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Filme polaco The Town That Drove Away Grande Vencedor CineEco 2025

O filme polaco, que documenta a transformação da vida quotidiana dos habitantes de uma aldeia histórica no Curdistão turco, conquistou o “Grande Prémio Ambiente” do CineEco. A 31.ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela contou este ano com mais de 3760 espectadores, 1650 alunos das escolas do concelho de Seia, Oliveira do Hospital, Nelas e Gouveia e a presença de 59 cineastas, produtores e atores. A entrega dos prémios CineEco 2025 aconteceu este sábado, às 17H00, no auditório da Casa Municipal da Cultura de Seia.

O documentário “The Town That Drove Away” (Polónia), da dupla de cineastas Grzegorz Piekarski e Natalia Pietsch, foi o vencedor do “Grande Prémio Ambiente” do CineEco 2025. O filme faz parte de um conjunto de dez obras que estrearam no festival de Seia, no âmbito da Competição Internacional de Longas-Metragens, e acompanha a transição para a nova cidade dos habitantes da ancestral Hasankeyf, submersa pelas águas com a entrada em funcionamento do mega-projeto hidroelétrico no território. Ler Mais »

Prados acolhe Festival da Castanha nos dias 2 e 3 de novembro

Vai ter lugar nos próximos dias 2 e 3 de novembro, na Aldeia de Montanha de Prados, o Festival da Castanha 2024, organizado pela Junta de Freguesia local com a colaboração do município de Celorico da Beira.

Mais uma vez, a freguesia de Prados está em festa para homenagear, valorizar, afirmar e divulgar a castanha, um dos seus produtos outonais de excelência e uma das maiores riquezas do património gastronómico celoricense, na variedade longal (maioritariamente) e martainha. Muito utilizada na alimentação, desde tempos remotos, a castanha, sobretudo na versão assada, tem um sabor e emana um aroma que inebria e nos remete para memórias de momentos felizes de convívio, alegria e amizade.

É com este propósito que o Festival da Castanha 2024 tem para lhe oferecer um rico e variado programa com especial destaque para o Mercadinho D’aldeia, vários e diversificados momentos musicais (concerto, rancho folclórico, grupos de concertinas), animação q.b, e muitos comes e bebes, em especial, o jantar “Sabores do Forno” e o almoço “Sabores de Prados “ que carecem de inscrição prévia. E, porque a castanha é a rainha da festa, não podiam faltar os tradicionais magustos para os festivaleiros se deliciarem com elas sempre “quentes e boas, quentinhas”, fomentando à volta delas, agradáveis momentos de convívio. Assim, no sábado, terá lugar um magusto
tradicional e, no domingo, como é habitual, o certame encerrará com um magusto comunitário.

Por tudo isto, fica o convite para ir até à aldeia de montanha mais alta do concelho e deliciar-se com castanhas assadas. Mas, a castanha é apenas o mote para uma visita ao concelho. Acredite, o passeio vai valer a pena, não só pelas castanhas mas, sobretudo, pelas sumptuosas paisagens de montanha. Nesta época do ano, a serra está engalanada com o seu belo manto outonal pintado em tons amarelos e castanhos, entrecortados com o verde dos prados verdejantes onde apascentam numerosos rebanhos de ovelha da raça bordaleira ou churra mondegueira, das quais se extrai o leite para produzir o famoso Queijo Serra da Estrela.

Côa Summer Fest- Festival regressa com concertos e campismo grátis

“O verão não é só praia” e Foz Côa promete ser um ótimo local de visita com
o regresso do Côa Summer Fest. Julinho KSD, Soraia Ramos, Pikika e Diana Lima são os artistas
em destaque no festival que se realiza em Vila Nova de Foz Côa, nos dias 1,2 e 3 de agosto.
A 12ª edição do festival volta a trazer uma equilibrada mescla entre nomes conceituados do
panorama musical nacional assim como artistas emergentes inclusivamente artistas locais, juntando-
lhes um conceito de festa popular em ambiente festivaleiro no primeiro dia. As tardes do festival
centram-se nas piscinas municipais onde se concentram diversas atividades das quais se destaca a
Somersby Pool Party no dia 3 de agosto.
Ricardo Pimenta, da organização do evento, explica que “durante estas onze edições, o objetivo
sempre foi dar palco a jovens artistas nacionais e emergentes que se têm destacado no panorama
musical.” . Ricardo reforça que “o Côa Summer Fest é um evento marcante no programa anual da
nossa região e em particular de Foz Côa, atraindo visitantes que, anualmente, planeiam a sua visita
para desfrutar de tudo o que o Festival tem para oferecer, longe das escolhas mais “óbvias” do litoral
do país, onde a oferta é maior”. Ler Mais »

Celorico- Muita animação no Centro Histórico e Castelo

O município de Celorico da Beira promoveu de 5 a 6 de julho, no Centro Histórico e no Castelo, o Festival de Música ao Ar Livre, Arte e Cultura “Musicar.
Foi um fim de semana de grande animação com concertos de música nacional e estrangeira, de diferentes sonoridades e ritmos, distribuídos pelo palco de Santa Maria, palco do Castelo e palco Aberto, protagonizados por grupos musicais de estilos heterogéneos, a saber: Jhon Douglas (Brasil), Inerme (Celorico – Lisboa), Trio Alcatifa (Lisboa), Uxukalhus(Lisboa) e o grupo local White Thees.

Fonte:MCB

XIIª Edição do TAPISCOS – Festival de Tapas e Petiscos de Gouveia

A XIIª Edição do TAPISCOS – Festival de Tapas e Petiscos de Gouveia irá decorrer nos dias 11, 12, 13 e 14 de julho, na emblemática Avenida Pedro Botto Machado, em Gouveia.
O evento promete uma forte programação, com espetáculos musicais, animação de rua e muitas especialidades gastronómicas. Entidades de formação, produtores, restaurantes/bares, chefs e experts gastronómicos estarão presentes para tertúlias, degustações, workshops e showcookings, dando a conhecer a riqueza gastronómica da região e permitindo experimentar uma variedade de sabores.
Dinamizado pelo Município de Gouveia e pela Associação Julião, em parceria com o Instituto de Gouveia – Escola Profissional, o TAPISCOS – Festival de Tapas e Petiscos de Gouveia, Serra da Estrela, visa destacar a gastronomia e os produtos deste território de montanha, bem como as tradições, a inovação e a formação profissional, num ambiente festivo.
A atividade conta ainda com a colaboração da Junta de Freguesia de Gouveia, da ADRUSE – Associação de Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela, do GoFestas, do Escola Velha Teatro de Gouveia e da TraçoInox.
Este ano, centra-se na temática “Alimentação Saudável e Sustentável: Tendências e Desafios”, refletindo a crescente importância de adotarmos práticas alimentares conscientes que beneficiem tanto a saúde humana quanto o meio ambiente. Este tema alerta para a necessidade de escolher alimentos que promovam o bem-estar físico e mental, enquanto respeitam os recursos naturais e promovem a sustentabilidade ambiental.
Durante quatro dias, a Avenida enche-se de cor e alegria para receber o TAPISCOS, naquele que promete ser um grande momento de promoção e valorização da gastronomia local, criando um espaço de animação e convívio, associados à degustação de petiscos.
Os visitantes irão poder deliciar-se com a variedade gastronómica e as iguarias apresentadas pelos seis restaurantes que irão estar presentes no evento: Two Gastro Bar, Trave Velha, Taskito F10, Restaurante “A Sandra”, Restaurante “O Aljão” e Restaurante “O Albertino”.
Uma oportunidade a não perder de Tapiscar em Gouveia, Serra da Estrela, tendo em conta práticas alimentares saudáveis e sustentáveis.

Festival de Artes “Solstício: Arte a Três Tons”

Na Escola Superior de Educação de Viseu, do Instituto Politécnico no próximo
dia 21 de junho, festeja-se o Solstício de Verão e/com as Artes!
O Festival de Artes “Solstício: Arte a Três Tons” vai já na sua 4ª edição e
destina-se à promoção das Artes, designadamente, na reflexão e discussão de
tendências artísticas bem como à divulgação pública de trabalhos realizados
pelos estudantes dos cursos de Artes da ESEV. Assim, a 4.ª Edição do festival
inclui, num só dia (21 de junho), uma ampla oferta de atividades e modos de
expressão criativa que interligam a cultura e as artes.
À semelhança das edições anteriores, o evento é aberto à comunidade e a sua
programação desdobra-se sob três eixos fundamentais, a saber: “Conversas”
(com tertúlias temáticas, workshops e masterclasses); “Exposições” (a inclusão
de mostras coletivas, exibição de obras decorrentes de uma Alumni Open Call
e projetos artísticos coletivos e autorais); “Performances ao vivo e AV Show”
(inclui intervenções artísticas em diversas linguagens desde a performance, a
música, a dança ao teatro, assim como a exibição audiovisual de video art e
obras documentais).

Festival: Bandas de Cá anima a Guarda

As “Bandas de Cá”, num só Festival, para animar o coração da Guarda

Há mais um efe para acrescentar aos cinco que acompanham a Guarda. A cidade “mais alta”, também conhecida por “cidade dos cinco efes”: Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa ganha agora o F de Festival: Bandas de Cá. Entre 28 de agosto e 1 de setembro, as noites da Praça Luís de Camões (Praça Velha) vão ter concertos diários, pelas 21h30, com projetos musicais da região da Guarda e que atuam no espetro pop/rock. Os primeiros a subir ao palco serão os Diamar. O grupo guardense que conta já com 16 anos de atividade musical promete animar a primeira noite com versões de músicas pop bem conhecidas de todo o público e com alguns fados à mistura.

Na terça-feira, dia 29 de agosto, será a vez dos 100 Ensaios. Com seis músicos em palco e uma energia contagiante, o grupo da “mais alta”, no ativo há 18 anos, promete um concerto animado numa fusão entre o Pop e o Rock.

Na quarta-feira, dia 30 de agosto, os riffs sobem de tom com a banda Velut Luna. O grupo da região da Guarda promete versões de músicas rock e metal para uma «experiência energética» e «solos alucinantes». Seguem-se na quinta-feira, dia 31 de agosto, os Sexta-feira Santa. A banda guardense criada em 2017, com influências dos Blues e do Country Rock, traz no reportório temas de Eric Clapton, Susana Tedechi e Johnny Cash entre muitos outros.

O Festival termina com os já “veteranos” Trivenção, banda da Guarda a cumprir 22 anos de intensa atividade musical e que sobe ao palco na sexta-feira, dia 1 de setembro. A banda apresentará grandes autores e temas da música portuguesa como: José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Sérgio Godinho, Fausto ou José Mário Branco. «Uma autêntica viagem no tempo que vale a pena reviver».

Aqui ficam não um, mas cinco motivos para sair à rua neste fim de agosto guardense. Para ver, ouvir e sentir: concertos no coração da Cidade, nesta iniciativa que integra o extenso programa de Verão do Município da Guarda.

Guarda acolhe Festival de Blues

O Festival de Blues está de regresso à Guarda e este ano acontece no coração da cidade mais alta, a Praça Luís de Camões. Entre 11 e 14 de agosto, o centro histórico da cidade vai receber um concerto por noite com uma programação com diferentes estilos de Blues.

A iniciativa arranca já no dia 11 de agosto, quinta-feira, com o espetáculo de Vanessa Collier (US), um dos mais excitantes nomes da nova geração do Blues Norte Americano.  Multipremiada, é dona de uma excelente voz e distingue-se pela utilização de um instrumento muito apreciado, o Saxofone, pela qual tem ganho vários prémios. Acompanhada pela sua banda americana, os seus concertos são cativantes, cheios de energia. A artista faz a sua estreia em Portugal, na Guarda.

Seguem-se na sexta-feira, dia 12 de agosto, Peter Storm & The Blues Society (PT), a banda portuguesa de blues do momento. Representaram Portugal no recente European Blues Challenge em Malmo na Suécia. Com reportório próprio, fruto do seu primeiro álbum de originais e mais alguns temas mais recentes, tudo o que tocam soa muito genuíno.

Para sábado, dia 13 de agosto, o palco da Praça Luís de Camões está reservado para os The Cinnelli Brothers (UK) feat. Danny Del Toro (ESP). Uma das bandas do momento no Reino Unido. Nos últimos três anos têm vindo a ser consistentemente nomeados como “Blues Band Of The Year” nos UK Blues British Awards. A banda vai à raiz do Blues de Chicago dos anos 60 e 70 e dão um toque de modernidade contagiante. Nesta noite fazem-se acompanhar de Danny Del Toro como convidado.

O cartaz do Festival de Blues fecha no domingo, dia 14 de agosto, com o concerto do músico Mingo, Sanpa & The Barez Bros vindos da vizinha Espanha. Recentes terceiros classificados no European Blues Challenge em Malmo, são uma superbanda Espanhola com uma reunião de duas gerações.

Um excelente cartaz, ao nível do que de melhor se faz por toda a Europa. Todos os concertos do festival decorrem na Praça Luís de Camões e têm início marcado para as 21h30 e a entrada é livre.

O evento é realizado em parceria entre o Município da Guarda e a conceituada Associação BB Blues Portugal, a primeira associação de Blues no país, com filiações no Estados Unidos e na União Europeia.

Cine Eco 22- Festival de resistência regressa com cinema de impacto para refletir e (re)agir

São 70 os filmes incluídos na Seleção Oficial da 28ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que decorre em Seia entre os dias 8 e 15 de outubro. Mais de 25 países estão representados na edição deste ano, sendo Portugal, França, Espanha e Alemanha, os que têm maior número de trabalhos a concurso. Novas ‘pandemias’, doenças emergentes, fraudes alimentares, pecuária sustentável, luta de povos nativos, são algumas das temáticas abordadas.

Após um périplo por Cabo Verde e Portugal (incluindo os Açores) com várias extensões já realizadas este ano em diversas cidades portuguesas, e da participação no Fórum Mundial da Água, no Senegal, no mês de março, avizinha-se uma das mais representativas edições do festival Cine Eco em Seia, após dois anos de Pandemia que, ainda assim, não impediram a realização deste icónico Festival em 2020 e 2021.

Na sua 28ª edição entram em concurso 70 filmes sobre temáticas tão pertinentes como polémicas e que inscrevem o Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela “como um evento de charneira para a divulgação das mais recentes produções documentais sobre os mais prementes desafios ambientais e societais, mas também como um importante espaço de debate e contacto com realidades que imaginávamos pertencer apenas à dimensão das distopias”, afirma a Organização do Cine Eco.

Na Competição Internacional de Longas-Metragens figuram 11 documentários. Será possível ver o filme sensação da edição deste ano do Festival de Cannes, a adaptação do clássico de Robert Bresson, “Au Hasard Balthazar”. O mundo é um lugar misterioso quando observado pelos olhos de um burro e, no filmeEO”, do veterano realizador polaco Jerzy Skolimowski, o animal é libertado de um circo por um movimento de defesa dos animais explorados e, ironicamente, vai parar às mãos de um novo dono e alvo de maus tratos. O animal acaba por observar, em silêncio, o sofrimento, a raiva, o desespero e a solidão humana.

Do coração da Papua Nova Guiné chega o filme de Céline Rouzet sobre “tribos locais presas entre rivalidades de clãs, políticos corruptos e multinacionais aparentemente cínicas” em “140 KM À L’OUEST DU PARADIS” (França; Bélgica). No filme “TAMING THE GARDEN” (Suíça; Alemanha; Geórgia), a realizadora Salomé Jashi leva-nos numa viagem ‘delirante’ de uma árvore centenária transplantada, que atravessa o mar Negro para viver o resto dos seus dias no jardim particular do excêntrico milionário e ex-primeiro-ministro da Geórgia. Em “Aya” (Bélgica; França), o realizador Simon Gillard aborda o dilema interno de uma jovem menina confrontada com a inevitabilidade – abandonar a ilha de Lahou, na Costa do Marfim, devido à subida do nível da água do mar. Do Brasil para o Cine Eco chega a luta dos Yanomami em “A Última Floresta” de Luiz Bolognesi e “A Serra do Roncador ao Poente” de Armando Lacerda. Neste último documentário, o realizador conduz-nos pela arte rupestre dos clãs Xavante, os guardiões da Serra, que materializam os espíritos que os defendem quando “a civilização” se rebela contra eles e as suas terras.

Estruturado na narrativa pessoal dos nativos da Virgínia Ocidental, “DEVIL PUT THE COAL IN THE GROUND” (EUA) de Peter Hutchinson e Lucas Sabean retrata o sofrimento e a devastação provocada pela indústria do carvão, a economia em colapso, as feridas provocadas pela epidemia dos opiáceos, a pobreza, a degradação ambiental e o desaparecimento dos Apalaches. Na Competição Internacional de Longas-Metragens concorrem ainda “LA FABRIQUE DES PANDÉMIES” (França) de Marie-Monique Robin, uma viagem por 3 continentes – Ásia, América e África – com a atriz Juliette Binoche. Depois de contactarem com mais de 20 cientistas, as evidências parecem claras: “sem uma rápida resposta, o mundo irá enfrentar uma epidemia de pandemias!”. AMUKA – L’ÉVEIL DES PAYSANS CONGOLAIS (França; Bélgica) de Antonio Spanò enquadra-nos na vida dos “ceifeiros da esperança”, os agricultores da República Democrática do Congo que lutam diariamente contra inimigos invisíveis. Do país vizinho para o Cine Eco chegam ainda dois documentários. PEDRA I OLI (STONE AND OIL) de Àlex Dioscorides, uma imersão documental sobre o desaparecimento do olival de montanha, na Serra de Tramuntana em Maiorca, e o abandono do trabalho do campo. Já “GANADO O DESIERTO (LIVESTOCK OR DESERT)” de Francisco Vaquero Robustillo retrata o papel do gado na regeneração das pastagens, dos solos, das florestas e da água e documenta o papel do maneio e a pecuária sustentável como solução para o restauro dos ecossistemas e economias rurais.

Na Competição Internacional de Curtas Metragens participam 26 documentários e filmes de ficção de vários países como Irão, Senegal, Chile, Rússia, Austrália, Sérvia, Cuba e vários países europeus. A categoria Séries e Reportagens Televisivas integra 11 trabalhos que versam sobre temáticas tão diversas como a agricultura intensiva, fraude alimentar, novas oportunidades da agricultura sustentável, educação ecológica subaquática, o degelo, o papel das abelhas. Na Competição de Longas-Metragens em Língua Portuguesa figuram 4 películas de Portugal e Brasil; na Competição de Curtas Metragens concorrem 13 filmes e, já na Competição Panorama Regional, estão a concurso 5 trabalhos.

Os programadores deste ano do Cine Eco’22 são Cláudia Marques Santos, Tiago Fernandes Alves e Daniel Oliveira.

Nelas-Festival Literário Elos “Ao encontro de Saramago” com grande sucesso

Chegou ao final,no passado sábado, dia 30 de abril, o Festival Literário Elos, que apresentou um programa diverso, para todos os gostos e idades, onde marcaram presença autores como Pedro Chagas Freitas, Pedro Seromenho, Lúcia Morgado e Violante Saramago, em ações lúdico-pedagógicas, de escrita criativa, animação, leitura e imaginação, para os alunos das escolas dos Agrupamentos do Concelho, desde o jardim de infância ao secundário, e também para adultos que estiveram presentes nas sessões que decorreram na Biblioteca Municipal e na Fundação Lapa do Lobo, no Encontro de Autores concelhios, com Violante Saramago, numa conversa informal, emotiva, e de homenagem a seu pai com a apresentação do livro “De memórias nos fazemos”.
No ano em que se assinala o Centenário de Saramago, o Trigo Limpo Teatro ACERT protagonizou o espetáculo “A Ilha Desconhecida”, baseado num conto do autor, e o espetáculo Músico Literário “20 Dizer”, que explora a musicalidade das palavras e a simplicidade de dar voz a seduções emotivas, convidando à participação do público, cerca de 215 alunos do secundário dos agrupamentos de escolas do concelho, ao longo do dia, e de todos os presentes na sessão da noite que decorreu na Biblioteca Municipal de Nelas.
As crianças dos Jardins de Infância participaram na Oficina do Óscar “Aqui Vamos Nós” e na apresentação do livro “Beijinhos”, e os alunos do 2º CEB dos Agrupamentos, assistiram à Trupe de Histórias da Companhia Zum Zum.
Ponto alto deste Festival Literário, foi a final do Concurso de Leitura em Voz Alta, no qual participaram os 24 finalistas do 3.º ao 6.º ano, e a entrega de prémios do Leitura a Par: Leitura em Família, a 44 participantes, que ao lerem em família fomentam hábitos de leitura, reforçando laços e incentivando o convívio em torno das histórias, dos livros e autores.
Aos livros foi associada também a caminhada “Nos trilhos da leitura”, num percurso pelas Caldas da Felgueira, que conjugou leitura, património natural e edificado, com paragem em locais que foram fontes de inspiração a autores de referência do século passado, como Carlos Sombrio e Thomaz Ribeiro, que marcam a história da estância termal, no ano em que se comemoram os 140 anos da Companhia das Águas Medicinais.
A 6.º edição do Festival Elos, uma organização da Rede de Bibliotecas de Nelas, representada pelo Município de Nelas, Fundação Lapa do Lobo e Agrupamentos de Escolas de Nelas e de Canas de Senhorim, assumindo-se como uma festa do livro e da leitura, culminou com grande êxito.