconcelos e edição da Editorial Novembro.

“Olho-me ao espelho e devolve-me o olhar, um velho”. Desta forma começa a narrativa de “O Escritor de Epitáfios”, primeiro romance de Pedro Gil de Vasconcelos, que nos conta a história de um homem que farto do seu trabalho, escrita de epitáfios, percebe que está a escrever o seu próprio. Decide então partir numa aventura, que o leva por caminhos inesperados, em plena Geira Romana, a caminho de Santiago de Compostela.

Num breve excerto do prefácio, Alberto S. Santos, escreve:

“Por entre veredas solitárias, pelo musgo e pelas exuberantes paisagens formadas pelo ciclo da Natureza, o leitor entra em lugarejos, aldeias e cidades, descobre a geografia humana deste caminho imemorial e sonda a alma dos peregrinos, tanto nas conversas simples do quotidiano dos seres que, durante alguns dias, entram em quase-solidão, como nas mais reveladoras das insondáveis teias das suas almas.”

“O Escritor de Epitáfios” é isto mesmo: uma história de encontros e desencontros, de descoberta e, sobretudo, de epílogos improváveis.

O autor

Pedro Gil de Vasconcelos é licenciado em Cinema e Audiovisuais pela ESAP – Escola Superior Artística do Porto. Foi jornalista e desde sempre que faz da escrita ocupação, que divide com a produção e realização de audiovisuais.

Com os Caminhos de Santiago mantém uma relação de paixão, que já o levou a percorrer 15 caminhos distintos.

Na sua obra, destacam-se os documentários “O Meu Caminho” e “O Nosso Caminho”, que somam, até à data quatro dezenas de galardões internacionais. A estes junta-se ainda “Caminhos que Faço Meus” como primeira obra literária.

“Há mais de 1.200 anos que Santiago de compostel é o destino, para milhões de peregrinos, que desde o Século IX percorrem caminhos encantadores, mágicos, que nos levam a vivenciar a atmosfera deste noroeste da Península Ibérica, pedaço mágico de terra, povoado por criaturas fantásticas e sobreposições sucessivas de civilizações.”

“No fundo é isto, o ambiente, essa magia, essa história rica, que me levou a contar esta outra história que nasceu na sequência de um caminho, o Caminho da Geira e Arrieiros, que fiz em 2021.” Afirma o autor.

A apresentação da obra vai estar a cargo do jornalista António Catarino.

Este romance é uma edição da Editorial Novembro e já está em venda nas livrarias e nas principais plataformas de venda online.

Celorico da Beira- Livro “A Espia do Bolonhês” vai ser apresentado na Biblioteca Municipal

Vai ter lugar no próximo dia 16 de março, pelas 15H00, na Biblioteca Municipal de Celorico da Beira, a apresentação do livro “A Espia do Bolonhês”, de Miguel Pires.

Com inspiração no cerco ao Castelo de Celorico da Beira que decorreu em meados do séc. XIII, Miguel Pires apresenta-nos um romance histórico numa narrativa onde a lenda e a ficção se misturam com mestria e arte.

Livro “50 anos da AD Fornos de Algodres apresentado

Foi uma noite sábado de Páscoa diferente, no auditório do Centro Cultural Dr. António Menano, com a apresentação do livro dos 50 anos da Associação Desportiva de Fornos de Algodres, da autoria de António Pacheco, jornalista que se tem destacado ao longo destes anos, no campo desportivo e informativo. Passou por várias rádios e jornais, atualmente está ligado ao nosso Magazine serrano e Antena Livre de Gouveia.

Foi uma apresentação muito ativa, a sala estava bem composta, com pessoas de vários escalões etários, com António Pacheco a ter a companhia de Alexandre Lote (vice-presidente do Município fornense e ex. atleta campeão do clube) e Bruno Costa, atual presidente do clube fornense.

Foram feitas considerações de ambos sobre o livro e o autor e depois António Pacheco explicou como tudo começou e como foi difícil concretizar este sonho, dado que, muitos obstáculos lhe foram colocados até ao dia da apresentação. Mas o autor frisava: “Hoje é um grande dia, porque é real, este livro de 51 anos de história está pronto para todos lerem e observarem as muitas fotos que compõem o livro”.
Segundo o autor, este livro tem 104 páginas, onde descreve 51 anos da ADFA, um clube excelência no distrito da Guarda e muitos pergaminhos a nível Nacional.
“Há muitos anos a esta parte tinha o sonho de fazer algo sobre este grande clube do distrito da Guarda, onde joguei, fui treinador na formação, diretor algumas temporadas e jornalisticamente há duas décadas a relatar e comentar e a escrever sobre os jogos de todos os escalões do clube”, enalteceu o autor com emoção.
Depois, foi dada a palavra para a plateia onde estavam alguns jogadores campeões que neste dia também quiseram assistir ao vivo e dar também o seu testemunho, contando alguns episódios em campo, falamos de Zé da Rita, Ribeiro Gonçalves, Nen, Rui Melo, entre outros.
“Posso dizer que foi com muito trabalho que aqui cheguei e o meu bem – haja a quem me ajudou e aos que nos colocaram obstáculos também, porque nos tornou o desafio mais aliciante. Obrigado e parabéns a todos quantos fazem parte dos 50 anos deste grande clube”, rematou o autor, no final.
Depois, seguiu-se uma ceia convívio, onde se puderam saborear alguns produtos regionais e um bolo alusivo ao evento.

Uma grande noite, que irá ter mais apresentações em Celorico e Lisboa para já. Agora todos que queiram adquirir o livro, basta contatar o autor António Pacheco.

“Cinema Ambiental em Portugal – Filmes do mundo, em 25 anos de CineEco, Seia, 1995-2020” livro será apresentado em Seia

Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia acolhe a apresentação do livro.

O legado retrospetivo e documental de mais de 25 anos de CineEco está agora imortalizado no livro da autoria de Mário Jorge Branquinho, fundador e principal impulsionador de um dos mais referenciados festivais de cinema ambiental do mundo. “Cinema Ambiental em Portugal – Filmes do mundo, em 25 anos de CineEco, Seia, 1995-2020” será oficialmente apresentado no dia 12 de fevereiro, às 21h30 no Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia, cidade-berço deste festival de resistência.

Neste livro, o autor Mário Branquinho relata-nos, na primeira pessoa, o historial do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela – CineEco. Escrito durante a Pandemia, esta obra baseia-se na experiência vivida pelo fundador, sustentada numa pesquisa feita pelos documentos dos arquivos municipais e do próprio CineEco. O livro faz justiça à história do festival, uma narrativa marcada por momentos inolvidáveis, atos de coragem e resistência, por histórias emotivas, por pessoas que marcaram a trajetória do CineEco, pelos testemunhos de personalidades do mundo do cinema, das artes, da cultura, investigadores, cientistas e pensadores. “Senti que era uma obrigação partilhar estas memórias e convidar os leitores a partirem numa viagem pelo passado deste Festival de resistência, que surgiu em 1995 não por modas ou tendências, mas por sabermos que era premente abordarmos a questão ambiental através de uma linguagem tão nobre, como é a sétima arte, o cinema”, sustenta Mário Branquinho. “Estava longe de imaginar que volvidos 25 anos, o CineEco fosse considerado um Festival de referência a nível internacional, um veículo fundamental na Educação Ambiental em Portugal, com a urgência climática a assumir a agenda da atualidade”, concretiza o autor.

O festival, que já ultrapassou um quarto de século fazendo da cinematografia documental uma importante ferramenta de promoção de valores ambientais, tem agora a sua longa história retratada num livro que aborda também o estado do cinema ambiental em Portugal e as dinâmicas desenvolvidas ao longo dos anos em Seia, cidade do interior do país que continua a resistir no panorama cultural nacional.

“Cinema Ambiental em Portugal – Filmes do mundo, em 25 anos de CineEco, Seia, 1995-2020” conta com o prefácio de Fátima Alves, professora associada da Universidade Aberta, Investigadora do Centro de Ecologia Funcional, Ciência para as Pessoas e para o Planeta, da Universidade de Coimbra. A obra é editada pelo Município de Seia e pela Associação de Arte e Imagem de Seia e conta com o apoio da Direção Geral do Ambiente; ICA – Instituto de Cinema e Audiovisual; Lipor; Câmara Municipal de Lisboa – Capital Verde Europeia; Ciência Viva; e Turistrela.

Excertos Prefácio, da autoria de Fátima Alves

A obra apresenta a narrativa e a vivência do próprio autor enquanto co-produtor de um movimento socio-cultural ímpar e reconhecido no panorama nacional e internacional. Mário Branquinho apresenta-nos assim e de forma sistemática e fiel, edição a edição, o já longo legado do CineEco. É notável o percurso de 25 anos do CineEco, só possível pela sua dedicação e trabalho contínuo de luta pela manutenção e promoção deste festival. Subjacente à criação deste festival internacional de cinema ambiental confluem múltiplos fatores.  Por um lado, expressa a vontade de agir em torno dos problemas socio-ecológicos globais inadiáveis e por outro lado, a vontade de dar voz à situação vivida nos territórios do interior do país, a partir de uma cidade, como tantas outras, assolada pelo êxodo rural, pelo despovoamento e pelo abandono. Movido pela emergência do agir, e num registo pessoal e emocional, Mário Jorge Branquinho mostra-nos na sua obra como esta pequena cidade de Seia assume um papel central no debate da crise ambiental, evidenciando o papel que as artes em geral e o cinema em particular podem e devem desempenhar, e simultaneamente dá voz às preocupações sociais, culturais e ambientais locais. É por isso uma obra necessária e incontornável”.

“(…)Os 25 anos de CineEco proporcionaram e continuarão a proporcionar a aproximação dos públicos às diversas questões ecológicas centrais para a contemporaneidade, sejam a redução da biodiversidade, o aquecimento global e as alterações climáticas, a sustentabilidade alimentar, a escassez de água, as migrações climáticas, a desertificação, a desflorestação, a pobreza e as desigualdades sociais, entre tantos outros, e a sua apropriação através das ligações emocionais que desencadeia, facilitando o processo de tomada de consciência dos problemas em evidencia e de mudança/luta pela sua transformação. Esta obra é por isso um instrumento único, histórico, mas também um instrumento social e político que urge potenciar no futuro imediato, pelas possibilidades de diálogo que abre para repensar e construir futuros socio-ecológicos mais sustentáveis.”

Sobre o autor, Mário Jorge Branquinho

Mário Branquinho é Licenciado em Ciências Sociais, possui o Mestrado em Animação Artística. Técnico Superior do Município de Seia, responsável e programador da Casa Municipal da Cultura de Seia, coordenador do Seia Jazz & Blues, Diretor e fundador do CineEco e membro da Direção da GFN Green Film Network, com sede na Áustria.

Autor dos livros de escrita criativa como “Sentido Figurado”, (1996); “O Mundo dos Apartes”, (2002) e “Estranhos Dias à Janela” (2015).