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E-Lar: Portal da Queixa recebeu várias reclamações sobre problemas com candidaturas

O Portal da Queixa está a receber inúmeras reclamações de pessoas que ficaram excluídas do programa E-Lar por causa de alegados problemas operacionais na submissão das candidaturas. Mau funcionamento da plataforma, erros, atrasos e bloqueios na página, formulários indisponíveis são alguns dos motivos apontados. O programa esgotou a verba em seis dias. Os beneficiários perguntam: haverá mais?

Em seis dias, o E-Lar – programa de apoio à troca de equipamentos a gás por equipamentos elétricos mais eficientes – registou cerca de 40 mil candidaturas e esgotou a verba de 30 milhões de euros disponível. O programa devia durar até junho do próximo ano, mas já não é possível submeter mais candidaturas.

Segundo os relatos que chegaram ao Portal da Queixa, parece que nem tudo terá corrido da melhor forma durante o processo de submissão online de candidaturas, o que fez disparar as reclamações.

As pessoas estão a denunciar vários constrangimentos operacionais sentidos durante o processo de candidatura, com relatos de mau funcionamento do site/plataforma, erros, atrasos e bloqueios na página, formulários inacessíveis, falta de apoio técnico e, por conseguinte, a não validação das candidaturas.

Esgotada a verba, e sem certeza se o Governo consegue reforçar o apoio financeiro junto de Bruxelas – tal como anunciou o Executivo -, a situação está a gerar indignação entre os consumidores que tentaram aceder ao E-Lar, sem sucesso.

Na reclamação registada no Portal da Queixa Ricardo Pesqueira, manifesta a sua indignação: “Problemas na validação de email no programa E-lar. Desde então: Tentei confirmar o email várias vezes, sem sucesso. No dia 02/10, enviei emails para notificacoes@fundoambiental.pt e geral@fundoambiental.pt, sem qualquer resposta. Fiz novo registo no mesmo dia e novamente no dia 03/10, com o mesmo erro. No dia 03/10, enviei também email para aviso.elar@apclima.pt, igualmente sem resposta. Hoje, dia 06/10, sou surpreendido com a informação de que a dotação do programa foi atingida e que já não são aceites candidaturas.”

Olinda Ribeiro é beneficiária da tarifa social e ficou de fora do programa por não conseguir efetivar a candidatura devido aos alegados constrangimentos técnicos no site e queixou-se ainda da falta de apoio do Fundo Ambiental.

Já na queixa apresentada por Manuela Gil lê-se: “O site, ou simplesmente não funciona, ou recebo um email a pedir um procedimento que, igualmente, não é possível concretizar no site. O programa foi anunciado publicamente, e desde a data do seu início não está acessível para os consumidores, sem que seja dada qualquer justificação objetiva. Absolutamente inadmissível.”

Maria Carvalho, outra consumidora que tentou inscrever-se e submeter a candidatura, relata: “O portal do E-Lar não dá acesso ao formulário. Os construtores e empresas de contabilidade bloquearam os acessos tal como fizeram com as bicicletas, janelas e painéis solares! O comum cidadão como eu tem uma resposta de confirmação que não funciona, não dá igual acesso a todos os cidadãos, por isso, é burla o E-Lar.”

Recorde-se que, as candidaturas ao E-Lar arrancaram no dia 30 de setembro, com o site do Fundo Ambiental em baixo devido à elevada adesão que provocou uma sobrecarga no servidor.

Fonte:Portal da Queixa

 

Saúde – Artigo de opinião- Vitamina B12 revelou-se um suporte essencial na gestão da dor neuropática

Dor neuropática é debilitante e afeta até 10% da população mundial

A dor neuropática é uma condição debilitante que afeta entre 6,9% e 10% da população geral[1], resultante de lesões ou disfunções no sistema nervoso. Trata-se de um dos maiores desafios clínicos na prática médica, com impacto significativo na qualidade de vida dos doentes. Apesar da sua complexidade, cresce a evidência científica que aponta para o papel fundamental da vitamina B12 no apoio à saúde neurológica e no alívio da dor[2]. Num contexto clínico cada vez mais atento aos fatores nutricionais como moduladores da dor, a vitamina B12 assume um papel central na abordagem multidisciplinar da dor neuropática.

A vitamina B12 é essencial para funções vitais do organismo, incluindo a produção de glóbulos vermelhos, a síntese de ADN (ácido desoxirribonucleico) e a manutenção da integridade do sistema nervoso[3]. A sua ligação à dor neuropática deve-se sobretudo ao papel central na produção de mielina – a camada protetora que envolve os nervos e assegura a correta transmissão dos impulsos nervosos. Quando os níveis de vitamina B12 são insuficientes, os nervos ficam mais expostos e vulneráveis a transmitir sinais de dor de forma anómala. Além disso, o défice pode desencadear processos inflamatórios e oxidativos que agravam os sintomas.

A deficiência desta vitamina pode, entre outros, manifestar-se em sinais como fadiga, alterações cognitivas, perturbações do humor e dor persistente. Está também associada ao aumento da homocisteína, um marcador inflamatório associado ao risco cardiovascular e neurológico, e à redução da produção de mielina, o que conduz a disfunções neurológicas, hiperexcitação do sistema nervoso e agravamento da dor. Se não for corrigido, o défice está também frequentemente associado a complicações mais graves, incluindo síndromes demenciais[4].

Por ser um fator corrigível, a suplementação com vitamina B12 representa uma oportunidade relevante no tratamento da dor neuropática. Estudos clínicos[5] demonstram que a administração desta vitamina pode regenerar fibras nervosas, reduzir a inflamação e aliviar a dor em diferentes condições, como neuropatia diabética, nevralgia do trigémio e dor lombar crónica. Num ensaio randomizado com doentes com lombalgia, a suplementação intramuscular reduziu em 87% a dor e em 82% a incapacidade funcional[6]. Adicionalmente, a vitamina B12 demonstrou propriedades anti-inflamatórias semelhantes às dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)4, promovendo analgesia de forma segura.

Segundo o Dr. Raul Marques Pereira, coordenador do Grupo de Estudos de Dor da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), “A vitamina B12 é essencial para a síntese de mielina e regeneração axonal, protegendo os nervos de danos. Atua na redução da homocisteína e modula neurotransmissores, contribuindo para o alívio da dor neuropática. A sua suplementação tem um efeito importante na função nervosa e na redução dos sintomas de neuropatia.”

A literatura científica sugere ainda que a vitamina B12 pode ter um efeito sinérgico quando associada a outras terapêuticas, como antidepressivos ou analgésicos opioides, aumentando a eficácia global do tratamento e permitindo reduzir doses elevadas dessas terapias. Além disso, a administração intramuscular tem-se mostrado segura, com efeitos adversos mínimos (como dor ou hematoma no local da injeção), reforçando a sua utilidade clínica quando bem indicada.[7].

O Dr. Raul Marques Pereira acrescenta ainda que “A vitamina B12 mostra maior eficácia em neuropatia causada por compressão nervosa, neuropatia diabética, pós-herpética e induzida por quimioterapia, especialmente com suplementação através de formas ativas de B12.”

Embora muitas vezes lembrada apenas pelo seu papel no metabolismo e na energia, a vitamina B12 desempenha um papel decisivo na integridade do sistema nervoso. O reconhecimento da sua importância, aliado a estratégias de diagnóstico precoce e suplementação adequada, pode tornar-se um passo fundamental no combate à dor neuropática e na melhoria da qualidade de vida dos doentes.

fonte:Recordati foto:DR

 

Grupo Mosqueteiros lança “Por Nossa Conta” e oferece propinas a 200 estudantes deslocados

O Grupo Mosqueteiros lança “Por Nossa Conta. Juntos pelos Estudantes”, uma iniciativa inédita que pretende apoiar jovens universitários que estudam longe de casa.
O projeto, que conta com o apoio da Fundação da Juventude, vai atribuir o valor máximo da propina em Portugal (697€, arredondados para 700€) a 200 estudantes, 10 vencedores por cada distrito e cada região autónoma de Portugal, com o objetivo de aliviar os encargos financeiros de quem enfrenta o desafio de estudar a mais de 50 km da sua residência habitual. Esta iniciativa ganha particular relevância num momento em que já está anunciada a subida das propinas no Ensino Superior a partir do ano letivo 2026/2027, reforçando a importância de medidas que ajudem os jovens e as famílias portuguesas a gerir os custos da educação.
O apoio será entregue em vales de compras nas insígnias do Grupo – Intermarché, Bricomarché e Roady – ajudando assim os jovens a aliviar os custos do dia a dia, seja de alimentação, mobilar o quarto ou revisão automóvel, e a concentrar-se no seu futuro académico e pessoal.
Para Rita Ferreira, Responsável da Direção de Comunicação e Informação do Grupo Mosqueteiros, “O projeto ‘Por Nossa Conta’ reflete o nosso compromisso de estar ao lado das comunidades e nasce da vontade do Grupo Mosqueteiros de estar junto dos jovens que, todos os anos, se deslocam para estudar. Queremos que estes estudantes sintam que não estão sozinhos e que podem contar connosco nesta etapa desafiante das suas vidas.”
As candidaturas estão abertas até ao dia 21 de outubro, através da landing page www.por-nossa-conta.pt. Para participar, os estudantes devem preencher o formulário disponível no site, anexar o comprovativo de matrícula e o comprovativo de residência, e submeter uma carta ao “futuro eu” onde expliquem de que forma a formação universitária contribui para o seu propósito de vida e como este apoio pode ajudá-los a alcançar independência financeira. No final da inscrição, o sistema gera automaticamente uma imagem personalizada que cada candidato deverá partilhar nas suas redes sociais com a hashtag #PorNossaConta.
As participações serão avaliadas por um júri composto por representantes do Grupo Mosqueteiros, que terá em conta a criatividade das cartas submetidas. Os vencedores serão conhecidos e contactados pelo Grupo Mosqueteiros no dia 7 de novembro.
Com mais de 30 anos de presença em Portugal, o Grupo Mosqueteiros distingue-se pelo seu modelo único de comércio independente e de proximidade, contando atualmente com mais de 367 pontos de venda nas insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady, em mais de 189 concelhos do país.

Clube Escape Livre-Raid Jeep TT Douro volta a abrir uma janela sobre o Douro

Após duas edições que revelaram a beleza inebriante dos dezanove concelhos abraçados pela Comunidade Intermunicipal do Douro (CIMDouro), o Raid Jeep TT Douro regressa ao ponto de partida. Quer isto dizer que a terceira edição do evento organizado pela CIMDouro e pelo Clube Escape Livre com a Jeep como marca oficial do passeio, regressa a Freixo de Espada à Cinta para cumprir o percurso feito na primeira edição. Razões para isso? O desgosto de muitos interessados que ficaram de fora da primeira edição foi razão suficiente para nos próximos dias 24 a 26 de outubro, o Raid Jeep TT Douro estar na estrada, de novo, com lotação esgotada.
Todos sabem onde fica a região do Douro, esta área abençoada que está na origem dos melhores vinhos e da mais deliciosa gastronomia portuguesa. Mas desde a primeira edição do Raid Jeep TT Douro, que perdura a questão: será que os portugueses conhecem, verdadeiramente, a região do Douro?
A Comunidade Intermunicipal do Douro e o Clube Escape Livre uniram esforços para dar a conhecer o Douro como nunca se viu, tendo como pretexto a celebração da vitória da candidatura da região como “Cidade Europeia do Vinho”. O entusiasmo gerado levou à promessa de uma segunda edição que finalizou a viagem pelos dezanove concelhos da
CIMDouro.
Porém, muitos foram os que, infelizmente, ficaram de fora de ambas as edições e, dessa maneira, a CIMDouro e o Clube Escape Livre lançaram as bases para a terceira edição, regressando ao ponto de partida. Ou seja, a Freixo de Espada à Cinta.
O Hotel Freixo Douro Superior será o ponto de partida para uma aventura que muitos vão experimentar pela primeira vez e outros vão repetir, com visita à Quinta dos Castelares com prova dos seus excelentes vinhos. Depois a caravana irá passar pela Quinta do Gravançal, pelo Pocinho e almoçar na famosa Pousada do Barão de Forester.
Adega de Favaios e Miradouro de Casal de Loivos antes da descida para o Pinhão e o salto para
a outra margem até Tabuaço, servem o programa deste segundo dia do Raid Jeep TT Douro. Armamar e as maças de altitude são o pano de fundo para a visita ao Museu da Mulher e às Caves da Murganheira, antes de chegar à Régua e ao Museu do Douro, onde será o almoço de encerramento com a entrega dos Troféus SPAL.
O Raid Jeep TT Douro conta com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Douro, das
Câmaras Municipais de Freixo de Espado à Cinta, Armamar e Tabuaço, com a Jeep como marca
oficial e o patrocínio da Bridgestone, First Stop, Valorpneu e SPAL.

CCDR Centro desafia jovens a combater o idadismo

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro) lança nesta terça-feira,dia 7 de outubro – Dia da Consciencialização do Idadismo, o Concurso Regional Idadismo Zero, que desafia os alunos do ensino superior da região Centro a apresentarem ideias para combater o idadismo.
Com este concurso, a CCDR Centro, em articulação com as instituições de ensino superior da região Centro, pretende reconhecer e valorizar ideias, iniciativas e projetos que contribuam para o combate ao idadismo e para a promoção de uma cultura de respeito pelas pessoas mais velhas. O idadismo surge quando a idade é motivo de divisão e discriminação, causando danos e injustiças, comprometendo a solidariedade intergeracional e constituindo um obstáculo à definição de políticas públicas e à promoção do envelhecimento ativo e saudável.
O Concurso Regional Idadismo Zero tem como objetivos:
– Estimular a discussão sobre o idadismo entre os alunos do ensino superior, motivando-os a refletirem e proporem, individual ou coletivamente, ações concretas;
– Promover a realização de projetos ou iniciativas que contribuam para o combate ao idadismo;
– Reconhecer e reproduzir no território ideias, projetos ou iniciativas que ajudem a construir uma cultura de respeito pelas pessoas mais velhas, garantindo que todos, independentemente da idade, tenham a oportunidade de viver uma vida plena, digna e significativa em todas as etapas.
O concurso destina-se a todos os alunos do ensino superior público e privado da região Centro. As candidaturas podem ser apresentadas em equipas de um a três estudantes, com um professor responsável e o período de candidaturas será de 07 de outubro a 15 de dezembro de 2025.
A iniciativa vencedora receberá um prémio repartido da seguinte forma:
 750€ para a equipa de alunos vencedora;
 250€ para o professor responsável.
O projeto vencedor será, sempre que possível, desenvolvido pela CCDR Centro, podendo ser implementado como boa prática regional no combate ao idadismo.Esta é uma oportunidade para os jovens transformarem ideias criativas em ações concretas, podendo ser apresentadas iniciativas de qualquer área de ensino superior e em qualquer suporte.
Mais informações sobre o concurso podem ser consultadas em
https://envelhecimentoaocentro.ccdrc.pt/Idadismo.aspx

Programa Trainees CP TrainUP acolhe 40 estagiários

Outubro marcou o arranque do CP TrainUP 2025/2026 na CP – Comboios de Portugal. Ao todo, foram selecionados 40 jovens recém-formados para este programa de estágios profissionais remunerados que tem como objetivo oferecer uma formação sólida e uma oportunidade real de integração na empresa.

O projeto tem como mote “Eleva o teu Futuro” e assinala o reforço do compromisso da CP com a formação, a valorização do talento e a capacitação de futuras gerações de profissionais do setor ferroviário.

Para os jovens, que foram integrados em áreas estratégicas da empresa, o TrainUP representa uma porta de entrada num setor-chave da economia portuguesa – o da mobilidade -, permitindo aplicar conhecimentos académicos e desenvolver novas competências. À CP, o programa possibilita identificar e reter talentos com elevada motivação e reforçar a cultura organizacional.

Aprendizagem em contexto real

O TrainUP é um programa de estágios com a duração de 12 meses, direcionado a jovens com formação superior concluída há, no máximo, dois anos, e com pouca ou nenhuma experiência profissional. Os participantes foram colocados em diferentes unidades da CP, localizadas em Lisboa, Porto e Entroncamento, em áreas ligadas à Gestão, Engenharia, Tecnologias de Informação/Matemática, Arquitetura, Marketing/Digital e Direito.

O estágio é remunerado e inclui subsídio de refeição, seguro de acidentes pessoais e benefícios associados à mobilidade, como viagens CP para as deslocações.

Os trainees terão acesso a formação, teórica e prática, em áreas como a inovação, cibersegurança, ética e sustentabilidade, entre outras, serão envolvidos em projetos reais e estratégicos para o futuro da mobilidade sustentável e contarão com mentoria especializada, com o acompanhamento de profissionais experientes.

A CP acredita que esta experiência contribuirá para o crescimento pessoal e profissional dos estagiários, bem como para o rejuvenescimento de uma empresa focada em contribuir para a modernização e inovação no setor.

CP lança novas funcionalidades digitais para transformar a experiência dos clientes

A CP – Comboios de Portugal inicia uma nova fase da sua transformação digital, com o lançamento de um conjunto de funcionalidades no seu site e na App CP, que visam melhorar significativamente a experiência dos seus clientes.

Entre as principais novidades, destaca-se a possibilidade de comprar bilhetes online sem necessidade de login, bem como uma área de cliente renovada – myCP, que permite gerir pedidos e viagens de forma mais simples e personalizada.

Através do site, os clientes podem agora pedir o Cartão CP ou o Navegante utilizando apenas a Chave Móvel Digital, tornando o processo mais rápido e seguro. O Cartão CP passa também a estar disponível em formato digital na App CP, bem como o Passe Ferroviário Verde.

Para facilitar o planeamento das deslocações, a App CP passa a disponibilizar informação em tempo real sobre as viagens, ajudando os clientes a poupar tempo e a tomar decisões mais informadas.

Estas novas funcionalidades refletem o compromisso da CP com a inovação e a proximidade ao cliente, oferecendo soluções digitais acessíveis, intuitivas e sempre à mão.

Com este passo, a CP reforça o seu compromisso com a mobilidade digital, contribuindo ativamente para a modernização do setor dos transportes e ferroviário em Portugal.

SinFAP reage em comunicado: Parlamento volta a falhar com os Bombeiros e Sapadores Florestais

Em comunicado, o SinFAP- Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil condena a decisão de chumbar a proposta de lei que atribuía a qualificação de profissão de desgaste rápido e subsídio de risco,
aos Bombeiros de Associações Humanitárias e aos Sapadores Florestais, é para o SinFAP, um insulto àqueles que, todos os dias, arriscam a própria vida para salvar pessoas e os seus bens.
Num país onde os Bombeiros são a primeira linha de resposta em incêndios, cheias, acidentes, catástrofes naturais e emergências de toda a ordem, esta recusa é incompreensível e inaceitável. Assim como os Sapadores Florestais
que atuam na prevenção tantas vezes badalada e que acarreta uma dureza brutal na sua execução.
Este é um sinal de desvalorização e de ingratidão perante duas classes de trabalhadores que garantem, com esforço sobre-humano, a segurança e a proteção das populações.
É inconcebível que o Parlamento reconheça o desgaste rápido em outras profissões e continue a ignorar os Bombeiros e os Sapadores Florestais, que enfrentam diariamente riscos extremos, longas horas de trabalho físico e
psicológico extenuante, e uma exposição constante a ambientes hostis.
O chumbo da proposta de lei demonstra falta de visão, de respeito e de compromisso para com aqueles que fazem da coragem uma profissão e da entrega um modo de vida. Não é apenas uma falha legislativa; é um ataque direto à dignidade dos Bombeiros e dos Sapadores Florestais.
Exigimos que esta decisão seja rapidamente revertida. A proteção civil e a segurança do país não podem depender de profissionais exaustos, desvalorizados e esquecidos pelos decisores políticos.Os Bombeiros e os Sapadores Florestais não pedem privilégios. Pedem justiça. E justiça significa reconhecer, de uma vez por todas, o desgaste
rápido e risco destas profissões. Basta de palavras ocas. É tempo de ação.

 

Linha da Beira Alta :Retomado serviço de transporte ferroviário de passageiros entre as estações da Pampilhosa e de Mangualde

Neste domingo, dia 28 de setembro  será retomado o serviço de transporte ferroviário de passageiros entre as estações da Pampilhosa e de Mangualde, na Linha da Beira Alta. Com a reabertura deste troço é assegurada a reposição integral da circulação de comboios em toda a extensão da renovada linha, entre Pampilhosa e a fronteira com Espanha, em Vilar Formoso.

Na mesma data entrará em funcionamento a Concordância da Mealhada, uma ligação ferroviária de 3,2 quilómetros que conecta diretamente a Linha do Norte à Linha da Beira Alta. Esta nova infraestrutura simplifica as ligações entre o norte e o interior do país, trazendo benefícios tanto para passageiros como para mercadorias, ao potenciar a ligação aos portos de Aveiro e Leixões, e às redes ferroviárias de Espanha e do resto da Europa.

Modernização integral da linha

A intervenção compreendeu cerca de 190 quilómetros de via-férrea, com melhorias profundas no traçado, a construção de variantes e a supressão de todas as passagens de nível, aumentando a velocidade e a segurança da circulação.
As estações foram alvo de requalificação, com obras nas plataformas, salas de espera, bilheteiras, instalações sanitárias e espaços comerciais, para além da instalação de painéis informativos e sinalética renovada. Houve também uma atenção especial à acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada.
Do ponto de vista técnico, a Linha da Beira Alta passa a dispor de sistemas modernos de sinalização eletrónica e telecomunicações, bem como de zonas de resguardo que permitem o cruzamento de comboios de 750 metros, reforçando a capacidade de operação e a eficiência no transporte de mercadorias.

Um eixo estruturante para Portugal

A Linha da Beira Alta assume-se como um corredor estratégico na ligação entre o interior e os principais centros urbanos, além de ser essencial para a integração ferroviária com Espanha e a Europa. Com esta modernização, Portugal passa a contar com uma infraestrutura mais moderna, segura e sustentável, capaz de responder às necessidades de passageiros e exportadores.

Fonte:Infraestruturas de Portugal

CENTRO 2030 LANÇA CONCURSOS PARA APOIAR EMPRESAS DE COMÉRCIO E SERVIÇOS

A Comissão Diretiva do Programa Regional do Centro (CENTRO 2030), em articulação com as Comunidades Intermunicipais da região, aprovou a abertura de um conjunto de concursos, que totalizam 4,7 milhões de euros de fundos europeus, para apoiar investimentos de pequena dimensão por empresas dos setores do comércio e serviços.
Estes apoios têm como objetivo contribuir para o emprego e para a modernização e resiliência das economias locais, bem como para as estratégias locais de dinamização da atividade comercial. Trata-se de apoiar pequenos projetos de investimento (até 50 mil euros) para a construção, reconstrução ou ampliação de estabelecimentos e a modernização de máquinas e equipamentos, incluindo informáticos.
As atividades económicas que podem ser apoiadas referem-se fundamentalmente a estabelecimentos de comércio e serviços de proximidade que contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas e podem ter um impacto relevante em termos de ambiente urbano, nomeadamente nas áreas centrais e zonas históricas dos centros urbanos da região.
Segundo Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), “estes concursos procuram responder aos apelos efetuados por muitos representantes empresariais da região, no sentido de encontrar uma resposta para as empresas dos setores de comércio e serviços, habitualmente arredadas deste tipo de apoios. A CCDR Centro olha também para estes apoios como um instrumento complementar das intervenções públicas de qualificação dos espaços urbanos das nossas cidades e vilas”.
Este financiamento, enquadrado nos Contratos para o Desenvolvimento e Coesão Territorial assinados com as Comunidades Intermunicipais, integra-se nas medidas de apoio ao tecido empresarial, por via do Sistema de Incentivos de Base Territorial.