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Distrito da Guarda

Impacto do Escape Livre ultrapassa os 4 milhões de euros

O trabalho desenvolvido pelo Clube Escape Livre ultrapassou um retorno de mais 4 milhões de euros. O impacto das diversas atividades do Escape Livre gerou um retorno recorde em 2023, com um profundo impacto na divulgação do turismo e da indústria automóvel na região, onde contínua líder nas diversas plataformas.

Uma marca de sucesso com impacto crescente
A história do automóvel e do automobilismo em Portugal têm coladas a si o nome Escape Livre. O desenvolvimento do grupo de marcas do Clube Escape Livre e o reforço dos eventos para a promoção do todo-o-terreno turístico e cultural e a da Beira Interior passaram a ter no Escape Livre um símbolo. Não espanta, por isso, que ao longo de 2023 o afincado trabalho realizado tenha, de acordo com os dados do relatório 2023 elaborado pela MediaMonitor do Grupo Marktest, valorizado o impacto e o retorno da marca Escape Livre em mais de 4,1 Milhões de Euros em todas as suas atividades!

Por outro lado, as marcas e instituições associadas, aos eventos do Grupo Escape Livre experimentaram, em 2023, um retorno mediático recordista superior a 10 milhões
de euros. E tudo isto, apesar de ser uma entidade da Beira Interior. Porém, olhando ao relatório da Marktest, percebe-se que o impacto do Clube Escape Livre se sente de
Norte a Sul de Portugal, com uma distribuição praticamente uniforme em todas as regiões.

Convirá, igualmente, destacar o facto de a atividade do Escape Livre atingir as faixas etárias (35-44 e 45-54) e classes sociais (A/B) com mais poder de influência e decisão
e maior poder de compra, mostrando bem o potencial da marca na indústria automóvel da região e na criação de produtos de desenvolvimento do turismo na região e nos
locais atravessados pelos eventos. Ler Mais »

Gouveia- Inscrições disponíveis para o Desfile de Carnaval

Já se encontram abertas as inscrições para o Desfile de Carnaval, que o Município de Gouveia vai promover no dia 11 de fevereiro, no âmbito do Carnaval da Serra 2024.
O Desfile de Carnaval é um dos pontos altos dos festejos do Carnaval da Serra e terá lugar no domingo gordo, com início no Calçadão, passagem pelos Paços do Concelho e fim no espaço da Ex Bellino&Bellino, onde a animação continua com um baile matiné de carnaval.
Poderão participar no Desfile de Carnaval todas as entidades públicas, associações do concelho, empresas e grupos informais, com um mínimo de quatro (4) participantes.
As inscrições deverão ser efetuadas até ao dia 1 de fevereiro de 2024, através do link 👉 https://forms.gle/XRBLrY5R7PsRPyRJA
Para mais informações deverá contatar o Posto de Turismo de Gouveia, sito na Casa da Torre ou, alternativamente, através do email: turismo@cm-gouveia.pt ou do contato de telemóvel: 962 033 099.
O Desfile de Carnaval pretende ser um momento de lazer, boa disposição e envolvência da população do concelho de Gouveia mas também um fator de captação de turistas, neste período festivo.
O corso carnavalesco trará às ruas da cidade dezenas de carros alegóricos enfeitados pelas coletividades do concelho, trazendo a animação, a sátira social e folia carnavalesca.

Por:MG

Minicasas: apenas 1,6% da oferta para arrendar tem menos de 30 m2

Apenas 1,6% dos apartamentos anunciados no idealista para arrendar têm uma área inferior a 30 metros quadrados (m2), segundo um estudo publicado pelo idealista com base nos anúncios publicados no portal nos últimos 3 meses.

Já 19,1% dos apartamentos anunciados têm entre 30m2 e 60 m2, enquanto a fatia mais expressiva dos apartamentos disponíveis para arrendar em Portugal (39,2%) possui uma área entre 60 m2 e 100 m2. Seguem-se os apartamentos com áreas compreendidas entre 100 m2 e 150 m2, que representam 26,9% do total da oferta, e, por último, 13,2% dos apartamentos têm um tamanho superior a 150 m2.

Em que distritos e ilhas há mais minicasas para arrendar em Portugal?

Analisando por distritos e ilhas, Viana do Castelo, ilha Terceira, ilha de São Miguel, ilha de Porto Santo, ilha Graciosa e ilha do Faial não tiveram nenhum apartamento com áreas inferiores a 30m2 nos três meses analisados. Com uma incidência inferior a 1% de casas com menos de 30m2, apenas se encontra a ilha da Madeira (0,4%). Em seguida, temos Setúbal (1%), Faro (1%), Viseu (1,3%), Lisboa (1,4%), Porto (1,5%), Santarém (1,6%), Leiria (1,8%), Vila Real (1,8%), Aveiro (1,9%), Braga (2,2%), Portalegre (2,5%) e Évora (2,6%).

Com uma percentagem superior a 3%, estão os distritos da Guarda (3,6%), Castelo Branco (5,2%), Beja (5,7%), Coimbra (7,1%) e Bragança (9,5%).

Oferta de minicasas é baixa, mesmo nas grandes cidades

As habitações com menos de 30 m2 não representam uma amostra significativa, nem mesmo nas grandes cidades. Em Lisboa, apenas 1,6% das casas possuem menos de 30 m2, enquanto 20,1% têm entre 30 m2 e 60 m2, 41,6% têm entre 60 m2 e 100 m2, 23% têm entre 100 e 150 m2 e 13,8% possuem mais de 150m2.A situação é semelhante no Porto, onde apenas 1,9% têm menos de 30 m2, 38,3% têm entre 30 e 60 m2, 31,1% têm entre 60 m2 e 100 m2, 18,2% têm entre 100 e 150 m2 e 10,5% possuem mais de 150m2.

Em Bragança (12,5%), é onde se encontra uma maior oferta de apartamentos para arrendar com menos de 30m2, seguida por Beja (11,1%) e Coimbra (10,5%).

por:Idealista

Artigo Literário de António Vilela—O Poeta é um fingidor

Um dia, uma jornalista entrevistou-me para saber a minha opinião sobre a Mentira dos Poetas. Quando ela me declarou ao que vinha, eu quis saber qual o verdadeiro sentido da pergunta. É que os Poetas mentem – disse-me de imediato… Mentem e temos poetas que reconhecem isso. Fernando Pessoa, por exemplo. Ao ouvir esta pergunta incisiva mobilizei-me todo e corri atrás de uma resposta.

Procurei organizar as minhas ideias em cima dessa temática e ainda hoje me lembro de como me embaracei. Agora, que já meditei muito sobre o assunto, essa pergunta não me atrapalha. Ao contrário, acho que a pergunta que continua a ser feita, deve ser respondida com objetividade. E então, dirá alguém, os Poetas mentem ou não? Eles fingem? O que é fingir em poesia? Que sentido tem essa expressão? E qual é o âmbito da ficção poética? O que entendemos por ficção poética, por mentira dos Poetas?

Vamos tentar dar uma pequena resposta:

Um dos principais responsáveis por esta questão é Fernando Pessoa no poema “Autopsicografia”, texto famoso, publicado na revista “Presença”, em 1932, e hoje integrado no texto global das obras poéticas do autor da “Mensagem”.

Esse poema é formado por três quadras. Mas é a primeira delas que enuncia o escandaloso conceito e que formula a tese que circula por aí de que os poetas mentem:

“O Poeta é um fingidor

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor

A dor que deveras sente.”

A segunda quadra agrava ainda mais o nível de ficção da poesia. Trata de supor que o poeta finge que é dor a dor real e que, sobre as duas dores, o homem pode ainda construir uma dor inteiramente fictícia… Na terceira quadra, há uma dimensão diferente deste fingimento. A relação do coração com a razão.

Quando o poeta escreve, portanto, ele está a criar uma realidade escrita, diferente da realidade cousal e física do mundo dos objetos. Uma realidade construída em cima de signos e de símbolos, diferente da realidade das coisas onde as horas rolam.

Há, por isso, um nível de ficção na poesia. Um faz de conta, para sermos mais claros. A realidade posta é “como se” fosse…e não que seja realmente…

Agora, pensemos.

Se há um nível de ficção na palavra poética, é fácil entender que, de alguma maneira, o poeta finge. Fingir é agir a nível de ficção. No faz-de-conta, os suspiros são “como se” fossem suspiros, as saudades são como se fossem saudades, os beijos são “como se” fossem beijos, e o amor é “como se fosse” amor…

Ou seja, sentimentos que partem da verdade real da pessoa, confissões, desejos, lembranças…

Os leitores aproximam-se dos textos por várias razões. Em primeiro lugar, pelo gosto de ler poesia, ou para estudo da linguagem, pelo interesse temático, por razões de estudo. Eles querem ler como se estivessem a ler a alma humana, como se estivessem abrindo o cofre do tesouro… O leitor não quer saber de “ficção” nem do jogo real da palavra. Ele quer sentir o jogo da expressão dentro de uma realidade que ele coisifica, que aproxima de si próprio, dos valores sociais e dos ideais que tem da vida.

António Vilela

Gouveia-Carnaval da Serra de 08 a 13 de fevereiro

Gouveia volta a ser palco de mais um Carnaval da Serra, que vai decorrer de 08 a 13 de fevereiro, com dias que prometem ser de muita animação, folia e diversão para todos.
Os festejos têm início no dia 08 de fevereiro (quinta-feira) com o Desfile Pedagógico, organizado pelo Instituto de Gouveia – Escola Profissional de Gouveia, que irá iniciar o seu percurso no Jardim Lopes da Costa até à Praça Alípio de Melo, este ano subordinado ao tema “50 anos, 25 de Abril”.
Também nessa manhã, o Mercado Municipal de Gouveia irá receber o Carnaval no Mercado, momento que contará com muita animação e onde será servida uma saborosa Feijoada do Entrudo, a todos quantos queiram provar esta iguaria.
Na sexta-feira, dia 9, terá lugar o primeiro Baile de Carnaval no espaço da Ex Bellino&Bellino, que promete muita animação musical ao longo da noite e pela madrugada fora.
No sábado, dia 10, a tarde é dedicada às crianças, com a apresentação de uma peça de teatro e um Concurso de Máscaras Infantil, que irá decorrer no Mercado Municipal de Gouveia. O concurso de disfarces irá integrar o desfile e respetiva entrega de prémios às máscaras vencedoras.
À noite, a Ex Bellino&Bellino irá receber mais um Baile de Carnaval, o ambiente promete ser de muita festa.
O Desfile de Carnaval terá lugar no dia 11, domingo, com início no Calçadão, passagem pelos Paços do Concelho e fim no espaço da Ex Bellino&Bellino, onde a animação continua com um baile matiné de carnaval. O Desfile trará às ruas da cidade dezenas de carros alegóricos enfeitados pelas coletividades do concelho, trazendo a animação, a sátira social e folia carnavalesca.
Na segunda-feira, dia 12, irá decorrer o Baile de Máscaras direcionado aos adultos, que irá contar com muita música e com muita energia e alegria, tão características desta época.
As festividades deste período encerram, na terça-feira, dia 13, com a tradicional Queima e Enterro do Entrudo, atividade que celebra o fim das festividades de Carnaval, encenando os festejos fúnebres do entrudo com um cortejo, a leitura do testamento e a queima do entrudo e, como não podia faltar, o choro das carpideiras. O percurso terá início nos Paços do Concelho e término no anfiteatro da Ex Bellino&Bellino, onde serão servidas aos tradicionais papas de milho.
Serpentinas, confetes e máscaras dão o tom da decoração da folia que promete reunir centenas de pessoas. Gouveia promete atrair muitos foliões a viver a festa do carnaval e as atividades carnavalescas ao máximo, com bastante alegria e euforia.

AF Viseu- Sub-23- E.Mondego derrotado, mas ainda lidera

Foi mais uma tarde de sábado, com casa cheia em Santo André, mas o Estrela Mondego não foi feliz e acabou com uma derrota pesada diante da Santacombadense por 5-1.

Ainda assim, lideram com mais 3 pts e mais uma partida, a turma do Estrela Mondego ainda tem mais uma partida diante do Vila Chã de Sá, para continuar a liderar.

Jornada 13
Souselo Fc-Cf Repesenses-2-0
Ud Sampedrense-Vila Chã Sá-2-2
Estrela Mondego Fc- Santacombadense-1-5

Lidera:E.Mondego com 28 pts, seguido da Santacombadense, 25 pts

GNR-Guarda – Pulseira eletrónica por violência doméstica

O Comando Territorial da Guarda, através do Núcleo de Investigação e de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), no dia 10 de janeiro, deteve um homem de 26 anos, por violência doméstica, no concelho da Guarda.

No seguimento de uma investigação por violência doméstica, os militares da Guarda apuraram que o suspeito infligia ameaças e maus-tratos físicos e psicológicos contra a vítima, sua companheira de 26 anos. No decorrer das diligências policiais, foi dado cumprimento a um mandado de detenção.

O detido foi presente no dia 11 de janeiro no Tribunal Judicial da Guarda, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de proibição de contacto por qualquer meio e de se aproximar da vítima, sendo controlado através de pulseira eletrónica e apresentações bissemanais no Posto Policial da área da sua residência.

A violência doméstica é um crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva.

A Guarda Nacional Republicana realiza regularmente campanhas e ações de sensibilização sobre o tema da Violência Doméstica e relembra que, se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica, participe:

No Portal Queixa Eletrónica, em queixaselectronicas.mai.gov.pt;
Via telefónica, através do número de telefone: 112;

No Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx;
Na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx;
Na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.

Protocolo de cedência de utilização da marca GR22 – Aldeias Históricas

O Presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira e atual Presidente das Aldeias Históricas de Portugal, Carlos Ascensão, assinou recentemente, em San Martín de Trevejo (Cáceres, Espanha), o Protocolo de cedência de utilização da marca GR22 – Aldeias Históricas, entre a Associação – Aldeias Históricas de Portugal e a Diputación de Cáceres.
A cerimónia de assinatura do protocolo, que aspira à criação conjunta de uma Rede de Aldeias Históricas de La Raya, de dimensão ibérica, contou com a presença de entidades dos dois países, entre as quais do lado português, a Vice-Presidente da CCDRC, Alexandra Rodrigues, a Vice- Presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, e os representantes dos Municípios que integram a Rede.
Realizado no âmbito do Projeto de Cooperação Transfronteiriço TERPAT- Aldeias Históricas de Portugal, financiado pelo POCTEP, este Protocolo vem possibilitar à Rede Aldeias Históricas de Portugal a expansão da Grande Rota (GR22), para a vizinha Espanha, desenvolvendo um corredor de ligação, catalisador de novas ofertas turísticas, em especial na área do cicloturismo e das caminhadas.
Fonte:Mun.Celorico da Beira

Artigo de Vítor Santos—Ausência de valores no desporto de formação

Em todo o processo formativo dos jovens jogadores, para além dos conteúdos, conhecimento ou comportamento, é fundamental a relação que se estabelece entre o atleta e o treinador. Na verdade, o treinador necessita de fomentar essa relação e o jovem jogador necessita de acreditar na mensagem do seu treinador.

Todos gostamos de ganhar. Como poderia deixar de ser? Mas as crianças e os jovens gostam de aprender. Aprender a fazer as coisas bem, para serem melhores quando forem grandes. O processo é de complexidade crescente. Não podemos querer que aos 9 anos se proceda como aos 17.

Sabemos que não é fácil dar as mesmas oportunidades a todos. Os dirigentes são exigentes. Esperam vitórias, para ontem, dos treinadores, o que é difícil de conciliar com o desejo de cada um dos atletas, que é entrar e jogar.

É injusto e desigual um desporto que só se afirma na glória de uns (os vencedores) e na desvalorização de outros (os vencidos). Quando os motivos principais que levam os mais jovens a fazerem desporto deveriam ser bem outros: aprender, saber fazer, desenvolver capacidades, saber ser e saber estar. Preparando o amanhã.

Em vez de se encorajar para a vitória, esta é tomada como a condição de tudo o mais. Como o objetivo absoluto. Criam-se as circunstâncias para que seja atingida à custa de outros valores e motivos de participação, que não são estimulados: o esforço, o empenhamento, a alegria e o prazer. Despreza-se a importância de fazer coisas bem feitas, de aprender coisas novas (as habilidades, as técnicas, as formas de entender o jogo e de o jogar), de fazer outros amigos e de ter novos companheiros.

Muitos sentem-se fora deste processo, excluídos. Por uma lógica de desporto que só valoriza a vitória, que faz da competição o centro de tudo, o foco de todo o trabalho, da preparação e que cria conflitos. Gostar de competir, gostar de ganhar tem o seu lugar, mas o desporto não se limita a esta ideia, estes princípios, estes valores. Ou melhor, à ausência deles.

Deixem as crianças e os adolescentes aprenderem a ser adultos, devagar. Deem-lhes espaço, autonomia, tempo e todas as condições que lhes permitam ser, estar, descobrir e experimentar. Jogando. Sem pressas de serem grandes num mundo tornado hostil. Jovens que já não têm tempo. Não repliquem os modelos dos adultos nos treinos e competições de iniciação e formação.

Dizem que os bons treinadores são os que chegam às vitórias. Não aqueles que se empenham em criar uma escola, uma vivência mais humana do desporto, em que os jogadores, mais que o objeto, são o centro da atividade. Esta deve ser a primeira e a última razão de ser do desporto. E por esse facto, os treinadores são os garantes de um desporto novo. Um novo desporto, no futuro, renovado, mais à nossa dimensão, mais humano. Um novo desporto justificado não apenas pela transmissão de uma cultura, o seu desenvolvimento, a busca de resultados e o progresso, mas também, e sobretudo, por valores pedagógicos e morais. Os mesmos valores que estiveram no ato da criação do desporto que temos. Agora menos visíveis, a exigir reflexão…

Porque são os “treinadores do ano” escolhidos entre os mais bem sucedidos, os que obtêm resultados? E não entre aqueles que constituem modelos de referência, de responsabilidade pedagógica e moral?

Porque é que o sucesso como treinador de jovens (os critérios que determinam a avaliação de competência) depende mais dos resultados obtidos no presente e menos do número de desportistas que ajudam a formar e que atingem os estágios mais avançados da preparação desportiva, no desporto de alto nível?

As crianças e os jovens, em vez de serem encorajados a fazerem o seu melhor e serem compensados por o terem feito, são excluídos por não terem capacidades para o imediato. São excluídos de participarem naquilo que mais gostam. E acabam por abdicar do que os faz estar no desporto, numa equipa. Como poder só treinar, sem jogar? Como poder jogar só para o resultado? Qual o interesse, o sentido, de um desporto como este (se é que de desporto se trata)?

A vitória é o importante, e só têm reconhecimento os que dela participam. Está tudo errado quando assim é. Se a isto juntarmos a interferência dos pais durante os treinos e jogos (que é por norma bem mais negativa que produtiva), é assim o tipo de competição que temos nestes escalões e que  está a matá-los.

Não admira que os comportamentos destas crianças e destes jovens sejam desviantes e agressivos.

Não compliquem, deixem as crianças fazer aquilo de que eles gostam. Deixem-nas jogar!

 

Vítor Santos

Embaixador do PNED

“Caminhar com Ciência no Estrela Geopark” por terras de Matança

Vai ter lugar no próximo dia 27 de janeiro, mais uma atividade “Caminhar com Ciência no Estrela Geopark”, desta vez no Município de Fornos de Algodres, mais concretamente na Freguesia de Matança.

A realização desta atividade dependerá das condições meteorológicas.

Distância: 9,5km
Desnível: 285m D+
Dificuldade: moderado
Tipo: circular
Ponto de encontro: 09h00, Matança | Largo da Vila
Pontos de interesse: Capela de Sta. Eufémia, Quartzito de Forcadas e Necrópole das Forcadas