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XXIII Congresso Distrital da Federação da Guarda do Partido Socialista em balanço

Teve lugar, no passado sábado, em Trancoso, o XXIII Congresso Distrital da Federação da Guarda do Partido Socialista.
Nesta reunião magna do Partido estiveram em debate temas  importantes para o futuro do distrito como a Saúde, a Educação, a Habitação, a Mobilidade, a Agricultura ou a Conetividade do território.
Durante os trabalhos foram várias as intervenções que visaram estes e outros temas, fazendo deste congresso um importante momento de discussão em torno de políticas que consideram fundamentais para garantir uma maior qualidade de vida a toda a população do distrito, e acima de tudo, que garantam aos  jovens, sendo essa a sua vontade, as oportunidades para no seu distrito, concretizarem o seu projeto de vida.
Esteve presente no Congresso, na qualidade de dirigente nacional e distrital,  Ana Mendes Godinho. Na sua intervenção garantiu que o PS é o único partido que tem um projeto para o país, e já deu provas de saber governar em períodos de enorme adversidade, como foram o combate às políticas de empobrecimento do país, ou a crise sanitária da Covid-19. Prosseguiu, garantindo que o momento atual é de uma enorme exigência, mas que mais uma vez o PS tem mostrado estar ao lado das pessoas, dando a título de exemplo, a medida da gratuitidade das creches, e do distrito, como o comprova a proposta do Plano Ferroviário Nacional, que coloca a Guarda como o principal ponto de ligação ferroviário a Madrid, reforçando assim a sua capitalidade no Centro da Península Ibérica ou a instalação na Guarda, a partir de janeiro de 2023, do Centro de Competências da Economia Social.
O Presidente da Federação da Guarda do Partido Socialista, Alexandre Lote , fez na sua primeira intervenção um balanço do mandato nos termos do que consta na Moção de estratégia Global, agradecendo a todos ,que consigo trabalharam nos diferentes órgãos de âmbito concelhio, setorial, distrital ou nacional.
Na intervenção de encerramento do congresso agradeceu à Comissão Organizadora do Congresso o extraordinário trabalho realizado em todos os momentos ao longo deste ciclo eleitoral. De seguida realçou que o distrito não pode ficar para trás em termos da conetividade digital, seja ao nível da cobertura da fibra ótica no território ou do 5G. Reforçou também a necessidade de que todos os territórios tenham as políticas de habitação no topo das suas prioridades, pois há uma enorme necessidade de requalificar os centros urbanos das nossas aldeias, vilas e cidades, ao mesmo tempo que damos resposta à carência habitacional que impossibilita que jovens venham estudar ou trabalhar para o nosso distrito. De seguida referiu-se ao tema da mobilidade, salientando que é urgente colocar no terreno os ICs da Serra da Estrela e reformular a política de transportes públicos em termos regionais, que está assente num modelo obsoleto, que não responde às necessidades dos cidadãos. A conciliação do transporte flexível ou a pedido, com os demais sistemas de transportes existentes na região é a solução que urge implementar no território, pois só assim será possível assegurar um dos direitos consagrados na constituição.
Por último abordou as temáticas da educação e da saúde no distrito da Guarda.
Afirmou o Presidente da Federação que se é verdade que na Educação há a salientar o excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Instituto Politécnico da Guarda, pelo Agrupamentos de Escolas de Escolas e Escolas Profissionais, não é menos verdade, como muito bem disse o  António Monteirinho na sua intervenção, que o todo o distrito tem de participar no esforço coletivo de disponibilizar mais habitação para os jovens que pretendem estudar na Guarda. Urge também adaptar o transporte escolar e o horário escolar às necessidades dos territórios, de modo a permitir que cursos profissionais com elevada empregabilidade no distrito, possam ser ministrados num concelho, mas frequentado por alunos dos diferentes concelhos da região, criando assim um verdadeiro sistema de ensino profissional adaptado às necessidades da região e às expetativas de empregabilidade dos jovens da região.
Já quanto à Saúde, o Presidente da Federação afirmou que a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde primários é a medida mais importante para melhorar a qualidade dos serviços prestados a nível distrital. Reforçou que é urgente criar medidas de atratividade para captar médicos para a região. Já quanto ao ruído em torno da maternidade da Guarda, informou que não há razoabilidade em sequer discutir essa possibilidade, quando se estão a investir 8 milhões de euros nessa unidade e sendo e sendo essa a única unidade materno infantil no distrito.

Foi eleita uma nova Comissão Política Distrital, tendo sido cabeça de lista o  Pedro Guerra, da concelhia da Guarda, e ainda eleitas a Comissão Económico Financeira, e a Comissão de Jurisdição, sendo presididas por Paulo Langrouva e João Jorge Lourenço, respetivamente.

Por último, agradeceu o trabalho da Mesa do Congresso, na pessoa do Carlos Martins, e desejou na pessoa do  Pedro Guerra, cabeça de lista da Comissão Política Distrital, a todos os  eleitos um ótimo mandato, na certeza de que com o trabalho das diferentes estruturas, do Departamento das Mulheres Socialistas – ID e da Juventude Socialista, será possível Mobilizar o Partido, Projetar o Distrito e Concretizar a Guarda.
A Federação da Guarda deixa uma palavra de agradecimento a todos  que enriqueceram o debate ao produzir as Moções Setoriais Estratégicas que a seguir se apresentam e que serão votadas na primeira reunião da Comissão Política Distrital.
Moção: Habitação
1º subscritor: Mariana Henrique
Moção: Hotel Turismo da Guarda
1º subscritor: Fábio Reis
Moção: Jovens na Política
1º subscritor: Fabiana Almeida Rodrigues
Moção: Mobilidade
1º subscritor: Francisco Cabral
Moção: O direito de Nascer na Guarda
1º subscritor: Pedro Guerra
Moção: Os serviços de saúde como pilar da concretização da mitigação das desigualdades territoriais
1º subscritor: Nuno Almeida
Moção: Vamos todos envelhecer
1º subscritor: Nuno Laginhas

Federação da Guarda do Partido Socialista

Em comunicado enviado a Federação da Guarda do Partido Socialista refere que se congratula com a recente aprovação, na Assembleia da República, do Orçamento de Estado para o ano de 2021.

“Um Orçamento de combate aos efeitos da pandemia, através do reforço do investimento no Serviço Nacional de Saúde, que estabelece como prioridade a proteção das pessoas e que continua a defender os rendimentos dos portugueses, em linha com os Orçamentos de Estado anteriores.

Um Orçamento que protege os mais vulneráveis e os que mais precisam, que apoia a economia e o emprego e que procura responder, tal como definido no Programa de Governo, aos grandes desafios estratégicos do país: o combate às alterações climáticas, o desafio demográfico e a transição digital.

No âmbito do desenvolvimento da estratégia de resposta ao desafio demográfico, não podemos deixar de destacar, de modo particular, pela sua ligação à Guarda, o empenho e a determinação da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho e da Secretária de Estado da Ação Social, Rita Mendes.

A aposta num programa de investimento para alargamento e requalificação dos equipamentos sociais para as áreas da infância, pessoas idosas e pessoas com deficiência e a implementação da medida da gratuitidade da frequência de creche para todas as crianças cujo agregado familiar pertença aos 1.º e 2.º escalões de rendimento da comparticipação familiar são, apenas, dois bons exemplos do excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e que muito tem contribuído para uma trajetória de combate à pobreza e à exclusão social e de melhoria das condições para a natalidade e parentalidade.

Num momento particularmente difícil como aquele em que vivemos, marcado pelas consequências sociais e económicas da pandemia por COVID-19 e por uma grande imprevisibilidade e incerteza quanto ao futuro que está reservado ao nosso País, à Europa e ao Mundo, o Orçamento de Estado para 2021 apresenta-se como um documento de grande coragem e determinação do Governo do Partido Socialista e do Primeiro-Ministro António Costa no combate aos efeitos da doença que enfrentamos, procurando transmitir a todos os portugueses a esperança e a confiança num tempo novo, que há de ser de recuperação económica e de crescimento.

Estamos, portanto, diante de um Orçamento de Estado com um conjunto de prioridades muito objetivas e bem definidas para o País e para o distrito da Guarda:

– A defesa dos rendimentos, a proteção dos mais vulneráveis, das empresas, dos postos de trabalho e dos trabalhadores;

– O reforço do Serviço Nacional de Saúde, em que se inclui o arranque da 2.ª Fase do Hospital da Guarda, com a concretização do projeto do Pavilhão 5.

– A resposta ao desafio demográfico, garantindo maior apoio às famílias, implementando estratégias de conciliação da vida profissional e familiar e apoiando a requalificação e o alargamento da rede de equipamentos e respostas sociais;

– O investimento em infraestruturas como a conclusão da modernização do troço ferroviário Guarda-Covilhã da Linha da Beira Baixa e a retoma do serviço ferroviário, em 2021, ou a modernização da Linha da Beira Alta, cujo contrato de execução da empreitada do troço entre Celorico da Beira e Guarda já foi anunciado;

– A aposta na coesão territorial e no desenvolvimento regional, através da deslocalização e criação de serviços públicos nas regiões do Interior (estão já anunciadas para a Guarda a instalação do Comando Nacional da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR e do Centro Nacional de Segurança Rodoviária), a par do apoio à criação de postos de trabalho nas regiões do Interior (Programa +CO3SO emprego que financia a contratação de recursos humanos qualificados para micro, pequenas e médias empresas e para as entidades do setor social e solidário), para além da implementação de estratégias de desenvolvimento regional e de reforço das competências dos municípios e das entidades intermunicipais, bem como através da redução das portagens nas autoestradas A23 e A25.

Assistimos, recentemente, na Guarda, com uma certa estranheza, a uma surpreendente tentativa de apropriação do Orçamento de Estado 2021 por alguns dirigentes do PSD distrital, tal foi o foguetório e a euforia originados pela apresentação de uma proposta oportunista, demagógica e, politicamente, pouco séria do Deputado do PSD eleito pelo distrito sobre a redução das portagens. Mas este é, indiscutivelmente, o Orçamento de Estado do Governo e do Partido Socialista, o mesmo Orçamento de Estado que foi aprovado pelo PS e que foi, irresponsavelmente, reprovado pelo PSD.

Bem pode o Deputado do PSD vir dizer, quantas vezes quiser, que a sua proposta sobre a redução das portagens foi “uma oportunidade de ouro” para defender os cidadãos da Guarda. Os cidadãos do distrito da Guarda sabem que, no derradeiro momento da votação do Orçamento de Estado para 2021, todos os deputados do PSD votaram contra. Contra, no fim de contas, a própria proposta de alteração, depois de tanta circunstância e de tanto ruído.

Como se aplicam na perfeição, ao Deputado do PSD, os comentários que o próprio proferiu aos órgãos de comunicação social, em fevereiro de 2019, a propósito do voto favorável dos Deputados do PS eleitos pelo distrito da Guarda a um projeto de resolução do PCP, do BE e dos Verdes que propunha a eliminação das portagens nas autoestradas do Interior! Ao tempo, o Deputado do PSD, que não votou a favor, dizia que o voto favorável dos Deputados do PS era “um fingimento, um truque e um engano” e que “o que houve no parlamento foram balelas, que fizeram alguns foguetes a nível local”. Como lhe assentam tão bem, neste momento, as suas próprias palavras!

Este irresponsável jogo do “primeiro propõe e depois vota contra” foi, efetivamente, uma “oportunidade de ouro”, como o Deputado do PSD bem caracterizou, mas não foi para defender os cidadãos da Guarda. Foi, antes, uma forma criativa de dar nas vistas e de se reposicionar, politicamente, na esfera partidária da distrital do PSD da Guarda, num momento de fortes cisões e de grande mal-estar interno.

O foguetório que fez, localmente, teve uma única intenção: procurar disfarçar o clima de fim de festa que o PSD vive na Guarda, fruto da situação política de permanente conflito entre o Presidente e o Vereador sem pelouros na Câmara da Guarda.

O momento em que se aprova um Orçamento de Estado para responder a uma crise sanitária, económica e social sem precedentes, um Orçamento de Estado que prioriza o combate à pandemia, a proteção das pessoas e o apoio à economia e ao emprego, não é o momento certo para apresentação de propostas politicamente manhosas e propiciadoras de coligações negativas, que em nada favorecem o tão necessário equilíbrio orçamental para responder, com eficácia e determinação, à crise que Portugal enfrenta.

O Orçamento de Estado para 2021 abre-nos um horizonte de esperança, porque é um Orçamento a pensar nas famílias, nos trabalhadores e na competitividade da economia.

E o distrito da Guarda pode confiar e tem razões para confiar no Partido Socialista, porque o PS é, como todos bem sabem, um partido historicamente empenhado na defesa intransigente das causas da Guarda e das suas gentes.”