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AF Viseu- Resultados da 15ªjornada do Campeonato da 1ª Divisão – LEGADO RESTAURANTE

Norte

GD Parada – GDCP Oliv. Douro-0-1
Os Ceireiros – Gente Nave Alvite-0-5
Arcd Boassas –  Tarouquense-1-5
AD Piães – SC Lamego-3-1
Lidera: Tarouquense- 30pts
Centro
AD Sátão – Gdc Roriz-1-0
UD Vilamaiorense – Viseu United FC-3-4
AC Travanca – SC Paivense-0-0
GD Campia – CD Santacruzense-1-1
Lidera: GD Campia- 30pts
Sul
Cabanas Viriato – Besteiros FC- 1-2
GD Santacombadense – Vila Chã de Sá-0-2
CA Molelos – Vale Madeiros-3-0
SC Vale Açores – SC Santar-2-0
GD Silgueiros – SC Nandufe-3-3
Lidera: Sc Vale Açores – 37pts

AF Viseu – Resultados da 15ª jornada do Campeonato da Divisão Honra – HORTIRELVA

Resultados:
GD Mangualde –  Moimenta da Beira-3-0
Carvalhais FC – ACDR Lamelas-0-0
Nespereira FC – GD Oliveira de Frades-1-1
Cf Carregal do Sal – AD Castro Daire-1-3
GD Resende – SL Nelas-1-0
UD Sampedrense – CR Ferreira de Aves-4-2
SC Penalva do Castelo – Os Vouzelenses-4-1
Gdr Canas de Senhorim – Lusitano FC Vildemoinhos-1-1
Classificação:
1º- GD Resende- 39pts
2º- AD Castro Daire- 37pts
3º- ACDR Lamelas- 33pts
4º- CR Ferreira de Aves- 31pts
5º- Penalva do Castelo- 31pts
6º- GD Oliveira de Frades- 27pts
7º- Nespereira Fc- 25pts
8º- UD Sampedrense- 22pts
9º- SL Nelas- 17pts
10º- Carvalhais- 16pts
11º- Lusitano Fc- 15pts
12º- Carregal do Sal- 14pts
13º- GD Mangualde- 13pts
14º- Canas Senhorim- 11pts
15º- Moimenta da Beira- 6pts
16º- Vouzelenses- 2pts

Guarda-Balanço do trabalho do CEIS e Legado para Novo Centro de Economia Social

Em comunicado, Nuno Silva Diretor Executivo do CEIS, apresenta um balanço deste centro até ao momento:

Extinção do CEIS

O CEIS (Centro de Economia e Inovação Social), agora extinto, construiu um legado de transformações, inovações e parcerias que construíram bases sólidas para o futuro da Economia Social. A jornada do CEIS, que se iniciou com a criação do primeiro Centro Protocolar numa Cimeira Luso-Espanhola, foi marcada por uma visão coletiva e disruptiva, que deixou raízes profundas para o novo Centro de Economia Social que dará continuidade a esse trabalho.

Encerramento das Funções de Diretor Executivo

Após um ano de intensos desafios e realizações, serve o presente para dar nota do fim das minhas funções como Diretor Executivo do CEIS. Esta decisão marca a conclusão de um ciclo. Tive o privilégio de liderar um projeto coletivo que revolucionou o setor da Economia Social. Foi uma jornada exigente, repleta de desafios, mas sobretudo de vitórias, que conquistámos com o trabalho incansável da equipa. Embora o ciclo do CEIS se tenha encerrado, o trabalho realizado deixou um legado robusto e ambicioso, que será a base do novo Centro a ser criado.

Balanço/legado do CEIS

As conquistas de 2024, que incluem a implementação de diversos projetos inovadores, formativos e de parceria, são marcos fundamentais para a continuidade e o fortalecimento da Economia Social.

Entre as principais realizações de 2024, destacam-se os mais de 400 protocolos firmados, a partir de 2.000 contatos com diversas entidades da Economia Social, bem como com autarquias, CLAS, CIMS, Ordens Profissionais, Escolas Profissionais e Instituições de Ensino Superior; a obtenção de financiamento significativos através de candidaturas ganhadoras a linhas de financiamento europeias; a realização de 180 ações de formação, beneficiando 4.000 formandos. Para o primeiro quadrimestre de 2025, estavam previstos mais 4000 formandos, com um volume de formação que, certamente, nos permitiria alcançar a meta de capacitar 13.000 pessoas até 2025. Ler Mais »

AF Viseu- Resultados da 14ªjornada do Campeonato da 1ª Divisão – LEGADO RESTAURANTE

Norte

SC Lamego – Arcd Boassas-2-0
Tarouquense – Os Ceireiros-2-0
Gente Nave Alvite – GD Parada-1-1
GDCP Oliv. Douro – GD Arcos FC-7-1
Centro
CD Santacruzense – UD Vilamaiorense-3-1
SC Paivense – GD Campia(Adiado)
Viseu United FC – AD Sátão -0-3
GDC Roriz – ARC Sezurense-0-1
Sul
SC Nandufe – Vila Chã de Sá- 0-5
SC Santar – CA Molelos(Interrompido)
Besteiros FC – GD Silgueiros-2-0
SC Vale Açores – GD Santacombadense-3-2
Vale Madeiros – Cabanas Viriato-2-1

Artigo de Augusto Falcão—-Aquele dia em que todos nos lembramos de todos, mesmo daqueles que esquecemos

Aquele dia em que todos nos lembramos de todos, mesmo daqueles que esquecemos.

E, como que quase num piscar de olhos, estamos em dezembro e com este mês mais um Natal.

Confesso, que, o Natal já pouco me diz; até porque a “magia” do Natal, já não existe em mim; aquele Natal, que era passado junto à lareira, da casa dos meus avós, onde as couves eram cozidas numa panela de ferro (de 3 patas) ao lume da lareira e com água da fonte é uma recordação do passado que apenas persiste na memória dos mais velhos.

E hoje olhamos para trás, com saudade desses tempos simples, com alguma saudade, e dizemos aos nossos filhos ou aos nossos netos “no meu tempo era ….”

Sim no meu tempo, o pinheiro era verdadeiro e tinha que se deitar fora logo depois do Ano Novo, ou ficava tudo cheio de “agulhas”; e as decorações do pinheiro era algodão a imitar a neve, o presépio eram 5 figuras (o menino Jesus, a Virgem Maria, S. José, o burro e a vaca) e pouco mais.

E as famílias reuniam-se para se ver e estarem juntas. No sentido de amor de família; as pessoas gostavam de estar juntas umas das outras, pouco a família, era algo que se cultivava e se acarinhava.

Durante o ano, as famílias viam-se apenas em ocasiões especiais, e neste dia, era um dessas ocasiões; mas durante o ano, tentavam falar com os seus familiares, por carta, ou em chamadas telefónicas rápidas; sim rápidas já que tempo ilimitado de chamadas de voz, é algo recente.

Assim, quando se viam tinham mesmo a necessidade de estar juntas, e de “matar as saudades”. Porque as saudades, essa coisa tão portuguesa existia mesmo… e era sentida. E tornava-se real, porque as distâncias eram maiores; muito maiores.

E era nesses dias, que a gente se lembrava de todos, mesmo daqueles que nos lembrávamos todo o ano.

A mesa podia ser “pobre”, e não ter a fartura que hoje se tem; a ceia podia ser batatas, couve e um pedaço de bacalhau (não muito porque era caro) mas o importante que era a reunião existia…

Não quero dizer com isto, que tudo era perfeito porque não era; mas tenho a certeza de que todos nós, os que vivemos isto olhamos para trás, e mais uma vez digo e repito, temos saudades desta festa.

Sim, porque hoje veio a aproximação de todos; as viagens ficaram mais rápidas; quase todas a gente se desloca por meios próprios; e as melhorias das comunicações permitem-nos estar “juntos” em tempo quase real; ganhamos em qualidade de vida… e ainda bem; mas o que perdemos é também importante…. perdemos a proximidade real.… e por causa disso, é que naqueles dias nos lembramo-nos daqueles que nos esquecemos durante o ano..

 

Augusto Falcão

 

Artigo de Luís Miguel Condeço—–A Saúde do orçamento

 

 

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde de Viseu

O fim do ano aproxima-se a passos largos, e o começo de um novo traz consigo os habituais aumentos (nas despesas e nas receitas) para a generalidade dos portugueses.

É de facto, o equilíbrio entre receitas e despesas, que permite à governação o pagamento de ordenado e pensões, o funcionamento de escolas e hospitais, manter polícias na rua e tribunais abertos, entre outros serviços, que a administração pública disponibiliza à população residente em Portugal.

O orçamento do Estado, é isto mesmo, uma complexa articulação entre a receita do estado, que no próximo ano atingirá mais de 133 mil milhões de euros (dos quais 54% provêm dos impostos arrecadados pela “máquina” fiscal pública), e a despesa dos programas orçamentais, relativos às próprias funções do Estado, como o trabalho, solidariedade e segurança social (responsável pela maior fatia da despesa), a saúde, a educação, a defesa e segurança interna, ou as infraestruturas e habitação.

Mas, é minha pretensão focar-me naquilo que deve ser a responsabilidade governativa na área da Saúde.

Este ministério irá consumir no próximo ano mais de 16 mil milhões de euros (o segundo maior “gastador” dos recursos públicos), justificando-se por um conjunto de reformas direcionadas à desburocratização e simplificação no acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), requalificação de equipamentos, e reconhecimento (das carreiras) dos mais de 150 mil profissionais, que todos os dias procuram cumprir o plasmado no Artigo 64º da Constituição da República Portuguesa – “Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação”.

A saúde, direito constitucionalmente consagrado, tem vindo a ser abaulado nos últimos anos, e como gosto de referir, por um lado devido a fatores externos (como o contexto socioeconómico e geopolítico europeu, ou os constrangimentos pandémicos) e por outro devido a fatores internos (a desmotivação das classes profissionais, as fracas condições de trabalho, ou a burocrática organização que dificulta a resolução do problema das pessoas – usufruir de cuidados de saúde, com qualidade e em tempo útil).

O orçamento do Estado para o setor da saúde, preconiza: um acesso regularizado aos cuidados de saúde, onde o foco deve ser o tratamento dos doentes em tempo clinicamente recomendado; um ambiente e espaço seguro para as grávidas poderem ter os seus filhos, sob uma vigilância qualificada; um serviço de urgência capaz de atender todas as situações clínicas urgentes e emergentes; um Centro de Saúde ou Unidade de Saúde Familiar provido de médicos e enfermeiros de família capazes de responder às necessidades de cuidados de saúde da população, promovendo e vigiando a saúde; uma rede de serviços promotores de saúde mental, possibilitando a rápida recuperação e integração destas pessoas, no contexto familiar, social e laboral.

Os planos são ambiciosos e desafiantes, e mais do que justos para as populações que em muitas das regiões e áreas geográficas do país, dependem do SNS para fazer face às suas necessidades de cuidados de saúde.

Contudo, nesta faixa interior, que dista a poucos quilómetros das grandes metrópoles nacionais, não pode ser esquecido o reforço na capacidade de resposta dos Cuidados de Saúde Primários, com mais meios humanos e materiais, e com a esperança de que a nova organização na gestão das unidades de saúde (Unidades Locais de Saúde – ULS), possa ajudar a minorar estas assimetrias. Assim como, o alargamento da capacidade de resposta nos cuidados paliativos e nos cuidados continuados, muitos deles à mercê das instituições privadas ou de solidariedade social.

Garantido estará já, e será uma boa notícia para as “gentes” dos distritos da Guarda e de Viseu, a conclusão da requalificação do Departamento da Criança e da Mulher na ULS da Guarda, e o início do tão aguardado (há vários anos) Centro Oncológico na ULS Viseu Dão-Lafões.

Este plano orçamental é ainda “jovem” e “saudável”, aprovado na generalidade no passado dia 31 de outubro, mas aguardamos ansiosamente que seja exequível e executável, para o bem de todos e da saúde de cada um.