A Guarda vai marcar presença no maior certame de Turismo da Península Ibérica: a FITUR em Madrid (Espanha). O Certame Internacional decorrerá na capital espanhola entre 24 e 28 de janeiro. Os Passadiços do Mondego e ainda os eventos GuardaFolia e Guarda WineFest vão ser os destaques desta participação guardense. Com stand próprio, a Guarda vai ainda promover-se enquanto Destino Gastronómico, levando consigo queijo, azeite, chouriça, compotas, vinho e os doces Bola Parda e D. Sancho.
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Vista Alegre marca presença em duas grandes feiras internacionais Maison&Objet e Ambiente
A Vista Alegre celebra 200 Anos de vida. Uma longevidade notável que irá ser devidamente comemorada no decorrer do ano, estendendo-se até 2025. A par das muitas iniciativas que irão ter lugar para assinalar uma história exemplar, feita de ousadia, coragem, ambição, determinação, trabalho e perseverança, a Vista Alegre irá lançar um conjunto de peças que honram a sua memória, fazendo a ponte entre o passado, o presente e o futuro da marca. E, como não podia deixar de ser, a Vista Alegre marca presença em duas das mais importantes feiras internacionais – Maison&Objet, em Paris, e Ambiente, em Frankfurt.
Estes são os momentos eleitos pela marca para mostrar, pela primeira vez, as peças comemorativas dos 200 anos.
A Maison&Objet decorre de 18 a 22 de janeiro, em Paris, onde a Vista Alegre estará presente
no hall 7, stand E31. Quanto à Ambiente, que se realiza em Frankfurt, de 26 a 30 de janeiro, a Vista Alegre estará presente no pavilhão 12.1, stand C01.
Para além da exposição das novas coleções comemorativas dos 200 anos, a Vista Alegre
convida todos os visitantes a celebrar com um brinde, no stand da marca na Maison&Objet, no dia 19 de janeiro, das 17h às 19h.
Em destaque peças como o “refrescador”, Os Discípulos de Rosseau, com a decoração
executada pela seção de pintura e manufatura da Vista Alegre. pintura manual executada
por vários pintores da manufatura da Vista Alegre. Outro destaque que marca a sua
intemporalidade é o Fruteiro Ronlet, uma réplica existente no Museu Vista Alegre que ganha
vida nas celebrações dos 200 anos. Dentro do Cristal e Vidro, o frasco 1824 deslumbra com os vários elementos alusivos à história da marca.
O serviço de mesa Herança, que enaltece a pintura manual e o serviço 200 Anos leva-nos numa viagem pela evolução do logótipo da Vista Alegre.
De entre dos artistas convidados destacamos Nicolas de Crécy, com a bandeja Brigue Trocador, Cyril Pedrosa com Os Trabalhadores, Lorenzo Mattotti com Nell’Acqua e OSGEMEOS com A Ilha do Pôr-do-Sol.
São muitos os trabalhos e projetos que celebram esta efeméride tão importante, destacando-se
as parcerias que deram origem a novas coleções, como é o caso da estabelecida com a
incontornável italiana Pininfarina, que dá vida a uma linha de móveis, segmento em que a Vista
Alegre vai apostar neste ano de celebrações. De realçar, igualmente, a introdução de novas
linhas têxtil para mesa, num exímio trabalho desenvolvido pelas artesãs dos Bordados da
Madeira, um ícone da cultura portuguesa. Ainda dentro das parcerias, a Vista Alegre volta a
estar na ribalta do cinema internacional, com um copo de whisky desenvolvido exclusivamente
para o filme Argylle, realizado por Matthew Vaughn. O copo de whisky em cristal, produzido
artesanalmente em Portugal, é decorado com o corte de diamante de Argylle.
Artigo Literário de António Vilela—O Poeta é um fingidor
Um dia, uma jornalista entrevistou-me para saber a minha opinião sobre a Mentira dos Poetas. Quando ela me declarou ao que vinha, eu quis saber qual o verdadeiro sentido da pergunta. É que os Poetas mentem – disse-me de imediato… Mentem e temos poetas que reconhecem isso. Fernando Pessoa, por exemplo. Ao ouvir esta pergunta incisiva mobilizei-me todo e corri atrás de uma resposta.
Procurei organizar as minhas ideias em cima dessa temática e ainda hoje me lembro de como me embaracei. Agora, que já meditei muito sobre o assunto, essa pergunta não me atrapalha. Ao contrário, acho que a pergunta que continua a ser feita, deve ser respondida com objetividade. E então, dirá alguém, os Poetas mentem ou não? Eles fingem? O que é fingir em poesia? Que sentido tem essa expressão? E qual é o âmbito da ficção poética? O que entendemos por ficção poética, por mentira dos Poetas?
Vamos tentar dar uma pequena resposta:
Um dos principais responsáveis por esta questão é Fernando Pessoa no poema “Autopsicografia”, texto famoso, publicado na revista “Presença”, em 1932, e hoje integrado no texto global das obras poéticas do autor da “Mensagem”.
Esse poema é formado por três quadras. Mas é a primeira delas que enuncia o escandaloso conceito e que formula a tese que circula por aí de que os poetas mentem:
“O Poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”
A segunda quadra agrava ainda mais o nível de ficção da poesia. Trata de supor que o poeta finge que é dor a dor real e que, sobre as duas dores, o homem pode ainda construir uma dor inteiramente fictícia… Na terceira quadra, há uma dimensão diferente deste fingimento. A relação do coração com a razão.
Quando o poeta escreve, portanto, ele está a criar uma realidade escrita, diferente da realidade cousal e física do mundo dos objetos. Uma realidade construída em cima de signos e de símbolos, diferente da realidade das coisas onde as horas rolam.
Há, por isso, um nível de ficção na poesia. Um faz de conta, para sermos mais claros. A realidade posta é “como se” fosse…e não que seja realmente…
Agora, pensemos.
Se há um nível de ficção na palavra poética, é fácil entender que, de alguma maneira, o poeta finge. Fingir é agir a nível de ficção. No faz-de-conta, os suspiros são “como se” fossem suspiros, as saudades são como se fossem saudades, os beijos são “como se” fossem beijos, e o amor é “como se fosse” amor…
Ou seja, sentimentos que partem da verdade real da pessoa, confissões, desejos, lembranças…
Os leitores aproximam-se dos textos por várias razões. Em primeiro lugar, pelo gosto de ler poesia, ou para estudo da linguagem, pelo interesse temático, por razões de estudo. Eles querem ler como se estivessem a ler a alma humana, como se estivessem abrindo o cofre do tesouro… O leitor não quer saber de “ficção” nem do jogo real da palavra. Ele quer sentir o jogo da expressão dentro de uma realidade que ele coisifica, que aproxima de si próprio, dos valores sociais e dos ideais que tem da vida.
António Vilela
Guarda com entrada de 2024 em grande
Milhares de pessoas escolheram a Praça Luís de Camões, na Guarda, para comemorarem a passagem de ano. A cantora portuguesa Bárbara Bandeira fez as honras de abertura, e última noite do ano começou ao ritmo do pop, na cidade mais alta. Entre brindes e desejos de ano novo com amigos e família, o espetáculo de fogo de fogo-de-artifício marcou os primeiros momentos de 2024. A iniciar o novo ano o grupo português de música eletrónica, Karetus, subiram ao palco e proporcionaram uma intensa atuação. Os festejos continuaram pela madrugada ao som do DJ guardense Dílcio
Município de Figueira de Castelo Rodrigo reforça fiscalidade amiga dos cidadãos para 2024
Com vista a beneficiar financeiramente as famílias e empresas do concelho, atrair novos residentes e dinamizar a economia, a Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo aprovou apoios de “fiscalidade amiga dos cidadãos” para 2024, aumentando alguns benefícios em relação ao ano transato, nomeadamente no IMI familiar.
Medidas de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis):
A taxa mínima de 0,3% do IMI para todos os prédios urbanos permanecerá inalterada. No entanto, a autarquia introduzirá um aumento na dedução fixa,
tendo em consideração o número de dependentes no agregado familiar. A dedução será de 30 euros para um dependente, 70 euros para dois dependentes e 140 euros para três ou mais dependentes. Isso representa um aumento significativo de 50%, 75% e 100%, respetivamente, comparativamente ao ano anterior.
IRS (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares):
Para sujeitos passivos com domicílio fiscal em Figueira de Castelo Rodrigo, a taxa de IRS permanecerá em 0%, com a Câmara Municipal a abdicar integralmente dos 5% da participação variável a que tem direito anualmente.
Derrama para Empresas:
A taxa de derrama continuará nos 0% para negócios com residência fiscal ou sede social no concelho, desde que não ultrapassem os 150 mil euros em volume de negócios no ano anterior. Para empresas que ultrapassem este limite, a taxa será de 1,5%, promovendo assim o crescimento económico, a criação de empregos e o aumento de volume de negócios.
Carlos Condesso, Presidente da Câmara Municipal, refere que estas medidas respondem a necessidades dos nossos cidadãos e empresas, sendo particularmente relevantes em tempos de crise económica e social e de instabilidade global. Estas medidas proporcionam benefícios fiscais aos nossos munícipes e estimulam o tecido empresarial local.
Orçamento do Estado para 2024
Em conferência de imprensa no Ministério das Finanças, poucas horas depois de ter entregue o Orçamento do Estado para 2024 na Assembleia da República, Fernando Medina sublinhou que as contas públicas para o próximo ano assentam em “três pilares fundamentais”, percorrendo as principais medidas em cada um destes eixos:
Reforçar os rendimentos das famílias portuguesas: aumentos salariais, redução do IRS
Neste primeiro pilar, Fernando Medina destacou os aumentos salariais para o próximo ano, com particular destaque para o “aumento histórico do salário mínimo nacional para os 820 euros”. Um valor que resulta do reforço do Acordo de Rendimentos, Salários e Competitividade com os parceiros sociais, firmado no último sábado, e que prevê também um referencial de 5% para os aumentos no setor privado. Ainda no plano salarial, Fernando Medina sublinhou igualmente o “reforço dos salários também na Administração Pública”.
Será também reforçado o mínimo de existência, mantendo-se a isenção de tributação do salário mínimo nacional.
No que se refere aos pensionistas, o ministro das Finanças destacou a atualização das pensões prevista para o próximo ano, com um aumento de 6,2%, “significativamente acima” da inflação registada em 2023 e prevista para 2024 – o “maior aumento desde que temos fórmula de atualização das pensões”.
Às medidas de aumento salarial junta-se, no Orçamento do Estado para o próximo ano, uma redução da tributação em sede de IRS, uma medida com “impacto transversal”, concentrado sobre as famílias da classe média, que se traduz numa “redução das taxas do primeiro ao quinto escalão” do IRS. A esta medida soma-se a atualização dos limites dos escalões a 3%.
O ministro das Finanças avançou casos práticos para ilustrar o efeito das alterações ao IRS: um trabalhador sem dependentes, com um salário de 1300 euros, será tributado em menos 334 euros face a 2023; um casal com dois filhos e um rendimento conjunto de 2000 euros mensais poupará 361 euros; um pensionista com uma pensão de 860 euros mensais terá um ganho de 403 euros.
As alterações ao IRS estendem-se também ao IRS Jovem, que terá isenção fiscal reforçada e limites alargados: os trabalhadores mais jovens terão 100% de isenção no primeiro ano de trabalho (com rendimentos até ao limite de 40 vezes o Indexante de Apoios Sociais), 75% no segundo ano (30 vezes o indexante), 50% no terceiro e quarto anos (com o limite de 20 IAS) e 25% no quinto (dez IAS). Um “poderoso instrumento de valorização e reforço” do salário dos mais jovens, sublinhou Fernando Medina.
O OE2024 traz outras novidades, nomeadamente quanto às prestações de natureza familiar:
- Alargamento da gratuitidade das creches, que atingirá cerca de 120 mil crianças.
- Reforço do Complemento Solidário para Idosos, com um aumento de 62,45 euros que antecipa em dois anos o objetivo de convergência com o limiar da pobreza.
- Reforço do Rendimento Social de Inserção, com um aumento mensal de 28 euros.
Reforçar o investimento de iniciativa pública e privada
Neste segundo pilar, Fernando Medina destacou a aposta em setores como o Serviço Nacional de Saúde, a habitação ou a educação. No caso da saúde, por exemplo, as transferências do Orçamento do Estado aumentarão no próximo ano 10% – ou seja, 1209 milhões de euros, chegando agora aos 13. 500 milhões de euros. Um “aumento de 72% face ao ano de 2015”, destacou Fernando Medina.
Já no capítulo do investimento de iniciativa privada, o ministro das Finanças sublinhou o reforço do incentivo à capitalização das empresas, invertendo uma lógica que privilegiava mais quem investia com capital alheio do quem investia com os seus próprios recursos.
Proteger o futuro
Sobre o terceiro pilar, Fernando Medina lembrou que “estamos a trabalhar para as atuais, mas também para as futuras gerações”, sublinhando que “temos de ter a lucidez de perceber os desafios que se vão colocar no futuro”.
Neste capítulo, o ministro com a tutela das Finanças apontou como principais eixos o reforço extraordinário do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, a criação de um fundo para o investimento estruturante e a continuidade da estratégia de redução da dívida pública, referindo que “já no próximo ano podemos ter uma dívida pública inferior a 100% do PIB”.
fonte: GP
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