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Politécnico da Guarda lidera projeto de digitalização de empresas na Região Centro

Foi aprovado quase um milhão de euros de verbas europeias do COMPETE 2030 para o projeto de apoio à digitalização de empresas na Região Centro liderado pelo Instituto Politécnico da Guarda – IPG. Durante 24 meses,
o IPG irá impulsionar a transição digital de pequenas e médias empresas (PME) nos setores industrial, agrícola e agroindustrial, de turismo e de serviços, para além de startups.
O consórcio é participado em 40% pelo Politécnico da Guarda, detendo a Associação Distrital para a Sociedade de Informação do Conhecimento (ADSI), o NERGA – Núcleo Empresarial da Região da Guarda e a Capital
Douro – Associação Industrial, Comercial e de Serviços de São João da Pesqueira as quotas restantes, no valor de 20% cada uma. As verbas europeias do Portugal 2030 são 849.672,24 euros e virão do Programa Temático Inovação e Transição Digital do COMPETE. Os membros do consórcio investirão em conjunto 149.942,15 euros de verbas próprias. O valor total do projeto aprovado é de 999.614,39 euros .
“O Politécnico da Guarda e os seus parceiros irão aplicar este dinheiro apoiando empresas da região na introdução de Inteligência Artificial (IA), de Internet das Coisas (IOT) e de tecnologias Blockchain nos seus modelos de negócios”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. “Na primeira linha desta intervenção estarão empresas da região da Guarda e as startups instaladas na própria incubadora desnuclearizada do IPG”.
Este projeto do Politécnico da Guarda e dos seus parceiros distinguiu-se num concurso em que dez candidaturas foram qualificadas para repartir seis milhões de euros: só a candidatura do IPG, ADSI, NERGA e Capital Douro ficou com um sexto do montante global, mais do dobro dos restantes projetos.
“O Politécnico da Guarda afirma-se como um polo dinamizador de investigação e de inovação na Região Centro, comprovando a sua ligação direta à sociedade e às empresas que sustentam o futuro do território”, afirma
Joaquim Brigas. “Com este e com outros projetos, o IPG mostra a sua capacidade de ligar associações empresariais e de desenvolvimento com o tecido empresarial, reforçando a missão de servir a sociedade e valorizar o
Interior.”
A capacitação das PME da Região Centro para a transição digital está alinhada com os objetivos e metas da Estratégia Europa Digital. O IPG e os seus parceiros irão promover a utilização e a adoção de novas tecnologias através da disponibilização de ferramentas digitais, facilitando a análise de dados, a identificação de oportunidades de melhoria e apoiando o aumento da cibersegurança das empresas, alertando-as para riscos cibernéticos em que as
suas atividades incorrem.
O IPG, ADSI, NERGA e Capital Douro irão promover a utilização de ferramentas digitais de apoio ao marketing digital e à gestão de projetos, aumentando a eficiência dos processos e, consequentemente, contribuir para a redução de emissões e outras metas de sustentabilidade.

Fonte:IPG

Gala da AF Guarda com apresentação do Projeto da Academia de Futebol e nova plataforma digital

Teve lugar, na noite deste sábado, na Quinta da Cerca das Palmeiras (Minhocal – Celorico da Beira), a Gala da AF Guarda, com a presença de clubes, dirigentes, patrocinadores e demais entidades, onde foram entregues as placas e diplomas de certificação de Entidades Formadoras aos clubes presentes e mais algumas novidades.

 Visita de Pedro Proença e apresentação do Projeto da Academia de Futebol da AF Guarda
A  anteceder a gala, o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, visitou a Academia de Futebol da AF Guarda, situada em Celorico da Beira e assinou um protocolo entre a FPF, AF Guarda e Município de Celorico da Beira, para execução deste projeto que prevê a nova sede da Associação de Futebol da Guarda, pavilhão, campo de futebol de praia e mais um campo sintético.
Depois , seguiu a Gala com a presença de um vasto leque de convidados

, onde marcaram presença os patrocinadores, parceiros fundamentais que assim vão dar o naming aos diversos campeonatos distritais, sempre muito importantes para apoiar os clubes e valorizar o futebol distrital. Destaca-se a 1ªLiga Cima Tavfer que inicia já no dia 28 de setembro.

Apresentação da nova plataforma digital da AF Guarda

Foram entregues as placas e diplomas de certificação de Entidades Formadoras aos clubes presentes .
Este reconhecimento resulta do processo de certificação levado a cabo pela Federação Portuguesa de Futebol, em articulação com a AF Guarda, e contempla 30 clubes do distrito, desde o Centro Básico de Formação até ao nível de 3 Estrelas.

Uma das grandes novidades da noite, foi a apresentação da nova plataforma digital da AFG , será uma ferramenta inovadora que marca um novo ciclo de modernização no futebol distrital.
Desenvolvida em parceria com a COMUNILOG e a WEBIQ, esta plataforma destaca-se pelo seu sistema de Resultados na Hora, permitindo o acompanhamento em tempo real dos jogos, classificações, calendários e muito mais.
Luís Brás, presidente da AF Guarda, era um homem satisfeito, foi um dia de grandes feitos para o desenvolvimento do Futebol distrital, e avanços a nível nacional no futuro.
Por: António Pacheco

Artigo de opinião -Incêndios Florestais: entre cinzas e promessas e a retórica da resiliência

A tragédia dos incêndios de 2017 marcou uma viragem na gestão do território rural.

A partir daí iniciava-se uma reforma na política de prevenção de incêndios florestais que incluía várias medidas, tais como o programa ‘Aldeia Segura, Pessoas Seguras’, a obrigação da limpeza de terrenos privados, o cadastro florestal, a criação de faixas de proteção e a criação de modelos de gestão coletiva do território.

Várias destas medidas começaram a avançar, tendo havido uma mudança de orientação na gestão política e técnica dos fogos. Mas a memória da tragédia foi-se esvanecendo e o plano derrapou. O essencial ficou por cumprir.

A Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), que coordenava a reforma, lançava um alerta: ‘’sem um novo ímpeto, o país arrisca-se a assistir de novo à destruição de infraestruturas ou a danos nas comunidades urbanas”.

Ao cenário de dificuldade na implementação das medidas, juntavam-se outros fatores: as vastas áreas de monocultura intensiva de eucalipto e pinheiro, o crescimento de espécies invasoras, as condições climáticas extremas e o problema do despovoamento.

E foi então que, em agosto de 2022, 25% da área total do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) ficou destruída. A Serra voltava a arder como se nada tivesse sido aprendido. Como se o sofrimento de 2017 tivesse sido em vão. Como se os relatórios, os diagnósticos, os planos e as promessas não passassem de palavras ocas. Ler Mais »

CineEco regressa em outubro com 81 filmes em competição e várias estreias nacionais

De 10 a 18 de outubro, Seia volta a ser o centro do Cinema Ambiental mundial. A Seleção Oficial dos filmes em competição na 31ª edição do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela é agora revelada. Estão a concurso 81 longas, médias e curtas-metragens internacionais e em língua portuguesa, filmadas em 31 países, e com ângulos de abordagem diversificados, tendo no Ambiente a sua temática transversal.

O CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, um dos festivais de referência de cinema ambiental da Europa, celebra este ano a sua 31ª edição. De 10 a 18 de outubro, Seia, bem no sopé da mais alta montanha de Portugal continental, a Serra da Estrela, volta a ser o centro da reflexão, debate e partilha de conhecimento sobre as questões climáticas e ambientais.

Este ano, o festival apresenta uma seleção oficial de 81 longas, médias e curtas-metragens internacionais e em língua portuguesa de 31 países, propondo um mosaico cinematográfico rico e diversificado sobre os desafios ambientais contemporâneos.

Na Seleção Internacional de Longas-metragens é de realçar um conjunto de dez obras em estreia absoluta em Portugal onde o fator humano é sempre determinante na investigação, observação ou vivência de uma dimensão da crise climática.

Comecemos com dois filmes-denúncia: WHITE HOUSE EFFECT, de Bonni Cohen, Pedro Kos, Jon Shenk, EUA, que explora a história dramática da origem da crise climática e como uma batalha política no governo de George H.W. Bush mudou o curso da história. Na mesma linha de ação, BLACK SNOW, de Alina Simone, EUA, o filme está centrado numa eco-ativista siberiana, apelidada de “Erin Brockovich da Rússia”, que luta pela sua comunidade.

A comédia subtil CLIMATE IN THERAPY, de Nathan Grossman, Olof Berglind, Malin Olofsson, Suécia, coloca sete cientistas do clima em terapia para lidar com as suas próprias emoções. Já o drama documental, A NEW KIND OF WILDERNESS, de Silje Evensmo Jacobsen, Noruega, acompanha uma família que procura uma existência livre e selvagem. O conto sombrio PET FARM, de Finn Walther, Martin A. Walther, Noruega, aprofunda os laços afetivos com os animais. Essa relação também é observada em MILCH INS FEUER (Smell of Burnt Milk), de Justine Bauer, Alemanha, uma meditação rural sobre o significado de ser um agricultor moderno, a feminilidade e a maternidade.

Os lugares mais marcantes desta programação surgem em THE TOWN THAT DROVE AWAY, de Grzegorz Piekarski, Natalia Pietsch, Polónia, filmado no Curdistão com os últimos residentes de uma cidade secular ameaçada quando o governo turco inunda as suas terras. KATWE, Nima Shirali, Uganda/Suécia, filmado num lago de sal africano onde a extração deixou de sustentar uma comunidade, e XUE SHUI XIAO RONG DE JI JIE (After the Snowmelt), de Yi-Shan Lo, Taiwan/Japão, retrata uma trágica expedição nos Himalaias.

A Seleção Oficial Internacional fica completa com a longa-metragem animada ÂNGELO NA FLORESTA MÁGICA, de Alexis Ducord, Vincent Paronnaud, França/Luxemburgo, sobre um rapaz de dez anos que sonha tornar-se explorador e zoólogo.

Já na Seleção de Longas-metragens em Língua Portuguesa destaca-se a estreia nacional do documentário brasileiro TESOURO NATTERER, de Renato Barbieri. Grande vencedor da edição 2024 do É Tudo Verdade, principal festival documental da América Latina, o filme narra a aventura desconhecida de um indigenista austríaco pela Amazónia no século XIX. O mesmo tema do olhar estrangeiro e exótico sobre a grande floresta brasileira retorna sob uma outra perspetiva no ensaístico e provocador NÃO HAVERÁ MAIS HISTÓRIA SEM NÓS, de Priscilla Brasil. A Amazónia também aparece na ficção ENQUANTO O CÉU NÃO ME ESPERA, de Christiane Garcia. Protagonizado pela estrela brasileira Irandhir Santos, o filme narra o drama vivido pelas populações ribeirinhas com a perturbação do ciclo das chuvas causada pelas mudanças climáticas.

Da Amazónia, a competição em língua portuguesa segue para Luanda, onde o documentário LINHA DE ÁGUA, de Rui Simões, retrata o trabalho único do artista angolano Victor Gama, que une natureza e experimentação sonora. Já em Portugal, a realizadora Marta Pessoa faz um passeio estético e poético pelos jardins de Lisboa em ISTO NÃO É UM JARDIM. E a cineasta indiana Kopal Joshy vai até à Serra da Estrela, onde estabelece uma amizade inesperada e comovente com um antigo morador local no documentário SOMOS DOIS ABISMOS.

Nesta seleção oficial do CineEco 2025, contamos ainda com a Competição de Curtas e Médias Metragens tanto internacionais como de língua portuguesa. Nas internacionais, destacamos a curta documental A QUI LE MONDE (Blooming), de Marina Russo Villani e Victor Missud, França, que teve a sua estreia nos Rencontres Internacionales de Paris e Berlim e ganhou o Green Festival Award deste ano. Já a produção luso-croata THAT´S HOW I LOVE YOU, de Mário Macedo, venceu o Grande Prémio do Curtas Vila do Conde do ano passado e PET FARM, do norueguês Martin A. Walther, foi menção honrosa já este ano em Salónica, no Thessaloniki Film Festival. Já o multipremiado filme de terror de Gonçalo Almeida, ATOM & VOID, arrecadou o Méliès d’Argent deste ano no HÕFF – Haapsalu Horror and Fantasy Film Festival, na Estónia, e Menção Honrosa no Fantastic Fest, EUA, do ano passado. Quanto às curtas em língua portuguesa, destaque para as co-produções luso-brasileiras: ENXOFRE, Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes, TEMPO DE SORRIR (Time to Smile), de Jonas Almeida Braga Amarante, e CANTOS DA METAMORFOSE OU AQUELA VEZ EM QUE EU ENCARNEI COMO BOTO, de Ainá Xisto.

Não menos importante é a Secção Competitiva Panorama Regional, dedicada a filmes com narrativas centradas no território e na Serra da Estrela e que, este ano, conta com as participações de O ÚLTIMO PASTOR DE SABUGUEIRO, de Laurène da Palma Cavaco, O INCÊNDIO, de Joana Cabete, SOMOS DOIS ABISMOS (We are two Abysses), de Kopal Joshy, TALHADOS NA PEDRA, de Tiago Cerveira, MONTAÑA ABAIXO (Down the Mountain), de Carlos Martínez-Peñalver Mas, e de PORTA-TE BEM, de Joana Alves.

De ressalvar que, este ano, o CineEco inclui pela primeira vez uma nova categoria na competição para Curtas-metragens de Ficção, Não Ficção e Animação, na qual concorrem 13 filmes de 12 países.

Conversa com João Bento– Balanço da temporada nos sub-17 do Seia FC

Depois de na temporada 2024/25 ter orientado o Seia FC , nos Nacionais de sub-17, João Bento enfrentou um desafio de dar vitalidade à formação senense e ficou por pouco a manutenção nos nacionais.

Foi um grande trabalho deste treinador muito experiente que nos falou deste desafio.

Que balanço faz desta temporada que foi um grande desafio ao orientar formação, neste caso o Seia FC?
Foi um desafio enorme pois há quase 30 anos não treinava formação e sabia que ia orientar uma equipa que nos anos anteriores sempre que disputava campeonatos nacionais estava condenada não só a descida como a lugares e resultados não muito positivos. Mas em boa hora aceitei e abracei este desafio, pois, apesar de não termos alcançado o que tanto fizemos por alcançar, conheci e convivi com pessoas fantásticas que me fizeram te readquirir o gosto pelo treino.

Regressar a Seia, depois de noutro tempo ter sido campeão, agora trabalhar uma equipa de sub-17 que merecia a manutenção?

Merecíamos mesmo fazer aquilo que ainda não foi feito: foste este aliás o lema desde o primeiro dia de trabalho.
Mas fizemos, ainda assim, muito!
Tivemos qualidade, melhoramos muito quer individual quer coletivamente os nossos atletas, conseguimos resultados aliados a exibições que nos deixaram imensamente felizes. Ficou a faltar muito pouco, pois depois de uma primeira fase em que assumidamente não nos preocupamos com os resultados mas somente com o processo, 2a fase começou com zero pontos para todos, iniciamos a 2a fase com muita vontade de fazer história e alicerçados nos jogos no nosso estádio, que acabou por nos ser nefasto nesta reta final por não estar nas melhores condições nem para treinos nem para jogos, estivemos na luta pela manutenção até a penúltima jornada, mesmo tendo sofrido com alguns erros externos que teimavam em nos querer afastar mais cedo da luta.
A sua carreira tem sido com muitos êxitos, qual o melhor momento e o menos bom?

O melhor momento ainda está para vir, mas não nego que o privilégio de conhecer, conviver, partilhar com pessoas de bem é o meu maior troféu. E nisso, esta época foi brutal. Quiçá a melhor, até porque estive em dois contextos em
Simultâneo, muito enriquecedores.
Quanto ao negativo, fica a impotência de não controlarmos fatores que colocam em causa o nosso trabalho, empenho e dedicação, em especial quando temos a certeza de serem premeditados e propositados. Junto ainda a falta de compromisso de alguns agentes desportivos no cumprimento das suas obrigações.

No futuro próximo, existe já um novo projeto na calha?

Sim já existe e em breve penso que o clube o irá anunciar.
Irei continuar a trabalhar onde me sinto bem, onde me sinto feliz e realizado e onde sinto que as pessoas também se sentem felizes com a minha pessoa e com o meu trabalho.

Que mensagem deixa a toda comunidade desportiva?

Uma mensagem simples. No final da época nem todos podem alcançar os resultados que desejam. Há sempre equipas campeãs, as que conseguem a manutenção e as que descem. Sempre. Há que respeitar e enaltecer o trabalho, a dedicação, o empenho e a paixão que TODOS colocam na missão que abraçam independentemente do resultado final não ser o desejado, tantas vezes não por culpa própria.

Comunicado – USGUARDA/CGTP-IN da conferência em Seia

A DEFESA E REFORÇO DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

O Programa visa aprofundar o enfraquecimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a desresponsabilização do Estado, com a intensificação da promoção do negócio com a
doença que só beneficia os grupos privados da saúde – para quem é já canalizado mais de metade do orçamento do SNS -, e também da transferência de algumas competências para o chamado sector social. Esta política debilitou e debilitará ainda mais o SNS e colocará o sector privado e o sector social, que a Lei de Bases da Saúde – que o Governo pretende alterar – define como meramente supletivos, como substitutos ou pelo menos em pé de igualdade com o serviço público, naquilo que o Governo designa como “sistema de saúde”.

Ao invés de reforçar a resposta pública, o Programa prevê a reestruturação da gestão do SNS, reorganizando-o em Sistemas Locais de Saúde com a participação do sector
privado e social; um incremento sustentado das USF tipo B e alargamento das USF tipo C aos territórios com baixa cobertura de médico de família; realizar convenções com
médicos de família do sector social ou privado e contratualizar consultas de especialidade nesses sectores para cumprir tempos de espera; lançar mais novas Parcerias Público-Privadas em hospitais; um programa de saúde oral com unidades sociais e privadas de medicina dentária; reforço da rede de cuidados continuados e paliativos, incluindo através de novas Parcerias Público-Sociais.

Quanto aos investimentos que reforcem o Serviço Nacional de Saúde, verifica-se uma grande dependência do PRR, que até final de 2024 só estava executado em 20%.

Na ULS GUARDA é fundamental e urgente a requalificação do PAVILHÃO 1 DO HSM que o investimento necessário tem que ser contemplado no OE 2026, tendo em
conta o elevado valor do investimento necessário a rondar os 80 milhões na nossa apreciação comparativa com outras obras até agora realizadas. Apesar do anúncio
do CA de investimentos de mais de 8 milhões suportados no PRR, não contemplam o investimento na requalificação completa do sistema de ventilação/refrigeração no
HNSA e outros espaços físicos da ULS Guarda.

As propostas apresentadas no que diz respeito aos trabalhadores do sector falham em responder ao que é verdadeiramente essencial para garantir a sustentabilidade do SNS:
salário base digno, valorização das carreiras e melhoria efectiva das condições de trabalho. Por exemplo, a promessa de incentivos para a fixação de médicos de família em zonas carenciadas (benefícios salariais, habitação subsidiada, apoio familiar e acesso preferencial à formação) não resolve o problema central: a ausência de uma carreira médica atractiva e estável, bem como de condições estruturais adequadas em todo o país.

No ano que passou as fragilidades do SNS agravaram-se por ação e inação do Governo, mas o Programa não deixa de culpabilizar os imigrantes por essa degradação, o que,
além de ser falso, configura uma visão racista e xenófoba deste problema.

O SNS, conquista de Abril, é o instrumento que, apesar das insuficiências que urge colmatar, leva a saúde a todas as classes e camadas da população. Longe de ser um
“modelo esgotado”, o SNS precisa de mais investimento, de maior abrangência, quer de âmbito da intervenção e promoção da saúde, quer em termos territoriais, precisa de ter os seus trabalhadores valorizados.

A CGTP-IN exige e lutará pelo cumprimento da actual Lei de Bases da Saúde e pela garantia do direito à saúde liberto da lógica do lucro para a qual o Governo o quer
remeter.

Não há uma única linha sobre contratação ou de um Plano com esse objetivo de curto, médio e longo prazo.

Não apresenta medidas para a retenção de enfermeiros, médicos e outros trabalhadores.

Fala em flexibilizar horários sem qualquer concretização

Em 2024 mais de metade do orçamento do SNS foi transferido para o sector privado, num total de 8,4 mil milhões de euros. A desresponsabilização do Estado prossegue também com a transferência de facto de algumas competências para o sector social, devendo estes dois sectores ser meramente supletivos da acção do Estado – tal como define a Lei de Bases da Saúde – e não ser substitutos ou estar em concorrência e\ou igualdade com o público. A CGTP-IN defende o reforço do SNS, pelo que considera prioritário:
1. Exigência imediata de aprovação do PDO/mapa de Pessoal para 2025 que permita a contratação para as necessidades permanentes e transitórias de todos
os trabalhadores necessários na ULS Guarda;
2. A valorização dos salários e carreiras de todos os trabalhadores do SNS e o fim da precariedade e subcontratação, regularizando os vínculos que correspondam a necessidades permanentes e aplicando as 35h a todos os trabalhadores;
Mantém-se a nossa exigência de consagrar um regime de dedicação exclusiva voluntária remunerada (acréscimos de 50% sobre o salário base).
3.  Uma política de financiamento que responda às necessidades dos serviços, impedindo o seu encerramento, a eliminação de todas as taxas moderadoras e a
autonomia das unidades de saúde, totalmente públicas, que possibilite uma gestão eficaz, nomeadamente a contratação de profissionais para 2026 sem autorização prévia de autorização ministerial ou outra, ou seja fomentando uma verdadeira autonomia administrativa e financeira do CA da ULS Guarda;
4. Uma aposta clara na melhoria e na universalidade dos cuidados de saúde primários no quadro do SNS, tendo por base a promoção da saúde e prevenção
da doença;
5. O fim das parcerias público-privadas e da compra de serviços a privados (outsourcing), uma vez que tem relevada repercussão do parco orçamento da nossa ULS Guarda;

6.  O fim do processo de transferência de competências para as autarquias do qual resultará o agravamento das desigualdades regionais;
7. O alargamento da rede pública de cuidados continuados e paliativos;
8. A alteração da regulamentação do estatuto do Serviço Nacional de Saúde, de modo a reflectir os conteúdos mais progressistas da nova Lei de Bases de Saúde
e priorizar a implementação dos sistemas locais de saúde.

Assistente Paulo Brás nomeado para a Supertaça Cândido de Oliveira Betano

O Conselho de Arbitragem da FPF deu a conhecer a equipa de arbitragem para o jogo da Supertaça Cândido de Oliveira Betano, a realizar na próxima quinta-feira, às 20h45, no Estádio Algarve, colocando frente a frente as equipas do Sporting CP e do SL Benfica.

O destaque para o árbitro assistente Paulo Brás da AF Guarda que foi nomeado.

Árbitro: Fábio Veríssimo
Assistentes: Paulo Brás e Hugo Marques
4.ª árbitro: David Silva
VAR: Bruno Esteves
AVAR 1: Pedro Felisberto
AVAR 2: Rui Costa

Os árbitros jovens, escolhidos pela APAF, são: Leonor Albergaria (AF Aveiro) e Tiago Sousa (AF Viana do Castelo)

fonte:FPF

AF Guarda – Seia FC regressa com seniores

Em comunicado, o Seia FC anunciou o regresso da formação de seniores, referindo: “Depois de um período de ausência, a equipa sénior volta a entrar em campo, devolvendo a Seia aquilo que sempre fez parte da sua identidade: o futebol vivido com paixão, garra e orgulho pela terra que nos une.
Este regresso não é apenas o retorno de uma equipa, é o renascimento de um símbolo de Seia, que faz vibrar gerações nas bancadas, nas ruas e nos corações dos senenses. O Seia FC volta a competir com uma equipa sénior pronta para honrar o passado, representar com dignidade o presente e inspirar o futuro”.
Um Impacto Maior do que o Futebol
“O regresso dos seniores terá um impacto muito além das quatro linhas. Trará de volta a emoção dos domingos no estádio, o convívio das famílias e amigos, o entusiasmo dos mais jovens, e o orgulho de ver o nome de Seia representado com força e ambição. Este é um passo que valoriza o desporto local, dinamiza a economia da cidade e fortalece o sentimento de pertença de toda a comunidade.
Para os jovens atletas da nossa formação, os seniores representam um sonho e um objetivo. Para os adeptos, representam a continuidade de uma história que nunca se esqueceu. Para Seia, são um motivo de união, alegria e identidade.
O Seia Futebol Clube convida todos os senenses, empresas locais, instituições e amantes do futebol a estarem ao nosso lado nesta nova etapa. Com o apoio de todos, vamos construir uma equipa competitiva e orgulhosa das suas raízes. Porque juntos, somos mais fortes. Porque Seia merece ter os seniores de volta”.

SEIA – Cine Eco celebra 30 anos com identidade inspirada no espírito da montanhaCine

O CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela apresenta uma nova identidade visual e um novo website, marcando o arranque de uma nova fase, em sintonia com o lugar que o viu nascer e com os desafios ambientais do nosso tempo. A mudança acontece no ano em que o festival celebra 31 edições ininterruptas. O CineEco regressa a Seia de 10 a 18 de outubro.

Inspirada no lugar que o viu nascer, a nova imagem tem as montanhas como símbolo universal de proteção e sabedoria, evocando figuras míticas das culturas folk e celtas — árvores com alma, mochos guardiões ou gigantes silenciosos. Um imaginário que traduz o próprio CineEco: um festival empático, determinado, criativo e profundamente ligado à natureza.

A nova imagem do CineEco ressurge com o manifesto “Somos o espírito da montanha”. “O vento que assobia por entre as árvores. O guardião ancestral do equilíbrio natural que protege rios, árvores e animais. Somos homem e bicho. Somos a própria natureza”, sustenta a organização. Este manifesto “encontra-se representado naquilo que sempre fomos, agora com um novo rosto, energias reforçadas e com olhos no futuro”, acrescenta.

O novo logótipo e todo o universo que o acompanha: as cores, o padrão e texturas tal como a figura evocativa do espírito da floresta, reflete a fusão entre a tradição folk, a natureza e uma subtil linguagem visual associada ao cinema, com uma tipologia de formas geométricas robusta e determinada: o símbolo “play” incorporado na letra “n”, enquanto as restantes letras evocam a ecologia e essência folk.
Desde 1995, o CineEco realiza-se na cidade de Seia, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, e é hoje um dos mais antigos e reconhecidos festivais de cinema ambiental da Europa. Numa geografia que poderia ser vista como desvantagem, o festival encontrou força: a interioridade deu-lhe caráter, autenticidade e sentido de missão. Daí nasce uma marca que cruza território e internacionalização, como atestam as centenas de filmes inscritos todos os anos e a presença crescente das extensões do CineEco por todo o país e regiões autónomas – levando o melhor do cinema ambiental a públicos de todo o país.

O novo site oficial –no mesmo endereço www.cineeco.pt – reflete essa evolução: moderno, intuitivo e inclusivo, pensado para aproximar o público, cineastas e parceiros, ampliando o impacto cultural, ambiental e humano do festival.

CIMRBSE apresenta a Plataforma Supraconcelhia Social da Região Beiras e Serra da Estrela

Vai ter lugar, no próximo dia 18 de julho de 2025, sexta-feira, no auditório do Paço da Cultura, na cidade da Guarda, uma ação onde a Comunidade Intermunicipal da Região Beiras e Serra da Estrela (CIMRBSE) assume as competências previstas pelo Decreto-Lei n.o 55/2020 de 12 de Agosto, no que diz respeito ao exercício de funções no domínio da ação social, da Plataforma Supraconcelhia, anteriormente asseguradas pelo Instituto da Segurança Social, I.P., de Castelo Branco e da Guarda.

A Plataforma Supraconcelhia Social surge no âmbito do referido Decreto-Lei, ao nível da concertação territorial e planeamento social integrado, onde se assume um papel estratégico e fundamental na promoção da coesão territorial. A coordenação cabe à CIMRBSE, assegurando a ligação entre as varias entidades que compõe a Plataforma Supraconcelhia.

A Plataforma constituirá um espaço privilegiado para o debate e análise dos problemas sociais da região, sob o compromisso de uma melhor articulação entre os instrumentos de planeamento locais e as medidas e programas de âmbito nacional. Esta abordagem pretende ser mais eficiente na organização das respostas e equipamentos sociais, potenciando os recursos já existentes em toda a região. Para o efeito, está previsto no regimento da plataforma supraconcelhia a constituição de um Núcleo Operativo.

Objetivos principais
A Plataforma Supraconcelhia Social da Região Beiras e Serra da Estrela pretende:
• Combater a pobreza e a exclusão social;
• Promover a inclusão e a coesão social;
• Dinamizar o planeamento social e o desenvolvimento sustentável;
• Acompanhar e avaliar os objetivos da Estratégia Nacional de Combate à Pobreza;
• Integrar a perspetiva da igualdade de género nos instrumentos de planeamento;
• Melhorar a cobertura e eficácia dos serviços sociais no território;
• Fomentar a comunicação entre parceiros e comunidade.

Composição e funcionamento
A Plataforma é composta por representantes do território da Região Beiras e Serra da Estrela, designadamente, da CIMRBSE, dos Conselhos Locais de Ação Social (CLAS) dos municípios associados da CIMRBSE, da Segurança Social, das Unidades Locais de Saúde, do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, das forças de segurança, dos organismos públicos de educação, das entidades da economia social, das organizações sindicais, das associações empresariais, das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Misericórdias.

O funcionamento será regulado por um Regimento Interno próprio, sendo previstas reuniões regulares ao longo do ano, com possibilidade de convocação extraordinária sempre que necessário.

Esta sessão de apresentação engloba a tomada de posse dos membros da Plataforma Supraconcelhia.

Com esta plataforma, a CIMRBSE reforça o papel enquanto estrutura supraconcelhia de políticas públicas territoriais, colocando a inclusão e o desenvolvimento social no centro das prioridades da Região Beiras e Serra da Estrela.