Em Comunicado, a Comissão Política de Secção do PPD/PSD da Guarda, vem clarificar e
desmistificar alguns rumores e inverdades que tentam fazer passar, com o único propósito
de repor a realidade dos factos e de por cobro a especulações políticas, que são de todo
indesejáveis e enganadoras.
Recuando à última reunião com o Executivo, e relativamente à aprovação do quadro
de pessoal, houve, da parte do PPD/PSD relutância e uma certa desconfiança. Em primeiro
lugar, porque não foi apresentado nenhum levantamento que pudesse sustentar as
afirmações do Executivo relativamente à projeção que indique, de uma forma inequívoca,
a saída de 121 colaboradores até 2025. Somando-se muitos rumores, pouco abonatórios,
relativamente à questão dos resultados finais dos múltiplos concursos que têm surgido
para a Câmara Municipal da Guarda, havendo até quem lance o desafio de fazer uma
análise cruzada entre os nomes dos vencedores dos mesmos para aferir se existe, ou não,
ligação às árvores genealógicas dos apoiantes do movimento que ainda sustenta o actual
Executivo PG.
Porque o campo de visão do PPD/PSD ultrapassa os limites concelhios, não
compreendemos como é que, na Guarda, para uma população de 40.117 habitantes1
, está uma autarquia com 1.127 colaboradores. Comparativamente à autarquia da Covilhã, com
46.455 habitantes2 tem apenas 661 funcionários , e o município de Castelo Branco, que para 52.272 habitantes, tem 801 funcionários. Haverá algum princípio de causa / efeito,
algum algoritmo que possa ser estudado e aplicado, em que a quantidade de funcionários
municipais é inversamente proporcional ao desenvolvimento do concelho?
A ausência de certezas absolutas plenamente justificativas de uma reprovação e a
responsabilidade de jamais ser entraves, resultaram numa anuência dos nossos
vereadores, que depositaram, de forma exclusiva, no Sr. Presidente a responsabilidade por
este acréscimo de pessoal.
Relativamente à abstenção por parte dos vereadores do PSD, que permitiu a
viabilização do orçamento municipal para 2025, somos a esclarecer que:
Não foi uma atitude inédita nem motivo para tanto brado. Muito pelo contrário! –
Recordamos que foram viabilizados os orçamentos dos dois primeiros anos de mandato
em que foi dado o benefício da dúvida ao Executivo. Condescendências que foram probatórias do beneplácito e elevação do PPD/PSD e, em simultâneo, a prova cabal da
incapacidade do Executivo que, tendo todas as condições, nada conseguiu fazer. Este
Executivo sempre teve a ‘faca e o queijo’ na mão, sempre teve liberdade para trabalhar, mas
não vimos desenvolvimento, não vemos avanço, evolução. A Guarda perde e regride desde
2021!
O orçamento não passa de uma cópia grosseira de orçamentos anteriores, onde já
podíamos ler promessas como a “estrada verde” ou a “alameda da ti Joaquina”. Estamos,
portanto, perante um Executivo que prometeu, por exemplo, uma Praça da Liberdade, para
2024, e que não tendo sequer a capacidade para a fazer aquilo a que se propôs, vem agora
repetir promessas de outros, fazendo dos compromissos do seu caderno eleitoral tábua
rasa.
Desde 2021 que os guardenses têm ouvido um chorrilho de mentiras: foi o PDM em seis
meses, foi a variante da Ti Joaquina num ano, a apregoada Cidade do Desporto…
No nosso entender, trata-se de mais um engodo dirigido à população, que resultará na
já famosa e repetida desculpa de que ‘se não fizeram foi porque não houve apoios’.
Para o PSD, um orçamento deve espelhar claramente aquilo que um Executivo tem
possibilidade e conseguirá efectivamente fazer, sem condicionalismos, sem rasteiras, sem
subterfúgios e, principalmente, onde não se vislumbre a desculpa para a não execução
pela não aprovação e a previsível vitimização subsequente.
Parece anedótico, mas é assim este Executivo Municipal! Promete, diz que fará, faz
juras de devoção, de honestidade e amor! Mas quando os prazos se aproximam, se alguém
questiona para quando ou porquê(?), as reações têm a seguinte sequência: numa primeira
fase, surge uma atitude teatral num misto de donzela ofendida na honra e de tiranete que
recusa dar explicações, seguindo-se a técnica do “coitadinho que até queria muito fazer”,
onde se soma a da vitimização. Na terceira fase, arranja um bode expiatório, aponta culpas
a quem o afronta com questões alegando que se não fez foi porque não o deixaram.
Uma vez que, com chumbo ou não, o Executivo PG teria acesso à mesma quantidade
de dinheiro (como aconteceu este ano), pomos à prova o Sr. Presidente, que, pelo menos,
já demonstrou ter aprendido a reconhecer a minoria que representa até pelos bons modos
com que passou a tratar a oposição. Esperamos que essa aprendizagem se reflicta num
rasgo de competência que impulsione a Guarda para o bom caminho.
Uma questão para a qual é sobejamente importante alertar os guardendes, prende-se
com um putativo recurso a empréstimo por parte do atual Executivo. Inclusivamente, na
redação do orçamento, pode ler-se, numa forma ‘semi-dissimulada’, uma tentativa de
condicionamento para a sua execução o recurso a empréstimos.Em abono da verdade e para que fique claro, a população da Guarda tem memória e o PPD/PSD faz este alerta! A memória de uma cidade apagada, a recordação de Natais sem brilho marcados pela triste imagem de um pequeno pinheiro num balde de plástico colocado pelo então executivo socialista no centro da Praça Velha.
A população da Guarda, que apoiou o atual Executivo, reconhece ter caído no engodo, ter
acreditado em simulações, em promessas e em conselhos de gente que julgavam serem
pessoas de bem.
Porque conhecemos o passado, porque sabemos que somatórios de autarquias, empresas
municipais e empréstimos são sinónimos de maus resultados, não queremos estar do lado
daqueles que pretendem penhorar o nosso futuro e condicionar o desenvolvimento do
nosso concelho num horizonte de décadas. Por tal, estamos seguros de que só alguém
desprovido de bom senso e respeito pelos guardendes, sem qualquer sensibilidade
económica ou social é que admitiria, algum dia, viabilizar tais empréstimos, sob pena de
levar a nossa terra à ruina e à hipoteca do futuro de gerações.
Que fique bem claro para os guardenses, que, em momento algum ou mediante
circunstância alguma, estaremos do lado dessa hipoteca de futuro para o nosso concelho!
Haja também memória para lembrar que foi o Partido Socialista que validou a criação
da primeira empresa municipal neste mandato, contribuindo, de uma forma leviana, para
que o passado errante se possa repetir.
A Guarda vive num semblante de preocupação e inquietude. A Guarda de hoje está
longe de ser a Guarda cosmopolita e viva que todos desejamos. O marasmo e a inoperância
do PG têm deixado feridas difíceis de sarar, mas claramente possíveis de resolver num
futuro não muito longínquo, no qual a escolha de um novo rumo está ao alcance dos
guardenses.
!! Em suma, a viabilização do Orçamento para 2025 em nada vincula o PPD/PSD à
validação de um qualquer empréstimo que o Executivo tencione levar a efeito. O PPP/PSD
não compactuará com esse ato de ingestão e ingovernabilidade. Sob directrizes nossas,
tal jamais acontecerá!”
Magazine Serrano A Voz Serrana para o Mundo
países, e com o envolvimento de um painel de júri composto por 240 especialistas, tendo a Queijaria Vale da Estrela submetido a concurso desta vez todos os seus produtos (em 2022 concorreu com o Queijo Serra da Estrela Velho DOP, por ser menos conhecido a nível internacional, e o Requeijão DOP).
Teve lugar, na noite desta segunda -feira, a reunião da Comissão Política Federativa do PS ,no Centro Cultural Dr. António Menano, com a seguinte ordem de trabalhos:
da casa, Rafael Miguel (Oriented Aguiar), no derradeiro lugar do pódio ficou António Mateus (Runners SERNANCELHE Terra da Castanha), por sua vez na vertente feminina, venceu Sónia Gomes (Runners do Demo), seguida de Marisa Caetano (TRAIL – Grupo Desportivo de Trancoso) e Ana Correia (CD Leomil).