O SALTO SUPLICANTE E CRENTE
Neste Domingo, o texto evangélico apresenta-nos o último acontecimento da viagem de Jesus para Jerusalém, encontrando-se com um cego que pedia “esmola à beira do caminho”. O profeta Jeremias anuncia um Deus que liberta e salva o seu povo, e convida o povo a louvá-Lo com brados de alegria. Em Jesus, o sumo sacerdote que se oferece para nos libertar e salvar, esta atitude de Deus será ainda mais credível e visível. “O Senhor fez maravilhas em favor do seu povo”. Mas, a este povo que chama, espera o momento para, como a Bartimeu, lhe abrir os olhos, o libertar e o salvar. As leituras bíblicas deste Domingo convidam-nos a rever (voltar a ver com o coração) as coisas boas que o Senhor nos concedeu e fez em nós. É um convite ao louvor e a acção de graças. Esta deve ser uma postura perseverante em nós. Todos os dias, devemos agradecer ao Senhor o dom da vida e o facto de não nos abandonar. Podemos ver, no evangelho deste Domingo, duas maneiras de proceder dos discípulos. Quando o pobre cego começa a gritar por Jesus, o evangelista diz que “muitos repreendiam-no para que se calasse”. Mas, quando Jesus lhe dá atenção, dizem: “Coragem! Levanta-te, que Ele está a chamar-te”. Estas duas reacções tão imediatas levam-nos a pensar que os discípulos eram um pouco inconstantes. Mas, nós também somos assim. Em casa, no trabalho, na paróquia, com os amigos…muitas vezes, reagimos em função dos medos ou interesses. Também nós nos enganamos, nos precipitamos e prejudicamos os outros, originando danos a algumas pessoas, que se sentem vítimas das nossas precipitações, sendo incapazes, depois, de se concentrarem no mais importante. Apesar disto, Deus continua a agir, acima de todas as nossas desavenças. Ao pedido ambicioso de Tiago e João, de se sentarem com Jesus na glória, como recordamos do Domingo passado, segue-se o pedido insistente de Bartimeu, que pede a Jesus que tenha compaixão dele. Apesar da oposição daqueles que o mandam calar, ele insiste no seu desejo de cura. E as palavras de Jesus, além da cura física, abrem-lhe os olhos à luz de Deus, para que, abertos, possa seguir “Jesus pelo caminho”. A fé humilde e perseverante do cego permite que Jesus faça mais um sinal da salvação que veio realizar neste mundo. Assim, revela aos discípulos a forma como deseja conduzi-los: que se deixem transformar por Ele, que é o único que conduz à luz de Deus. Seguir Jesus é converter-se em seu discípulo, renunciando à glória do mundo e aceitando o sofrimento que resulta desta renúncia: carregar com a cruz e seguir Jesus (cf. Mc 8,34). Jesus é o exemplo desta renúncia: não atribuiu a si a glória de ser sumo sacerdote, mas cumpriu a vontade de seu Pai (2ª leitura). Pelos seus padecimentos e pela sua morte, conduziu a humanidade “às águas correntes, por caminho plano em que não tropecem” (1ª leitura). Em cada Domingo, tenhamos a coragem de Bartimeu: “O cego atirou fora a capa, deu um salto e foi ter com Jesus”. Levantemo-nos e sigamos Jesus pelo caminho. Reconheçamos que, por vezes, o nosso olhar para os nossos irmãos e para o mundo é muito limitado. Procuremos descobrir no rosto da assembleia dominical suplicante um reflexo da luz de Deus e acolher a presença de Cristo que Se transfigura diante de nós, oferecendo-se na sua Palavra e na Eucaristia. para nos transmitir uma Palavra de Vida que nos ajude a revelar e a investir a beleza que temos no mais profundo do nosso ser.
paroquiasagb
Leitura Espiritual
«Senhor, que eu veja»
Em ti, ó Deus vivente, o meu coração e a minha carne estremeceram e a minha alma se alegrou em ti, minha salvação verdadeira (Sl 83,3). Quando Te verão os meus olhos, Deus dos deuses, meu Deus? Deus do meu coração, quando me alegrarás com a visão da doçura da Tua face? Quando preencherás o desejo da minha alma pela manifestação da Tua glória? Meu Deus, Tu és a minha herança, escolhida entre todos, minha força e minha glória! Quando entrarei no Teu poder para ver a Tua força e a Tua glória? Quando então, em vez do espírito de tristeza, me revestirás do manto de louvor (Is 61,10) para que, unida aos anjos, todos os meus membros Te ofereçam um sacrifício de aclamação (Sl 26,6)? Deus da minha vida, quando entrarei no tabernáculo da Tua glória, a fim de cantar em presença de todos os santos e proclamar de alma e coração que as Tuas misericórdias por mim foram magníficas (Sl 70,16)? Quando se quebrará o fio desta morte, para que a minha alma possa ver-Te sem intermediários? (Gn 19,19) Quem se saciará à vista da Tua claridade? Como poderá o olho bastar para ver e o ouvido para ouvir na admiração da glória da Tua face? (Santa Gertrudes de Helfta, 1256-1301, monja beneditina, Exercícios, n°6).
http://www.liturgia.diocesedeviseu.pt/
Unidade Pastoral das P. de Fornos de Algodres, Cortiçô, Casal Vasco, Infias, Vila Chã e Algodres


Magazine Serrano A Voz Serrana para o Mundo



Foi um momento festivo, na Igreja Matriz de Fornos de Algodres, na tarde deste domingo, com a chegada do novo padre Eurico Sousa e do Diácono Permanente Sérgio Amorim, que foram recebidos calorosamente por toda a comunidade, onde se destacaram Agrupamentos de Escuteiros e as entidades oficiais, Manuel Fonseca, Presidente do Município de Fornos de Algodres, Luísa Gomes, Vereadora do Município, representantes dos diversos conselhos económicos entre outros.


Neste domingo, teve lugar , na localidade de Figueiró da Granja , a missa da posse do novo padre nesta localidade, Muxagata, Sobral Pichorro, Fuinhas e Maceira, trata-se do Padre Carlos Monge.



A cerimónia de homenagem às vítimas do acidente ferroviário de Alcafache, ocorrido há 39 anos, a 11 de setembro de 1985, na EN 234 Mangualde-Nelas | km 94,850 ( local do acidente), teve lugar , neste domingo. Assim estiveram presentes os bombeiros, GNR, o presidente da Comafa, Carlos Ramos, um sobrevivente neste acidente, Marco Almeida , Presidente da Câmara de Mangualde e demais convidados e pessoas que se associaram nesta homenagem.
Já o presidente da Câmara Municipal, Marco Almeida, lembrou todos os que perderam a vida, assim como mostrou solidariedade às famílias que carregam a dor dessa perda.
