Foram algumas centenas de pessoas que se deslocaram, ao Mercado Municipal, uma infraestrutura de excelência na localidade de Fornos de Algodres, para uma grande noite de fados, onde Fábio Borges cantou as canções do fadista fornense António Menano.
Uma organização da Paróquia de Fornos de Algodres, as muitas mesas encheram-se à luz de vela, para saborear a bela bifana, caldo verde e bem regada com o vinho da região ou um sumo de laranja. De salientar a boa comodidade de todos os presentes, que até iam cantando com o fadista os belos fados.
O fadista prometeu regressar em breve, quando trouxer o novo trabalho dedicado a António Menano. Em suma, foi um evento de cariz social, dado que todos os fundos angariados vão para a Pastoral social da Paróquia fornense.
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Caminhada de S.Miguel em Fornos de Algodres
Realizou-se na vila de Fornos de Algodres, a caminhada em honra de São Miguel, com a chuva a espreitar, o evento reuniu cerca de 80 participantes. Esta foi uma iniciativa da Comissão de Festas de Nossa Senhora da Graça, que proporcionou aos caminheiros, dois percursos, o curto com 5 km e o mais longo, com 10 km. A rotunda de Nossa Senhora de Fátima, no Bairro das Capelas foi o local onde foi feita a foto completa do grande grupo.
Assim veio permitir a participação de pessoas de diferentes idades e níveis de preparação física. Agora o ambiente foi de convívio e devoção, os caminheiros, foram desfrutando da natureza e do espírito comunitário. A caminhada foi, além de uma homenagem ao padroeiro, um momento de celebração da tradição e da união entre os habitantes e amigos da terra.
Fonte:P Fornos de Algodres
Liturgia do I domingo da Quaresma e avisos da semana
Avisos das paróquias de Aguiar da Beira
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Neste artigo deixamos a liturgia deste domingo primeiro da quaresma do ano C, e os avisos desta semana até dia 16 de março, nas zonas de Fornos de Algodres, Chãs de Tavares, Mangualde e Antas- Penalva.
O evangelho do primeiro Domingo da Quaresma narra-nos sempre as tentações de Jesus no deserto. Este ano ouviremos a versão de São Lucas, pois é o evangelista do ciclo C. Este evangelho é muito apropriado para o início do tempo da Quaresma: assim como Jesus, antes de iniciar a sua pregação, a sua missão de levar a boa nova do amor de Deus a todos os povos, passou quarenta dias no deserto, também nós temos quarenta dias de preparação para a Páscoa. O deserto é um espaço simbólico: um lugar ideal para nos afastarmos do quotidiano; um espaço de silêncio, de reflexão, de encontro com Deus; mas também é um lugar de provação, de correção, apropriado para vencer as tentações e dizer sim a Deus. A Quaresma terá que ser um tempo e um espaço de deserto para rever a nossa vida à luz do evangelho. Hoje, seria bom relembrar alguns momentos da celebração de quarta-feira de Cinzas. Para a maioria dos fiéis, a Quaresma começa com este domingo, porque na quarta-feira de Cinzas não puderam estar na celebração, devido aos seus trabalhos. Será bom recordar o significado deste tempo de conversão com os sinais e símbolos próprios que expressam a austeridade, a penitência, a luta contra o mal. Como diz a Oração Colecta de hoje: “Concedei-nos, Deus omnipotente, que, pela observância quaresmal, alcancemos maior compreensão do mistério de Cristo e a nossa vida seja um digno testemunho”.
b) Enquanto Jesus esteve no deserto, teve que enfrentar as tentações, símbolo da luta contra o mal e contra tudo aquilo que nos afasta de Deus. As tentações são provas pelas quais se pode discernir a profundidade e a firmeza da fé. Nas dificuldades da vida, podem-se viver tentações que põem à prova a firmeza da fé. O crente pode ter êxito numa provação (sai fortalecido) ou pode consenti-la. Todos nós nos podemos identificar com as três tentações do evangelho. A tentação de converter as pedras em pão, como se o material fosse o mais importante na vida! A tentação de adorar o diabo ou aspetos materiais (dinheiro, prazer, o próprio eu), esquecendo que Deus é o Único a quem devemos adorar! A tentação de se atirar do pináculo do templo, pedindo a Deus o milagre e assim envaidecermo-nos perante os outros! Além destas, na nossa vida encontramos muitas outras tentações: egoísmo, busca de nós próprios; idolatria, adorando o que não se deve adorar; materialismo, fixando somente o olhar nas coisas terrenas e não nos valores espirituais. São tentações idênticas às do povo de Israel quando fazia a sua travessia no deserto, seduzido pelos deuses falsos; idênticas também às que Jesus teve de vencer, por exemplo, quando o queriam fazer rei e ele evitou. A Quaresma é o nosso esforço para vencer as tentações, como Jesus, para lutar contra o mal e contra tudo aquilo que nos afasta de Deus. O Prefácio de hoje diz-nos: “Jejuando durante quarenta dias, Ele santificou a observância quaresmal e, triunfando das insídias da antiga serpente, ensinou-nos a vencer as tentações do pecado, para que, celebrando dignamente o mistério pascal, passemos um dia à Páscoa eterna”.
c) O objetivo de todo este esforço (vencer as tentações) é purificar e fortalecer a nossa fé que, por vezes, ainda muito frouxa ou se deixa levar pelo ambiente social circundante. A primeira leitura, excerto do livro do Deuteronómio, é a profissão de fé e de gratidão que os israelitas, ainda hoje, memorizam para a rezar frequentemente: “Meu pai era um arameu errante..”. Este pai é Abraão e com ele Deus fez a sua aliança com o povo de Israel. Este povo soube agradecer a Deus e conservar a memória das suas intervenções salvíficas. Que bom seria se todos assim procedêssemos! São Paulo recorda-nos na segunda leitura que temos a fé muito perto de nós: na nossa boca e no nosso coração. “Se confessares com a tua boca que Jesus é o Senhor e se acreditares no teu coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo”, porque, como diz a Escritura, “todo aquele que crê no Senhor não será confundido”. Ler Mais »