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Arquivos Anuais: 2024

Protocolo de cedência de utilização da marca GR22 – Aldeias Históricas

O Presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira e atual Presidente das Aldeias Históricas de Portugal, Carlos Ascensão, assinou recentemente, em San Martín de Trevejo (Cáceres, Espanha), o Protocolo de cedência de utilização da marca GR22 – Aldeias Históricas, entre a Associação – Aldeias Históricas de Portugal e a Diputación de Cáceres.
A cerimónia de assinatura do protocolo, que aspira à criação conjunta de uma Rede de Aldeias Históricas de La Raya, de dimensão ibérica, contou com a presença de entidades dos dois países, entre as quais do lado português, a Vice-Presidente da CCDRC, Alexandra Rodrigues, a Vice- Presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, e os representantes dos Municípios que integram a Rede.
Realizado no âmbito do Projeto de Cooperação Transfronteiriço TERPAT- Aldeias Históricas de Portugal, financiado pelo POCTEP, este Protocolo vem possibilitar à Rede Aldeias Históricas de Portugal a expansão da Grande Rota (GR22), para a vizinha Espanha, desenvolvendo um corredor de ligação, catalisador de novas ofertas turísticas, em especial na área do cicloturismo e das caminhadas.
Fonte:Mun.Celorico da Beira

Artigo de Luís Miguel Condeço—ULS (Utilidade, Ligação e Saúde)

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde de Viseu

 

As últimas semanas em Portugal têm-se revestido de especial agitação nos serviços que integram o SNS (Serviço Nacional de Saúde), quer para quem nele trabalha, como para a generalidade da população, novos e menos novos que têm necessitado de recorrer aos serviços por eles prestados.

De facto, os dedos das duas mãos não chegam para contar os inúmeros serviços de urgência encerrados por esse país fora, e a “nossa” região não passa incólume a essa problemática. O que me leva muitas vezes a pensar se a culpa será só dos vírus que se apelidam de sazonais, apesar de esquecermos os fraternos e próximos convívios típicos da época que ajudam a disseminar a gripe A e B, o VSR (vírus sincicial respiratório, grande responsável pela maior parte das bronquiolites nos mais pequenos), o Rinovírus, e até o Coronavírus da Covid 19, transportando para um passado longínquo os tempos da etiqueta respiratória, da distância social e do álcool gel. Não sei se têm reparado, mas os recipientes ou desapareceram de tudo quanto é lugar público, ou pura e simplesmente estão secos, sem pinga de álcool ou de gel!

Contudo o meu propósito pretende ir mais além da sazonalidade da doença respiratória que “entope” todos os serviços de urgência, centros de saúde ou serviços de saúde privados. É importante, refletir sobre a nova organização das instituições de saúde do SNS – Unidades Locais de Saúde (ULS).

No dia 1 de janeiro (do ano que agora se inicia, 2024), e por disposição do legislado em Decreto-Lei no dia 7 de novembro de 2023, Portugal reorganizará as suas instituições públicas prestadoras de cuidados de saúde em 39 ULS, 31 novas e 8 já existentes previamente (a primeira foi criada em 9 de junho de 1999 em Matosinhos, e em setembro de 2008 a ULS da Guarda).

Por definição, uma ULS integra em si mesmo a prestação de cuidados de saúde disponibilizados pelos centros de saúde e hospitais, com o principal objetivo de prestar cuidados de saúde eficientes, próximos e potenciadores dos recursos existentes em cada comunidade. No fundo, o que toda a freguesia, município ou região deseja para a sua população.

Mas quando analisamos o modelo organizacional destas novas entidades, percebemos a sua preocupação em identificar os problemas de saúde de uma determinada população, em potenciar a integração dos cuidados através de registos eletrónicos, em atribuir incentivos aos profissionais de saúde ou às estruturas criadoras de valor, e em desenvolver modelos que promovam os cuidados centrados na resposta às pessoas.

Será este o ponto de partida para acabar de vez com os constrangimentos vivenciados nos últimos meses e anos, no acesso e na organização dos serviços de saúde?

As ULS foram criadas há mais de vinte anos, a da Guarda há mais de quinze e nem por isso as dificuldades relacionadas com a escassez de recursos se resolveu, basta estar atento a qualquer um dos noticiários que podemos ver e ouvir na comunicação social portuguesa.

Recordo as palavras de um ex-bastonário de uma ordem profissional da saúde, há algumas semanas atrás quando questionado sobre esta “nova reforma da saúde” e segundo o qual identificou os seus “7 pecados mortais”: pouca comunicação com os interessados (população e profissionais de saúde); decisão nacional sem avaliação prévia; regras da gestão já utilizadas anteriormente; o número das ULS é mais complexo que o atual modelo; uma única direção para vários departamentos dos serviços de saúde; os incentivos e remunerações sem vislumbre de alterações; a antiguidade deste modelo não lhe confere o rótulo de reforma!

Apesar do enorme esforço governamental empreendido numa reforma transformadora do SNS, com a criação ou transformação dos Centros Hospitalares em ULS, a sua utilidade é muito discutível, assim como a interligação entre hospitais e centros de saúde, já não ser uma novidade.

Terá a “nossa” população mais serviços e melhor saúde em 2024?

Esperemos que sim.

Artigo de Vítor Santos—Ausência de valores no desporto de formação

Em todo o processo formativo dos jovens jogadores, para além dos conteúdos, conhecimento ou comportamento, é fundamental a relação que se estabelece entre o atleta e o treinador. Na verdade, o treinador necessita de fomentar essa relação e o jovem jogador necessita de acreditar na mensagem do seu treinador.

Todos gostamos de ganhar. Como poderia deixar de ser? Mas as crianças e os jovens gostam de aprender. Aprender a fazer as coisas bem, para serem melhores quando forem grandes. O processo é de complexidade crescente. Não podemos querer que aos 9 anos se proceda como aos 17.

Sabemos que não é fácil dar as mesmas oportunidades a todos. Os dirigentes são exigentes. Esperam vitórias, para ontem, dos treinadores, o que é difícil de conciliar com o desejo de cada um dos atletas, que é entrar e jogar.

É injusto e desigual um desporto que só se afirma na glória de uns (os vencedores) e na desvalorização de outros (os vencidos). Quando os motivos principais que levam os mais jovens a fazerem desporto deveriam ser bem outros: aprender, saber fazer, desenvolver capacidades, saber ser e saber estar. Preparando o amanhã.

Em vez de se encorajar para a vitória, esta é tomada como a condição de tudo o mais. Como o objetivo absoluto. Criam-se as circunstâncias para que seja atingida à custa de outros valores e motivos de participação, que não são estimulados: o esforço, o empenhamento, a alegria e o prazer. Despreza-se a importância de fazer coisas bem feitas, de aprender coisas novas (as habilidades, as técnicas, as formas de entender o jogo e de o jogar), de fazer outros amigos e de ter novos companheiros.

Muitos sentem-se fora deste processo, excluídos. Por uma lógica de desporto que só valoriza a vitória, que faz da competição o centro de tudo, o foco de todo o trabalho, da preparação e que cria conflitos. Gostar de competir, gostar de ganhar tem o seu lugar, mas o desporto não se limita a esta ideia, estes princípios, estes valores. Ou melhor, à ausência deles.

Deixem as crianças e os adolescentes aprenderem a ser adultos, devagar. Deem-lhes espaço, autonomia, tempo e todas as condições que lhes permitam ser, estar, descobrir e experimentar. Jogando. Sem pressas de serem grandes num mundo tornado hostil. Jovens que já não têm tempo. Não repliquem os modelos dos adultos nos treinos e competições de iniciação e formação.

Dizem que os bons treinadores são os que chegam às vitórias. Não aqueles que se empenham em criar uma escola, uma vivência mais humana do desporto, em que os jogadores, mais que o objeto, são o centro da atividade. Esta deve ser a primeira e a última razão de ser do desporto. E por esse facto, os treinadores são os garantes de um desporto novo. Um novo desporto, no futuro, renovado, mais à nossa dimensão, mais humano. Um novo desporto justificado não apenas pela transmissão de uma cultura, o seu desenvolvimento, a busca de resultados e o progresso, mas também, e sobretudo, por valores pedagógicos e morais. Os mesmos valores que estiveram no ato da criação do desporto que temos. Agora menos visíveis, a exigir reflexão…

Porque são os “treinadores do ano” escolhidos entre os mais bem sucedidos, os que obtêm resultados? E não entre aqueles que constituem modelos de referência, de responsabilidade pedagógica e moral?

Porque é que o sucesso como treinador de jovens (os critérios que determinam a avaliação de competência) depende mais dos resultados obtidos no presente e menos do número de desportistas que ajudam a formar e que atingem os estágios mais avançados da preparação desportiva, no desporto de alto nível?

As crianças e os jovens, em vez de serem encorajados a fazerem o seu melhor e serem compensados por o terem feito, são excluídos por não terem capacidades para o imediato. São excluídos de participarem naquilo que mais gostam. E acabam por abdicar do que os faz estar no desporto, numa equipa. Como poder só treinar, sem jogar? Como poder jogar só para o resultado? Qual o interesse, o sentido, de um desporto como este (se é que de desporto se trata)?

A vitória é o importante, e só têm reconhecimento os que dela participam. Está tudo errado quando assim é. Se a isto juntarmos a interferência dos pais durante os treinos e jogos (que é por norma bem mais negativa que produtiva), é assim o tipo de competição que temos nestes escalões e que  está a matá-los.

Não admira que os comportamentos destas crianças e destes jovens sejam desviantes e agressivos.

Não compliquem, deixem as crianças fazer aquilo de que eles gostam. Deixem-nas jogar!

 

Vítor Santos

Embaixador do PNED

Mangualde com “Dias de Festa” todos os meses

Ao longo deste ano, Mangualde vai ter uma programação cultural regular, intitulada “Dias de Festa”, que terá, pelo menos, doze atividades, com a cadência de uma por mês. Através destes eventos que irão decorrer, maioritariamente, na Biblioteca Dr. Alexandre Alves, o Município pretende dar visibilidade à cultura e desenvolver públicos.

“Consideramos que é importante criar rotinas culturais nos mangualdenses, que foram interrompidas pela pandemia. Estamos empenhados em proporcionar uma oferta cultural diversificada, por forma a abrangermos todos os gostos”, adianta o presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida.

A programação vai integrar teatro, poesia, dança, música, cinema ao ar livre, etc.

O pontapé de saída vai ser dado no próximo dia 26 de janeiro, às 21h30, com a peça de teatro “Manhãs Sénior” da CulturDão (Associação de Cultura e Artes do Dão), no auditório da Biblioteca Municipal.

O mês de fevereiro, dia 23, está já reservado para um concerto com Nicolás Farruggia.

Esta iniciativa é também uma homenagem à escritora mangualdense Ana Castro Osório, que empresta o título do livro “Dias de Festa”, um conjunto de crónicas sobre algumas das festividades mais significativas, como o Natal, Janeiras, Entrudo, Semana Santa, Páscoa, Festa Sra. Candeias, Sra. dos Verdes, Sra. Castelo, Sta. Cruz, Sto. António, S. João, S. Pedro e Dia de Finados.

“Caminhar com Ciência no Estrela Geopark” por terras de Matança

Vai ter lugar no próximo dia 27 de janeiro, mais uma atividade “Caminhar com Ciência no Estrela Geopark”, desta vez no Município de Fornos de Algodres, mais concretamente na Freguesia de Matança.

A realização desta atividade dependerá das condições meteorológicas.

Distância: 9,5km
Desnível: 285m D+
Dificuldade: moderado
Tipo: circular
Ponto de encontro: 09h00, Matança | Largo da Vila
Pontos de interesse: Capela de Sta. Eufémia, Quartzito de Forcadas e Necrópole das Forcadas

Agenda no TMG por esta semana

Aqui ficam as atividades agendadas para a presente semana no TMG, na cidade mais alta.

16/01 | 21h30 | Entrada Gratuita | 40m | Pequeno Auditório | M/12

O GRITO SILENCIOSO

Os alunos do 2° ano do CTeSP de Multimédia e Artes Performativas, do IPG, apresentam, no âmbito das disciplinas Laboratório de Encenação, Cenografia e de Áudio e Vídeo, um projeto/exercício performativo, desenvolvido ao longo de um semestre letivo. Este exercício aborda uma problemática preocupante na comunidade escolar, a nível mundial, o Bullying. O principal objetivo deste exercício é apelar à comunidade em geral, mas, sobretudo, aos pais, educadores, professores e a jovens em idade escolar, para as graves consequências a nível psicológico, mas também físico, que esta forma de violência provoca àqueles que sofrem deste tipo de abusos.

18/01 | 21h30 | 5.00 € | Música | 80m | Pequeno Auditório | M/6

CONJUNTO CORONA

Foyer do Pequeno Auditório

Lotação Reduzida, sem lugares marcados

Corona são dB e Logos, duas distintas personagens do Hip Hop nacional que uniram ideias em comum. dB é o produtor de serviço e muito provavelmente o maior cleptomaníaco de samples em Portugal, tudo tem potencial para ser reutilizado nos seus beats Logos é o rapper de serviço e, muito provavelmente, aquele com mais facetas em Portugal. A forma como aborda cada música revela a sua impressionante vertente camaleónica. Conjunto Corona editou o seu sexto disco (“ESTILVS MISTICVS”) em outubro de 2023, e será o mote para o concerto no TMG.

20/01 | 21h30 | 5.00 € | Teatro | 80m | Grande Auditório | M/16

2:22 UMA HISTÓRIA DE FANTASMAS

Esta peça teve um enorme sucesso em Londres em 2022 e foi adaptada em 2023 em Portugal pelo Teatro Villaret, igualmente com sucesso. Trata-se de um thriller sobrenatural com momentos de comédia e que conta com um enredo brilhante, intrigante e cheio de adrenalina, protagonizado pelos atores Ana Cloe, Joana Seixas, João Jesus e Pedro Laginha. Esta peça recebeu o prémio de Melhor Peça de Teatro em 2022 nos WhatsOnStage Awards, tendo também sido nomeado para Melhor Peça de Teatro em 2022 nos Olivier Awards que reconhecem a excelência no teatro profissional.

Até 26/01 | Entrada Gratuita | Exposição | Galeria de Arte

Transversalidades 2023 – Fotografia sem Fronteiras

A mostra reúne os portfolios vencedores de uma seleção de fotografias submetidas à 12.ª edição do Concurso organizada em torno de quatro núcleos temáticos e permite uma viagem por amplas e diversas geografias do planeta. Esta mostra é organizada pelo Centro de Estudos Ibéricos, promotor do concurso de fotografia, e pode ser visitada até 26 de janeiro de 2024.

 

Foto:TMG

Pessoas com diabetes têm risco aumentado de doença grave em caso de gripe

As pessoas com diabetes têm um risco aumentado para desenvolverem doença mais grave após infeção pelo vírus da gripe1. A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforça a importância da vacinação contra a gripe em pessoas com diabetes como medida preventiva para reduzir o risco de infeção e o agravamento da doença, incluindo complicações graves e mortalidade.

“As pessoas com diabetes com mau controlo glicémico são suscetíveis a complicações mais graves quando infetadas pelo vírus da gripe. Reciprocamente, a gripe pode, por exemplo, exacerbar a instabilidade glicémica em pessoas com diabetes, uma vez que o stress metabólico associado à infeção pode desencadear resistência à insulina.”, avança Bruno Almeida, médico especialista em Medicina Interna da APDP.

A gripe é uma doença infeciosa frequentemente com sintomatologia ligeira. Em populações mais vulneráveis, como crianças abaixo dos cinco anos, grávidas, população idosa, indivíduos imunodeprimidos e pessoas com doenças crónicas, como a diabetes, há um aumento da morbilidade grave e do risco de mortalidade.2

“Estratégias adequadas de vacinação contra a gripe, adotadas para as populações mais vulneráveis, desempenham um papel crucial na prevenção de complicações graves, proporcionando uma defesa imunológica mais robusta.”, explica o médico.

Além disso, regras de etiqueta respiratória geral, como as que foram amplamente divulgadas a propósito da pandemia da covid-19, são também formas de prevenção que não devem ser descuradas.

“O ano de 2019 ficará para a história pelo surgimento da pandemia provocada pelo vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19. Esta emergência de Saúde Pública veio demonstrar a necessidade de gerir eficazmente os vírus que podem causar doenças respiratórias com potencial pandémico, nas quais se inclui a infeção pelo vírus da gripe.”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

“Falamos de elevados níveis de absentismo, perda de produtividade e um aumento da pressão sobre os serviços de saúde, que podem ser evitados se forem implementadas estratégias de saúde direcionadas e específicas para aumentar a adesão e o acesso à vacinação.”, remata.

Anualmente, são registadas entre 290 e 650 mil mortes a nível mundial devido a epidemias sazonais de infeção pelo vírus da gripe, que chegam a infetar até cerca de 20% da população. Em países desenvolvidos, a taxa de mortalidade deve-se principalmente a infeções em pessoas com 65 ou mais anos3.

Em Portugal, durante o passado mês de dezembro, segundo o Instituto Ricardo Jorge, mais de 90% dos casos de gripe detetados correspondiam ao vírus da gripe A, tendo havido um aumento de casos nas unidades de cuidados intensivos nas últimas duas semanas do ano.

Legislativas 24-BE Guarda-Beatriz Realinho cabeça de lista e fornense Rodrigo Sousa em terceiro

Assim o Bloco de Esquerda da Guarda apresentou a sua lista para a Guarda, nas Legislativas 24, com destaque para Beatriz Realinho como cabeça de lista e o fornense Rodrigo Sousa em terceiro.
Lista candidata às Legislativas 2024
1. Beatriz Realinho
2. Bárbara Xavier
3. Rodrigo Sousa
Suplentes
4. Ana Rita Brito
5. Diogo Coelho
6. Artur Alves
 
Mandatária: Susana Carvalho

BEATRIZ REALINHO
Beatriz Realinho tem 23 anos e é natural da Guarda. Atualmente encontra-se no Mestrado de
Antropologia, com especialização em Temas Contemporâneos. Trabalha ainda na área de
produção de eventos.
Estudou na Escola Secundária Afonso de Albuquerque, na Guarda, e em 2018 ingressou na
licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais na Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da UNL. Em 2022 concluiu a pós-graduação em Estudos sobre as Mulheres: as
mulheres na sociedade e na cultura.

BÁRBARA XAVIER
Bárbara Xavier tem 31 anos e é natural da Guarda. Atualmente, exerce como psicóloga e
instrutora de yoga para adultas/os e crianças.
A Bárbara estudou na Escola Secundária Afonso de Albuquerque, na Guarda. Em 2010,
ingressou no Mestrado Integrado em Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação da UC, na área de Psicologia da Educação, Desenvolvimento e Aconselhamento.
Paralelamente concluiu uma pós-graduação em Arte-terapia e Waking Dream Therapy.
Posteriormente, frequentou uma Especialização Avançada em Crise Emergência e Catástrofe e
formou-se para a instrução de yoga com crianças, adultas/os e famílias.

RODRIGO SOUSA
Rodrigo Sousa tem 19 anos e é natural de Fornos de Algodres. Atualmente é estudante de
Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra tendo
anteriormente estudado na Escola Básica e Secundária de Fornos de Algodres, onde ingressou
no associativismo estudantil sendo Presidente da Associação de Estudantes dessa mesma
escola. Ler Mais »

EN 332- Carlos Condesso reiterou pedido para intervenção entre Almendra e V.Formoso

O Presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, Carlos Condesso, reiterou o pedido, junto das Infraestruturas de Portugal (IP), do restabelecimento, com urgência, das condições de segurança rodoviária na EN332, cujo troço inicia em Almendra, passa por Figueira de Castelo Rodrigo, Almeida e Vilar Formoso e tem 86 quilómetros de extensão.

A perigosidade desta Estrada Nacional prende-se com a falta de marcação horizontal e vertical da via onde circulam largas centenas de viaturas por dia, tornando-se muito mais perigosa para os condutores quando as condições meteorológicas são adversas, nomeadamente quando ocorre nevoeiro ou chuva, tendo nos últimos tempos causado diversos acidentes.

Passados dois anos do primeiro pedido por parte do executivo, e após vários contactos junto da Infraestruturas de Portugal (IP), a dar conta da falta de segurança que a EN 332 apresenta, onde as marcas rodoviárias são totalmente inexistentes e depois de várias queixas de cidadãos que têm chegado à Autarquia, alertando para a falta de segurança que sentem quando ali circulam e que piora significativamente no inverno, o Presidente da Câmara pede à IP urgência, para que proceda à reposição das condições de circulação em segurança nesta via rodoviária.

MAI apresenta Esclarecimento sobre os investimentos nas Forças de Segurança

Consideradas várias informações vindas a público, que carecem de informação rigorosa,
esclarecem-se os seguintes factos:
1 – Valorização das condições remuneratórias
O orçamento para remunerações nas Forças de Segurança (FS) aumentou 32,6% – mais 426
milhões de euros (M€) – entre 2015 e 2024.
Em 2023, houve um aumento de 2 níveis remuneratórios para o 1.º escalão dos profissionais
da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP) – em vez de
apenas 1, como para os restantes funcionários da Administração Pública.
Esse aumento implicou o correspondente acréscimo na componente variável do suplemento de
risco, que é de 20% do salário base.
Quanto à componente fixa do suplemento de risco, em 2021 procedeu-se ao aumento de 31€
para 100€, correspondendo a um investimento anual permanente superior a 50M€.
Entre 2022 e 2026, ficou também definido um aumento médio de 20% nos salários e abonos:
29% para Guardas/Agentes, 16% para Sargentos/Chefes e 14% para Oficiais.
Procedeu-se ainda ao pagamento de 114 M€, em retroativos por suplementos remuneratórios
não pagos em período de férias entre 2010 e 2018.
Este ano, vão ser ainda investidos cerca de 51 M€ em promoções, progressões, graduações e
ingressos na GNR e PSP.

2 – Lei de investimentos em Infraestruturas e Equipamentos

Os investimentos realizados nas FS desde 2015 abrangeram diversas áreas, inscritas desde
2017 num diploma renovável a cada 5 anos e que ascendem a 607 M€ – 25% dos quais já em
execução – no atual quinquénio.
Foram 7 as medidas identificadas nessa lei: quartéis e esquadras, viaturas, armamento,
tecnologias de informação e comunicação, equipamentos de proteção individual, equipamentos
para funções especializadas e equipamentos de apoio à atividade operacional.
Em infraestruturas, o MAI já tem comprometidos cerca de 150M€ dos 607M€ de investimento
para edifícios e equipamentos das FS até 2026.
Desses cerca de 150M€, 98,5M€ (c/ IVA) estão a pagamento (2023/24):
– 52M€ para quartéis e esquadras;
– 24,4M€ para viaturas;
– 15,6M€ em Tecnologias de Informação;
– 4,1M€ em Equipamentos (proteção individual, funções especializadas e apoio à atividade
operacional);
– 2,2M€ em Armamento.
No caso dos edifícios, o MAI inaugurou 8 instalações policiais onde se investiram 8,7M€ e tem
10 com obras em execução por 15,9 M€.
Em fase de lançamento – com projetos feitos e contratos assinados entre a Secretaria Geral do
MAI (SGMAI) e diferentes Câmaras Municipais – estão outros 31 quartéis da GNR e esquadras
da PSP no valor de 44,6M€.
Há ainda 51 projetos de execução para lançamento de concursos pela SGMAI ou para
assinatura de contratos interadministrativos com Câmaras Municipais, que depois realizarão os
concursos.
Em matéria de viaturas, desde 2017 que as FS já receberam 2.088 viaturas e está a decorrer
um concurso para aquisição de pelo menos mais 789 viaturas para entregar este ano e em 2025,
no valor de 34M€ (mais IVA).
Acresce que, em setembro de 2023, foram assinados contratos para reparações de viaturas no
valor de 7 M€ na PSP.
3 – Alojamentos, habitação e condições de vida
Ao nível dos alojamentos, já foram executados cerca de 6M€ dos 40M€ previstos no Plano de
Recuperação e Resiliência (PRR) para construção e reabilitação de habitações destinadas aos
profissionais da GNR e da PSP.
O MAI assinou ainda protocolos com 6 autarquias e 6 instituições de ensino superior para
atribuição de direitos sociais a guardas e polícias, cedência de terrenos, construção e
requalificação de dezenas de habitações.
Registe-se ainda, no âmbito do PRR, que há 40M€ destinados à Proteção Civil (SIRESP, viaturas
de combate a incêndios) e outros 10M€ para, entre outras medidas, ampliar a capacidade de
alojamento dos formandos da PSP.