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Borboleta-branca-da-Madeira foi a primeira borboleta europeia a ser declarada extinta

Rewilding Portugal alerta para a perda de espécies e apela a uma ação urgente e ambiciosa pelo restauro da natureza em Portugal

A Rewilding Portugal manifesta a extrema consternação com a confirmação da extinção da borboleta-branca-da-Madeira (Pieris wollastoni). Segundo a Lista Vermelha
Europeia das Borboletas, esta é a primeira espécie de borboleta europeia a ser classificada como globalmente extinta. Trata-se de um marco trágico na história natural
do continente e do país, e um sinal claro do colapso em curso da biodiversidade.

A extinção desta espécie não é um caso isolado. Nos últimos dez anos, o número de espécies de borboletas ameaçadas na Europa aumentou 73%, passando de 37 para
65. As causas são conhecidas: perda e degradação de habitat, intensificação agrícola, drenagem de zonas húmidas, sobrepastoreio e fragmentação. A estas pressões soma-
se o impacto crescente das alterações climáticas, que já afetam mais de metade das espécies ameaçadas. Em Portugal, onde persistem habitats únicos e espécies
endémicas, o risco é particularmente elevado. As ilhas da Madeira e dos Açores, com ecossistemas frágeis e isolados, estão entre os locais mais vulneráveis.

Perante esta realidade, a Rewilding Portugal apela a um compromisso nacional pelo restauro ecológico, com urgência e ambição. Restaurar a natureza significa devolver
funcionalidade aos ecossistemas degradados, recuperar a conectividade entre habitats e permitir que a vida selvagem volte a desempenhar o seu papel ecológico. É
necessário restaurar rios, solos, zonas húmidas e florestas nativas; criar paisagens resilientes ao fogo e às alterações climáticas; e integrar as comunidades locais neste
esforço coletivo, garantindo que o restauro se traduz em oportunidades sustentáveis para as pessoas e os territórios.

O restauro da natureza tem de deixar de ser um gesto simbólico e passar a ser um desígnio nacional. Portugal precisa de políticas públicas robustas, financiamento
dedicado e mecanismos de monitorização e transparência que assegurem resultados mensuráveis: mais biodiversidade, mais habitats funcionais e mais equilíbrio ecológico.

A extinção da borboleta-branca-da-Madeira é um aviso. Cada perda representa a perda de mais um elo na teia da biosfera, tornando-a progressivamente mais frágil e menos
resiliente. Se nada mudar, as extinções tornarn-se-ão cada vez mais frequentes. Mas ainda há tempo para inverter a trajetória, se atuarmos com determinação e visão de
futuro.
“O desaparecimento da borboleta-branca-da-Madeira é um sinal claro que é urgente agir no restauro da biosfera. Restaurar a natureza exige coragem política, escala e
urgência. O momento é agora”, afirmou Pedro Prata, Líder de Equipa da Rewilding Portugal.

A Rewilding Portugal reafirma o seu compromisso em acelerar iniciativas de restauro ecológico e promover paisagens mais selvagens e resilientes, em colaboração com
comunidades, entidades públicas e privadas. O futuro da biodiversidade portuguesa depende da nossa capacidade de agir com ambição hoje.

Foto:DR

Um ano de Passe Ferroviário Verde: 650 mil assinaturas vendidas

Em setembro foi batido um recorde, tendo sido comercializados mais de 67 mil passes num só mês. Criado para promover a mobilidade sustentável e acessível, reduzir as emissões de carbono e incentivar o uso do transporte ferroviário em todo o país, o Passe Ferroviário Verde tem registado uma adesão crescente ao longo deste primeiro ano de implementação. Desde que a medida entrou em vigor, a 21 de outubro de 2024, foram já vendidas mais de 650 mil assinaturas deste passe da CP – Comboios de Portugal, que permite viagens ilimitadas de comboio, em todo o país, por 20 euros. Em setembro, foi atingido o valor recorde de assinaturas comercializadas num só mês: mais de 67 mil.

Os dados revelam que cerca de metade dos passageiros que viajam com Passe Ferroviário Verde utilizaram mais do que um serviço. Neste primeiro ano de funcionamento, foram efetuadas quase 2,2 milhões de reservas nos comboios Intercidades e cerca de 28% dos passes foram adquiridos por novos clientes.

O Passe Ferroviário Verde tem o custo de 20 euros para 30 dias, sendo que os passageiros podem viajar em comboios Regionais, InterRegionais, Urbanos de Lisboa e Porto (fora das áreas cobertas pelos passes intermodais metropolitanos), Urbanos de Coimbra e ainda nos comboios de longo curso Intercidades (em 2.ª classe, com reserva de lugar prévia, obrigatória, até duas viagens diárias). Além da versão para 30 dias, este passe também pode ser adquirido por períodos de 60 ou 90 dias, a um custo de 40 euros e 60 euros, respetivamente. O título é exclusivo para residentes em Portugal e pode ser carregado no Cartão CP.

Recorde-se que, com o recente lançamento de novas funcionalidades no site e na App CP, os clientes têm agora disponível, na App, em formato digital, a possibilidade de fazer o pedido de Cartão CP, bem como de carregar o Passe Ferroviário Verde, o primeiro Passe Mensal inteiramente digital em Portugal.

Este título inovador valeu à CP um lugar entre os finalistas do Transport Ticketing Awards 2025, um dos maiores na área da bilhética aplicada aos transportes e à mobilidade. O Passe Ferroviário Verde foi candidato na categoria “Best Equity and Inclusion Initiative” (Melhor Iniciativa de Igualdade e Inclusão), que visava distinguir uma iniciativa promotora da inclusão nos transportes públicos, que ajuda a tornar os serviços de transporte acessíveis a todos.

O Passe Ferroviário Verde veio reforçar o compromisso da CP com a promoção da sustentabilidade e da coesão territorial, incentivando cada vez mais cidadãos a optar pelo transporte ferroviário, contribuindo para uma mobilidade mais sustentável e económica e aumentando a competitividade dos transportes públicos. O passe funciona como uma solução global, porque não limita a utilização para serviços ou regiões específicas, sendo totalmente flexível, simples e inclusivo, sempre com a preocupação de contribuir para melhorar a vida dos clientes.

foto:CP

 

FPF- Resultados da 3ªEliminatória da TAÇA DE PORTUGAL GENERALI TRANQUILIDADE

GD Chaves  – Benfica -0-2
SC Espinho – Santa Clara -0-0(2-4 g.p.)
AD Fornos de Algodres – Avs Sad-0-7
Torreense – UD Oliveirense -1-1-(5-4 g.p.)
Rebordelo – Nacional -1-3
São João Ver  – FC Famalicão- 0-3
Alpendorada –  Estrela Amadora-3-1
UD Leiria  – FC Alverca -2-2 (4-2 g.p.)
SC Covilhã  – Nogueirense FC- 1-0
Bragança – SC Braga -0-1
Portimonense  – FC Arouca – 1 -2
CD Celoricense – FC Porto -0-4
Académico Viseu – Gil Vicente  – 2-1
AD Marco 09 – SC Farense -0-3
Paços de Ferreira  – Sporting – 2-3 a.p
Fafe  – Moreirense -1-0
Anadia FC – Marinhense-0-0 (6-7 g.p.)
Lusitânia de Lourosa  – GD Resende-2-0
Vila Real – CD Tondela -1-5
Mortágua FC – Portimonense Sc-2-0
Ançã FC – Casa Pia AC-0-3
1.º Dezembro – Benfica Castelo Branco-1-1 (5-4 g.p.)
Silves  – Louletano -2-1
Caldas SC –  Mirandela-1-0
Atlético CP – FC Felgueiras -2-0
União Lamas – Vitória SC-0-1
Lusitano Évora – CD Olivais Moscavide-4-1
Vila Meã – Vila Caiz-1-0
Sintrense  – Rio Ave -3-2
Comércio e Indústria – Vianense -3-0
Amarante FC – Leixões -1-2 a.p
Belenenses Sduq – Estoril Praia Sad-1-2

Reconhecimento da Transumância da Serra da Estrela enquanto Património Cultural Imaterial

Esta sexta-feira, dia 17 de outubro , celebrou-se o Dia Internacional do Património Cultural Imaterial.
O Primeiro Secretário Executivo da CIM Região Beiras e Serra da Estrela, António Miraldes, esteve presente no Palácio Nacional da Ajuda, para a entrega de placas comemorativas a várias manifestações inscritas no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), incluindo a Transumância da Serra da Estrela.
Hoje se valoriza a Transumância como um reconhecimento ao trabalho, saberes e memória das comunidades pastoris deste território.
Este reconhecimento é fruto do trabalho desenvolvido em parceria com as Terras da Transumância: Fundão, Gouveia, Seia e Castro Daire — concelhos que mantêm viva a tradição da subida e descida dos rebanhos às pastagens.

Clube Escape Livre -Mercedes-Benz 4MATIC Experience superou todas as expectativas

Realizada nos dias 10 a 12 de outubro tendo como pano de fundo a região de Trás-os- Montes e, particularmente, a zona de Chaves, a edição 2025 do Mercedes-Benz 4MATIC
Experience superou todas as expectativas. Para lá de uma aventura por trilhos de beleza cénica inquestionável, ofereceu muita emoção e diversão especial com os Caretos de
Podence. Ingredientes que permitem classificar a edição 2025 como das mais espetaculares.

O Mercedes-Benz 4MATIC Experience, dedicado aos proprietários de modelos equipados com a tecnologia de tração integral da Mercedes-Benz, tem como ADN a constante mudança de rumo e de paisagem. Oferece, ainda, trilhos que colocam à prova condutores e máquinas, juntando neste caldeirão a história e a paisagem de braço dado com a cultura e a gastronomia.

A edição de 2025 reuniu 40 viaturas e uma centena de pessoas no Hotel Casino Chaves para uma aventura que foi, uma vez mais, única.

Tudo começou na sexta-feira com a receção dos participantes que foram abraçados por um calor de verão em pleno outono.

Cumpridas as formalidades, foi tempo de visitar o Centro Histórico e as Termas Romanas de Chaves. O jantar mostrou muitas caras novas a preencheram a lista de participantes desta edição do Mercedes-Benz 4MATIC Experience, prontos para dois dias de muita aventura.

A manhã de sábado, com janela aberta para um dia de calor e aventura, começou com a passagem pelo Baloiço de Rebordondo e um “coffe break” em Boticas, com paragem
obrigatória no Centro de Artes Nadir Afonso. Logo depois a paisagem deslumbrante do Baloiço de São Domingos e a travessia da Barragem do Alto Rabagão, um empreendimento absolutamente impressionante, marcaram a chegada ao Restaurante SolChuva que recebeu a caravana para um rico e delicioso almoço com vista para o espelho de água da barragem.
A tarde conduziu à passagem pelo Santuário de Tebruras, à visita ao Castelo e ao Ecomuseu de Barroso e a passagem pelo Miradouro de Montalegre. O regresso ao Hotel Casino de Chaves serviu para retemperar forças, pois mais emoções estavam reservadas para o final deste segundo dia! Ler Mais »

SPAVC organiza 2.ª Caminhada Nacional “Pare o AVC, Junte-se a Nós” após sucesso da primeira edição – Várias regiões do país

No próximo dia 26 de outubro, a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) volta a organizar a Caminhada Nacional “Pare o AVC, “Junte-se a Nós”, numa segunda edição que surge após o sucesso da primeira, marcada por elevada participação em todo o país.

Caminhada_AVC_2025

A iniciativa, enquadrada nas comemorações do Dia Mundial do AVC, celebrado anualmente  a 29 de outubro, tem como objetivo sensibilizar a população para os fatores de risco modificáveis do AVC, promover hábitos de vida saudáveis e aumentar o conhecimento sobre os sinais de alerta e medidas preventivas. À semelhança do ano passado, a
caminhada realiza-se de forma síncrona à escala nacional, envolvendo Câmaras Municipais, Unidades de AVC e outras instituições de saúde de várias regiões do país (e
arquipélagos), criando um movimento coletivo de consciencialização e mobilização da comunidade. Ler Mais »

Cruz Vermelha assinala o Mês da Saúde Mental

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) assinala o Mês da Saúde Mental reforçando as iniciativas que implementa junto da população para promover o bem-estar emocional das pessoas e das comunidades.
Num contexto social cada vez mais exigente, a saúde mental tornou-se uma prioridade transversal da ação humanitária da CVP, presente em todas as fases da vida e em múltiplas respostas: da infância à idade sénior, do apoio individual à intervenção comunitária, passando por programas de capacitação e inclusão social.
De norte a sul do país, a CVP está no terreno, próxima das comunidades e das suas realidades. A saúde mental cruza-se diariamente com o trabalho das equipas: nas escolas, nas respostas sociais, nos programas de emergência e nos projetos de reintegração e envelhecimento ativo.
Com mais de uma centena de técnicos que integram equipas multidisciplinares capacitadas para ouvir, acompanhar e apoiar pessoas em diferentes momentos da vida, promovendo competências pessoais e sociais, autonomia e bem-estar, através de ações como:
Projeto EU4Health, iniciativa financiada pela União Europeia e coordenada pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, capacitou profissionais e voluntários de diferentes organizações, nomeadamente a comunidade escolar, em Primeiros Socorros Psicológicos, reforçando a resposta junto das pessoas deslocadas pelos conflitos na Ucrânia. Deste projeto, resultou o Guia de Etiqueta em Saúde Mental – recurso gratuito que oferece orientações práticas sobre como ouvir, apoiar e cuidar emocionalmente dos outros com respeito e empatia.
Projetos comunitários e de inclusão social, que combinam apoio psicossocial, dinâmicas de grupo, atividades recreativas e ações de prevenção, promovendo autonomia, equilíbrio emocional e coesão social.
Intervenção em contexto de crise e catástrofe, com programas de recuperação emocional e sessões de grupo após incêndios e outras emergências, garantindo o acompanhamento das populações afetadas e dos operacionais envolvidos.
Programas educativos e didáticos, que ajudam as crianças a identificar sentimentos, gerir emoções, desenvolver empatia e aprender a cuidar da própria saúde mental.
Apoio psicológico e terapia acessível através de parcerias locais com municípios, serviços de saúde e escolas, assegurando o acompanhamento individualizado de crianças, jovens, adultos e seniores em situação de vulnerabilidade.
Projetos de envelhecimento ativo, com atividades de estimulação cognitiva, expressão artística, grupos de partilha e sessões de sensibilização que promovem o bem-estar e a inclusão de idosos que, na sua grande maioria, se encontram isolados por razões geográficas, de saúde ou familiares.
Serviço de Teleassistência, um dispositivo simples que garante companhia, segurança e resposta imediata a quem vive sozinho ou em situação de maior vulnerabilidade. Através deste serviço, a CVP assegura não só monitorização e contacto permanente, mas também um sentido de presença e tranquilidade que faz toda a diferença na vida de quem é acompanhado.
Apoio especializado a pessoas em situação de exclusão ou sem-abrigo, com acompanhamento técnico, psicológico e psiquiátrico, favorecendo a estabilização emocional e a reintegração social.
A CVP tem também vindo a integrar soluções digitais e tecnológicas nos seus programas de promoção da saúde mental, para chegar mais longe e a mais pessoas. Campanhas online, vídeos interativos e materiais pedagógicos digitais tornam o tema mais acessível, natural e próximo: porque falar de saúde mental deve ser simples, seguro e possível em qualquer contexto.
António Saraiva, Presidente Nacional da CVP destaca: “Vivemos tempos exigentes, em que a solidão pesa mais e as vulnerabilidades se tornam mais visíveis. É nestes momentos que a presença da Cruz Vermelha faz a diferença. A saúde mental é parte deste compromisso. É estar ao lado das pessoas, nos dias em que o silêncio é mais pesado, nas horas em que o medo aperta, nas fases em que o futuro parece distante. Somos uma resposta de proximidade, que nasce do encontro humano, da empatia e da convicção de que cuidar é o gesto mais transformador que podemos oferecer.”
Consciente do impacto da saúde mental junto da população, a CVP vai, através das suas Escolas Superiores, organizar o Congresso Nacional de Saúde Mental, a realizar-se no dia 31 de outubro, em formato online e de acesso gratuito. O encontro reunirá especialistas, profissionais e comunidade académica para refletir sobre os desafios atuais e futuros da saúde mental, sublinhando a importância de integrar este tema em todas as respostas humanitárias e sociais.

Saúde – Artigo de opinião- Vitamina B12 revelou-se um suporte essencial na gestão da dor neuropática

Dor neuropática é debilitante e afeta até 10% da população mundial

A dor neuropática é uma condição debilitante que afeta entre 6,9% e 10% da população geral[1], resultante de lesões ou disfunções no sistema nervoso. Trata-se de um dos maiores desafios clínicos na prática médica, com impacto significativo na qualidade de vida dos doentes. Apesar da sua complexidade, cresce a evidência científica que aponta para o papel fundamental da vitamina B12 no apoio à saúde neurológica e no alívio da dor[2]. Num contexto clínico cada vez mais atento aos fatores nutricionais como moduladores da dor, a vitamina B12 assume um papel central na abordagem multidisciplinar da dor neuropática.

A vitamina B12 é essencial para funções vitais do organismo, incluindo a produção de glóbulos vermelhos, a síntese de ADN (ácido desoxirribonucleico) e a manutenção da integridade do sistema nervoso[3]. A sua ligação à dor neuropática deve-se sobretudo ao papel central na produção de mielina – a camada protetora que envolve os nervos e assegura a correta transmissão dos impulsos nervosos. Quando os níveis de vitamina B12 são insuficientes, os nervos ficam mais expostos e vulneráveis a transmitir sinais de dor de forma anómala. Além disso, o défice pode desencadear processos inflamatórios e oxidativos que agravam os sintomas.

A deficiência desta vitamina pode, entre outros, manifestar-se em sinais como fadiga, alterações cognitivas, perturbações do humor e dor persistente. Está também associada ao aumento da homocisteína, um marcador inflamatório associado ao risco cardiovascular e neurológico, e à redução da produção de mielina, o que conduz a disfunções neurológicas, hiperexcitação do sistema nervoso e agravamento da dor. Se não for corrigido, o défice está também frequentemente associado a complicações mais graves, incluindo síndromes demenciais[4].

Por ser um fator corrigível, a suplementação com vitamina B12 representa uma oportunidade relevante no tratamento da dor neuropática. Estudos clínicos[5] demonstram que a administração desta vitamina pode regenerar fibras nervosas, reduzir a inflamação e aliviar a dor em diferentes condições, como neuropatia diabética, nevralgia do trigémio e dor lombar crónica. Num ensaio randomizado com doentes com lombalgia, a suplementação intramuscular reduziu em 87% a dor e em 82% a incapacidade funcional[6]. Adicionalmente, a vitamina B12 demonstrou propriedades anti-inflamatórias semelhantes às dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)4, promovendo analgesia de forma segura.

Segundo o Dr. Raul Marques Pereira, coordenador do Grupo de Estudos de Dor da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), “A vitamina B12 é essencial para a síntese de mielina e regeneração axonal, protegendo os nervos de danos. Atua na redução da homocisteína e modula neurotransmissores, contribuindo para o alívio da dor neuropática. A sua suplementação tem um efeito importante na função nervosa e na redução dos sintomas de neuropatia.”

A literatura científica sugere ainda que a vitamina B12 pode ter um efeito sinérgico quando associada a outras terapêuticas, como antidepressivos ou analgésicos opioides, aumentando a eficácia global do tratamento e permitindo reduzir doses elevadas dessas terapias. Além disso, a administração intramuscular tem-se mostrado segura, com efeitos adversos mínimos (como dor ou hematoma no local da injeção), reforçando a sua utilidade clínica quando bem indicada.[7].

O Dr. Raul Marques Pereira acrescenta ainda que “A vitamina B12 mostra maior eficácia em neuropatia causada por compressão nervosa, neuropatia diabética, pós-herpética e induzida por quimioterapia, especialmente com suplementação através de formas ativas de B12.”

Embora muitas vezes lembrada apenas pelo seu papel no metabolismo e na energia, a vitamina B12 desempenha um papel decisivo na integridade do sistema nervoso. O reconhecimento da sua importância, aliado a estratégias de diagnóstico precoce e suplementação adequada, pode tornar-se um passo fundamental no combate à dor neuropática e na melhoria da qualidade de vida dos doentes.

fonte:Recordati foto:DR

 

Grupo Mosqueteiros lança “Por Nossa Conta” e oferece propinas a 200 estudantes deslocados

O Grupo Mosqueteiros lança “Por Nossa Conta. Juntos pelos Estudantes”, uma iniciativa inédita que pretende apoiar jovens universitários que estudam longe de casa.
O projeto, que conta com o apoio da Fundação da Juventude, vai atribuir o valor máximo da propina em Portugal (697€, arredondados para 700€) a 200 estudantes, 10 vencedores por cada distrito e cada região autónoma de Portugal, com o objetivo de aliviar os encargos financeiros de quem enfrenta o desafio de estudar a mais de 50 km da sua residência habitual. Esta iniciativa ganha particular relevância num momento em que já está anunciada a subida das propinas no Ensino Superior a partir do ano letivo 2026/2027, reforçando a importância de medidas que ajudem os jovens e as famílias portuguesas a gerir os custos da educação.
O apoio será entregue em vales de compras nas insígnias do Grupo – Intermarché, Bricomarché e Roady – ajudando assim os jovens a aliviar os custos do dia a dia, seja de alimentação, mobilar o quarto ou revisão automóvel, e a concentrar-se no seu futuro académico e pessoal.
Para Rita Ferreira, Responsável da Direção de Comunicação e Informação do Grupo Mosqueteiros, “O projeto ‘Por Nossa Conta’ reflete o nosso compromisso de estar ao lado das comunidades e nasce da vontade do Grupo Mosqueteiros de estar junto dos jovens que, todos os anos, se deslocam para estudar. Queremos que estes estudantes sintam que não estão sozinhos e que podem contar connosco nesta etapa desafiante das suas vidas.”
As candidaturas estão abertas até ao dia 21 de outubro, através da landing page www.por-nossa-conta.pt. Para participar, os estudantes devem preencher o formulário disponível no site, anexar o comprovativo de matrícula e o comprovativo de residência, e submeter uma carta ao “futuro eu” onde expliquem de que forma a formação universitária contribui para o seu propósito de vida e como este apoio pode ajudá-los a alcançar independência financeira. No final da inscrição, o sistema gera automaticamente uma imagem personalizada que cada candidato deverá partilhar nas suas redes sociais com a hashtag #PorNossaConta.
As participações serão avaliadas por um júri composto por representantes do Grupo Mosqueteiros, que terá em conta a criatividade das cartas submetidas. Os vencedores serão conhecidos e contactados pelo Grupo Mosqueteiros no dia 7 de novembro.
Com mais de 30 anos de presença em Portugal, o Grupo Mosqueteiros distingue-se pelo seu modelo único de comércio independente e de proximidade, contando atualmente com mais de 367 pontos de venda nas insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady, em mais de 189 concelhos do país.

Clube Escape Livre-Raid Jeep TT Douro volta a abrir uma janela sobre o Douro

Após duas edições que revelaram a beleza inebriante dos dezanove concelhos abraçados pela Comunidade Intermunicipal do Douro (CIMDouro), o Raid Jeep TT Douro regressa ao ponto de partida. Quer isto dizer que a terceira edição do evento organizado pela CIMDouro e pelo Clube Escape Livre com a Jeep como marca oficial do passeio, regressa a Freixo de Espada à Cinta para cumprir o percurso feito na primeira edição. Razões para isso? O desgosto de muitos interessados que ficaram de fora da primeira edição foi razão suficiente para nos próximos dias 24 a 26 de outubro, o Raid Jeep TT Douro estar na estrada, de novo, com lotação esgotada.

Todos sabem onde fica a região do Douro, esta área abençoada que está na origem dos melhores vinhos e da mais deliciosa gastronomia portuguesa. Mas desde a primeira edição do Raid Jeep TT Douro, que perdura a questão: será que os portugueses conhecem, verdadeiramente, a região do Douro?

A Comunidade Intermunicipal do Douro e o Clube Escape Livre uniram esforços para dar a conhecer o Douro como nunca se viu, tendo como pretexto a celebração da vitória da candidatura da região como “Cidade Europeia do Vinho”. O entusiasmo gerado levou à promessa de uma segunda edição que finalizou a viagem pelos dezanove concelhos da CIMDouro.

Porém, muitos foram os que, infelizmente, ficaram de fora de ambas as edições e, dessa maneira, a CIMDouro e o Clube Escape Livre lançaram as bases para a terceira edição, regressando ao ponto de partida. Ou seja, a Freixo de Espada à Cinta.

O Hotel Freixo Douro Superior será o ponto de partida para uma aventura que muitos vão experimentar pela primeira vez e outros vão repetir, com visita à Quinta dos Castelares com prova dos seus excelentes vinhos. Depois a caravana irá passar pela Quinta do Gravançal, pelo Pocinho e almoçar na famosa Pousada do Barão de Forester.
Adega de Favaios e Miradouro de Casal de Loivos antes da descida para o Pinhão e o salto para a outra margem até Tabuaço, servem o programa deste segundo dia do Raid Jeep TT Douro. Armamar e as maças de altitude são o pano de fundo para a visita ao Museu da Mulher e às Caves da Murganheira, antes de chegar à Régua e ao Museu do Douro, onde será o almoço de encerramento com a entrega dos Troféus SPAL.

O Raid Jeep TT Douro conta com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Douro, das Câmaras Municipais de Freixo de Espada à Cinta, Armamar e Tabuaço, com a Jeep como marca oficial e o patrocínio da Bridgestone, First Stop, Valorpneu e SPAL.

Foto:CEL