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IMOVIRTUAL –  Terrenos ganham novo protagonismo com entrada em vigor da Lei dos Solos

Entre abril e junho de 2025, foram publicados 139.394 anúncios de terrenos no Imovirtual, o que representa uma quebra de 22% face ao mesmo período do ano anterior. Apesar desta descida, o trimestre ficou marcado pela entrada em vigor da nova Lei dos Solos, que permite, mediante critérios definidos, a reconversão de terrenos rústicos em urbanos — uma mudança com potencial para reconfigurar o mercado e estimular novas dinâmicas de investimento no setor imobiliário.

Do lado da procura, o número de pesquisas por terrenos registou uma ligeira descida de 2,9% face ao mesmo trimestre do ano anterior, o que poderá indicar uma estabilização após o pico de atenção gerado pela entrada em vigor da nova lei. Ainda assim, o interesse mantém-se elevado, com mais de 4.000 sessões mensais únicas dedicadas à pesquisa de terrenos no portal. Também em destaque está a valorização do preço por metro quadrado, que atingiu os 42€, refletindo um crescimento de 7,7% face ao trimestre anterior (39€/m²). A dimensão mediana dos terrenos procurados manteve-se estável nos 1.900 m², revelando uma preferência contínua por espaços amplos, sobretudo fora das grandes áreas urbanas.

Do lado da oferta, além da quebra no número de anúncios, os dados revelam uma redução na dimensão média dos terrenos anunciados, que passou de 1.497 m² em dezembro de 2024 para 1.078 m² em junho de 2025 — uma descida de 28% em apenas seis meses. Esta tendência poderá refletir a entrada no mercado de terrenos mais pequenos e urbanizáveis, agora mais atrativos face ao novo enquadramento legal.

Este desfasamento entre o que se procura e o que está a ser oferecido poderá traduzir uma dualidade emergente no mercado: por um lado, uma oferta cada vez mais adaptada ao potencial de reconversão urbana; por outro, uma procura que se mantém firme em torno de projetos com maior área e dimensão, frequentemente associados a habitação fora dos grandes centros ou a usos de caráter mais rural.

Em termos regionais, destacam-se algumas variações relevantes nos valores por metro quadrado:

Lisboa continua a apresentar o preço por m² mais elevado do país, com 130€/m², apesar de uma descida de 7% face ao ano anterior.
Faro, com 44€/m², registou uma queda de 25% em termos homólogos, mas mantém níveis expressivos de procura.
Ilha da Madeira destacou-se com um crescimento homólogo de 15%, atingindo os 113€/m², o que reflete um aumento sustentado da procura por terrenos na região.
Portalegre, embora com valores absolutos mais baixos, registou uma valorização de 14%, com um preço médio de 16€/m².
Setúbal apresentou um aumento de 2,75%, atingindo os 187€/m².
Braga, por sua vez, viu o preço por m² cair para 56€, com uma descida de quase 7%.
Quanto à dimensão dos terrenos, os dados confirmam a preferência por espaços amplos fora dos grandes centros urbanos:

Beja destaca-se com 9.650 m² de dimensão mediana, sendo uma das regiões com maiores áreas disponíveis.
Évora apresenta terrenos com uma média de 8.375 m², mantendo a mesma dimensão que no ano anterior.
Guarda oferece terrenos com cerca de 4.940 m², também acima da média nacional.
Na Ilha do Porto Santo, registou-se um aumento de 29% na dimensão dos terrenos face a 2024, fixando-se agora nos 2.620 m².
A entrada em vigor da nova Lei dos Solos introduz um novo paradigma na gestão do território, ao permitir a reclassificação de terrenos rústicos como urbanos. Esta medida pretende facilitar a construção de habitação em zonas com menor pressão urbanística e parece já estar a influenciar o mercado. A expectativa de valorização futura está a reposicionar o interesse por determinadas regiões.

Celebração do XIV Domingo do TEMPO COMUM – ano C

O CRISTÃO É O CAUDAL DA ESPERANÇA, DA CONFIANÇA E DA ALEGRIA

Na Sagrada Escritura, são muitas as imagens utilizadas para exprimir as profundas experiências de encontro com Deus, onde constatamos que Deus ultrapassa tudo quanto possamos esperar. Quanto mais nos aproximamos de Deus e entramos no seu mistério, penetrando na sua beleza e no seu amor, mais nos surpreendemos com a sua grandeza. Neste Domingo, a leitura de Isaías é um cântico sobre a abundância dos dons do Senhor. É utilizada a imagem de um rio, de uma torrente que vai crescendo. É uma imagem que nos recorda o dom de Deus, que é contínuo e não intermitente. O Senhor cumula-nos com os seus dons em todos os momentos da nossa vida, ou seja, em qualquer circunstância somos objecto do seu amor. Portanto, o rio pode ser para nós um sinal de fidelidade a Deus que nos leva a confiar cada vez mais no Senhor. Quando temos a sensação que o Senhor não nos abençoa com os seus dons, que já não nos ouve, que parece estar indiferente aos nossos pedidos, não quer dizer que tenha desviado de nós o caudal do rio, mas que está a fazer crescer o desejo e a esperança em cada um de nós. Assim, preparamos o nosso coração para acolher este rio, que não conseguimos compreender. Quando nos encontramos com o Senhor, fazemos uma experiência de alegria. Recordemos a narração da ressurreição: a alegria dos discípulos ao verem Cristo ressuscitado. É a mesma alegria que sentimos quando nos encontramos com um amigo, ou quando um casal se encontra. Assim é o encontro entre Deus e cada um de nós. O amor move-se num ambiente de alegria e de festa. Portanto, todos os que amamos o Senhor e que sentimos que somos amados por Ele, temos de ser alegres. Não podemos viver acabrunhados, destroçados, não podemos arrastar-nos pela vida. Apesar de tudo, temos de nos alegrar, porque o Senhor nos ama e nos recorda qual é o ponto de chegada da história: a vitória de Deus sobre o mal e sobre a morte. É ao Domingo que celebramos a maior vitória do povo dos redimidos: a Páscoa. É evidente que teremos dias em que estaremos alegres e dias de tristeza: é a condição humana. Mas o cenário da nossa vida, pelo facto de sermos cristãos, não pode ser outro senão a alegria. É esta a alegria dos setenta e dois discípulos, enviados por Jesus. O que estariam a pensar? Que alegria estar com Jesus e ser enviado a anunciar o Reino de Deus! Neste Domingo, pedimos a Deus que nos dê “uma santa alegria…para que possamos chegar à felicidade eterna”. Teremos alegria se nos abrirmos ao dom de Cristo ressuscitado, que nos concede a paz: “paz a esta casa”. Nunca podemos esquecer: o Senhor quer que vivamos felizes, alegres e não amargurados e cabisbaixos. Quando alguém está alegre e vai ao encontro do irmão, isso nota-se nele! A sociedade precisa de alegria e nós, como testemunhas do ressuscitado, temos de levar paz e alegria aos nossos irmãos. Devemos ser uma torrente transbordante, pela qual se transmite vida para nós e para os outros. Devemos ser uma torrente que vai crescendo, transmitindo tudo o que vamos recebendo do Senhor, sem sermos tentados pelo egoísmo. Sejamos o carinho de Deus, a mão bondosa de Deus para os outros. Esta é a nossa missão, esta foi a missão dos setenta e dois discípulos: levar a alegria do Evangelho a todos. A frase “Está perto o Reino de Deus”, significa que o nosso Deus chegou e inunda-nos com os seus dons. É a alegria do Evangelho que irá renovar este mundo, cheio de conflitos, onde falta a esperança e a alegria. Sejamos rio, onde corre esperança, confiança e alegria. Ler Mais »

Beatriz Realinho irá encabeçar a lista do Bloco de Esquerda pelo Distrito da Guarda

Neste sábado,  dia 22 março, em Assembleia Distrital de Aderentes do Bloco de Esquerda Guarda foi aprovada a 1ª candidata às eleições Legislativas do dia 18 de maio: .

O nome foi aprovado em reunião de Mesa Nacional este domingo, dia 23 de março.

Beatriz Realinho, 24 anos, natural da Guarda. Atualmente encontra-se a escrever a tese de mestrado em Antropologia.
Estudou na Escola Secundária Afonso de Albuquerque, na Guarda, e em 2018 ingressou na licenciatura de Ciência Política na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. Em 2022 concluiu a pós-graduação em Estudos sobre as Mulheres: as mulheres na sociedade e na cultura.
Ativista Feminista e LGBTQI+, dirigente nacional e local do Bloco de Esquerda.

Atividades agendadas no TMG

Atividades agendadas para a presente semana:

Chá Dançante

19 mar | 14h30 | Entrada Gratuita | 90m | Café Concerto •

O Chá Dançante é um momento muito particular de convívio entre a comunidade sénior do concelho da Guarda. Trata-se de uma atividade regular do TMG em prática desde há quase 19 anos. Durante duas horas, ao som de música de dança especialmente selecionada para esta faixa etária, o público das instituições convive e diverte-se, com um momento para beber um chá e comer uns bolinhos.

Que Nada Nos Defina – Por Sincera Teatro

20 mar | 21h30 | 5 € | Teatro | 60m | Pequeno Auditório | M/16

Ouve-se um grito rasgado de uma mulher que aparece vestida de branco, descalça, despenteada, batom vermelho borrado na cara, mãos marcadas no pescoço…Esperança silenciou a sua dor, durante vários anos de abusos físicos e psicológicos. Em criança também foi vítima de violência doméstica. O medo paralisou-a. A esperança deu-lhe força para sobreviver psicologicamente. E a coragem deu-lhe a capacidade para se manter lúcida e conseguir libertar-se da condição de vítima. Conseguiu salvar a sua vida, e a do filho, libertando-se da pessoa que mais amou, o seu companheiro. Baseado em histórias verdadeiras.

XXII OPPIDANA – Festival de Tunas Cidade da Guarda

22 mar | 21h30 | 7.5 € | Música | 180m | Grande Auditório | M/6

O OPPIDANA retrata-se como um Festival de Tunas de carácter competitivo. Estarão presentes a concurso 4 Tunas dos mais diversos pontos do país, das quais, e como já é seu apanágio, será mais uma vez do melhor que existe a nível nacional no panorama Tunante, proporcionando assim, um excelente espetáculo musical muito eclético, a todos os presentes, sempre de sala cheia. A apresentação ficará a cargo dos inconfundíveis e incomparáveis, os “À Meia Noite Nas Eólicas “.

Foto:DR

AF Guarda – Formação de arbitragem

Na passada sexta-feira, dia 14 de março, o Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol da Guarda realizou uma formação importante para os árbitros da região, marcada por momentos de troca de conhecimento e integração.
No início da sessão, foram apresentados os novos membros do Conselho de Arbitragem, do Conselho de Disciplina e da Direção da Associação de Futebol da Guarda. Discutiram-se tópicos relevantes para o crescimento da arbitragem, com intervenções dos três presidentes dos Núcleos de Árbitros de Foz Côa, Serra da Estrela e Guarda, Francisco Afonso, Rui Ventura e André Fonseca, respetivamente e de Paulo Brás, árbitro internacional.
Seguiram-se os discursos do presidente do Conselho de Disciplina, Francisco Aguilar, que reforçou a importante ligação entre todos os órgãos para que tudo funcione da melhor forma, do presidente da direção, Luís Brás, que mencionou o novo ciclo da Associação de Futebol da Guarda e que o objetivo é colocar a mesma num outro patamar, referindo que “todos temos que remar para o mesmo lado” e que “todos podem errar, mas que nunca errem na educação”, e, por fim, do presidente do Conselho de Arbitragem, Fábio Cardoso, que realçou que a principal missão da sua equipa é “construir uma arbitragem cada vez mais forte, coesa, respeitada e justa”.
Após os discursos, o presidente do Conselho de Arbitragem, Fábio Cardoso deu início à formação, acabando por passar a palavra ao seu vice-presidente, Fernando Ferreira, que partilhou os seus conhecimentos e experiências com os árbitros presentes. O evento contou com um elevado número de árbitros, o que reflete o interesse e o compromisso com a melhoria contínua da arbitragem na nossa região.

WWF PORTUGAL DESAFIA CIDADÃOS PARA A MAIOR HORA DO PLANETA

Faltam apenas 15 dias para o maior evento mundial dedicado à sensibilização para a proteção do planeta. A Hora do Planeta, que terá lugar a 22 de março, das 20h30 às 21h30 (hora local), convida todos a dedicarem uma hora a uma ação sustentável e a registá-la no Banco de Horas, que unirá o mundo em prol de um futuro mais verde.
De um simples gesto simbólico de apagar luzes de casas, edifícios e monumentos, a Hora do Planeta transformou-se num movimento global, ativo e mobilizador, que chama à ação para a preservação do nosso planeta. Este ano, a WWF Portugal amplifica uma iniciativa que permite contabilizar o tempo dedicado a construir um planeta mais sustentável: o Banco de Horas, onde cada pessoa, empresa ou município poderá registar as suas ações e medir o impacto real do seu contributo para um mundo mais sustentável.
Este Banco de Horas não contabiliza apenas o tempo dedicado ao planeta a nível global, mas também oferece uma vasta gama de sugestões de atividades em várias áreas, como fitness e bem-estar, sustentabilidade, alimentação, entretenimento, artes e criatividade. O objetivo é proporcionar a todos a oportunidade de contribuir de forma significativa, e de ver o seu esforço somado ao de milhares de outros, criando um movimento poderoso e transformador.
“A Hora do Planeta deixou de ser apenas um gesto simbólico. Hoje, é um movimento global que junta milhões de pessoas na defesa da nossa casa comum. O tempo para agir é agora: estamos a enfrentar uma crise sem precedentes na biodiversidade e no colapso dos ecossistemas. Cada ação conta, e é imperativo que todos se unam para combater estas ameaças”, afirma Ângela Morgado, Diretora Executiva da WWF Portugal.

Lançado em 2023, o Banco de Horas já contabilizou, a nível global, 1.473.145 milhões de horas dedicadas à natureza, sendo que 41.242 mil horas foram registadas em território nacional.
“Este ano, queremos criar a maior Hora do Planeta de Sempre, reunindo mais pessoas e mais ações em prol da nossa casa comum. O desafio está lançado!”, sublinha Ângela Morgado.

Como em edições anteriores, a iniciativa conta com o apoio de municípios, empresas (como o El Corte Inglés, a KPMG, a Procter & Gamble e a Auchan) e organizações, que demonstram um forte compromisso com a preservação da natureza e com a construção de um futuro mais sustentável. O movimento está em crescimento, e este ano promete ser ainda mais impactante.

Sobre a Hora do Planeta
A Hora do Planeta é um evento histórico da WWF, o qual surgiu no dia 31 de março de 2007, em Sydney,
Austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas apagaram as luzes durante 60 minutos
como alerta sobre a perda da natureza devido às alterações climáticas e sobre a necessidade de reduzir as
emissões de gases de efeito estufa.
O sucesso foi tal que rapidamente milhões de pessoas em todo o mundo — particulares, empresas,
instituições e governos — aderiram, representando hoje o maior movimento global pela defesa do ambiente,
com mais de 190 países e territórios (90% do Planeta) unidos através de um gesto simbólico e/ou de ações
que fazem a diferença e que inspiram.
Portugal foi um dos países que se juntaram logo em 2008, tendo já desligado luzes de espaços como:
Castelo de S. Jorge, Ponte 25 de Abril, Cristo Rei e MAAT (Lisboa), Convento de São Francisco (Açores),
Mosteiro da Serra do Pilar (Gaia), Estação de S. Bento, Ponte da Arrábida e Ponte do Freixo (Porto),
Castelo de Beja, Castelo de Sesimbra e Farol da Nazaré, entre outros.
Um pouco por todo o mundo, todos os anos outros edifícios e monumentos emblemáticos também ficam às
escuras durante uma hora, nomeadamente: Torre Eiffel em Paris, Coliseu em Roma, Ópera de Sydney na
Austrália, Estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Big Ben em Londres e Empire State Building e
sede das Nações Unidas, ambos em Nova Iorque.

Dia Internacional da Mulher 2025 – Abertura de exposição temporária “Mulheres na Guarda”

A Guarda Nacional Republicana (GNR) assinala hoje, dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, destacando o papel cada vez mais importante das mulheres na estrutura da Guarda.

O primeiro ingresso de mulheres na GNR registou-se em 1994 e, seis anos depois, em 2000, as mulheres representavam aproximadamente 2% (489) do efetivo global da GNR. Atualmente (dados referentes a 2024), a GNR conta com 1 746 militares da categoria de Guardas, 195 sargentos e 95 oficiais, totalizando assim 2 036 mulheres ao serviço da Guarda, a que se juntam 325 civis.

Entre 2014 e 2024, verificou-se um crescimento gradual do ingresso de mulheres da Guarda, tendo passado de 1 769 no ano de 2014, para 2 361 no ano de 2024. Este aumento verificou-se, sobretudo, pelo incremento do número de militares na categoria de guardas, subiu de 1 105 no ano de 2014, para 1 746 no ano de 2024, tendo havido também um aumento progressivo nas categorias de sargentos e oficiais, as quais representavam 193 militares em 2014 e, em 2024, 290 militares.

Em 2019, a GNR criou a Comissão para a Igualdade de Género e Não Discriminação, com o objetivo de promover as melhores práticas de integração da perspetiva de género. Esta iniciativa visa garantir uma representação equilibrada entre homens e mulheres nos processos de tomada de decisão e fomentar medidas de conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal.

Atualmente, e no que diz respeito ao desempenho de funções de comando e chefia, temos mais de 70 mulheres a ocupar estas funções na GNR, em todo o território nacional e nas diversas missões desenvolvidas.

A presença feminina no efetivo da GNR distribui-se de forma abrangente por diversas unidades, sendo que a maioria se encontra colocada nas Unidades Territoriais (1 697), evidenciando a sua forte integração na componente operacional. O Comando-Geral (297) também regista uma representação significativa, refletindo o envolvimento das mulheres em funções de coordenação e apoio estratégico. As Unidades Especializadas, como a Unidade Nacional de Trânsito (6), a Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (58), a Unidade de Ação Fiscal (43) e a Unidade de Emergência, Proteção e Socorro (34), demonstram uma presença ativa nas diversas áreas de elevada exigência técnica e operacional. Adicionalmente, também na Unidade de Segurança e Honras de Estado (124), na Unidade de Intervenção (32) e na Escola da Guarda (52), é reforçada a diversidade de funções desempenhadas pelas mulheres em diferentes valências da Guarda.

O Dia Internacional da Mulher foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um marco na luta pela igualdade de género, reconhecendo o contributo das mulheres para a sociedade em várias dimensões, nomeadamente cívica, política, económica, social e cultural.

A GNR assinala este importante dia com a abertura da exposição temporária “Mulheres na Guarda”, a qual poderá ser visitada, entre os dias 8 e 15 de março de 2025, no Museu da GNR, no Largo do Carmo, em Lisboa.

 

“Assino de Cruz” Quer Aumentar Apoio Social

A Acreditar, a Aldeias de Crianças SOS, a APAV, a Associação Salvador, a Cáritas Portuguesa, a Cruz Vermelha Portuguesa, a Fundação Gil, a Fundação Rui Osório de Castro, a Just a Change, a Make-A-Wish, o Novo Futuro, a Operação Nariz Vermelho e a SIC Esperança uniram esforços para levar esta mensagem a diversos grupos da sociedade e garantir que mais portugueses aderem à consignação do IRS.

A partir deste ano, a percentagem do IRS que pode ser consignada duplica para 1%, permitindo que os contribuintes reforcem o apoio às causas que escolhem, sem qualquer custo adicional. De acordo com um estudo da Netsonda, apenas 50% dos contribuintes realizam a consignação do IRS de forma regular, apesar de 93% estarem cientes desta possibilidade. No entanto, os dados revelam que 27% dos contribuintes desconhecem que este processo não acarreta qualquer custo adicional, enquanto 24% demonstram desconfiança em relação às entidades beneficiárias.

O principal objetivo da campanha é desmistificar conceitos errados e reforçar a mensagem de que a consignação do IRS não implica qualquer custo para o contribuinte. Unidas, as treze instituições envolvidas alcançam diretamente mais de 410 mil beneficiários anualmente, gerando um impacto social profundo e contribuindo para a sustentabilidade das respostas de apoio a quem mais necessita.

Para simplificar o processo e torná-lo mais transparente, foi criada a plataforma assinodecruz.org, onde os contribuintes podem encontrar informações detalhadas sobre como a consignação do IRS funciona. No site, será ainda possível ler histórias e testemunhos de beneficiários apoiados e consultar um tutorial passo a passo sobre como preencher a seção de consignação aquando da entrega da declaração de IRS.

Fátima acolhe 2ºEncontro Social de Bombeiros do Quadro de Honra e Antigos Dirigentes

A exemplo do que aconteceu no ano passado, a Reviver mais volta a levar a efeito a segunda edição do Encontro Social de Bombeiros do Quadro de Honra e Antigos Dirigentes, desta vez o palco será em Fátima, no sábado, dia 12 de abril.

fonte:Reviver mais

 

Dia Mundial do Cancro-“Vamos Falar sobre Cancro?”- artigo da Ordem dos Psicólogos

O cancro não afecta apenas a Saúde Física, mas também a Saúde Mental, o funcionamento familiar e social e a qualidade de vida. Não admira, portanto, que seja uma das doenças mais temidas do mundo. Associamos a palavra cancro a sofrimento, a perda de bem-estar, a morte a luto. Por isso, é natural que nos provoque desconforto, preocupação, ansiedade e medo.

Para ajudar a lidar com estes sentimentos, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) disponibiliza, na véspera do Dia Mundial do Cancro, que se assinala a 4 de fevereiro, o
documento “Vamos Falar sobre Cancro”, que responde a várias questões relacionadas com a doença.

COMO NOS PODEMOS SENTIR NA ALTURA DO DIAGNÓSTICO?
Quando recebemos um diagnóstico de cancro pode parecer-nos que o mundo se virou do avesso e sentirmos muitos sentimentos. Por exemplo:
• Choque e descrença (“não consigo acreditar”);
• Sensação de alienação (“nada disto parece real”), entorpecimento ou esvaziamento emocional;
• Zanga, revolta e injustiça (“porquê eu?”);
• Sobrecarga e dificuldade em compreender toda a nova informação e palavras;
• Falta de controlo;
• Dor pelos planos que tínhamos para a nossa vida e que poderão já não se realizar;
• Preocupação, ansiedade e/ou pânico;
• Medo de morrer;
• Tristeza e desesperança;
• Solidão.

COMO SE PODEM SENTIR OS CUIDADORES?
O cancro também tem um impacto psicológico nos cuidadores, familiares e amigos. Por exemplo, no caso dos parceiros da pessoa que tem cancro, o sofrimento psicológico pode ser equivalente ao longo da doença, sendo que na fase de tratamentos, são os cuidadores que experienciam mais sofrimento. No caso dos pais e mães de crianças com cancro, o sofrimento psicológico, o distress e as taxas de Perturbação de Stresse Pós-Traumático são superiores às das próprias crianças com cancro e às dos adultos que recuperaram. Os filhos de pessoas com cancro também revelam maior risco de desenvolver problemas de Saúde Mental e de ter problemas na escola.

COMO PODEMOS LIDAR COM A EXPERIÊNCIA DE VIVER COM UM CANCRO?
A partir do momento em que recebemos um diagnóstico de cancro precisamos de percorrer um processo de adaptação a uma situação nova. É importante lembrar que não há formas certas e erradas de o fazer. Todos somos diferentes e, por isso, cada pessoa reage e adapta-se de forma diferente à doença. Muitas vezes, este processo implica inúmeras mudanças na nossa vida (por exemplo, passar a viver continuamente com a incerteza do prognóstico, alterações na aparência física ou imagem corporal, dor crónica, alteração de capacidades ou limitações na mobilidade, preocupações com dinheiro, estigma social, tensões nas relações familiares e de amizade ou alterações do projecto de vida pré-estabelecido) e uma “montanha-russa emocional”, que nos obriga a gerir pensamentos e sentimentos ambivalentes e contraditórios.

Algumas estratégias podem ajudar-nos a lidar e a viver com um problema oncológico:
 Expressar as nossas emoções e sentimentos
 Procurar informação e aprender sobre a doença
 Confiar nos profissionais de saúde
 Procurar informação e aprender sobre a doença
 Contar com familiares e amigos
 Antecipar o que pudermos antecipar
 Planear alterações à rotina
 Manter hábitos e projectos de vida
 Cultivar a esperança, o optimismo e o sentido de humor
 Cuidar da saúde psicológica e privilegiar o autocuidado
 Procurar ajuda
Um documento que responde ainda a várias outras questões: como contar a alguém que temos cancro?, como lidar com uma situação terminal? ou como podemos cuidar e apoiar alguém com cancro ou como lidar com a experiência de sobreviver a um cancro?

Consulte o documento completo no link:
https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/opp_vamosfalarsobrecancro.pdf