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Arquivos Anuais: 2024

Figueira de Castelo Rodrigo- Novas bolsas de estudo aos estudantes do Concelho

A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo atribuiu, mais oito bolsas de estudo aos estudantes do Concelho que ingressaram, este ano letivo, no Ensino Superior ou em Cursos de Especialização Tecnológica.

O valor das bolsas foi aumentado em 4,31% em relação ao ano anterior, com base na variação do índice de preços do consumidor estimada pelo INE, fixando-se agora no montante de 839,21 euros.

Entre outros gastos, as bolsas destinam-se a custear despesas de alojamento, alimentação, transporte, ou material escolar, aliviando, assim, financeiramente os agregados familiares destes jovens nos primeiros tempos.

Carlos Condesso, Presidente da Autarquia de Figueira de Castelo Rodrigo, afirma que “este apoio representa um investimento na Educação e é uma forma de incentivar os jovens a prosseguirem os estudos, independentemente da sua condição económico-financeira”.

O Edil ressalva, ainda, que “no passado, estas bolsas eram pagas no fim do ano letivo, mas, agora, são pagas no início, que é quando são mais necessárias para as famílias suportarem as primeiras despesas inerentes a esta nova etapa da vida familiar”.

Foto:MFCR

GNR-Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025” – Dados Provisórios de 20 a 22 de dezembro de 2024

No período entre as 00h00 do dia 20 de dezembro de 2024, e as 23h59 do dia de ontem, 22 de dezembro de 2024, no âmbito da Operação “Natal e Ano Novo 2024/2025”, a Guarda Nacional Republicana (GNR) registou os seguintes dados operacionais, em resultado das ações desencadeadas pelos militares que, diariamente, estão empenhados na prevenção da criminalidade, no patrulhamento rodoviário e na prestação de auxílio aos condutores, para garantir o decorrer das festividades e as deslocações de pessoas em segurança, nomeadamente: Ler Mais »

Artigo de Augusto Falcão—-Aquele dia em que todos nos lembramos de todos, mesmo daqueles que esquecemos

Aquele dia em que todos nos lembramos de todos, mesmo daqueles que esquecemos.

E, como que quase num piscar de olhos, estamos em dezembro e com este mês mais um Natal.

Confesso, que, o Natal já pouco me diz; até porque a “magia” do Natal, já não existe em mim; aquele Natal, que era passado junto à lareira, da casa dos meus avós, onde as couves eram cozidas numa panela de ferro (de 3 patas) ao lume da lareira e com água da fonte é uma recordação do passado que apenas persiste na memória dos mais velhos.

E hoje olhamos para trás, com saudade desses tempos simples, com alguma saudade, e dizemos aos nossos filhos ou aos nossos netos “no meu tempo era ….”

Sim no meu tempo, o pinheiro era verdadeiro e tinha que se deitar fora logo depois do Ano Novo, ou ficava tudo cheio de “agulhas”; e as decorações do pinheiro era algodão a imitar a neve, o presépio eram 5 figuras (o menino Jesus, a Virgem Maria, S. José, o burro e a vaca) e pouco mais.

E as famílias reuniam-se para se ver e estarem juntas. No sentido de amor de família; as pessoas gostavam de estar juntas umas das outras, pouco a família, era algo que se cultivava e se acarinhava.

Durante o ano, as famílias viam-se apenas em ocasiões especiais, e neste dia, era um dessas ocasiões; mas durante o ano, tentavam falar com os seus familiares, por carta, ou em chamadas telefónicas rápidas; sim rápidas já que tempo ilimitado de chamadas de voz, é algo recente.

Assim, quando se viam tinham mesmo a necessidade de estar juntas, e de “matar as saudades”. Porque as saudades, essa coisa tão portuguesa existia mesmo… e era sentida. E tornava-se real, porque as distâncias eram maiores; muito maiores.

E era nesses dias, que a gente se lembrava de todos, mesmo daqueles que nos lembrávamos todo o ano.

A mesa podia ser “pobre”, e não ter a fartura que hoje se tem; a ceia podia ser batatas, couve e um pedaço de bacalhau (não muito porque era caro) mas o importante que era a reunião existia…

Não quero dizer com isto, que tudo era perfeito porque não era; mas tenho a certeza de que todos nós, os que vivemos isto olhamos para trás, e mais uma vez digo e repito, temos saudades desta festa.

Sim, porque hoje veio a aproximação de todos; as viagens ficaram mais rápidas; quase todas a gente se desloca por meios próprios; e as melhorias das comunicações permitem-nos estar “juntos” em tempo quase real; ganhamos em qualidade de vida… e ainda bem; mas o que perdemos é também importante…. perdemos a proximidade real.… e por causa disso, é que naqueles dias nos lembramo-nos daqueles que nos esquecemos durante o ano..

 

Augusto Falcão

 

AF Guarda-distrital de sub-19- ronda 10

Decorreu nova jornada do distrital de sub-19, com muitos golos
Sc Mêda-Sc Celoricense-4-2
Gc Figueirense-V. Cortez 5-2
Seia Fc-Núcleo Desp. Social-2-1
C.D Gouveia -Adrc Aguiar Beira-3-0
S. Romão-Sc Vilar Formoso-0-4

Lidera- CD Gouveia com 19 pts, seguido do NDS com 17 pts

Avisos e Liturgia do IV Domingo do Advento – ano C

A ARCA DA ALEGRIA E DA PAZ

Na iminência do Natal, a Liturgia do Advento apresenta-nos, como modelo e companheira de caminhada, a Virgem Maria, esperando o Seu Filho. Os textos cristãos apresentam-na como a arca da nova aliança que nos acompanha, derramando a justiça divina. Durante muito tempo, o texto evangélico deste Domingo foi considerado como uma linda crónica da vida de Maria e de Jesus. Actualmente, sabemos que é um relato redigido por São Lucas, onde cada palavra e imagem do acontecimento narrado foram tiradas do Antigo Testamento. Aqui ressoam os textos do Êxodo, dos livros de Samuel e outras passagens alusivas à arca da antiga aliança. Maria é apresentada como a arca da nova aliança, porque nela repousa a sombra do Espírito Santo (“O Espírito Santo virá sobre ti”). Este texto não é somente uma manifestação do espírito de serviço da jovem de Nazaré, mas também do estilo de vida de todos aqueles que acolhem a Palavra de Deus. São Lucas afirma que Maria, cheia do Espírito Santo, “pôs-se a caminho”. Ela recebe o Verbo Eterno no seu seio e compreende que Aquele que a gerou exige dela a mesma atitude que Ele tem e que O levou a encarnar: “Eu venho, ó Deus, para fazer a tua vontade”. A vontade de Deus, para quem acolhe a Sua Palavra, não é ficar no sossego de uma vida intimista, mas sair para partilhar e ser testemunha da obra de Deus. Maria diz-nos que, se queremos celebrar o Natal, acolhendo o Verbo Eterno, temos de estar disponíveis para nos “incomodarmos”, ou seja, saindo da nossa passividade existencial para transmitir aos outros a Palavra de Deus feita carne. Quando São Lucas escreve que Maria saudou Isabel, certamente não está a referir-se a uma cortesia habitual, como “bom dia” ou “boa tarde” (se fosse assim, não teria a preocupação de o deixar por escrito); mas é uma saudação importante. É a ressonância da saudação que percorre todo o Antigo Testamento, como anúncio de que Deus cumprirá as suas promessas: “Shalom”, paz. Maria, enquanto arca da nova aliança, e hoje a comunidade cristã, põem-se a caminho para levar a paz de Deus. A paz é o primeiro sinal da presença de Cristo entre a humanidade. E o presépio deve continuar a aparecer nas nossas casas, ruas e praças como uma bela tradição. As figuras do presépio ajudam-nos a compreender e a viver a paz de Jesus. Tendo o Menino Jesus, como o centro, todas estas figuras simbolizam o silêncio da esperança que irradia paz. O Advento ensina-nos que celebrar o Natal não consiste somente em receber o autor da paz, mas em comprometermo-nos a sermos instrumentos dessa paz. Maria, a arca da nova aliança, é portadora de paz e o fruto dessa paz é a alegria. Assim como o rei David dançou diante da arca da antiga aliança, quando ela chegou a Jerusalém, São Lucas narra que João Baptista saltou de alegria com a presença de Maria, saudando a sua mãe, Isabel. Hoje, ao acolher a Palavra de Deus, a comunidade cristã é presença do mistério da encarnação. Onde há pessoas baptizadas, deve existir alegria, porque Cristo está presente com a sua paz. Semear e propagar alegria é fruto de uma sã vivência cristã. Significa ter deixado Cristo, Rei da paz, entrar na vida, até nas áreas mais dolorosas. Maria, Isabel e João ensinam-nos que viver o Evangelho tristemente é compreensível, mas não é cristão. Dificuldades e sofrimentos todos têm na vida; por isso, a mensagem da Boa Nova tem como fundamento a plena felicidade da pessoa humana que só se encontra em Jesus Cristo. Já falta pouco tempo para terminar o Advento. Não há tempo a perder. Sigamos o exemplo de Maria que, cheia do Espírito Santo, portadora do Verbo, pôs-se a caminho, anunciou a paz e semeou a alegria. Como Ela, coloquemos a nossa vida ao serviço de Deus, para que a mensagem do amor divino chegue ao coração de todo.

 

22-12-2024

paroquiasagb

Leitura Espiritual

«O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas» (Lc 1,48)

 

Quando toca um coração, é típico do Espírito Santo afastar dele toda a tibieza. Ele ama a prontidão, é inimigo dos adiamentos, dos atrasos na execução da vontade de Deus: «Maria dirigiu-se apressadamente». Que graças não se terão derramado sobre a casa de Zacarias quando Maria ali entrou! Se Abraão recebeu tantas graças por ter albergado três anjos em sua casa, que bênçãos não se terão derramado sobre a casa de Zacarias, onde entrou o Anjo do Grande Conselho (Is 9,6), a verdadeira Arca da Aliança, o divino profeta, Nosso Senhor, escondido no seio de Maria! Toda a casa ficou repleta de alegria: o menino estremeceu, o pai recuperou a fala, a mãe ficou cheia do Espírito Santo e recebeu o dom da profecia. Vendo Nossa Senhora entrar em sua casa, ela exclamou: «Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?» E Maria, ouvindo o que a sua prima dizia em seu louvor, humilhou-se e rendeu glória a Deus de todo o coração. Confessando que toda a sua felicidade procedia desse Deus que tinha posto «os olhos na humildade da sua serva», entoou o belo e admirável cântico do seu Magnificat. Também nós devemos estar transbordantes de alegria quando o divino Salvador nos visita, no Santíssimo Sacramento ou através de graças interiores, das palavras que, dia a dia, nos diz no coração! (São Francisco de Sales, 1567-1622, bispo de Genebra, doutor da Igreja, «Ephata»).

 

Unidade Pastoral das P. de Fornos de Algodres, Cortiçô, Casal Vasco, Infias, Vila Chã e Algodres 23 a 29 de dezembro de 2024

Agenda Pastoral na quadra natalícia :
– Terca-Feira, 24 : Missa do Galo em Figueiró da Granja : 0.00h.
– Quarta- Feira, 25 – Natal do Senhor :
– Maceira – 10.30h
– Figueiró da Granja – 11.45h .
– Fuinhas – 14.15h.
– Muxagata – 15.30h.
– Sobral Pichorro – 16.30h.
– Mata – 17.30h .

Artigo de Luís Miguel Condeço—–A Saúde do orçamento

 

 

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde de Viseu

O fim do ano aproxima-se a passos largos, e o começo de um novo traz consigo os habituais aumentos (nas despesas e nas receitas) para a generalidade dos portugueses.

É de facto, o equilíbrio entre receitas e despesas, que permite à governação o pagamento de ordenado e pensões, o funcionamento de escolas e hospitais, manter polícias na rua e tribunais abertos, entre outros serviços, que a administração pública disponibiliza à população residente em Portugal.

O orçamento do Estado, é isto mesmo, uma complexa articulação entre a receita do estado, que no próximo ano atingirá mais de 133 mil milhões de euros (dos quais 54% provêm dos impostos arrecadados pela “máquina” fiscal pública), e a despesa dos programas orçamentais, relativos às próprias funções do Estado, como o trabalho, solidariedade e segurança social (responsável pela maior fatia da despesa), a saúde, a educação, a defesa e segurança interna, ou as infraestruturas e habitação.

Mas, é minha pretensão focar-me naquilo que deve ser a responsabilidade governativa na área da Saúde.

Este ministério irá consumir no próximo ano mais de 16 mil milhões de euros (o segundo maior “gastador” dos recursos públicos), justificando-se por um conjunto de reformas direcionadas à desburocratização e simplificação no acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), requalificação de equipamentos, e reconhecimento (das carreiras) dos mais de 150 mil profissionais, que todos os dias procuram cumprir o plasmado no Artigo 64º da Constituição da República Portuguesa – “Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação”.

A saúde, direito constitucionalmente consagrado, tem vindo a ser abaulado nos últimos anos, e como gosto de referir, por um lado devido a fatores externos (como o contexto socioeconómico e geopolítico europeu, ou os constrangimentos pandémicos) e por outro devido a fatores internos (a desmotivação das classes profissionais, as fracas condições de trabalho, ou a burocrática organização que dificulta a resolução do problema das pessoas – usufruir de cuidados de saúde, com qualidade e em tempo útil).

O orçamento do Estado para o setor da saúde, preconiza: um acesso regularizado aos cuidados de saúde, onde o foco deve ser o tratamento dos doentes em tempo clinicamente recomendado; um ambiente e espaço seguro para as grávidas poderem ter os seus filhos, sob uma vigilância qualificada; um serviço de urgência capaz de atender todas as situações clínicas urgentes e emergentes; um Centro de Saúde ou Unidade de Saúde Familiar provido de médicos e enfermeiros de família capazes de responder às necessidades de cuidados de saúde da população, promovendo e vigiando a saúde; uma rede de serviços promotores de saúde mental, possibilitando a rápida recuperação e integração destas pessoas, no contexto familiar, social e laboral.

Os planos são ambiciosos e desafiantes, e mais do que justos para as populações que em muitas das regiões e áreas geográficas do país, dependem do SNS para fazer face às suas necessidades de cuidados de saúde.

Contudo, nesta faixa interior, que dista a poucos quilómetros das grandes metrópoles nacionais, não pode ser esquecido o reforço na capacidade de resposta dos Cuidados de Saúde Primários, com mais meios humanos e materiais, e com a esperança de que a nova organização na gestão das unidades de saúde (Unidades Locais de Saúde – ULS), possa ajudar a minorar estas assimetrias. Assim como, o alargamento da capacidade de resposta nos cuidados paliativos e nos cuidados continuados, muitos deles à mercê das instituições privadas ou de solidariedade social.

Garantido estará já, e será uma boa notícia para as “gentes” dos distritos da Guarda e de Viseu, a conclusão da requalificação do Departamento da Criança e da Mulher na ULS da Guarda, e o início do tão aguardado (há vários anos) Centro Oncológico na ULS Viseu Dão-Lafões.

Este plano orçamental é ainda “jovem” e “saudável”, aprovado na generalidade no passado dia 31 de outubro, mas aguardamos ansiosamente que seja exequível e executável, para o bem de todos e da saúde de cada um.

AF Viseu- Resultados da 12ªjornada do Campeonato da 1ª Divisão – LEGADO RESTAURANTE

Norte

SC Lamego – GD Parada-0-0
Gente Nave Alvite – GDCP Oliv. Douro-1-1
AD Piães – Os Ceireiros-3-3
Tarouquense – GD Arcos FC-2-0
Centro
AC Travanca – UD Vilamaiorense-0-1
CD Santacruzense – ARC Sezurense-2-0
Viseu United FC – GDC Roriz-3-1
SC Paivense – AD Sátão-1-1
Sul
Cabanas Viriato – Vale Açores-0-2
Vale Madeiros –  Vila Chã de Sá-0-3
SC Santar – GD Silgueiros-3-0
CA Molelos – GD Santacombadense-5-1
Besteiros FC – SC Nandufe-6-2

AF Viseu- Resultados da 13ªjornada do Campeonato da Divisão Honra – HORTIRELVA

Cf Carregal do Sal – SL Nelas-2-2
SC Penalva do Castelo – Moimenta da Beira-4-1
GD Resende – GD Oliveira Frades-3-2
GD Mangualde – Carvalhais FC-2-4
GDR Canas Senhorim –  Os Vouzelenses-1-1
Nespereira FC –  Lamelas-0-3
UD Sampedrense – Lusitano Fc Vildemoinhos-2-0
Ferreira de Aves – AD Castro Daire-3-5
Lidera: GD Resende- 33pts, 2º- AD Castro Daire-31pts e 3º- Lamelas- 29pts