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FETI – Feira de Emprego, Formação e Empreendedorismo em Nelas

O Mercado Municipal de Nelas vai acolher a FETI – Feira de emprego, Formação e Empreendedorismo, nos dias 22 e 23 de outubro, uma iniciativa promovida pela Associação INterioriza-te, em parceria com o Município de Nelas.
Esta iniciativa visa promover a ligação entre o setor educativo, o tecido empresarial e os jovens talentos da região, criando um espaço de encontro e de partilha de oportunidades que contribuem para a valorização das competências locais e para o desenvolvimento económico e social do Concelho.
A FETI contará com a presença de diversas entidades de ensino, empresas e organizações, que estarão disponíveis para apresentar as suas ofertas formativas, oportunidades de emprego e projetos de empreendedorismo, potenciando o contacto direto com a comunidade.
Durante os dois dias, o evento proporcionará aos participantes a oportunidade de conhecer percursos e ofertas de formação; estabelecer contacto com entidades empregadoras e participar em dinâmicas de rede e partilha de experiências.
Com esta parceria, o Município de Nelas reforça o seu compromisso com políticas de apoio à empregabilidade, à qualificação dos cidadãos e à fixação de jovens no território, promovendo iniciativas que estimulam a coesão e o crescimento sustentado do Concelho.

Artigo de opinião de Luís Miguel Condeço—-Arder por dentro

Outra vez!

Voltou a viver-se neste mês de agosto um cenário de fogo quase permanente. As imagens repetem-se: aldeias cercadas pelas chamas, populações em fuga, habitações destruídas, animais mortos, bombeiros exaustos. Mas, para lá da destruição visível, há feridas silenciosas que se instalam e que perduram além do rescaldo, como o impacto dos incêndios na saúde das populações.

Segundo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, arderam já este ano cerca de 234 mil hectares, o valor mais elevado desde 2017, quando as tragédias de Pedrógão e de outubro desse ano marcaram para sempre a memória coletiva dos portugueses. Só em agosto, registaram-se dezenas de grandes incêndios, incluindo o megaincêndio que deflagrou em Arganil, responsável pela maior área ardida deste ano. E mais importante, a perda de vidas humanas que se somam a esta tragédia, contando-se oito mortes diretamente associadas ao fogo.

Os números ajudam a perceber a dimensão do problema. Entre 2010 e 2025, a área florestal perdida soma 1,97 milhões de hectares, o equivalente a 60% de toda a floresta portuguesa. Distritos como Coimbra, Viseu e Castelo Branco concentram mais de 320 mil hectares ardidos na última década, refletindo a vulnerabilidade crónica do interior. Não se trata apenas de hectares de pinhal e eucalipto, mas de comunidades expostas a uma ameaça repetida, que compromete a sua saúde e qualidade de vida.

A ciência é clara, a exposição ao fumo e às partículas finas libertadas pelos incêndios aumenta os riscos de doenças respiratórias e cardiovasculares. Tosse, falta de ar (dispneia), agudizações de asma ou agravamento da doença pulmonar obstrutiva crónica tornam-se frequentes nas semanas mais críticas. Idosos, crianças e pessoas com doenças respiratórias são os mais atingidos, mas ninguém fica imune. E de forma oficiosa, sabemos que as unidades hospitalares das zonas afetadas registam sempre picos de procura nestes períodos, confirmando que os incêndios florestais são também um problema de saúde pública.

Há, contudo, um outro impacto que raramente ocupa o espaço mediático, ou que por pequenos “fogachos” vai sendo abordado por alguns especialistas nos programas televisivos, e que nos faz “arder por dentro” – o impacto na saúde mental das populações. Quem vive a ameaça das chamas, quem perde a casa ou os terrenos agrícolas e florestais, carrega cicatrizes emocionais profundas. Ansiedade, insónias, depressão e até perturbação de stress pós-traumático são cada vez mais identificados em comunidades atingidas. E também as equipas de socorro e emergência, como os bombeiros, submetidos a uma pressão contínua e muitas vezes desumana, estão igualmente em risco.

O combate aos incêndios exige meios no terreno, mas também uma estratégia integrada do sistema de saúde. É urgente investir em programas de vigilância respiratória para grupos vulneráveis, criar equipas de apoio psicológico nas zonas afetadas e assumir que cada grande incêndio é também uma crise de saúde pública. Ao mesmo tempo, não podemos esquecer a prevenção: mais de 70% das ignições em Portugal têm origem em atividades humanas, desde queimadas agrícolas ao fogo posto. Sem educação, fiscalização e políticas de ordenamento, os números não se irão alterar.

O verão de 2025 deixa, mais uma vez, a lição dolorosa de que os incêndios não se medem apenas em hectares perdidos. Medem-se em vidas interrompidas, em corpos fragilizados pela poluição, em mentes marcadas pelo medo. A floresta pode regenerar-se com o tempo. As pessoas, sem apoio, não. E é por elas que este combate não pode nunca terminar, mesmo quando a última chama se apaga.

Autor

Luís Miguel Condeço

Professor na Escola Superior de Saúde de Viseu

Avisos e Liturgia do XXII Domingo do TEMPO COMUM – ano C

O ELOGIO DA PEQUENEZ

No evangelho deste Domingo, encontramos a imagem do banquete nupcial, que foi utilizada muitas vezes por Jesus. Uma imagem que nos recorda a comunhão, a alegria de estar juntos. Portanto, esta imagem recorda-nos que todos fomos convidados para estas núpcias, porque Deus assim o quis, porque pensou em todos, porque quer partilhar a sua alegria connosco. Um banquete de casamento também nos faz recordar que a alegria provém da doação, da entrega mútua de dois esposos. Na vida de casal, quem vive procurando a sua própria felicidade pessoal, dificilmente a encontrará, porque a natureza do casamento é outra. No casal, a felicidade não é pessoal e egoísta, mas mútua e doada. É assim também no Reino de Deus. Não devemos procurar os primeiros lugares, nem ter uma atitude narcisista perante a vida. A grandeza que temos de desejar é a grandeza do coração. Por isso, a primeira leitura diz-nos que quanto “mais importante fores, mais deves humilhar-te, e encontrarás graça diante do Senhor”. Deus, imensamente rico em amor e na capacidade de se doar, rebaixou-se até ao extremo, em Jesus Cristo. A cruz de Cristo recorda-nos sempre a grandeza do seu amor por todos nós. Todos conhecemos exemplos da humilde grandeza que, por serem tão rotineiros, não lhe damos a importância devida: os pais que cuidam dos seus filhos, os nossos amigos que nunca nos deixam de apoiar e de estar presentes, os que se dedicam aos mais necessitados, sacrificando, por vezes, o pouco tempo que já têm para si; podíamos dar muitos mais exemplos. A alegria e a satisfação que estas pessoas experimentam no coração, sentindo que nesta entrega recebem mais do que dão, acontece, porque participam na maneira de ser e de agir de Deus, da sua inesgotável riqueza. Com o amor oferecido gratuitamente, quanto mais se dá, mais se tem. No evangelho, Jesus diz-nos para convidarmos aqueles que não podem dar nada em troca. Recebemos muito em troca, mas de outra maneira, como pode constatar que já esteve perto dos que sofrem e lhes prestou atenção. Necessitamos de ter um coração compassivo, que privilegie os outros. Se tal não acontecer, podemos viver confortavelmente, mas sentimo-nos vazios, como mortos por dentro. Quanto mais queremos ser e ter, mais pequeno fica o nosso coração, porque deixamos menos espaço a tudo o que é entrega e generosidade. Infelizmente, a sociedade actual não envereda muito por aqui: há a preocupação de cultivar uma imagem, a procura da popularidade; tudo leva a uma forma de ser em que a humildade e a entrega são desconhecidas e pouco apreciadas. Nesta sociedade, temos de procurar e promover encontros de qualidade, cultivar relações humanas enriquecedoras, profundas; aproximarmo-nos dos que sofrem e evitar deslumbramentos das miragens da fama e do bem-estar. Jesus convida-nos a sentarmo-nos no lugar mais humilde, tal como Ele fez. Ali descobriremos o que significa ser o primeiro no Reino de Deus: viver para amar, ter um coração livre que permita ser sem necessidade de máscaras, nem de imagens pré-fabricadas. É chegar à essência do que somos, sentindo-nos amados, sem necessidade de escalar posições sociais nem reconhecimentos do mundo e dedicarmo-nos àquilo que viemos fazer nesta vida: partilhar a plenitude que já nos foi dada e já nos pertence.

31-08-2025

paroquiasagb

Leitura Espiritual

«O banquete está pronto, tudo está preparado: vinde às bodas» (Mt 22,4)

O Senhor tinha sido convidado para umas bodas. Ao observar os convivas, reparou que todos escolhiam os primeiros lugares, desejando sentar-se adiante de todos os outros e passar à frente de todos. Então, contou-lhes uma parábola (Lc 14,16ss), que, mesmo tomada no seu sentido literal, é muito útil e necessária a quantos gostam de usufruir da consideração dos outros e têm receio de ser rebaixados. Como esta história é uma parábola, possui um significado que ultrapassa o seu sentido literal. Estas bodas realizam-se diariamente na Igreja. Todos os dias o Senhor celebra bodas, todos os dias Se une às almas fiéis por ocasião do seu baptismo ou da sua passagem deste mundo para o Reino dos Céus. E nós, que recebemos a fé em Jesus Cristo e o selo do baptismo, somos convidados para estas bodas, onde foi posta uma mesa sobre a qual diz a Escritura: «Preparais-me um banquete à vista dos meus adversários» (Sl 22,5). Aí, encontramos os pães da oferenda, o vitelo gordo e o Cordeiro que tira os pecados do mundo (cf Ex 25,30; Lc 15,23; Jo 1,29); são-nos oferecidos o pão que desceu do Céu e o cálice da Nova Aliança (cf Jo 6,51; 1Cor 11,25); são-nos apresentados os evangelhos e as epístolas dos apóstolos, os livros de Moisés e dos profetas, quais alimentos extremamente deliciosos. Que mais poderíamos desejar? Porque havemos de escolher os primeiros lugares? Seja qual for o lugar que ocupemos, temos tudo em abundância e nada nos faltará. (São Bruno de Segni (c. 1045-1123), bispo, Comentário ao Evangelho de Lucas, 2, 14; PL 165, 406).

http://www.liturgia.diocesedeviseu.pt/

 

De 31 de agosto a 07 de setembro

Unidade Pastoral das P. de Fornos de Algodres, Cortiçô, Casal Vasco, Infias, Vila Chã e Algodres

Idealista – Arrendamento: há 17 famílias interessadas por cada casa anunciada

Apesar do aumento de 3,5% no preço das rendas em Portugal no segundo trimestre de 2025, os anúncios de casas para arrendar no idealista receberam, em média, 17 contactos durante o mesmo período antes de serem retirados. No entanto, comparativamente ao segundo trimestre de 2024, o número de contactos por anúncio diminuiu 45%, quando recebiam, em média, 32 contactos, segundo uma análise de dados realizada pelo idealista.

Segundo Ruben Marques, porta-voz do idealista, “apesar de uma ligeira diminuição no número de contactos desde o início do ano, a procura por anúncios de arrendamento continua elevada. Esse abrandamento não reflete, necessariamente, uma quebra no interesse das famílias, mas sim um acréscimo na disponibilidade de imóveis para arrendar. Ainda assim, os valores praticados mantêm-se altos e permanecem inacessíveis para grande parte da população portuguesa.”

A cidade portuguesa onde os anúncios receberam mais contactos no segundo trimestre do ano foi Portalegre, com uma média de 53 contactos, seguida por Faro (33), Évora (32), Ponta Delgada (30), Santarém (27), Leiria (27), Setúbal (27), Funchal (25), Guarda (25), Castelo Branco (24), Vila Real (21), Beja (20) e Bragança (20).

Com uma média de menos de 20 contactos por anúncio encontram-se as cidades de Viseu (18), Aveiro (15), Braga (14), Lisboa (14) e Viana do Castelo (13). As cidades que menos contactos receberam, em média, foram o Porto (8) e Coimbra (7).

Menos contactos por anúncio em 18 capitais de distrito/região autónoma

A média de contactos por anúncio no segundo trimestre de 2025 diminuiu em 18 capitais de distrito face ao mesmo período do ano anterior. As maiores descidas registaram-se em Coimbra (-73%), Porto (-62%), Viseu (-56%), Bragança (-51%) e Lisboa (-49%).

Seguem-se Vila Real (-43%), Setúbal (-42%), Aveiro (-41%), Braga (-41%), Santarém (-40%), Viana do Castelo (-33%), Leiria (-31%), Ponta Delgada (-21%), Castelo Branco (-19%), Évora (-19%), Beja (-16%), Portalegre (-8%) e Faro (-4%).

Por outro lado, Guarda registou um aumento de 40% no número de contactos por anúncio, sendo a capital de distrito com a maior subida. Segue-se o Funchal onde os contactos aumentaram 7% no mesmo período.

Dados recolhidos e analisados pelo idealista/data, a proptech do idealista que fornece informações destinadas a profissionais para facilitar a tomada de decisões estratégicas, em Portugal, Espanha e Itália. O idealista/data utiliza todos os parâmetros da base de dados do idealista em cada país, bem como outras fontes de dados públicas e privadas para oferecer serviços de avaliação, investimento, angariação e análise de mercado.

Foto:DR

 

Drag Brunch Guarda transformou a cidade com cor, orgulho e celebração

Mais de uma centena de pessoas participaram num evento inédito na cidade mais alta do país, que destacou a importância da visibilidade LGBT no interior e promoveu um ambiente inclusivo, alegre e seguro para toda a comunidade.

A cidade da Guarda foi palco, no último fim de semana, de uma edição memorável do Drag Brunch, uma iniciativa que reuniu mais de uma centena de pessoas num ambiente vibrante, inclusivo e repleto de diversidade. O evento celebrou a visibilidade e as experiências da comunidade LGBTQ+ no interior do país, ao demonstrar que há espaço para a diversidade no distrito mais alto de Portugal.

O evento, organizado através de uma parceria entre a Plataforma Guarda LGBT, o Old Piano Café, a PortuGuarda e o Drag Brunch Portugal, proporcionou um espaço seguro e afirmativo, onde se celebrou as identidades queer com liberdade, alegria e respeito.

A produção esteve a cargo de Eddie Rodrigues, Marcos Moura, Catarina Pereira e Renata Amaral, que assumiram o desafio de criar um evento inédito na cidade. Com esta iniciativa, procuraram dar resposta à necessidade urgente de espaços inclusivos para a comunidade LGBTQ+ na região da Guarda, reforçando o papel da cultura e da arte como formas de expressão e resistência.

O espetáculo contou com atuações das artistas Raffa Delgado, Martins Barreto, Thiago Ghoul e Clarice Chermont, drag queens residentes em Coimbra que conquistaram o público com atuações marcantes, cheias de emoção, cor e carisma.

Para além do entretenimento, o evento integrou uma componente informativa com a presença de uma Banca de Saúde Sexual dinamizada por Adriana Sousa, oriunda do distrito de Castelo Branco, que acrescentou um valor educativo e comunitário à programação.

O sucesso do Drag Brunch Guarda deveu-se também ao contributo de várias pessoas envolvidas nos bastidores, o que reflete o empenho de uma comunidade em promover a inclusão e visibilizar a população LGBTQ+ fora dos grandes centros urbanos.

Ao reunir um público proveniente de várias localidades da região, como Pinhel, Covilhã e Fundão, o evento confirmou o interesse e a abertura crescentes da população para eventos culturais inclusivos e transformadores.

O Drag Brunch Guarda representou um marco na vida cultural da cidade, ao reforçar a importância da criação de espaços de expressão para todas as identidades. A Guarda ficou, de facto, mais colorida, mais diversa e mais orgulhosa, tornando evidente que promover a igualdade beneficia toda a sociedade.

A Plataforma Guarda LGBT pretende continuar a promover iniciativas inclusivas no distrito, com o objetivo de reforçar o compromisso na criação de espaços seguros, visíveis e afirmativos para a comunidade LGBTQ+ na região.

Fotos:DR

ULS Guarda – Obras de requalificação de três centros de saúde Guarda (S. Miguel), Celorico da Beira e Sabugal

Foram já publicados em Diário da República os avisos relativos a obras de requalificação de três centros de saúde da área de abrangência da ULS da Guarda: Guarda (S. Miguel), Celorico da Beira e Sabugal. O prazo para apresentação de propostas decorre até ao dia 4 de agosto de 2025.

A intervenção no Centro de Saúde do Sabugal prevê um investimento de 681.263,65 euros.

No Centro de Saúde de Celorico da Beira, o valor a investir ascende a 732.579,12 euros.

Quanto ao Centro de Saúde da Guarda – S. Miguel, o preço base da obra é de 358.225,88 euros, com um prazo de execução estimado de 66 dias.

Foi ainda publicada, na mesma data, a abertura do procedimento para a recuperação do edifício da sede da ULS Guarda, com um preço base de 2.971.922,75 euros e um prazo de execução de 300 dias.

Estes investimentos somam-se a muitos outros recentemente anunciados, permitindo a melhoria significativa das condições de prestação de cuidados de saúde, com mais conforto para utentes e profissionais.

A ULS da Guarda referiu que continua a investir e a crescer, sempre a pensar nos seus utentes.
Estas intervenções estão inseridas em candidaturas ao PRR – Plano de Recuperação e Resiliência e contam com o apoio das respetivas autarquias.

Foto:DR

Artigo de Augusto Falcão—–Temperaturas elevadas repentinas

Chegou o calor; e nestes últimos dias um calor acima do normal, mesmo em tempo de verão;

Apetece a praia, ou o rio, estarmos à sombra, e bebermos umas cervejas frescas numa qualquer esplanada de um qualquer café onde quer que a gente se encontre; e sim sabe bem beber umas cervejas fresquinhas, na esplanada, estar na amena cavaqueira entre amigos. E nada disto fará mal, se for com dentro dos limites do aceitável; até porque ao contrário do que muita gente possa achar, a cerveja acaba por nos fazer urinar com frequência, o que promove a perda de líquido pela urina, logo beber umas cervejas sim, com alguma regra.

Nestes dias, devemos tentar beber muita água, ou outros líquidos não alcoólicos de preferência, de forma que possamos manter uma hidratação adequada, já que pelo mecanismo da transpiração acabamos por perder água e a sua reposição é sempre necessária; não me atrevo a dizer quanta água cada um deverá beber por dia, até porque isso depende da pessoa em causa; mas uma coisa vos devo dizer; nestes dias bebam muitos líquidos; mantenham-se frescos e hidratados, de forma a prevenir a perda substancial de líquidos, quer pelo suor, quer pela urina; evitem sair à rua durante as horas de maior calor; se tiverem que o fazer, usem roupas frescas, levem água para ir bebendo e usem chapéus; a nossa saúde começa em nós e não devemos achar que os médicos, os Centros de Saúde, os Hospitais servem para curar os nossos erros; até porque, antigamente, além de não haver estas ondas de calor extremo como há hoje ( ou se calhar até havia; a gente chamava isso era verão) não havia a quantidade de informação disponível que há hoje; logo as pessoas deveriam estar mais informadas acerca dos perigos destas ondas de calor, e igualmente importante das medidas preventivas que devem adotar durante estes períodos;

Por isso escrevo estas linhas para relembrar aos nossos leitores estas medidas de autoproteção durante estes dias de calor extremo:

Bebam líquidos, mesmo sem terem sede, de preferência não alcoólicas e com baixo teor de açúcar; comam fruta fresca também; evitem sair à rua durante as horas de maior calor; em caso de necessidade usem roupas frescas, levem água para ir bebendo, chapéus e usem protetor solar;

Aos nossos idosos, tenham muito mais cuidado com estas recomendações já que eles são mais sensíveis ao calor extremo que os adultos, pelo que, protejam-se ainda mais. A quem cuida de idosos, ofereçam água frequentemente já que esta população pode não sentir a sede, logo não manifestam a intenção de querer água; estas medidas são válidas para as crianças também;

Caso possam e tenham possibilidade, a página WEB da Direção Geral da Saúde tem uma página dedicada a este tema muito mais completa; eu apenas deixei aqui algumas das muitas recomendações que esta página tem;

Por fim, um apelo; verão é sinónimo de praia; de férias, de descanso, de festas populares; mas também é sinónimo de incêndios; e este verão, talvez, não seja exceção; deixo aqui um apelo:

Tenham comportamentos adequados quando em espaço florestal ou rural, de acordo com as indicações das autoridades. Vamos tentar evitar incêndios rurais, porque por cada incêndio, perde-se sempre alguma coisa, nem que sejam mato e giestas; além disso, e talvez sempre mais importante, vidas vão ser colocadas em risco; bombeiros e população em geral; a possibilidade de termos um 2017 é real e os académicos referem isso; vamos evitar os comportamentos negligentes ou minimizar os descuidos;

Boas férias e bom julho.

Augusto Falcão

José Luís Carvalho toma posse como novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo

José Luís Carvalho vai tomar posse como novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo , neste domingo, numa cerimónia t nas instalações da própria corporação, a partir das 16h00, e contará com as presenças de Francisco Lopes de Carvalho, presidente da Câmara Municipal, António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, e outras entidades.
Desde Maio que os bombeiros tinham um comandante interino, depois de o anterior comandante, também interino, ter pedido a demissão.

Idealista-Os 25 municípios mais baratos para comprar casa em Portugal

Dos 25 municípios mais baratos para comprar casa em Portugal, Penamacor, no distrito de Castelo Branco, ocupa o primeiro lugar. Os proprietários deste município pedem, em termos medianos, 464 euros por metro quadrado (euros/m2), sendo este o metro quadrado mais barato do país para comprar casa, segundo uma análise do idealista, o Marketplace imobiliário de Portugal.

O ranking dos cinco municípios mais baratos completa-se com Penacova, no distrito de Coimbra (488 euros/m2), Sabugal, na Guarda (488 euros/m2), Miranda do Corvo, em Coimbra (513 euros/m2) e Pampilhosa da Serra, em Coimbra (513 euros/m2).

Com valores iguais ou inferiores a 650 euros por metro quadrado, encontram-se ainda os municípios de Melgaço, em Viana do Castelo (524 euros/m2); Crato, em Portalegre (532 euros/m2); Vouzela, em Viseu (600 euros/m2); Gouveia, na Guarda (605 euros/m2); Santa Comba Dão, em Viseu (609 euros/m2); Idanha-a-Nova, em Castelo Branco (622 euros/m2); Fronteira, em Portalegre (643 euros/m2); Sever do Vouga, em Aveiro (648 euros/m2); Paredes de Coura, em Viana do Castelo (650 euros/m2) e Mogadouro, em Bragança (650 euros/m2).

O ranking continua com Alcanena, em Santarém (660 euros/m2); Tábua, em Coimbra (675 euros/m2); Seia, na Guarda (679 euros/m2); Penela, em Coimbra (701 euros/m2); Nelas, em Viseu (706 euros/m2); Arganil, em Coimbra (712 euros/m2); Campo Maior, em Portalegre (718 euros/m2); Montalegre, em Vila Real (727 euros/m2) e Fundão, em Castelo Branco (730 euros/m2).

No último lugar do ranking, encontra-se o município de Chamusca, em Santarém, custando o metro quadrado 736 euros.

Os municípios mais caros

A análise realizada pelo idealista também encontrou as cinco localidades mais exclusivas para comprar casa em Portugal. Lisboa encontra-se no topo da lista onde o metro quadrado custa 5.769 euros, sendo o mais caro do país. Seguem-se Cascais (5.334 euros/m2), Grândola (4.654 euros/m2), Loulé (4.370 euros/m2) e Oeiras (4.276 euros/m2).

Artigo de opinião de Vítor Santos—-O desporto merece mais do que esta hipocrisia coletiva

A época desportiva 2024-2025 está a acabar e não há muitos motivos para festejar.

Os casos de violência no desporto persistem e são, cada vez mais, o espelho da sociedade em que nos tornámos. É grave, e devíamos preocupar-nos. Vários casos como os que se têm repetido deveriam obrigar quem de direito a refletir seriamente e a agir com firmeza. Mas continuamos a fingir que não é connosco.

Não é um exclusivo português, é verdade. Mas é em Portugal que vivemos e é aqui que devemos intervir. Já o escrevi antes: nada, absolutamente nada, justifica a violência – e só nos indignamos quando ela nos toca diretamente.

A sucessão de episódios é clara. O ambiente tóxico em muitos espaços desportivos tornou-se banal. No desporto de formação, onde o ego já ocupa demasiado espaço,
há situações que exigem a presença das autoridades para proteger crianças e jovens.

É isto que está em causa.

Há ainda demasiados profissionais que repetem comportamentos inaceitáveis – e que continuam impunes. Cabe aos clubes e às entidades reguladoras penalizar quem
insiste em manchar o jogo com atitudes vergonhosas. A isto juntam-se adeptos que invadem os campos, confrontam árbitros ou atletas e, por vezes, cometem verdadeiros
crimes, aos olhos da lei e da ética desportiva. Ainda assim, estas atitudes são frequentemente romantizadas, como se fossem sinal de paixão pelo clube. Não são.
São atos de descontrolo, de incitamento ao ódio, de falta de civismo e, pior ainda, de um exemplo tóxico que se tolera e, em certos casos, até se aplaude.

É inadmissível ver atletas a pisarem adversários, a encostarem a cabeça aos árbitros, a simularem faltas ou a provocarem sistematicamente. Todos podemos ter um mau
momento. Mas quando o comportamento se repete, deixa de ser um acaso – passa a ser um padrão. E isso não se pode aceitar.

As redes sociais, longe de serem um espaço de reflexão ou debate, tornaram-se amplificadores da violência e do ruído. Dão palco a quem não gosta verdadeiramente
de futebol – e até a quem não percebe nada de desporto. Promovem o extremismo, o insulto, a intolerância. O que se publica nas redes ou se discute em programas de
entretenimento com o futebol como pano de fundo não tem credibilidade. E muitos dos protagonistas desses espaços nem sequer aparecem quando o erro os favorece.
O erro faz parte do jogo. Sempre fez e sempre fará. Por muito que custe aceitar determinados lances ou decisões, não é com escândalo nem com histeria que se
melhora o desporto. É com trabalho. É com cultura desportiva. É com ética – ou seja, com respeito pelo jogo e pelos seus valores.

De pouco serve indignarmo-nos quando perdemos e celebrarmos sem pudor quando ganhamos sem mérito. O desporto merece mais do que esta hipocrisia coletiva.

Vitor Santos

Embaixador do Plano Nacional de Ética no Desporto