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Politécnico da Guarda lidera projeto de digitalização de empresas na Região Centro

Foi aprovado quase um milhão de euros de verbas europeias do COMPETE 2030 para o projeto de apoio à digitalização de empresas na Região Centro liderado pelo Instituto Politécnico da Guarda – IPG. Durante 24 meses,
o IPG irá impulsionar a transição digital de pequenas e médias empresas (PME) nos setores industrial, agrícola e agroindustrial, de turismo e de serviços, para além de startups.
O consórcio é participado em 40% pelo Politécnico da Guarda, detendo a Associação Distrital para a Sociedade de Informação do Conhecimento (ADSI), o NERGA – Núcleo Empresarial da Região da Guarda e a Capital
Douro – Associação Industrial, Comercial e de Serviços de São João da Pesqueira as quotas restantes, no valor de 20% cada uma. As verbas europeias do Portugal 2030 são 849.672,24 euros e virão do Programa Temático Inovação e Transição Digital do COMPETE. Os membros do consórcio investirão em conjunto 149.942,15 euros de verbas próprias. O valor total do projeto aprovado é de 999.614,39 euros .
“O Politécnico da Guarda e os seus parceiros irão aplicar este dinheiro apoiando empresas da região na introdução de Inteligência Artificial (IA), de Internet das Coisas (IOT) e de tecnologias Blockchain nos seus modelos de negócios”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. “Na primeira linha desta intervenção estarão empresas da região da Guarda e as startups instaladas na própria incubadora desnuclearizada do IPG”.
Este projeto do Politécnico da Guarda e dos seus parceiros distinguiu-se num concurso em que dez candidaturas foram qualificadas para repartir seis milhões de euros: só a candidatura do IPG, ADSI, NERGA e Capital Douro ficou com um sexto do montante global, mais do dobro dos restantes projetos.
“O Politécnico da Guarda afirma-se como um polo dinamizador de investigação e de inovação na Região Centro, comprovando a sua ligação direta à sociedade e às empresas que sustentam o futuro do território”, afirma
Joaquim Brigas. “Com este e com outros projetos, o IPG mostra a sua capacidade de ligar associações empresariais e de desenvolvimento com o tecido empresarial, reforçando a missão de servir a sociedade e valorizar o
Interior.”
A capacitação das PME da Região Centro para a transição digital está alinhada com os objetivos e metas da Estratégia Europa Digital. O IPG e os seus parceiros irão promover a utilização e a adoção de novas tecnologias através da disponibilização de ferramentas digitais, facilitando a análise de dados, a identificação de oportunidades de melhoria e apoiando o aumento da cibersegurança das empresas, alertando-as para riscos cibernéticos em que as
suas atividades incorrem.
O IPG, ADSI, NERGA e Capital Douro irão promover a utilização de ferramentas digitais de apoio ao marketing digital e à gestão de projetos, aumentando a eficiência dos processos e, consequentemente, contribuir para a redução de emissões e outras metas de sustentabilidade.

Fonte:IPG

Cursos do Politécnico da Guarda estão a qualificar a oferta turística de Foz Côa

Os cursos de Gestão de Alojamentos Turísticos que o Instituto Politécnico da Guarda – IPG está a ministrar em Vila Nova de Foz Côa desde 2023 estão “a qualificar a população residente, respondendo à procura de técnicos qualificados por parte das empresas turísticas da região”, afirmou ontem Joaquim Brigas, presidente do IPG, na cerimónia de abertura do ano letivo da terceira edição deste Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP). O presidente do IPG sustentou que o aumento de competências dos profissionais do turismo “valoriza o município e potencia a sua atratividade” global.

“Foz Côa tem um potencial turístico de enorme competitividade que necessita de ter recursos humanos qualificados, bem formados, bem treinados e com competências para interagir e cativar turistas e consumidores de elevado grau de exigência!”, afirmou Joaquim Brigas durante a sua intervenção. “Este CTeSP de Gestão de Alojamentos Turísticos é uma resposta direta, concreta e qualificada a esta necessidade e a todo o potencial que tem Foz Côa neste mercado!”

O presidente da presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, João Paulo Sousa, sublinhou que esta formação descentralizada do Politécnico da Guarda contribuiu “de uma forma efetiva para uma verdadeira coesão territorial na área da educação e da formação”. Segundo João Paulo Sousa, “o ensino prático, personalizado e com conhecimentos específicos que este curso oferece permite colmatar insuficiências e lacunas que o território duriense possui na área da restauração e gestão de alojamentos turísticos”.

Lecionado no Agrupamento de Escolas Tenente-Coronel Adão Carrapatoso, o CTeSP em Gestão de Alojamentos Turísticos proporciona aos estudantes formação em áreas de Restauração, Vendas, Marketing Turístico, Higiene e Segurança no Alojamento, entre outros. O curso tem como objetivo aumentar as competências dos alunos, através da componente prática e do contacto permanente com o mercado de trabalho, tornando o setor turístico da região mais competitivo.

Durante a cerimónia, o presidente do IPG lançou aos estudantes do CTeSP de Gestão de Alojamentos Turísticos o repto de que aproveitem esta frequência do ensino superior no seu próprio concelho para avançarem para a conclusão de uma licenciatura, de preferência na Escola Superior de Turismo e Hotelaria em Seia, que integra o Politécnico da Guarda. “Não duvidem que a formação é a melhor forma de subir no ascensor social”, afirmou Joaquim Brigas, apelando às três gerações de alunos representadas na sala para que “agarrem esta entrada no ensino superior e a prolonguem, desde logo para a licenciatura, podendo depois pensar em avançar para o mestrado”.

Joaquim Brigas sublinhou que estes cursos fora do concelho da Guarda apenas são possíveis pela forma como o Politécnico da Guarda descentralizou a sua formação através de uma Incubadora Desnuclearizada. E referiu que “este conceito inovador está a produzir bons resultados em toda a parte onde o estamos a levar à prática, seja nos outros CTeSP que estamos a realizar no Sabugal ou em Seia, seja através do projeto Mêda Investe, ou na atração de startups inovadoras para as próprias instalações do IPG na Guarda, que irão disseminar a sua atividade nos Concelhos associados”.

Na cerimónia de abertura do ano letivo do CTeSP em Gestão de Alojamentos Turísticos, que decorreu no dia 21 de novembro, no pequeno auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, para além do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa e do presidente do IPG, esteve presente o diretor do Agrupamento de Escolas Tenente-Coronel Adão Carrapatoso, Albino Pinto.

O Instituto Politécnico da Guarda tem alargado a sua oferta formativa a territórios fora do concelho, respondendo às necessidades das empresas, municípios, associações e instituições de territórios menos centrais do seu distrito e da sua região de influência: para além do CTeSP em Gestão de Alojamentos Turísticos, em Vila Nova de Foz Côa, o Politécnico da Guarda tem em funcionamento o CTeSP de Riscos de Proteção Civil, na Mêda e o CTeSP de Energias Renováveis e Eficiência Energética, no Sabugal.

Foto:IPG

Residência de Estudantes do IPG homologada pelo ministro da Educação

Em comunicado, o  Instituto Politécnico da Guarda – IPG refere que ,foi formalmente notificado nesta quarta-feira, 9 de outubro, que o seu projeto de Residência de Estudantes para o campus da Guarda é elegível para financiamento pelo PRR, tendo já recebido a minuta do contrato para validação e posterior assinatura. A notificação da
homologação pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, foi feita pela Agência Erasmus+ Educação e Formação.

Esta homologação é consequência da contestação que o Politécnico Guarda fez da metodologia utilizada na distribuição do financiamento para as residências de estudantes no Despacho n.º 10955/2024, de 17 de setembro, ao abrigo do Aviso nº 04/C02-i06/2024, na qual a residência prevista para o campus do IPG na Guarda não estava contemplada. A contestação do IPG foi atendida e a sua residência passou a constar da homologação do ministro Fernando Alexandre.

O Politécnico da Guarda tem agora até 16 de outubro para validar a minuta recebida e para que o seu presidente, Joaquim Brigas, assine o contrato- programa de financiamento.
“Foi feita justiça ao IPG e à necessidade que esta instituição tem de disponibilizar mais camas a um número crescente de alunos em muitos cursos”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “É de saudar, também, a disponibilidade dos intervenientes neste processo para reconhecerem que o Politécnico da Guarda estava a ser vítima de uma injustiça e para a corrigirem, caso do senhor ministro Fernando Alexandre”.

Para Joaquim Brigas, “importa agora que o processo avance rapidamente, uma vez que – como toda a gente sabe – as verbas do PRR têm de ser executadas na totalidade antes de 2027”. Pela parte do IPG, segundo o seu presidente, “está tudo preparado para avançar rapidamente no terreno”.

A residência para estudantes do ensino superior que o IPG vai contruir no seu campus foi aprovada em julho pelo Painel de Avaliação Independente das candidaturas ao financiamento por verbas europeias do PRR. A residência do Politécnico da Guarda tem previstas 151 camas, um projeto de 3,7 milhões de euros, os quais poderão ser financiados até 85% pelo PRR.

Recorde-se que o Politécnico da Guarda também já tinha conseguido aprovar uma residência estudantil para Seia, onde funciona a sua Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Com 100 novas camas, uma antiga fábrica será reconvertida em alojamento para estudantes do ensino superior. Este projeto resultou de uma parceria do IPG com a Estamo: a obra está a cargo da Construção Pública (antiga Parque Escolar), ficando a gestão a cargo do IPG.

Isto mesmo foi confirmado no Diário da República de 6 de fevereiro de 2024, no Anúncio de procedimento n.º 1876/2024, e na Resolução do Conselho de Ministros n.º 57-L/2024 de 23 março. “A futura residência vai ser fundamental para captar mais estudantes para a Escola Superior de Turismo e Hotelaria num futuro próximo”, afirma Joaquim Brigas.

Terceira startup de capital americano na incubadora do Politécnico da Guarda

Depois de em março a Seed by Seed e a AG-Transformer se terem instalado no IPG, a partir de 23 de setembro será a vez da Solo. Esta start-up irá desenvolver na Guarda uma plataforma para fazer o “match” de estudantes e profissionais com, por um lado, propostas de emprego em todo o mundo, e, por outro lado, com ofertas formativas globais. “Investigadores e estudantes do Politécnico da Guarda irão participar neste desafio”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG.

A partir de 23 de setembro, será a terceira tecnológica com capital dos Estados Unidos da América a instalar-se em 2024 na Incubadora de Empresas Desnuclearizada do Instituto Politécnico da Guarda – IPG: a “Solo” vai desenvolver na Guarda uma plataforma digital interativa que irá fazer corresponder as competências creditadas de estudantes e de trabalhadores de todo o mundo aos perfis profissionais que estejam a ser procurados em cada momento por empresas e instituições do mercado global.

A Solo é uma empresa lançada pelo investidor norte-americano Sudesh Sangelkar, fundador e CEO da SPARK+ Technologies, a qual oferece soluções baseadas em tecnologia Blockchain aos mercados dos Estados Unidos e da Ásia. A Solo irá desenvolver um sistema inovador para registar certificações e credenciação de aprendizagens e de competências, contando com um mecanismo de “match-making” que irá ligar o perfil dos utilizadores da plataforma, quer a oportunidades de emprego, quer a ofertas de formação que os tornem mais competitivos nos mercados de trabalho das respetivas áreas.

“A forma como a Solo está a desenvolver a sua plataforma tem potencial para revolucionar a forma como alunos e trabalhadores de todo o mundo poderão abordar os seus estudos e a formação ao longo da vida”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. Segundo Joaquim Brigas, está previsto no acordo entre a Incubadora de Empresas Desnuclearizada do IPG e a Solo que, uma vez desenvolvidos os dispositivos tecnológicos necessários ao funcionamento da plataforma, seja implementado
um projeto-piloto no Politécnico da Guarda, o qual terá a duração de um ano letivo.
“Concluída a fase de testes, e realizados os ajustamentos e melhorias que sejam necessários, a empresa passará então a promover a adoção da sua
plataforma ao nível global e irá explorar o desenvolvimento e incorporação de novas valências”, afirma o presidente do IPG. “Em qualquer destas fases, a
solo contará com a colaboração de investigadores e de estudantes do Politécnico da Guarda”,

Startups no IPG passarão a cinco até ao final do ano

Primeiro foi a “Seed by Seed”, uma startup investida pelo empresário Michael Racki do Arizona, Estados Unidos, que se instalou no IPG nos primeiros dias de março deste ano: a Seed by Seed está a criar uma plataforma digital colaborativa para facilitar o acesso a microcrédito, quer a trabalhadores independentes, quer a empresas de pequena dimensão ligadas a setores tradicionais para criarem e expandirem os seus negócios.

Seguiu-se, ainda em março, a “AG-Transformer”, outra startup que está a aplicar tecnologias digitais avançadas à agricultura para possibilitar o acesso de agricultores a informação sobre métodos de produção mais eficientes, ecológicos e sustentáveis. A empreendedora responsável pela AG- Transformer é Dixie O´Donnell, profissional da área das tecnologias digitais que exerceu funções na Google e que conta na sua experiência profissional com passagens pela NATO e pela ONU.

Em qualquer dos casos, os investimentos resultam do acordo estabelecido em 2023 entre o Politécnico da Guarda e Empowered Startups, empresa que tem atraído para esta unidade ensino superior na Guarda startups financiadas por investidores estrangeiros. Até ao final do ano, está prevista a chegada de “pelo menos” mais duas start-ups de investidores estrangeiros ao abrigo do protocolo com a Empowered Startups.
“A forma como o IPG concebeu a sua incubadora desnuclearizada está a revelar-se muito apta para atrair, não só ideias com alto potencial, mas também investimento estrangeiro muito qualificado e talento empreendedorpara esta região do interior”, afirma Joaquim Brigas. “Com este contributo palpável para um sistema empreendedor local cada vez mais expressivo, o Politécnico da Guarda reforça o seu papel de dinamizador económico e social de toda a região”.
O IPG é também um dos promotores do Mêda Invest, lançado no final de junho. Este centro criado no município da Mêda vai apoiar investidores locais na instalação de empresas e proporcionar oportunidades de formação e desenvolvimento profissional à população ativa local, elevando a sua qualificação e proporcionando-lhes novas oportunidades. O Politécnico da Guarda participa nesta nova estrutura empresarial da Mêda prestando serviços, transferindo tecnologia, apoiando projetos de reconversão
económica e industrial e participando em projetos de investigação.

Foto:DR

5ª Conferência Internacional de Cibersegurança no IP Guarda

“A cibersegurança vai ser a grande questão estratégica da liderança de topo”

 Joana Mota Agostinho vai apresentar na 5ª Conferência Internacional de Cibersegurança o primeiro estudo de impacto em Portugal da nova diretiva europeia de cibersegurança, a NIS 2. Multinacionais do setor como a Fortinet, a Checkpoint e a Palo Alto também vão partilhar no Politécnico da Guarda o que as gigantes tecnológicas estão a preparar contra o cibercrime. As entidades nacionais de cibersegurança de Portugal e de Espanha vão intervir na conferência.

A entrada em vigor, a partir de 17 de outubro de 2024, da nova diretiva europeia de cibersegurança NIS 2 em Portugal vai obrigar as empresas e um grande número de serviços públicos nacionais a realizar grandes investimentos e a colocar a segurança informática no topo das agendas dos seus presidentes e administradores.

“A NIS vai mesmo criar uma cultura de cibersegurança europeia e, quer em Portugal, quer nos outros países da União Europeia, quem não levar este desafio a sério vai, não só ficar exposto a todo o tipo de ataques, mas também a um quadro sancionatório muito pesado”, afirma Joana Mota Agostinho, a jurista que irá trazer à 5ª Conferência Internacional de Cibersegurança que o Instituto Politécnico da Guarda – IPG promove nos dias 8 e 9 de maio o primeiro estudo de impacto em Portugal da NIS 2. Advogada do escritório Cuatrecasas especializada em Tecnologia e Meios Digitais e em proteção de dados, Joana Mota Agostinho sustenta que “a cibersegurança vai ser a grande questão estratégica da gestão de topo pública e privada nos próximos anos!”

A NIS2 sucede à NIS (network and information systems), a diretiva com que a União Europeia condensou em 2020 a sua estratégia para a cibersegurança. Em vigor desde 16 de janeiro de 2023, alarga o âmbito de aplicação da diretiva original e passa a abranger todas as entidades da UE que prestem serviços ou que realizem atividades qualificadas como “essenciais” ou como “importantes” em áreas relevantes: setor bancário, infraestruturas do mercado financeiro, fornecedores e infraestruturas digitais, gestão de serviços TIC, saúde, serviços postais, energia, transportes, espaço, indústria transformadora, certos tipos de produção e de distribuição – e também as administração públicas.

Para além de Joana Mota Agostinho, também o espanhol José Capote, diretor de Estratégia de Redes da Huawei Espanha, irá partilhar com os conferencistas reunidos no IPG a visão de um grande fabricante mundial sobre os impactos da diretiva NIS2 nas boas práticas na área da segurança que os setores público e privado vão ter de passar a cumprir em todo o espaço da União Europeia (ver Programa em anexo).

Maior evento de cibersegurança do interior do país

“Vai ser o primeiro debate nacional sobre esta questão estratégica para a União Europeia e para Portugal: afeta milhares de empresas e organizações, afeta todos os organismos do Estado – e vai estar em análise no maior evento de cibersegurança do interior do país”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda. “As questões da segurança associadas à transição digital são uma prioridade para o IPG: uma prioridade científica e de investigação e também uma prioridade de oferta letiva: lançámos o primeiro curso técnico superior (CTeSP) de Cibersegurança do país e já temos em funcionamento um mestrado nesta área. A segurança digital é uma prioridade do IPG nas suas parcerias com empresas para a transmissão de conhecimento”.

Para além da resiliência da União Europeia e de Portugal em matéria informática, a 5ª Conferência Internacional realizada no Politécnico da Guarda estará centrada na inteligência artificial na área da cibersegurança. Luís Seabra, cofundador da Sentryonics, irá fazer uma apresentação sobre o uso da Inteligência Artificial na área da cibersegurança. Físico teórico no início da sua carreira, Luís Seabra especializou-se na utilização dos instrumentos da IA para a proteção cibernética de redes automatizadas. E David Russo, cofundador da CyberS3C, falará sobre a utilização da Inteligência Artificial como estratégia de cibersegurança para defesa dos ativos.

“Ferramentas inovadoras” e “exercícios de cibersegurança”

“Face à relevância e avanços da Inteligência Artificial, esta 5ª edição da Conferência Internacional irá proporcionar aos seus participantes a possibilidade de explorar novas ferramentas muito inovadoras e realizar exercícios de cibersegurança”, afirma Pedro Pinto, responsável pela área de Cibersegurança do IPG e um dos coordenadores da conferência. “Os workshops serão acompanhados por experts da Unidade de Computação Científica da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia”.

O coordenador da conferência destaca ainda a comunicação que irá ser feita por Bruno Gonçalves, que integra a Cybersecurity Business Unit da Warpcom Services, sobre a ascensão da computação quântica. “Num mundo cada vez mais digital, devemos analisar a forma como a computação quântica desafia as bases da segurança tradicional, discutindo soluções emergentes ligadas às redes quânticas e a algoritmos pós-quânticos”, afirma Pedro Pinto.

Sobre o estado atual da cibersegurança em Portugal e em Espanha falará, pelo lado português, Isabel Baptista, coordenadora do departamento de desenvolvimento e inovação do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) Pelo lado espanhol irá intervir Miguel Ángel Cañada, responsável pelas relações públicas e estratégia do Instituto Nacional de Cibersegurança de Espanha (INCIBE). Ambos os responsáveis irão descrever as atividades que os seus organismos desenvolvem nos respetivos territórios nacionais e também os desafios que a Inteligência Artificial levanta nesta área.

Já Daniel Ferreira, da Fortinet, Rui Duro, da Checkpoint, e Luís Trincheiras, da Palo Alto, irão debater em mesa redonda as ameaças atuais e os contributos que as gigantes tecnológicas poderão dar aos estados na luta contra o cibercrime. Jorge Reis Silva, da Associação Internacional de Comunicações e Eletrónica das Forças Armadas, irá falar de troca de informações no ecossistema da aviação e o seu impacto nos níveis de segurança.

O Politécnico da Guarda faz também parte da C-Academy do Centro Nacional de Cibersegurança – CNCS, tendo formado nos últimos meses mais de cem alunos na área da cibersegurança. O IPG possui uma equipa especializada que integra o Centro Nacional de Centros de Resposta a Incidentes de Segurança – CSIRT, uma rede de colaboração para a área da segurança do ciberespaço nacional. O IPG integra a Metared e está atualmente a desenvolver projetos na área da cibersegurança em colaboração com universidades portuguesa e espanholas.

Pólo de Envelhecimento Ativo terá sede no Politécnico da Guarda

O Instituto Politécnico da Guarda – IPG vai acolher o polo do distrito da Guarda do Centro de Competências de Envelhecimento Ativo, o qual irá desenvolver atividades para criar melhores e mais saudáveis condições de vida para os idosos da região. No dia 4 de março, segunda-feira, será assinado no IPG o protocolo de criação deste polo com o Centro de Competências de Envelhecimento Ativo – CCEA.

“O envelhecimento da população acentuar-se-á nas próximas décadas e terá um impacto cada vez maior na vida pessoas e do país, razão pela qual o Politécnico da Guarda tem apostado no estudo e na investigação das áreas científicas relacionadas com o tema, formando profissionais especializados para os setores social e da saúde”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda.

“A entrada em funcionamento no IPG de um polo do Centro de Competências de Envelhecimento Ativo corresponde a essa prioridade, pelo que o Politécnico da Guarda tudo fará para que a sua atividade tenha o maior impacto possível na qualidade de vida dos mais velhos na região”.

Augusto Santos Silva e a presidente do CCISP intervêm no dia do IPG

O dia do Instituto Politécnico da Guarda – IPG celebra no próximo dia 22 de janeiro os 44 anos da instituição e terá como convidados especiais duas figuras nacionais: o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, e a presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Maria José Fernandes.

Ambos irão intervir na sessão comemorativa, na qual falarão também o presidente do IPG, Joaquim Brigas, como anfitrião, o presidente do Conselho Geral do IPG, Carlos Martins, e a presidente da Associação Académica da Guarda, Beatriz Silva.

Haverá dois momentos musicais na cerimónia e serão entregues os prémios “Banco Santander”, “Ensino Magazine” e a “Bolsa de Mérito João Lopes”. Será também ocasião para homenagear os funcionários e os professores que se aposentaram nos últimos anos. Serão igualmente distinguidos os elementos que passaram a contar com mais de 15 e de 25 anos de carreira, assim como alunos medalhados do desporto universitário.

No dia 22 de janeiro a sessão comemorativa ter lugar, a partir das 14h30, no auditório dos serviços centrais do Instituto Politécnico da Guarda.

Politécnico da Guarda lidera projeto de reposicionamento de medicamentos para tratar o cancro

O Centro de Potencial e Inovação de Recursos Naturais do Politécnico da
Guarda – CPIRN-IPG vai coordenar um projeto europeu de reposicionamento
de medicamentos para o tratamento do cancro no valor de 1,8 milhões de
euros. Este projeto multidisciplinar de “drug repurposing” – identificação de
novas indicações terapêuticas para fármacos já disponíveis no mercado,
levando ao desenvolvimento de novas soluções que possam ser utilizadas
rapidamente sem esperar pela aprovação de novos medicamentos – envolve
entidades do sistema científico e tecnológico, empresas, organizações da
sociedade civil e organismos públicos, de Portugal, Espanha e França.
Sob a coordenação do Politécnico da Guarda, vão participar no projeto a
Universidade da Corunha, a Universidade de Santiago de Compostela, o Centre
National de la Recherche Scientifique (Bordéus), a MD.USE Innovations S.L.
(Corunha), a Sociedade Portuguesa da Saúde Pública e o Cluster Saúde de
Galicia. O projeto tem o nome “RePo-SUDOE – Drug Repurposing para o
Desenvolvimento Efetivo e Acelerado de Medicamentos no Espaço SUDOE”.
Conta ainda como parceiros associados com o Centro Académico Clínico das
Beiras, a Subdireccion General de Farmacia do Servizo Galego de Saúde
(Xunta de Galicia), e o Cancéropôle Grand Sud-Ouest (Toulouse).

“Atualmente, o desenvolvimento de novos medicamentos tem elevadas
taxas de insucesso, custos e morosidade, o que justifica a emergência do ‘drug
repurposing’, uma vez que este permite novas indicações terapêuticas para
medicamentos já disponíveis no mercado”, afirma Hugo Filipe, docente na
Escola Superior de Saúde e investigador coordenador no Centro de Potencial e
Inovação de Recursos Naturais do IPG. “Este projeto RePo-SUDOE surge para
responder a essa necessidade, tornando este espaço europeu mais competitivo
na área de Investigação & Desenvolvimento dedicada ao tratamento do
cancro”. Segundo o coordenador, “este projeto irá impulsionar a atividade da
indústria biofarmacêutica nas regiões onde as instituições de ensino superior
estão sediadas, nomeadamente na Guarda, fixando nelas novos recursos
humanos muito qualificados”.

Protótipo para observar a interação de fármacos com modelos cancerígenos
A metodologia deste projeto tem como ponto de partida a identificação
do tipo específico de cancro que se pretende combater, procurando depois
fármacos já aprovados que possam ser eficazes a fazê-lo. Durante este processo
analisam-se as estruturas moleculares, tanto dos alvos terapêuticos (proteínas
das células cancerígenas), como dos fármacos que estão a ser estudados, para
entender como estas interagem umas com as outras.
“A observação e análise das interações é feita através de técnicas
computacionais, as quais irão dar informações muito úteis para a determinação
do potencial de cada fármaco para o tratamento do cancro”, afirma Hugo
Filipe. Um dos instrumentos para o estudo dessas interações será um protótipo
interativo e pedagógico que vai ser instalado no Politécnico da Guarda, o qual
funcionará como um espaço de ensaio para as interações entre os
medicamentos analisados e células em crescimento desregulado que constituem
a maioria dos cancros. A Escola Superior de Saúde passará a dispor de uma
sala de visualização tridimensional (3D) que permitirá a investigadores e
estudantes observarem em direto a forma como reagem os alvos terapêuticos
ao contacto com as moléculas dos medicamentos que estão a ser testados.
“O trabalho do IPG e dos seus parceiros pode ter enorme importância
para tornar, de forma rápida, o tratamento do cancro muito mais eficaz”.
Segundo Hugo Filipe, “se no processo de estudo forem identificadas novas
moléculas, então, nesse caso, o projeto desencadeará o processo de
desenvolvimento de um fármaco novo, investigando e iniciando o processo
para a sua aprovação nacional e internacional”.
Para o presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, o projeto
RePo-SUDOE “vai impulsionar o conhecimento científico e difundir a

tecnologia para o ‘drug repurposing’ junto de agentes públicos e privados em
Portugal, Espanha e França”, colocando o IPG e os seus parceiros a trabalhar
na primeira linha da I&D farmacêutica europeia. “É uma rede transnacional
que, através de colaboração multidisciplinar, vai seguramente produzir
tratamentos mais eficazes do cancro inovando na utilização que, até agora, é
dada a certos medicamentos”, afirma Joaquim Brigas.

 

Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar no encerramento do Congresso Internacional de Proteção Civil e Média

Vai ter lugar no Instituto Politécnico da Guarda, o Congresso Internacional de Proteção Civil e Média , nesta quarta-feira, pelas 9h30. A proteção de pessoas e bens é uma forma de defesa importante da população. Trata-se de uma área fundamental para a minimização dos riscos naturais, tecnológicos, sociais e ambientais, na prevenção ou resposta a catástrofes e acidentes graves.
A proteção das comunidades deve basear-se em diferentes planeamentos e prevenção de riscos. A comunicação pública, através dos media, é uma aliada fundamental na sensibilização das populações e na divulgação de formas de atuação, face a catástrofes e emergências. Ler Mais »

Politécnico da Guarda lidera projeto europeu de 3,1M para acelerar a economia azul

O projeto ADT4Blue é cofinanciado pelo FEDER e junta associações, empresas, centros de investigação e instituições de ensino superior de Portugal, Espanha, França e Irlanda. As primeiras reuniões preparatórias e kickoff com os representantes do consórcio terão lugar no IPG dias 12 e 13 de setembro.

O Instituto Politécnico da Guarda – IPG vai coordenar um projeto europeu para tornar os negócios ligados à economia do mar mais inovadores e competitivos através das tecnologias digitais, como a Inteligência Artificial, a tecnologia Blockchain ou a Internet das Coisas. Aumentando as competências de empreendedores nesta área, o ADT4Blue pretende fomentar ideias de negócio que acelerem a digitalização e a sustentabilidade na economia azul. Além de desenvolver projetos de investigação, o Politécnico da Guarda irá criar e implementar programas de formação.

“Um desenvolvimento económico que não coloque em causa a sustentabilidade dos oceanos e do planeta tem inevitavelmente de passar pela investigação académica e pela criação de soluções para as ameaças que as atividades económicas trazem ao equilíbrio ambiental, como a emissão de gases efeito estufa, a perda de biodiversidade e a poluição do ar e da água”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda. “Ao liderar este projeto, o IPG assume o compromisso de transmitir conhecimento para que o país e a Europa consigam enfrentar esses desafios e continuar a usufruir das potencialidades do mar”.

ADT4Blue é um projeto de mais de 3,1 milhões de euros que junta associações, empresas, centros de investigação e instituições de ensino superior de Portugal, Espanha, França e Irlanda. O objetivo é incentivar o trabalho inter-regional de equipas multidisciplinares para estimular o potencial da economia azul nas suas variadas vertentes: logística, turismo, construção e reparação naval, pescas, aquicultura e energias renováveis.

Logística Inteligente permite preservar ecossistema marinho

“A economia azul e o uso sustentável dos recursos marinhos dependem da implementação da Logística Inteligente uma vez que é necessário criar soluções técnicas que atenuem a poluição causada pelo transporte marítimo e garantam a preservação dos ecossistemas”, afirma André Sá, docente no IPG e coordenador do Laboratório Colaborativo da Logística. “As formações que estão a ser desenhadas pelo IPG irão capacitar os profissionais do setor da logística e dos transportes para a utilização de energias renováveis nos portos, para o uso das novas tecnologias e dados de satélites na monitorização de resíduos altamente poluentes e para o cumprimento da legislação ligada à proteção ambiental”.

Com a perspetiva de instalar o futuro Porto Seco na Guarda, o domínio da Logística tem vindo a tornar-se cada vez mais central para o IPG. Além de ter começado a formar especialistas nesta área, o Politécnico da Guarda tem desenvolvido vários projetos de investigação, nomeadamente através do Laboratório Colaborativo da Logística – CoLAB LogIN, um projeto que visa investigar as redes, os fluxos logísticos da região da Guarda e os movimentos dos transportes de mercadorias – sejam terrestres, aéreos ou marítimos – de todo o país com o exterior.

O ADT4Blue reúne um consórcio de 13 parceiros dos quais quatro são portugueses: o IPG, a Administração do Porto de Aveiro, a Administração do Porto da Figueira da Foz e a INOVA-RIA – Rede de Inovação em Aveiro. O projeto é cofinanciado pelo FEDER e arranca em setembro. As primeiras reuniões preparatórias e kickoff com os representantes do consórcio terão lugar no IPG dias 12 e 13 de setembro.